30 agosto 2011

Trem bate em traseira de ônibus escolar e deixa um ferido

Suspeita é que o motorista tentou cruzar a linha, desrespeitando a preferencial



Uma pessoa teve ferimentos leves após um trem bater na traseira de um ônibus de transporte escolar no início da manhã desta terça-feira (30), na passagem de nível dos bairros Santa Júlia com a Vila Xavier, em Araraquara. O local é sinalizado, porém não tem cancela.

Segundo nota da América Latina Logística (ALL), o trem carregava 80 vagões com farelo de milho e soja e seguia sentido Santos. Ainda segundo a ALL, o maquinista estava a 20 km/h e seguiu todos os procedimentos de segurança, como o acionamento da buzina, sinais de luz, além do acionamento dos freios, mas não foi possível parar a tempo de evitar a colisão.

Em nota, a ALL informou ainda que de acordo com o código nacional de trânsito (artigo 212), a ferrovia é sempre preferencial, sendo considerada infração gravíssima atravessá-la sem parar. Isso porque o trem pode levar mais de 500 metros para parar totalmente mesmo após o acionamento dos freios.

Sinalização

Quanto à sinalização, a ALL informou que, por iniciativa própria, reforça a segurança das passagens de nível com a pintura de solo, instalação de “cruz de santo André” e redutor de velocidade (tartarugas) com reflexivos.

Prefeitura

A Prefeitura de Araraquara informou que já foi feito um projeto para instalação de cancelas na cidade, que foi encaminhado para a ALL. A informação é que o projeto está em fase de aprovação.

http://eptv.globo.com/noticias/NOT,3,7,366171,Trem+bate+em+traseira+de+onibus+escolar+e+deixa+um+ferido+em+Araraquara.aspx

Luz e República fazem metrô 'crescer' 6,2%

Projeções da FGV apontam que Linha 4 - Amarela terá mais 224 mil passageiros por dia com estações
A rede de metrô da capital deverá ganhar cerca de 223.849 mil usuários ao dia com a inauguração das estações Luz e República da Linha 4 - Amarela, prometidas para setembro, o que representa 6,2% do total atual.

Atualmente, a média diária é de 3.614.833 usuários, conforme dados de agosto fornecidos pelo metrô. Esse número poderá subir para 3.838.833, conforme projeções feitas pelo professor Samy Dana, da Escola de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas), e pelo analista da Consultoria Júnior de Economia da mesma fundação, João Gabriel Viol, a pedido do Destak.

A projeção foi feita com base no histórico dos últimos cinco anos de passageiros transportados e a quantidade de rede aberta desde janeiro de 2010 (estações das linhas 2 - Verde e 4 - Amarela).

Esses cálculos apontaram que, em média, para cada km de expansão das linhas de metrô abertas desde o início do ano passado, cerca de 52.298 pessoas a mais passaram a usar o serviço diariamente.

Procurado, o Metrô não comentou os dados alegando que não faz projeções de média diária de passageiros transportados nem de quanto cada km acresce na demanda universal.

Após a abertura de Luz e República, recordes em um único dia devem acontecer rapidamente. Projeções dão conta de que a média diária de passageiros deve variar de 3.758.197 a 3.971.538. O último recorde em um único dia foi na sexta-feira anterior ao Dia dos Pais, 12 de agosto: 4.150.447 passageiros.

Capacidade X impacto

Atualmente, são 70,6 km de linhas de metrô. Após Luz e República serão 73,4 km. O trajeto já aberto (da Paulista até o Butantã) carrega um total de 190 mil passageiros e terá capacidade de atender mais de 700 mil pessoas.

Essa demanda não representará diretamente impacto no crescimento absoluto da média de usuários transportados ao dia. Isso ocorre porque muitos usuários que realizavam um trajeto poderão simplesmente trocá-lo por outro mais conveniente.

Governo quer concluir todo o ramal até 2014

A abertura das estações Luz e República - ainda sem dia exato para ocorrer - marcará o fim do primeiro trecho da linha.

A intenção do governo estadual é concluir a Linha 4 - Amarela até 2014. Para isso, ainda precisa concluir o ramal até Vila Sônia e as estações intermediárias (Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie e São Paulo-Morumbi, além da própria Vila Sônia).

