27 abril 2013

10 filmes que todo gestor deveria ver

Dá para aproveitar a ida ao cinema para ver histórias muito inspiradoras para quem está na liderança de uma empresa

http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/10-filmes-que-todo-gestor-deveria-ver#1

26 abril 2013

Metrô de SP vai 'repaginar' 21 estações; obras chegam a R$ 90 mi

Um terço das estações do Metrô de São Paulo vai passar por reformas de modernização. Serão "repaginadas" 21 das 62 estações da rede --as mais antigas ou desgastadas.

O antigo piso preto, emborrachado, vai dar lugar ao granito; iluminação e forros serão trocados; calçadas e muretas do lado externo, reformadas; e as paredes de concreto receberão manutenção.

As obras começaram na estação República, conexão entre as linhas 3-vermelha e 4-amarela, e seguirão para Sé, que une as linhas 3 e 1-azul, e Anhangabaú, na linha 3. 

As reformas não devem ser feitas simultaneamente. Algumas devem ser concluídas até o final do ano, mas toda a "repaginação", orçada em R$ 90 milhões, deve estar pronta até o final de 2014.


Cartaz anuncia obras no piso da estação República do metrô; 21 estações serão repaginadas até o final de 2014
Cartaz anuncia obras no piso da estação República do metrô; 21 estações serão repaginadas até o final de 2014  

O Metrô afirma que não há previsão de interrupção do serviço de transporte. 

"As obras serão feitas em etapas. Em uma estação com três plataformas, por exemplo, em alguns finais de semana, poderá acontecer interdição em uma delas", afirma Luiz Eduardo Argenton, chefe do Departamento de Manutenção do Metrô paulistano. 

Nem todas as estações vão receber os mesmos serviços. 

O piso será mudado, segundo o Metrô, porque o granito vai melhorar a "luminosidade" e facilitar a limpeza. 

"É um granito especial, tratado especialmente para o trânsito de pessoas. É totalmente seguro, mesmo nas áreas externas, que podem ficar molhadas", diz Argenton. 

Ao todo, 16 pontos vão ter o antigo piso preto retirado. 

Outros pontos de interligação de linhas passarão pela mudança, assim como a estação Corinthians-Itaquera, em evidência por causa da Copa. 

Calçadas de propriedade do Metrô terão mosaico português trocado por concreto. Muretas serão refeitas e receberão tinta antipichação. 


http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1269058-metro-de-sp-vai-repaginar-21-estacoes-obras-chegam-a-r-90-mi.shtml

Novo Hamburgo está pronta para receber trem urbano



Desde que as obras para a chegada da Trensurb a Novo Hamburgo foram iniciadas, em 2009, os moradores e comerciantes tiveram que adaptar suas rotinas para acompanhar o ritmo de canteiro de obras que tomou conta do município. 

Os impactos não foram poucos e ainda são sentidos, aumentando ainda mais a expectativa para a inauguração das três estações que ainda estão sendo construídas. Com entrega prevista inicialmente para dezembro do ano passado, a entrada em operação das estações Industrial, Fenac e Novo Hamburgo deve ocorrer apenas no segundo semestre de 2013, sem uma data definida para que os vagões finalmente circulem pelos trilhos da cidade do Vale do Sinos. As três novas estações vão agregar 4,5 quilômetros àTrensurb, fruto de um investimento de R$ 844 milhões, que contemplou também as duas estações inauguradas no ano passado, uma em São Leopoldo e outra em Novo Hamburgo, a primeira a operar no município.

Em meio a uma das vias mais afetadas pela chegada do metrô de superfície, a avenida Nações Unidas, o gerente do posto de combustíveis Maringá, Roberto Schmidt, relata que o movimento caiu cerca de 25% desde o início das obras. O acesso de veículos ao posto ainda está parcialmente interrompido, fator essencial para que o negócio funcione plenamente. Apesar do atual cenário, Schmidt destaca que a situação já foi pior com a operação atípica: o posto chegou a ficar sem acesso, causando uma derrapada de 50% do volume de clientes. “Uma ponte próxima foi demolida e levou muito tempo para ficar pronta, o posto ficou 108 dias sem acesso, foram 108 dias difíceis”, desabafa o gerente. Os clientes mais fiéis ignoraram o bloqueio e seguiram abastecendo no local, mesmo tendo que entrar no estabelecimento pela contramão.

Mesmo com “muitas perdas”, Schmidt acredita em uma compensação depois de finalizadas as obras. A projeção é de que o maior fluxo de pessoas nos arredores do posto, que fica próximo à estação Fenac, resulte num acréscimo de 20% a 30% de clientes na comparação com a frequência registrada antes do início de todo o processo. “A promessa é que as obras se encerrem no fim do ano, mas, com a velocidade que vemos, eu não acredito, acho que passa, mas estou falando de obras totalmente concluídas”, sugere. Se levada em conta a palavra do diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, o gerente Schmidt e os demais habitantes de Novo Hamburgo podem se tranquilizar. A extensão até o Centro de Novo Hamburgo deve ser finalizada em agosto, com previsão de início da operação comercial para o segundo semestre do ano. “Essa é a referência de conclusão que trabalhamos, salvo alguma alteração, mas o consórcio Nova Via se comprometeu com  esse prazo”, defende Kasper.

O dirigente da Trensurb explica que as obras estão em situação bastante adiantadas. 

No caso da estação industrial, a parte civil já está finalizada, faltando agora a conclusão da instalação de sistemas, que, segundo Kasper, está “praticamente 100% concluída”. 

Segundo ele, “a estação Fenac também está bem avançada, e a estação que ainda resta é a Novo Hamburgo, que também está num bom estágio de andamento. 

A parte de instalação de redes aéreas igualmente está sendo trabalhada, bem como a instalação de sistemas de sinalização, que estão sendo implantados nessa segunda etapa”, detalha o executivo.

As dificuldades não são sentidas apenas pela população, a própria empresa de transporte coletivo se viu obrigada a administrar questões como a mudança de cronograma, causada principalmente pela ampliação dos serviços e pelo acréscimo de outras etapas da obra, como a estação Industrial, que não estava prevista na primeira versão do projeto da Trensurb. 

Além disso, a execução de obras complementares também alterou a previsão inicial do andamento do processo. “Mas estamos plenamente satisfeitos, é uma das obras mais bem avaliadas no cronograma do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, argumenta Kasper.

