O governador em exercício, Tadeu Filippelli, foi hoje conhecer, no pátio do Metrô-DF, as duas máquinas que a partir de amanhã começam o trabalho de manutenção nos 42,5 quilômetros de trilhos.
Esta é a primeira vez, em 12 anos, que a linha terá uma grande operação de reparos.
O serviço deve durar de três a quatro meses e será realizado nos horários em que os trens não estejam circulando. Segundo a direção do Metrô, três pontos foram fundamentais para que os reparos fossem realizados nesse momento: o tempo de funcionamento do metrô, o aumento do número de trens em circulação nas linhas e garantir a segurança aos usuários do sistema.
A manutenção será feita por duas máquinas especiais, uma socadeira, que fará o trabalho de nivelar a brita que fica por baixo dos trilhos e após o serviço apresenta um laudo com o perfil da via, e uma esmerilhadeira, que tem a função de corrigir as imperfeições nos trilhos em especial nas curvas, onde o desgaste é maior.
Máquinas a todo vapor
O presidente do Metrô, David de Mattos, afirma que nos próximos dias a população das cidades por onde passam as linhas do metrô devem ouvir o som das máquinas trabalhando, de 1h às 5h da manhã, mas que ele não é mais alto do que o do “caminhão do lixo”.
Nos sábados, o trabalho será realizado entre 21h e 5h. Em junho, o metrô não funcionará aos domingos, para que o serviço seja realizado também durante o dia.