O governo estadual já anunciou que quer prolongá-la em ambas as pontas. Rumo ao oeste, ela deverá seguir até Taboão da Serra (Grande São Paulo). No centro e na zona leste, ela poderá incluir paradas em locais como o Pari.

Atualmente as estações Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã operam das 4h40 às 21h. Após a inauguração de Luz e República, elas funcionarão até meia-noite.

http://www.destakjornal.com.br/readContent.aspx?id=13,107444

AL/MT promove audiência pública para apresentar vantagens do VLT

Riva esteve na Cidade do Porto, em Portugal, lembra que uma das alternativas implantadas com êxito em Portugal foi a construção de estacionamentos próximos às estações do VLT, para facilitar e estimular o uso também pelas classes A e B

A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso-AL/MT, vai promover na próxima sexta (2) uma audiência pública para a apresentação detalhada do modal de transporte que será implantado em Cuiabá e Várzea Grande até a Copa do mundo de 2014, o VLT.
O presidente do parlamento estadual, deputado José Riva (PP) foi quem requereu a audiência, que será realizada às 14 horas no plenário da Assembleia Legislativa.
Para o deputado, o evento será mais uma oportunidade para a população conhecer as vantagens do VLT em relação ao BRT – Bus Rapid Transit, já que o encontro contará com a presença de especialistas nos dois modais.

“Nunca vi nenhum empecilho na implantação do VLT. E a presidente da república Dilma Roussef foi coerente ao referendar a escolha do Governo do Estado”, comemorou Riva. Também explicou que o primeiro passo foi dado e em pouco tempo o VLT transformará Cuiabá numa cidade moderna e bem aparelhada, com transporte público de qualidade e ecologicamente correto, por um preço justo.

Outra vantagem se refere ao número reduzido de desapropriações necessárias para implantar o metrô de superfície.

Fator determinante que, além de dar tranquilidade aos proprietários e locatários dos imóveis em questão, vai gerar uma economia significativa aos cofres públicos, evitando que o Governo do Estado tenha que enfrentar embates jurídicos e pagar indenizações elevadas pelos imóveis localizados onde seria implantado o “ultrapassado” sistema Bus Rapid Transit – BRT, que exigiria pelo menos 1.300 desapropriações.

Riva, que recentemente esteve na Cidade do Porto, em Portugal, lembra que uma das alternativas implantadas com êxito em Portugal foi a construção de estacionamentos próximos às estações do VLT, para facilitar e estimular o uso também pelas classes A e B, desafogando o caótico trânsito de Cuiabá e Várzea Grande. Essas cidades têm uma frota de 398,6 mil veículos.

O número representa o crescimento de 92% em relação à frota de veículos registrada em 2004, pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

População favorável

A Associação dos comerciantes e empresários das avenidas Fernando Correa, FEB e Prainha já se manifestaram favoráveis à implantação do VLT devido ao número reduzido de desapropriações que o modal requer. (Com informações da assessoria).

Indra equipa estações do metro

O integrador vai implantar o sistema de bilhética nas novas estações do Metropolitano de Lisboa.

A Indra vai instalar nas novas estações de Metro da Linha Vermelha e Linha Azul, a serem inauguradas entre 2012 e 2013, um sistema de bilhética, no qual a validação de bilhetes prescinde de contacto físico.

“Com a formalização deste contrato, a Indra irá ficar responsável pela montagem e fornecimento de equipamentos de venda automática, controlo de acessos e monitorização para as novas estações das linhas vermelha e azul e integração no actual sistema de bilhética do Metropolitano de Lisboa E.P.E.”, explica um comunicado do fornecedor de tecnologia.

Os sistemas a introduzir pelo integrador permitem a informatização e automatização das vendas e validação dos bilhetes sem contacto, assim como o controlo de acessos ao cais de embarque dos comboios.

Além de maior comodidade para os passageiros, a solução permitirá aos funcionários do Metropolitano de Lisboa E.P.E. realizarem tarefas de gestão e contabilidade, de um modo mais rápido e eficiente, promete a Indra.

“O sistema de controlo de acessos permite ainda reduzir a fraude na utilização do meio de transporte e garante um meio de transporte mais amigo do ambiente devido à utilização de bilhetes sem contacto recarregáveis electronicamente, evitando deste modo o desperdício de papel“, refere o comunicado da empresa.