Previsão é de que em 2014 haverá absorção de 10 mil novos passageiros


Kasper afirma que projeções feitas pela empresa mostram que, quando sistema do metrô estiver integrado ao de ônibus, haverá um crescimento de 30 mil passageiros diários no município.
Embora as obras da Tresurb venham gerando alguns transtornos nos hábitos e no trânsito de Novo Hamburgo, a população aguarda ansiosa pelo pleno funcionamento do metrô de superfície. Estima-se que cerca de 30 mil novos passageiros passem a utilizar o serviço, ajudando a desafogar o movimento da congestionada BR-116 e fornecendo à região uma alternativa em mobilidade urbana.

O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, afirma que a absorção desse contingente deve se dar até 2015, conforme as projeções da empresa. “Temos uma média de 184 mil passageiros por dia, nos dias úteis e prevemos, em 2014, aproximadamente 10 mil passageiros a mais, mas a previsão é de que quando o sistema de ônibus metropolitano e intermunicipal de Novo Hamburgo for totalmente integrado ao Trensurb, entrem um total de 30 mil passageiros”, diz.

Uma das expectativas é que os motoristas deixem seus carros na garagem para se locomover sobre os trilhos. Essa não apenas será, como já é uma opção para o presidente da Associação de Moradores dos Bairros Ideal e Liberdade (contemplados pelas obras), Argeu Rodrigues dos Santos. A estação que melhor irá atender Santos – a Fenac – ainda não está em operação, mas desde o ano passado, quando foi inaugurada a estação Santo Afonso, ele e sua família têm optado pelo uso do trem para se deslocar a São Leopoldo e Porto Alegre.

Além de mais barato para o bolso – a passagem do Trensurb custa R$ 1,70 – o uso do trem ainda permite economia de tempo. “Eu moro perto de onde terá uma estação, e vou ser franco, no momento que começar a operar, muitos carros deixarão de andar pela BB-116, haverá uma mudança muito grande, com benefício para as pessoas que transitam de carro”, sugere Santos. 

Com os congestionamentos, em horários de pico, o dirigente leva duas horas no trajeto entre Novo Hamburgo e Porto Alegre.

 Desde que passou a apanhar o trem na estação Santo Afonso, o tempo de viagem caiu para menos de 40 minutos.

Processo de integração torna estações diferentes


Clarissa afirma que novo meio de transporte vai facilitar deslocamentos dos filhos para a faculdade.
Moradora do bairro Ideal, a empresária Clarissa de Oliveira Behs não vê a hora de ter, em frente ao seu negócio, a constante circulação de vagões e passageiros. Clarissa também foi afetada pelas obras, que reduziram o acesso ao Posto de Molas Behs, do qual é proprietária. Os prejuízos, no entanto, não chegam nem perto da expectativa. “Acho que vai ser uma coisa muito boa para a cidade. Tenho filhos adolescentes e creio que para a faculdade, com transporte até São Leopoldo e Porto Alegre, vai ser muito importante”, diz.

A despeito da estranheza com o formato da operação em Novo Hamburgo, onde os trilhos são suspensos por uma elevada, diferentemente das outras cidades onde os trilhos são fixados no solo, Clarissa afirma que assim a cidade consegue preservar melhor sua identidade visual e a unidade entre os diferentes bairros. “A elevada ficou bonita, e as estações também. Vemos muitos benefícios para a cidade”, conta. “É muito melhor que o trem passe por cima da cidade do que por baixo, como em Canoas, onde temos a sensação de que o trem dividiu a cidade.”

As diferenças em relação a outras estações não se restringem à gigantesca elevada que passa pelo Centro de Novo Hamburgo. 

O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, acrescenta que em função do processo de integração que será efetivado junto ao terminal rodoviário de Novo Hamburgo, a estação Fenac vai ter um acesso especial, ligando-a ao pátio do terminal, através de uma passarela que permitirá aos usuários uma conexão direta entre os dois pontos. 

“Em função disso, essa estação possui um mezanino intermediário. 

Tem o embarque, o mezanino intermediário, por onde os usuários podem acessar a estação rodoviária diretamente pela passarela”, explica.

Já na estação Novo Hamburgo, no Centro da cidade, foram idealizadas, além de plataformas laterais, uma plataforma central, a fim de facilitar a manobra dos trens, levando em conta que essa passará a ser a estação final da linha. “Diferentemente do outro ponto final, na estação Mercado, haverá uma plataforma central, que pode realizar tanto embarque como desembarque de passageiros”, esclarece o executivo. “A estação Novo Hamburgo também deve ter um terminal de integração multimodal junto à estação”, acrescenta.

Nova frota vai melhorar atendimento

O processo de ampliação da linha do Trensurb não é um movimento isolado. 

Paralelamente, está em andamento a compra de outros 15 novos trens, cada um com quatro carros, que devem ser agregados à atual frota de 25 trens em operação.

 O contrato de compra foi assinado em novembro, com o consórcio Frota Poa. 

Como cada trem leva em média um ano e meio para ser entregue, a expectativa é que a partir de maio de 2014 os veículos comecem a chegar à Trensurb. “A partir de maio do ano que vem, receberemos dois trens a cada mês, esse é o cronograma do contrato conforme assinado”, destaca o diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper.

A ideia é acoplar dois novos trens, ou seja, oito vagões, no horário de pico já no próximo ano. 

De acordo com Kasper, esse passo pode duplicar a atual capacidade de transporte de passageiros nos horários de maior demanda. 

O executivo calcula que após a aquisição total da nova frota, totalizando 40 trens, o Trensurb não precisará de novos trens por um longo período. “Trabalhando com nossa frota (25 trens) e os 15 novos trens, pelo nosso horizonte, pelo menos por 30 a 40 anos não precisaremos de nova estrutura porque essa frota de 40 trens é suficiente”, assinala Kasper.

Obras complementares que vieram junto vão beneficiar o município

O gestor municipal que acompanhou a chegada do trem mais de perto foi o ex-prefeito de Novo Hamburgo Tarcisio Zimmermann, que considera o processo “fundamental” para o desenvolvimento da cidade, tanto pela facilidade de ligação com as demais localidades da Região Metropolitana, quanto pela concretização de novos negócios, especialmente para a Fenac. “Outros empreendimentos, como shoppings, também vão se beneficiar. Novo Hamburgo passa a ter uma integração muito melhor com a região, o que é uma oportunidade extraordinária”, garante Zimmermann.

O ex-prefeito destaca que nos últimos 18 meses a população resistiu a entraves mais severos em termos de trânsito e limitações na mobilidade frente às obras. 
Mas a adversidade será recompensada. 
Além dos milhares de veículos, entre carros e ônibus, que devem deixar de trafegar na BR-116, Zimmermann lembra que, junto às ações específicas da Trensurb, também foram executadas obras complementares, que devem gerar benefícios para além da mobilidade no município.