Segundo o documento, as estações da Linha Vermelha do Aeroporto, Encarnação e Moscavide deverão ser inauguradas até final do primeiro semestre de 2012, enquanto a nova estação da Linha Azul, Reboleira, tem como data prevista o final do primeiro trimestre de 2013.

.Em sete meses, Metrô de SP recebeu 26 mil denúncias via SMS

Média é de 125 por dia; principais reclamações visam comércio irregular, ação de pedintes, comportamento inadequado e aparelhos sonoros.


O serviço SMS-Denúncia do Metrô de São Paulo já recebeu mais de 26 mil denúncias via mensagens de celular, informou a empresa na semana passada.

De 26 de janeiro até 22 de agosto os usuários do sistema enviaram 26.503 mensagens SMS - uma média de 125 por dia, aponta o Metrô. Em fevereiro, foram 2,9 mil mensagens; em julho, foram 4,8 mil.
Segundo a empresa, 16% das mensagens denunciaram comércio irregular; 13% denunciaram pedintes; 10% informaram comportamento inadequado e 7%, aparelhos sonoros com volume alto.

As mensagens para o SMS-Denúncia devem ser enviadas para o número (11) 7333-2252, incluindo dados como características do infrator, linha, número do carro, sentido do trem e próxima estação.

http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/08/29/em-sete-meses-metro-de-sp-recebeu-26-mil-denuncias-via-sms/

Após atraso, metrô de SP suspende contrato de portas nas plataformas


Previstas inicialmente para serem entregues em junho de 2010, as portas de plataforma da estação Vila Matilde, da linha 3-vermelha do metrô de SP (Barra Funda-Itaquera), ainda não estão funcionando.
 
Devido ao atraso, o contrato para fornecimento das portas em 12 estações do trecho foi suspenso. Segundo o metrô, apesar das portas já estarem nas plataformas da Vila Matilde, a implantação não foi concluída "devido ao não cumprimento das atividades por parte da contratada".
 
Por conta desses atrasos, o contrato com a empresa responsável pela instalação, a Trends Engenharia e Infraestrutura, está suspenso desde janeiro deste ano. Leia mais (30/08/2011)
 

29 agosto 2011

São Paulo está quatro andares mais alta

 Para garantir verticalização nos terrenos, construtoras reduzem a largura dos prédios

SÃO PAULO - Embora distante de outras cidades do mundo, São Paulo não para de crescer - e para cima. Nos últimos 15 anos, os lançamentos na cidade ganharam quatro andares em média, segundo levantamento do Estado sobre dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Além disso, nos últimos cinco anos, 18,77% dos prédios lançados tinham ao menos 25 andares - de 1996 a 2001, eles correspondiam a 1,83% d0s novos empreendimentos.

Previsto para ser construído na zona leste, o Josephine Baker Anália Franco, com 38 andares, foi lançado em outubro e figura como o maior futuro edifício apresentado ao mercado nos últimos 12 meses. Ele é três andares mais baixo do que o Complexo Cidade Jardim, o mais alto residencial de São Paulo.

Espaço valioso. Para o diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia, a escassez de áreas adequadas à construção explica o movimento ascendente. "Este é um recurso finito", explica. Dados da empresa ilustram a maior voracidade no consumo de terrenos: de 1985 a 2004, foram usados pela construção 925,5 mil metros quadrados; nos últimos seis anos e meio, quando passou a vigorar a nova lei de zoneamento da cidade, o consumo subiu para 1,283 milhão de m².

Segundo especialistas, a atual legislação para ordenar a ocupação do espaço urbano também permitiu o aumento dos prédios, graças à instituição de outorgas onerosas e certificados de potencial adicional de construção (cepacs) - instrumentos que permitem, mediante pagamento, a compra do direito de construir acima da previsão legal.

De cordo com a norma, cada distrito tem um potencial construtivo - tecnicamente chamado de coeficiente de aproveitamento (CA) - e um estoque de outorgas.

Ainda que sejam mais custosos, os gigantes também são preferidos pelo maior valor e liquidez dos imóveis. "Um apartamento a partir do décimo andar vende melhor", conta o diretor executivo da construtora Kallas, Roberto Gerab. A empresa lançou em dezembro o In Jardim Sul, residencial com 25 andares.