A principal obra realizada nesse sentido é a nova canalização do Arroio Luiz Rau. 
A iniciativa é responsável pela expectativa de que os (até então) frequentes alagamentos deem trégua em dias de chuva. “Tínhamos várias áreas que inundavam por conta da insuficiência da calha desse arroio. 
 Agora, houve obra de mais de R$ 64 milhões, que veio junto com as obras do trem e que vai resolver por muito tempo o problema dos alagamentos. 
Foi uma grande conquista adicional à cidade”, explica Zimmermann. 
A ideia é de que a vazão do arroio aumente em 30% com a canalização. 
Para o ex-prefeito, é importante enfatizar que essas obras eram aguardadas há mais de 25 anos e que, agora, elas chegam inteiras à cidade, com “estações modernas e planejadas para atender às necessidades. 
Não é pouca coisa o que ganhamos graças a essa obra”, comemora.

PLANO DE EXPLORAÇÃO DO METRÔ - BH

http://www.metrominas.mg.gov.br/docs/ppp/Anexo04-PlanodeExploracaodoMetro.pdf

ELEMENTOS DE PROJETO BÁSICO DE ARQUITETURA:ESTAÇÕES DE METRÔ, TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO e PARQUES LINEARES




http://www.sedur.ba.gov.br/metro/pdfs/3.Apendices/4.2.%20Projeto%20de%20Referencia%20Linha%2002/2.3%20%20Elementos%20b%C3%A1sicos%20de%20projeto/Elementos%20de%20Projeto%20B%C3%A1sico_%20ARQ%20-%20Parte%202.pdf

16 abril 2013

Adolescentes devolvem US$ 81 mil encontrados em trem norueguês



Dois adolescentes noruegueses devolveram 467.200 coroas (81.500 dólares) esquecidos em um trem por um passageiro, informa a imprensa norueguesa.

Os jovens encontraram o dinheiro uma bolsa esquecida no trem que viajava de Oslo para uma pequena cidade do sudeste do país. "Quando abria bolsa, a primeira coisa que vi foram bolos e bolos de dinheiro", disse um dos jovens, de 16 anos, identificado como Bendik, ao jornal Vestby Avis.

"A primeira coisa que pensei foi em chamar a polícia". 

Depois de procurar na bolsa, o bom samaritano encontrou o passaporte do proprietário, um homem de mais de 70 anos, que espera recuperar o dinheiro com a polícia.

A polícia informou que não suspeita que o dinheiro seja de origem duvidosa e desconhece se os adolescentes foram recompensados pela honestidade.

Trens de alta velocidade vão ligar Moscou, Ekaterinburgo e Sochi


 Sapsan, trem



Trens de alta velocidade Sapsan e Lastochka vão ligar Moscou, Ekaterinburgo (região russa dos Urais) e Sochi (sul da Rússia), afirmou o presidente da companhia Vias Férreas da Rússia (RZD), Vladimir Yakunin.

Para ele, após a decisão do governo sobre a rede de alta velocidade, será preciso um ano para o planejamento e mais três anos para a construção da rede. 

O primeiro trem será construído nos Urais.

Ainda de acordo com Yakunin, na Feira de Hannover, a RZD assinou o contrato de modernização de 385 locomotivas com parceiros estrangeiros.

 http://portuguese.ruvr.ru/2013_04_13/Trens-de-alta-velocidade-vao-ligar-Moscou-com-Ekaterinburgo/

Ministério dos Transportes libera consulta a projeto de trem no RS



Acesso está disponível no site do Ministério dos Transportes até 30 de abril.


Trem ligaria municípios de Caxias do Sul e Bento Gonçalves.


O Ministério dos Transportes disponibilizou nesta segunda-feira (15) a consulta aos projetos de implantação do trem regional que ligará os municípios de Caxias do Sul a Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul. 

No site, é possível baixar o estudo de viabilidade e também contribuir com a pesquisa de opinião.

O levantamento feito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem 546 páginas e apresenta duas possibilidades de trajeto.

O primeiro passaria por cinco municípios, totalizando 62 km: Caxias do Sul, Farroupilha, Carlos Barbosa, Garibaldi e Bento Gonçalves. 

O outro trajeto ligaria apenas três cidades gaúchas, totalizando 45 km: Caxias do Sul, Farroupilha e Bento Gonçalves. 

A expectativa é de que até 3,4 milhões de passageiros usem o transporte.

As contribuições estarão liberadas até o dia 30 de abril. 

De acordo com o Ministério dos Transportes, há a possibilidade de que uma audiência pública seja realizada em maio deste ano para ouvir a comunidade e governos regionais sobre os projetos.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo constatou um aumento na quantidade de furtos no sistema de trilhos de São Paulo, atendidos pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 

Só nos dois primeiros meses de 2013, houve 711 casos nas estações e trens da rede. 

Ou seja, mais que o dobro que as 316 ocorrências verificadas em igual período do ano passado.  

Uma das razões é a crescente superlotação do sistema, que transporta 7,2 milhões de passageiros por dia. É o que interpreta Osvaldo Nico Gonçalves, delegado responsável pelo Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decad). 

Ainda de acordo com ele, os ataques dos criminosos são mais frequentes nas linhas de trem suburbano que nas do metrô. 

"Muitos casos são de pessoas que acabam dormindo e esquecendo o celular à vista dos criminosos", diz Gonçalves. 

Entre 2011 e 2012, a quantidade total de passageiros na CPTM aumentou 9,1%, passando de 700,2 milhões para 764,2 milhões. 

Já nas quatro linhas operadas pela Companhia do Metropolitano, o aumento passou de 1,119 bilhão para 1,191 bilhão.

Diariamente, entre janeiro e fevereiro deste ano, houve 12 furtos na rede, em média, ante 5 no primeiro bimestre de 2012.

 Em nota, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos informou que "em aproximadamente 10 anos, o Metrô reduziu em 85% o índice de ocorrências policiais registradas nas estações para cada milhão de passageiros".

Licitação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza já tem data marcada


mapa linha lesteA licitação do projeto da Linha Leste do Metrô de Fortaleza já tem data definida: 21 de maio, na Procuradoria Geral do Estado (PGE). 

A obra está orçada em cerca de R$ 3,5 bilhões de reais e deve começar no segundo semestre deste ano. “Marcada para o dia 21 de maio a  licitação da maior obra que o Estado do Ceará vai promover. 

Dificilmente acontecerá uma desse porte nos tempos próximos. 

A grande condição é que a construtora que vencer a licitação comece a trabalhar de imediato”, declarou o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele.

A Linha Leste prevê a construção das estações: Estação da Sé, Luiza  Távora, Colégio Militar, Nunes Valente, Leonardo Mota, Papicu, HGF, Cidade 2.000, Bárbara de Alencar, CEC e Edson Queiroz. 

Além dessas, haverá integração com as linhas Oeste e Sul na estação central Chico da Silva, totalizando doze estações. Serão 12,4 km de extensão.

A linha será operada com trens elétricos que transportarão cerca de 400 mil pessoas diariamente. 

O projeto se integrará ainda às linhas Sul, já em fase de conclusão, à Oeste, remodelada, ao ramal  Parangaba-Mucuripe, também em obras, e aos terminais de ônibus. 

A  linha subterrânea seguirá em boa parte o trajeto da avenida Santos Dumont.

A Linha Leste, fará parte do Programa “Mobilidade Grandes Cidades”, do  Governo Federal. 

O secretário  Adail Fontenele destaca que estão garantidos R$ 2 bilhões em recursos federais para o projeto, sendo R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União e R$ 1 bilhão financiados pela  Caixa Econômica Federal. 

A contra partida do Governo do Estado do Ceará é de pouco mais de R$ 1 bilhão (R$ 1,034 bi). 

Os recursos estaduais serão usados para a Parceria Pública Privada, que vai contemplar todo o material rodante e sistemas e a operação dos 4 sistemas metroviários  de Fortaleza. 

Esses recursos estaduais também serão usados para projetos, administração de obra, desapropriações e remoção de interferências.

Máquinas tuneladorasShield1

O Governo do Estado, através da Seinfra, adquiriu quatro máquinas  tuneladoras destinadas à construção dos túneis da Linha Leste do Metrô de Fortaleza. 

Os equipamentos estão sendo fabricados pela empresa norte-americana The Robbins Company, vencedora da licitação, ao preço de R$ 128.224.258,52. 

A expectativa é que as  primeiras duas tuneladoras cheguem ao porto do Pecém em julho.

Saiba mais
- O valor apresentado pela Robbins é R$ 20 milhões menor que o valor  apresentado pela segunda colocada, a alemã Herrenknecht  Aktiengesellschaft, que ofereceu o preço de R$ 147.999.999.
- Cada máquina terá seis metros e noventa e cinco centímetros de diâmetro.
- O impacto das obras de escavação com este equipamento é praticamente  nulo, uma vez que o túnel terá entre 15 e 30 metros de profundidade.
- Cada máquina abre 16 metros de túnel por dia, parando somente um dia  na semana para manutenção.

Transporte sobe de uma vez em junho

Além dos ônibus, metrô e trens também terão as tarifas reajustadas João Carlos Moreira

Após o prefeito Fernando Haddad (PT) confirmar em entrevista ao DIÁRIO publicada na quarta-feira que a tarifa de ônibus será reajustada em junho, ontem foi a vez de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciar para o mesmo mês o aumento do metrô e dos trens da CPTM. 

Os reajustes no mesmo mês reforçam a expectativa de que o Bilhete Único Mensal do ônibus continuará integrado com metrô e trens

Oficialmente, os empresários de ônibus não falam da primeira negociação que fazem com a gestão Haddad. 

Mas pessoas ligadas ao setor dizem que, no final de 2012, as empresas já reivindicavam um reajuste de R$ 3 para R$ 3,50.

 Haddad segurou o aumento em janeiro a pedido da presidente Dilma Rousseff, que temia o impacto na inflação.

O aumento vai repor a inflação. 

Desde o último aumento, em janeiro de 2011, a inflação acumulada é de quase 14%. 

A expectativa é de que a tarifa chegue a R$ 3,30.

O valor foi adotado por cidades da Grande São Paulo em reajustes entre dezembro e janeiro.

Primeiro monotrilho do Metrô-SP levará mil pessoas por viagem


Está para nascer o caçulinha dos trens de São Paulo. E a reportagem  foi acompanhar os momentos finais dessa gestação. 

O primeiro monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, em construção em uma fábrica no interior, começa a ganhar as feições de uma máquina capaz de carregar até mil pessoas por viagem, metade de uma composição metroviária convencional. 

Seu desafio é grande: atender a uma das áreas mais carentes de transporte público de qualidade da capital: a zona leste.

Sons de rebites, marteladas e ajustes dominavam a linha de montagem instalada em Hortolândia, a 105 quilômetros de São Paulo, na manhã de sexta-feira (12). 

Os operários trabalhavam vigorosamente nos sete vagões do trem que vai inaugurar a “era” dos monotrilhos na capital. Cada uma dessas partes se encontrava em um estágio de desenvolvimento. A mais avançada, uma das pontas da composição, já tem acabamento na parede interna e janelas instaladas.

Aliás, as janelas têm 1,2 metro de altura, são consideravelmente maiores do que as dos trens que rodam nas linhas da Companhia do Metropolitano de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Quando o monotrilho estiver suspenso nas vigas por onde andará, a quase 15 metros do chão, elas proporcionarão vistas contundentes de São Mateus, Parque São Lucas e Vila Prudente.

Mas se o caçulinha ganha na amplidão de suas janelas, perde de seus irmãos maiores no quesito número de portas pr vagão. 

São só duas por lado, ante quatro dos velhos trens. Outro aspecto que chama a atenção é que, diferentemente desses, o monotrilho tem portas que deslizam pelo lado de fora da lataria. 

A medida é para ganhar espaço, deixando a “carapaça” mais fina, explica o engenheiro Manuel Fernandes Gonçalves, gerente de produção da fabricante Bombardier.

De acordo com ele, esse primeiro monotrilho deve ficar pronto em julho. 

 Logo em seguida os vagões serão levados em caminhões para o pátio da Linha 15 na região do Oratório, zona leste, para início dos testes. 

 Neste ano, a previsão é de que cinco trens sejam entregues ao Metrô. 

Os outros 49 sairão escalonadamente da fábrica até 2016, quando todos os trechos da Linha 15 deverão estar concluídos.

Será ele capaz? O modal não é exatamente inédito por aqui - já houve um pequeno monotrilho em Poços de Caldas (MG), mais para funções turísticas -, mas nunca foi submetido ao teste de fogo do cotidiano de uma cidade como São Paulo. 

Por isso, os especialistas são cautelosos em prever sua eficácia. 

Outro ramal de monotrilho está em construção na cidade, a Linha 17-Ouro, na zona sul, que abre em 2015. 