O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), José Crestana, acredita que o crescimento acompanha uma tendência mundial. "É possível adensar se for oferecida uma contrapartida para a coletividade." Os cepacs, segundo ele, são bons instrumentos para a criação de infraestrutura, já que os recursos da aquisição das permissões são destinados a melhorias de áreas em operações urbanas.
Aperto.

Mesmo com a trajetória de alta, o céu não deve ser o limite para os edifícios paulistanos. "Entre 35 a 40 andares é o máximo que se consegue construir em São Paulo, porque há normas muito restritas na cidade", estima o diretor de incorporação da Brookfield, José de Albuquerque. O residencial mais alto do mundo tem 80 andares e fica em Dubai, no Oriente Médio.

Segundo Albuquerque cinco fatores impedem uma verticalização mais acentuada: o coeficiente de aproveitamento da região (que corresponde ao potencial de verticalização do distrito em relação à área do terreno total da obra), a taxa de ocupação do prédio no terreno (que deve ficar entre 50% a 70%), os recuos obrigatórios em relação aos limites da área do prédio (para garantir luminosidade e ventilação às edificações) e as normas de segurança do Corpo de Bombeiros e do Comando Aéreo Regional (Comar), que restringe a altura das edificações em rotas de voo.

O Corpo de Bombeiros exige, por exemplo, que prédios com mais de 80 metros tenham duas escadas de emergência. "Isso pede uma planta maior", explica o executivo da Brookfield. A exigência legal de vaga para todas as unidades e a obrigatoriedade de um percentual de até 20% de áreas permeáveis em cada terreno também dificultam o ocupação e verticalização das áreas.

Alternativa. A restrição dos coeficientes de aproveitamento e o cada vez mais escasso estoque de outorgas na cidade (veja o texto abaixo) tem feito, na opinião da especialista Nádia Somekh, do Instituo Mackenzie, com que as incorporadoras reduzam o taxa de ocupação dos edifícios para que não ultrapassem o total de área construída permitido. Isto significa que os prédios ficam menos largos, sobrando menos espaço para as unidades.

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20brasil,sao-paulo-esta-quatro-andares-mais-alta,82013,0.htm

27 agosto 2011

Governo do Rio reconhece problemas em bondes após 5 mortes


O bonde teria colidido em dois postes antes de tombar. Foto: Luís Bulcão/Terra O bonde teria colidido em dois postes antes de tombar


O secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Julio Lopes, admitiu neste sábado, após o acidente com o bondinho de Santa Teresa que deixou cinco mortos e aproximadamente 30 feridos, que existe uma série de problemas no sistema. "Já vínhamos nos preocupando com o funcionamento do bonde. Precisamos reordenar o uso, há uma série de problemas no sistema."
O bonde faz o trajeto Lapa-Santa Teresa, na zona sul do Rio de Janeiro. Informações preliminares apontam que a composição teria perdido o controle e batido em dois postes antes de tombar. Segundo a secretaria, peritos investigam as causas e circunstâncias do acidente.

Quatro das cinco vítimas morreram logo após o tombamento e uma delas a caminho do hospital. Uma das vítimas é o condutor do bonde. Várias ambulâncias do corpo de bombeiros foram ao local do acidente.
O comandante do Corpo de Bombeiros e secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, disse que ainda não é possível apontar as causas do acidente. "A perícia está no local, mas é preciso ressaltar que o acidente aconteceu num lugar delicado, numa descida em curva", acrescentou.

Segundo Simões, o atendimento realizado pelo Corpo de Bombeiros do bairro foi rápido, e o maior problema (feridos mais graves) estava na lateral direita do bonde, lado para o qual tombou. Ele afirmou ainda que ninguém ficou preso nas ferragens e os corpos retirados com facilidade. Foram realizados 32 socorros entre feridos graves e leves, além de outras pessoas com escoriações leves, que não precisaram ser atendidas.

O secretário estadual de Transporte, Julio Lopes, foi vaiado ao chegar no local do acidente. Ele disse que há informações de que o bonde estaria superlotado. "A questão da superlotação e do uso inadequado é algo que nos preocupa muito e temos informações preliminares de que o bonde estava muito cheio", afirmou.

"Esse bonde número 10 é antigo e não havia sido submetido à reforma. Não é da mesma geração daquele que se acidentou recentemente", disse o secretário se referindo ao acidente ocorrido em junho deste ano, quando um turista francês morreu ao cair do bondinho. Charles Damien Pierson, 24 anos, estava com uma alemã que havia conhecido na noite anterior e caiu de uma altura de 15 m dos Arcos da Lapa.