Outro está previsto para o ABC. Os trens da Linha 15 terão 90 metros de comprimento, ante 132 do Metrô e 170 da CPTM.

O consultor Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), pondera que a Linha 15, que cortará a zona leste radialmente, pode acabar sofrendo do mesmo problema pendular que acomete a sobrecarregada Linha 3-Vermelha, com uma demanda muito grande no sentido centro durante o horário de pico matinal. E vice-versa à tarde. “Mas, em tese, o monotrilho terá uma capacidade maior do que um corredor de ônibus.”

Para Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), a tendência é que com a expansão da rede metroviária, a possível superlotação do monotrilho diminua. 

Por hora e sentido, os trens da Linha 15 transportarão até 48 mil passageiros, segundo o Metrô. Assim como na Linha 4-Amarela, as composições não terão condutores. 

O Metrô não divulgou quanto está gastando por trem. 

Um metrô que dá dinheiro... em Hong Kong

Ao transformar estações em shopping centers, a companhia de metrô de Hong Kong consegue o que parecia impossível: operar sem ser um peso para o governo. 

 

Eis um exemplo a ser copiado


Metrô de São Paulo
Metrô de São Paulo: edital da Linha Laranja inspirado na MTR

Quem circula pelas principais estações de metrô de Londres percebe que 2013 é um ano de festa. 

A reedição de cartazes antigos com avisos aos passageiros e a exposição de obras de artistas britânicos contemporâneos fazem parte da programação para comemorar o aniversário de 150 anos do tube, o primeiro metrô do mundo. 

Desde o seu começo, esse sistema de transporte urbano foi um sucesso de público.

Os londrinos fizeram fila para ser os primeiros a viajar pelos cerca de 5 quilômetros entre as estações de Paddington e Farringdon. E Londres inspirou o mundo. 

Hoje, toda cidade que se preze tem uma rede subterrânea — há cerca de 400 no mundo. Mas, se é imbatível em eficiência, o metrô nunca conseguiu deixar de ser um peso enorme para os governos.
Cada quilômetro de trilhos subterrâneos chega a custar 1 bilhão de reais. 

Como o valor da empreitada é alto, mas o preço do bilhete precisa ser baixo para não afastar os passageiros, a conta só fecha com um pesado subsídio do governo. 

A MTR, empresa de transporte urbano de Hong Kong, mostra que é possível quebrar esse padrão. Como muitas empresas de metrô não publicam balanço, não há um ranking das mais eficientes. 

Mas é quase consenso no setor que a MTR é a mais lucrativa do mundo.

 A exploração imobiliária é o que faz a diferença. 

A empresa constrói prédios e centros comerciais nos terrenos acima das estações. No total, administra 12 shoppings e 20 andares de escritórios no maior edifício de Hong Kong.

Seu braço imobiliário respondeu por mais de um terço do lucro de 1,9 bilhão de dólares registrado em 2012. 

A MTR também se beneficia de uma conjuntura favorável. Hong Kong é um caso especial em termos de uso do transporte público.

Enquanto a média mundial é 360 viagens anuais por pessoa, na ex-colônia britânica esse número chega a 525. Lá, cerca de 75% dos deslocamentos são feitos em ônibus ou vagões de metrô — em São Paulo, são 38%, e no Rio de Janeiro, 46%.

Sempre operando no azul, a MTR é elogiada por instituições financeiras e agências de avaliação de risco. Para a Moody’s, sua liquidez é alta e assegura os investimentos futuros. 

Até 2020, o plano da empresa é construir cinco  linhas, com um acréscimo de 56 quilômetros (hoje, o total é de 218 quilômetros — o metrô de São Paulo, o maior do Brasil, tem 74 quilômetros).

“O modelo é muito eficiente durante um processo de expansão de novas linhas porque torna os projetos viáveis financeiramente”, diz Peter White, professor de transporte público na Universidade de Westminster, em Londres. 

Foi inspirado na MTR que o governo de São Paulo fez o edital da Linha Laranja do metrô da capital paulista, a primeira no Brasil a ser construída e operada integralmente pela iniciativa privada. 

O vencedor da licitação, prevista para maio, poderá construir e explorar imóveis no perímetro das estações. Com isso, o governo pretende  diminuir sua parte do investimento.

Em vez de financiar 80% da obra, como aconteceu na construção da Linha Amarela, a última a ser completada, desta vez o estado participará com apenas 50% dos 7,8 bilhões de reais previstos para o empreendimento.

“Como os valores são sempre vultosos, é difícil eliminar os subsídios do governo. Mas é possível aumentar a participação da iniciativa privada”, diz Antony Chin, professor de economia da Universidade Nacional de Singapura.

Os países que não seguem por essa linha acabam apelando para o aumento da arrecadação. 

Na Alemanha, parte dos investimentos em transporte público é bancada por taxas sobre a emissão de poluentes. Outros países criam pedágios urbanos. No caso da MTR, o governo financia a expansão apenas indiretamente — ele é dono de 80% das terras de Hong Kong e cede os terrenos a ser usados.

Próxima estação: compras

A MTR é mestre no que especialistas do setor costumam chamar de “receitas acessórias”.

 A empresa ganha dinheiro com espaços publicitários e aluguéis dentro das estações, todas elas planejadas para vender de tudo. 

No metrô de Hong Kong é possível encontrar supermercados, salões de cabeleireiros, bancos, lojas de roupas e até agências de viagens. 

Em maior ou menor medida, esse é o modelo usado nas concessões da MTR no exterior — a companhia está presente em Londres, Estocolmo, Pequim e Melbourne.

Controlada pelo governo de Hong Kong, a empresa iniciou uma agressiva expansão internacional no ano 2000, quando abriu o capital na bolsa de valores. “O curioso é que hoje a MTR é considerada uma eficiente administradora de shoppings, não só uma empresa de transporte”, diz Roberto Fantoni, sócio da consultoria McKinsey em São Paulo.

O modelo de negócios da MTR está sendo aplicado no restante da China, o país que mais constrói linhas de metrô — de 2009 a 2015, serão 2 000 quilômetros. 

Lá, explorar os imóveis nas imediações das estações agora é a regra.

http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1037/noticias/um-metro-que-da-dinheiro?page=1

Ande no novo metrô do Recife

Os futuros usuários do TI Tancredo Neves poderão até perder algumas linhas diretas de suas comunidades para o Centro do Recife, sendo obrigados a fazer o transbordo (quando o passageiro tem que mudar de veículos para seguir viagem), o que a maioria das pessoas odeia. 

Mas, por outro lado, poderão usufruir dos novos trens do metrô, em operação desde o mês passado. 