O secretario disse ainda que o Conselho Regional de Engenharia (Crea) será acionado para prestar auxílio técnico nas investigações. "Fazemos uma apuração com total transparência. Pediremos auxílio ao Crea do que tecnicamente ocorreu por aqui. É uma fatalidade, uma tragédia."

Entre os feridos 18 foram levados para o Hospital Municipal Souza Aguiar, cinco para o Hospital do Andaraí, e quatro para o Miguel Couto. Duas vítimas estão em estado grave com traumatismo craniano, uma vítima com trauma no abdome e a última com trauma no tórax.

Veja onde ocorreu o acidente com o bonde:

A era das metas impossíveis

 Para acelerar o crescimento, algumas grandes empresas brasileiras estão impondo objetivos inalcançáveis a seus executivos. O resultado não pode ser bom

São Paulo - Quando aceitei dirigir uma das unidades de negócios de uma grande empresa brasileira, em janeiro do ano passado, estava animado pelo bônus de até seis salários extras que poderia ganhar se batesse a meta do aumento de vendas da minha área — um dos motivos que me convenceram a topar o desafio.

Não medi esforços e os resultados começaram a aparecer. À medida que os meses passavam, a meta parecia mais e mais próxima de ser batida. Mas no início do segundo semestre veio a surpresa. Como eu, os executivos que estavam próximos dos resultados almejados tiveram suas metas mais que dobradas pela presidência.

Só não alteraram os objetivos das áreas que estavam longe de atingi-los. A sensação foi a de que uma tremenda injustiça estava sendo cometida.

Era como se estivéssemos todos tentando correr num campo de areia movediça. Quanto mais perto chegávamos dos objetivos, mais distante eles ficavam. Ainda assim consegui elevar as vendas da unidade a um patamar quatro vezes maior do que o combinado inicialmente.

Mesmo com esse esforço, em abril deste ano recebi como bônus referente ao desempenho de 2010 pouco mais de um salário. Isso aconteceu porque a empresa considerou a meta definida no segundo semestre para recompensar toda a equipe. Isso é meritocracia?”

O depoimento que você acaba de ler, feito por um alto executivo que pediu anonimato, soa familiar para um número cada vez maior de profissionais.

A despeito da instabilidade internacional, o Brasil vem experimentando uma fase de crescimento contínuo. Para as multinacionais, enquanto os mercados europeu e americano sofrem com a crise, o Brasil se torna uma tábua de salvação. Para boa parte das companhias brasileiras, nunca houve um período tão favorável para ampliar os negócios.

Ajustar as metas de crescimento dos executivos a tanta expectativa, sem exagerar na dose, tem se mostrado mais difícil do que parece. Uma pesquisa feita pela consultoria de recursos humanos Hay Group com 50 companhias brasileiras mostra que 80% dos executivos receberam metas de crescimento maiores neste ano do que em 2010.

Cerca de 80% deles reconhecem que repassaram para seus subordinados metas igualmente difíceis de ser alcançadas e 58% temem estar pressionando demais suas equipes. “O resultado é um desajeitado jogo de ajuste de metas que pode causar mais estragos do que benefícios aos negócios”, afirma Jean Marc Laouchez, diretor do Hay Group.


Regras quebradas

Uma das tentações mais perigosas para quem define as metas é, segundo especialistas, mudar radicalmente as regras do jogo no meio do caminho. É o que ocorreu com o Marfrig, segundo maior frigorífico do país.
Em janeiro de 2010, os principais executivos receberam a missão de aumentar as receitas em 15%.

 Ao longo do ano, no entanto, a meta subiu — e, em outubro, chegou a 70% de crescimento. Com vendas de 17 bilhões de reais no ano passado, o Marfrig cresceu 65,5% em relação a 2009.

Embora o resultado tenha sido muitas vezes melhor do que o objetivo traçado inicialmente, os executivos não bateram a meta final. E os bônus prometidos em caso de sucesso não foram pagos. Em janeiro deste ano, o objetivo estipulado foi aumentar as receitas em 30%.

“Aqui dentro a gente já sabe que esse tipo de novidade pode surgir a qualquer momento”, diz um executivo do Marfrig. Procurada, a empresa limitou-se a negar as informações. “Revisões do alvo para o ano só devem ser feitas quando houver mudanças setoriais ou econômicas que dificultem a meta inicial.
Fora isso, mudar as regras do jogo só gera desconfiança e instabilidade”, diz Marcelo Ferrari, diretor de negócios da consultoria de RH Mercer.

Todos os cuidados para definir metas que não fiquem aquém nem além das possibilidades reais da companhia devem ser tomados durante a preparação dos objetivos.

Para especialistas, na hora de definir metas, o ideal é combinar a previsão de crescimento do PIB com a do setor de atuação da companhia. Deve-se levar em conta um cenário positivo, um moderado e um pessimista e se aproximar da coluna do meio para estipular o alvo.

A Vigor, empresa de alimentos industrializados do grupo JBS, é um exemplo dos efeitos de uma projeção otimista demais. Em janeiro deste ano, a Vigor definiu que deveria dobrar o faturamento de 2010, que chegou a cerca de 1,3 bilhão de reais.

Até julho, apenas 30% desse objetivo havia sido cumprido. Resultado: há cerca de um mês, a meta foi reduzida para um crescimento de 70% em relação ao ano anterior (procurados, os executivos da Vigor não deram entrevista). 

Mesmo quando as companhias criam metas factíveis, o esforço para alcançá-las pode gerar um ambiente naturalmente mais ácido. “O ideal é balancear métricas que ajudem nos resultados fi­nan­ceiros com outras que premiem posturas éticas e trabalho em equipe”, diz Fer­ra­ri.

Neste ano, o grupo Votorantim incluiu na avaliação de desempenho metas qualitativas para 2 800 executivos — num universo de 35 000 funcionários. Até agora todos os indicadores para esses profissionais eram só quantitativos.

“Na área de RH, por exemplo, avaliávamos quantas pessoas eram treinadas. Hoje, a meta é atrelada à qualidade do treinamento”, diz Gilberto Lara, diretor corporativo de desenvolvimento humano e organizacional do grupo Votorantim. 

Para chegar ao fim do ano com os resultados previstos é preciso também garantir o acompanhamento quase obsessivo das metas. Essa obsessão norteia diversas rotinas na empresa de logística ALL, com vendas de 3 bilhões de reais em 2010. Hoje, 1 200 de seus 8 000 funcionários têm metas individuais.

Reuniões semanais e até diárias garantem o controle das informações. A mais tradicional delas é a chamada “missa”, que acontece diariamente às 8 da manhã, com executivos das áreas comercial e operacional.
“Assim sabemos como avança cada processo”, diz Melissa Werneck, diretora de gente da ALL. Segundo ela, o acompanhamento também facilita a elaboração das metas futuras — e o risco de errar, se não chega a zero, ao menos diminui.



PPP poderia melhorar transporte público da capital

Uma Parceria Público Privada (PPP) pode ser a saída para melhoria do transporte público de Natal. A capital potiguar pode encontrar na concessão à iniciativa privada os recursos para prestar um serviço de qualidade aos passageiros do município. A opinião é do diretor executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbanos (NTU), Marcos Bicalho, instituição que promove a partir de hoje, em São Paulo, um seminário que debaterá, entre outros assuntos, as possibilidades de PPPs no país, o Sistema BRT e o Projetos de Mobilidade da Copa do Mundo de 2014.

Executivo defende que o Governo do Estado assuma obras de mobilidade Foto:Joana Lima/DN/D.A Press

Conforme Bicalho, a nova modalidade de contratação deve ser levada em consideração, principalmente, quando o poder público não tem condições de assegurar os recursos necessários para oferecer um sistema de qualidade. Diante da situação de Natal, que não tem o serviço de transporte licitado, a PPP seria uma saída plausível para elaborar um novo modelo no setor de ônibus. A primeira PPP do país no transporte público é na Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo. "Cada cidade tem sua relação público privada. Nós acreditamos que isso seja uma saída para implantação de projetos de qualidade", declarou. De acordo com Bicalho, a falta de licitação no setor de transporte se repete em outros locais, como por exemplo, Porto Alegre e Cuiabá.