As composições estão rodando na Linha Sul. Por enquanto, são apenas duas e uma terceira deverá começar a operar na segunda-feira (22/4), primeiro dia útil depois da abertura do TI Tancredo Neves.

Os novos trens representam um salto de qualidade no sistema. É como se, de fato, passássemos da água para o vinho. 

As principais vantagens dos novos trens são a ligação entre os vagões, permitindo que os usuários se distribuam melhor nos carros, o ar-condicionado de fábrica (mais resistente às quebras), um circuito moderno de TV, comunicação direta com o operador (maquinista) para ser usada em necessidades, mais assentos para passageiros especiais, incluindo os obesos, espaço exclusivo de cadeirantes e a possibilidade de o usuário abrir a porta do trem pela qual pretende acessá-lo.

Sob a ótica do avanço tecnológico, o novo metrô é ainda melhor. 

Tem capacidade de aceleração e frenagem, o que faz com que a viagem fique mais rápida, possui freio ABS, que regenera energia, ou seja, tem um dispositivo mecânico que, no momento da frenagem, joga a energia para a rede e a reutiliza.

Ande no novo metrô:

VÍDEOS: http://jconlineblogs.ne10.uol.com.br/deolhonotransito/2013/04/15/ande-no-novo-metro-do-recife/

Prefeitura rejeita propostas do metrô e lançará nova PMI


Modelo entregue pela Odebrecht foi considerado o desejado, mas triplicaria o custo da obra de R$ 3,085 bilhões para R$ 9,5 bilhões



Proposta do consórcio Invepar/Odebrecht ultrapassou três vezes o orçamento
 
A prefeitura de Porto Alegre rejeitou as duas Propostas de Manifestação de Interesse (PMI) para a implantação do metrô da Capital, fazendo com que o processo retore à fase de estudos. 

O projeto entregue pela Bustren P.M. não atendeu aos requisitos pedidos no edital, e o do consórcio Invepar/Odebrecht, que optou pelo modelo construtivo desejado para a obra, o shield (chamado também de tatuzão), ultrapassou o valor disponível para a construção. 

A prefeitura irá lançar uma nova PMI, que agora deverá receber apenas propostas com o modelo cut and cover (cortar e cobrir), não considerado o ideal por implicar obras de maior impacto. No entanto, é o único que se enquadra nos recursos disponíveis. 

O começo da construção, previsto para até início de 2014, deve ser atrasado.

A verba garantida para o metrô é de R$ 1,9 bilhão - R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União, R$ 600 milhões da prefeitura e R$ 300 milhões do governo do Estado. 


O valor estipulado para a obra foi reajustado, passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,085 bilhões. Mesmo assim, para a construção prevista pela Odebrecht seria necessário um valor três vezes maior.

 Os R$ 9,5 bilhões estimados para o projeto foram considerados inviáveis pelo município, pelo governo do Estado e pela presidente Dilma Rousseff, que esteve na semana passada na Capital e conversou com o prefeito sobre o tema. 

Mesmo com adaptações no projeto, os técnicos que analisaram o estudo consideraram que por menos de R$ 7 bilhões não seria possível colocá-lo em prática.

“O modelo shield consiste em escavações profundas, que geram menos intervenção na superfície, sendo que em alguns trechos nem se percebe a obra. 


Contudo, devido ao solo da cidade, as estações precisariam ficar quatro níveis abaixo das vias, o que encarece muito o projeto”, explicou Fortunati. 

De acordo com ele, o cut and cover traz grandes impactos urbanos, pois a escavação é rasa, mas, em compensação, é mais barato, com estações de menor complexidade e montadas apenas dois níveis abaixo do solo.

O secretário de Gestão, Urbano Schmitt, ressaltou que o processo não voltou à estaca zero, pois tópicos da proposta da Odebrecht, como o estudo de mobilidade, serão aproveitados. 


Sobre o cronograma das obras, que tinham previsão de começar no final deste ano ou no início de 2014, o secretário de Gestão afirma que está em aberto. “Os prazos só poderão ser definidos a partir da nova PMI. Esse processo de entrega de propostas deverá ser um pouco mais curto que o primeiro, que durou sete meses”, acredita.

O lançamento da manifestação de interesse foi feito no dia 19 de setembro de 2012, e as entregas, no dia 7 de fevereiro. 


Depois da nova PMI, a prefeitura realizará audiências públicas e lançará o edital de licitação da obra. 

O projeto deve ser concluído quatro anos após a assinatura. A parceria público-privada (PPP) prevê que a empresa vencedora também irá administrar o modal pelos próximos 25 a 30 anos.

Mesmo com as mudanças no modelo construtivo, os moldes do metrô continuam os mesmos, devendo apresentar capacidade para 1.080 passageiros e ter, no mínimo, 13 estações nos 14,88 quilômetros percorridos. 


O preço da passagem será o mesmo da tarifa dos ônibus, atualmente em R$ 2,85.

EPTC prevê desvios semelhantes aos dos corredores de BRT

A escolha do modelo cut and cover (cortar e cobrir) para a construção do metrô de Porto Alegre causará mais transtornos ao trânsito, pois a escavação afetará a superfície ao longo de todo o trajeto de 14,88 km.

O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, acompanhou ontem a coletiva de imprensa em que a decisão da administração municipal foi anunciada. Ele adianta que o planejamento para minimizar os impactos no tráfego já começou.

Cappellari projeta que a atuação da EPTC será semelhante à que está sendo feita nas vias onde estão sendo construídos os corredores de ônibus BRT (ônibus rápidos, sigla em inglês para Bus Rapid Transit). “Já temos a experiência dos BRTs e vamos solucionar esse problema da mesma forma, com desvios nos corredores, como já estamos fazendo nas avenidas Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa”, compara.

Quando a linha 1 do metrô - da Fiergs até a Rua da Praia - estiver concluída, serão extintos os corredores de ônibus das avenidas Assis Brasil e Farrapos, por onde vai passar o trem subterrâneo para passageiros. 


Um dos itens previstos na proposta de manifestação de interesse é a recuperação paisagística dessas áreas, que no futuro não terão mais as estações na superfície.

Uma decisão adiada por 68 dias

A prefeitura de Porto Alegre anunciou que vai abrir uma nova oportunidade para empresas privadas encaminharem estudos para o metrô de Porto Alegre. 

A primeira, cujas propostas foram entregues em 7 de fevereiro e que teve o resultado revelado ontem, serviu para detalhar a modelagem financeira do projeto, reajustado de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,085 bilhões.

Agora, os grupos que manifestarem interesse devem apresentar propostas para a construção da obra no sistema cut and cover (cortar e cobrir), em que o túnel por onde vai passar o metrô será mais próximo da superfície e mais barato.

Na primeira rodada, dos dois consórcios pré-habilitados, um não preencheu os requisitos - Bustren P.M. - e outro, Invepar/Odebrecht, apresentou um orçamento muito elevado, de R$ 9,5 bilhões, por ter adotado o sistema shield (tatuzão), em que a linha de metrô e as estações têm uma profundidade maior (cerca de 20 metros) e o trabalho de escavação é quase todo subterrâneo.

É compreensível que a administração municipal não soubesse que esse modelo seria tão oneroso.


O que ficou sem resposta é por que somente 68 dias após ter recebido a proposta de R$ 9,5 bilhões a prefeitura anunciou que não poderia adotá-la pelo valor elevado.

http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=121584 

Estudo dá aval para Bilhete Único Mensal no Metrô


Estudo feito pela Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, a pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), aponta ser viável a criação do bilhete único mensal no Metrô. 
 
A empresa trabalha com a possibilidade de 10% dos atuais usuários do bilhete único aderirem ao plano mensal.

Técnicos do Metrô também avaliaram que o custo para a implementação do novo sistema deve ficar abaixo dos R$ 400 milhões estimados pela Prefeitura, para a criação do bilhete único mensal dos ônibus. “O risco de colapso no sistema é zero”, confidenciou à reportagem um dos técnicos da empresa responsável pelo estudo.

A reportagem apurou que o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, estão realizando reuniões semanais para discutir, entre outros temas, a implementação do bilhete único mensal.

A intenção do Metrô é iniciar o plano mensal junto com a Prefeitura, em novembro, ou no máximo dois meses depois. Para os técnicos da empresa, o bilhete único mensal pode até reduzir o número de passageiros nos horários de pico. 
 
Isso porque o usuário, com o bilhete já pago, pode flexibilizar sua rotina, escolhendo horários alternativos para embarcar no trem.

Atualmente, o passageiro tem só até três horas para fazer a transferência entre os ônibus, pagando uma pequena taxa. 
 
Além disso, o bilhete mensal, que tem um valor fixo para infinitas viagens no período de um mês, deverá tornar mais atraentes horários que hoje são menos utilizados, como finais de semana e períodos noturnos. 
 
Muitas pessoas evitam utilizar hoje esses horários para economizar a passagem que usarão para ir e voltar do trabalho durante a semana.
 

Metrô de BH recebe R$ 53 milhões para projetos de engenharia

O contrato foi assinado nessa terça-feira pelo governador Anastasia (PSDB); o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; o secretário de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, e o presidente da Metrominas, Fabrício Sampaio. e o presidente da Caixa, Jorge Hereda
 (Euler Junior/EM/ D.A Press)

O governador Antônio Anastasia (PSDB) assinou nesta terça-feira contrato com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 52,8 milhões para a contratação de estudos e projetos de engenharia para viabilizar as obras do metrô de BH. 

Os recursos para a obra, que faz parte do PAC Mobilidade Grandes Cidades do governo federal, serão usados nos projetos de engenharia para a ampliação das três linhas do transporte com trens. 

A assinatura do contrato ocorreu com a presença do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; do presidente da Caixa, Jorge Hereda; do secretário de Obras Públicas, Carlos Melles e e o presidente da Metrominas, Fabrício Sampaio. 

O projeto que prevê a expansão do metrô está avaliado em R$ 3,1 bilhões e foi anunciado pela presidente Dilma, juntamente com o governador Antônio Anastasia e o prefeito Marcio Lacerda (PSB), na sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em abril do ano passado. 

Sendo destinados para as obras R$ 1 bilhão do Orçamento Geral da União, R$ 878 milhões financiados junto ao BNDES e R$ 1,2 bilhão repassados pelo governo estadual e prefeitura, valor contratado por meio da modalidade parceria publico privada (PPP).

Conforme o presidente da Metrominas, a previsão é que no início do ano que vem as obras devem ser iniciadas. 

Segundo o secretário de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, dentro de alguns meses os projetos devem estar prontos. “Nós já demos as ordens para a contratação dos projetos. Agora chegaram os recursos. 

Dentro de alguns meses nós teremos os projetos prontos”, disse.

Os recursos serão empenhados para a melhoria e reforma da Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) – acréscimo de 1,7 quilômetro no sentido Contagem – construção da Linha 2, que ligará a região do Barreiro à estação do Calafate – extensão de 10,5 quilômetros e seis estações – e construção da Linha 3, que ligará a Savassi à estação da Lagoinha – extensão de 4,5 quilômetros e cinco estações. 

Assim que estiverem concluídas, o volume de passageiros transportados será elevado de 200 mil por dia, para 900 mil. 

Com 12 novas estações a extenção dos trilhos chegerá a 44 km. 

15 abril 2013

Tecnologia auxilia crescimento de mercado de maquetes


Maquetes com sistemas eletrônicos que simulam portões e iluminação ajudam a ganhar clientes para o mercado imobiliário.

O mercado de maquetes espera crescer 20% em 2013, enquanto o segmento da construção civil, espera algo em torno de 4%.

http://videos.band.uol.com.br/programa.asp?e=noticias&pr=jornal-da-band&v=14406677&p=2

02 abril 2013

Obras de transporte de R$ 3,5 bi da Copa podem ser contratadas até junho de 2014

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou nesta sexta-feira a manutenção até 30 de junho do próximo ano do RDC (Regime Diferenciado de Contratação) para obras de transporte da Copa do Mundo de 2014. 

A extensão do prazo beneficia projetos que ainda não saíram do papel.
 
O projeto de resolução foi apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RO) para permitir, inicialmente, a contratação de um conjunto de 22 obras estimadas em R$ 3,531 bilhões.

O governo prevê o gasto total de R$ 8,951 bilhões em 53 projetos de mobilidade urbana para os jogos, sendo que R$ 5 bilhões serão em financiamento estatal.
 
Ao todo, a Copa vai custar R$ 26,1 bilhões, conforme relatório de dezembro apresentado pelo Ministério dos Esportes.

A extensão do RDC irá para votação no plenário do Senado em caráter de urgência e, caso aprovada, o que deverá ocorrer após acordo de Jucá com a oposição, permitirá a contratação das obras cuja execução dever ocorrer somente após a Copa.

Jucá queria que o prazo fosse 31 de dezembro, ou seja, que o início das obras pudesse ocorrer até seis meses após o término da Copa, o que foi recusado pela oposição. "Se a razão do beneficio é a Copa, porque manter a excepcionalidade depois da Copa?", questionou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), fazendo Jucá mudar a data para 30 de junho.

O regime de exceção foi criado pelo governo federal para acelerar os empreendimentos da Copa.
 
Com isso, os Estados e municípios podem contratar projetos acima de seus limite de crédito autorizados pela União e flexibilizar o regime de licitação.

Entre os projetos beneficiados pela extensão do RDC estão o projeto de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Brasília, estimado em R$ 263 milhões, e o sistema de corredor rápido de ônibus de Manaus, avaliado em R$ 200 milhões - ambos projetos foram os mais críticos dentro do cronograma de mobilidade urbana da Copa.
 

São Paulo é a capital mais dependente de transporte individual, diz estudo

Embora São Paulo tenha a maior rede de metrô do país, com 74,3 km, a cidade possui o maior percentual de viagens em veículos motorizados individuais, segundo o estudo "Acompanhe a Mobilidade", publicado nesta terça-feira (2) no portal Mobilize Brasil (www.mobilize.org.br). O levantamento indica que 30% do total de deslocamentos diários na capital paulista é feito em carro ou moto. 

PERCENTUAL DE VIAGENS INDIVIDUAIS MOTORIZADAS

CidadePercentual
São Paulo30%
Cuiabá29%
Curitiba27%
Porto Alegre25%
Belo Horizonte25%
Natal19%
Salvador14%
Rio de Janeiro13%

A pesquisa avaliou indicadores de mobilidade urbana de 15 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Goiânia, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Goiânia, Campo Grande, Manaus e Brasília).

No item que trata do uso de veículos individuais motorizados, foram ranqueadas oito capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Natal e Cuiabá).

Depois de São Paulo, as capitais mais dependentes do transporte individual são Cuiabá (29%) e Curitiba (27%).

O Rio de Janeiro detém o menor percentual (13%). Salvador tem 14%)e Natal, 19%.
O Rio é também a cidade com a terceira maior rede de metrô do país (40,9 km), atrás de São Paulo e de Brasília (42 km).

A região metropolitana do Rio possui a maior rede de trem (270 km), seguida de São Paulo (260,7 km) e Natal (56 km).

Segundo o estudo, os dados sobre o uso de transporte individual foram fornecidos pelas prefeituras das cidades citadas.

O portal Mobilze Brasil foi criado pela ONG Associação Abaporu e recebe patrocínio do banco Itaú.

Trânsito em São Paulo

1°.abr.2013 - Trânsito na Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, na altura da ponte Cidade Universitária, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (1º) 

Tarifa de ônibus

O levantamento apurou que Manaus é capital onde os gastos com a passagem de ônibus mais pesa no bolso do trabalhador.

Segundo o estudo, o salário médio mensal dos moradores da capital amazonense (R$ 932) permite comprar 332 passagens de ônibus por mês --o custo da passagem é de R$ 2,75.

Salvador tem o segundo pior desempenho neste item: a renda média mensal do trabalhador soteropolitano (R$ 1.126) equivale a 402 tarifas de ônibus (R$ 2,8).

 Em seguida, aparece Campo Grande, onde o trabalhador recebe, em média, R$ 1.231 por mês, o que lhe permite comprar 432 passagens a R$ 2,85.

O melhor desempenho entre as 15 capitais analisadas foi o de Brasília, onde com o rendimento médio mensal (R$ 2.832) é possível comprar 1.049 passagens de ônibus, que custa R$ 2,70. Na sequencia aparecem Florianópolis (777 passagens) e Porto Alegre (693).

A ONG levou em conta dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o rendimento médio do trabalhador e informações das prefeituras sobre o preço das tarifas.

Ciclista perde um dos braços após ser atropelado na avenida Paulista, em SP

10.mar.2013 - Um ciclista perdeu um braço em um acidente com um veículo na manhã deste domingo (10), próximo à estação Brigadeiro do metrô, na avenida Paulista, em São Paulo 

Ciclovias

De acordo com o levantamento, o Rio de Janeiro é disparado a capital que mais possui vias adequadas para a circulação de bicicletas, com 300 km de estrutura cicloviária, seguida por Brasília (160 km), Curitiba (127 km) e Campo Grande (79 km).

Rede cicloviária

PosiçãoCidadeKm
Rio de Janeiro300
Brasília160
Curitiba127
São Paulo69,8
11ºCuiabá15
12°Porto Alegre12
13ºGoiânia3

Goiânia, com apenas 3 km de vias, ficou na última posição, logo à frente de Porto Alegre (12 km), Cuiabá (15 km) e Salvador (19 km). Segundo o estudo, os dados das ciclovias são originários das administrações municipais.

Em números proporcionais, o Rio de Janeiro também ocupa o primeiro lugar no quesito ciclovias. Do total de vias da capital fluminense, 3,17% estão aptas para a circulação de bicicletas. Curitiba aparece em segundo lugar (2,7%), seguida de Florianópolis (2,02%). Na ponta oposta estão Salvador (0,38%), São Paulo (0,39%) e Porto Alegre (0,44%).

Mortes no trânsito

O estudo também analisou os números de mortes no trânsito e constatou que Goiânia é a capital mais violenta, com 51,9 mortos em acidentes a cada 100 mil habitantes por ano.

Na sequência, aparecem Recife (42,9) e Cuiabá (37,6).

Na outra ponta estão Salvador (7,3 mortos), São Paulo (11,2) e Rio de Janeiro (13,3).

Os dados que respaldaram o estudo são do Mapa da Violência 2012, produzido pelo Instituto Sangari sob encomenda do Ministério da Justiça.

Outros temas

O estudo "Acompanhe a Mobilidade" traz ainda informações sobre ônibus acessíveis, rampas para cadeirantes, calçadas, arborização, existência de placas de ruas e emissão de poluentes por veículos --São Paulo, por exemplo, onde se verifica o maior uso de veículos individuais é também apontada como a cidade onde há mais emissão de gases de efeito estufa (12,6 milhões de toneladas por ano).

Também é possível acompanhar a evolução dos projetos e obras de mobilidade (de ciclovias a metrôs) em cada uma das capitais incluídas no projeto.

Ciclistas pedalam nus em protesto para pedir respeito no trânsito

Ciclistas de São Paulo (SP) promovem na avenida Paulista a "World Naked Bike Ride", um ato em que os participantes saem nus (ou não, pois não é obrigatório) e de bicicleta pelas ruas para pedir respeito aos ciclistas no trânsito.
 
A pedalada ocorreu em diversas cidades do mundo
 

Arquivo INFOTRANSP