Copa 2014Além das PPPs, um dos principais tema do seminário será os investimentos no setor até a Copa do Mundo de 2014. "O PAC da Mobilidade vai trazer grandes investimentos. Nós acreditamos que essa é a oportunidade de recuperar a qualidade desse serviço que perdemos ao longo dos anos", apontou o diretor da NTU. Na opinião dele, o crescimento acelerado das cidades brasileiras causou um impacto que não conseguiu ser acompanhado pelo sistema de transporte.

Apesar da expectativa de desenvolvimento até a Copa, nas últimas semanas a presidenta Dilma Roussef, fez críticas aos projetos de mobilidade apresentados à Caixa Econômica e lembrou a importância de cumprir o cronograma, que prevê o início das obras para o final de 2011. Natal e outras cidades que serão sedes dos jogos não tiveram seus projetos aprovados e tiveram sua qualidade técnica questionada.

Segundo Bicalho, ainda em dezembro de 2009, os governos estaduais e municipais assinaram um termo de responsabilidade em cima de uma lista de projetos. "Ocorre que alguns estados atrasaram demais as obras, não iniciaram elas (é o caso de Natal) ou propuseram modificações. O Governo Federal está correto em cobrar o cumprimento da matriz assinada em 2009. As obras devem ser iniciadas até dezembro 2011", salientou.

Por meio do programa BRT Brasil, a NTU e outras entidades ligadas ao setor de transportes estão acompanhando a implantação dos projetos de mobilidade das sedes da Copa. A maioria dos projetos conta com o Bus Rapid Transit (BRT), que é um modelo de transporte que funciona com mecanismo de ônibus, mas com eficiência de metrô - o projeto de Natal não prevê o BRT.

Questionado sobre a situação de Natal, que teve todos os projetos de mobilidade reprovados e não pode receber recursos da União por estar cadastrada no Cauc (espécie de Serasa do Governo Federal), Bicalho reforçou que o Governo do Estado pode assumir a responsabilidade sobre o recebimento dos recursos. "Existe a possibilidade que o Estado pegue, temos cinco meses para bater o martelo nesses projetos", sugeriu.

Metrô registra aumento do número de passageiros

O Metrô de Teresina funciona apenas nos horários de pico, nos turnos da manhã, tarde e noite

Há uma semana, o metrô voltou a funcionar e a ser uma opção de transporte para os teresinenses. Durante esse período, o número de passageiros vem aumentando gradativamente. A média de usuários, após seu retorno, é de oito mil por dia.

O Metrô de Teresina funciona apenas nos horários de pico, nos turnos da manhã, tarde e noite. Ao todo são feitas diariamente 14 viagens, divididas nos horários das 5h40 às 9h30, das 11h30 às 14h30 e entre às 16h30 e 19h30. O valor da passagem continua R$ 0,50.

“A cada dia, percebemos um aumento no número de passageiros. Temos que considerar que o metrô passou quase três meses parado, passando por reparos, e que não realiza todas as suas viagens. Em uma semana de uso, tivemos um acréscimo de quase três mil usuários”, afirmou o diretor executivo da Companhia Metropolitana de Transporte Público, Antônio Sobral.

De acordo com ele, o metrô deverá voltar a funcionar normalmente na primeira semana do mês de setembro. “Estamos finalizando os últimos reparos nos 15 quilômetros de linha férrea, que deve acontecer até a próxima semana. Quando concluímos, o metrô voltará a realizar as 20 viagens normalmente”, explicou Sobral.

Sites com fotos tiradas secretamente de passageiros no metrô viram mania

25/08/2011


Há mais de 12 mil câmeras de segurança no sistema de metrô de Londres, monitorando diariamente os movimentos de milhões de passageiros, mas agora a nova mania na capital britânica é cada um fazer o próprio registro de pessoas vistas durante a viagem.

Na internet, há um número cada vez maior de galerias de fotos e websites dedicados a comentar a aparência, as roupas e o comportamento de outros passageiros.


Adam Moger estava no metrô, no sul da cidade, em um domingo de manhã, quando alguém tirou sua fotografia secretamente com um telefone celular.

Só três dias depois, quando foi avisado por amigos, Monger descobriu que sua imagem estava no site Tubecrush.net e tinha se tornado parte de uma tendência online.

"Eu não tinha a menor ideia. Eu só estava sentado no metrô, cuidando da minha vida, numa manhã de domingo depois de ter saído na noite anterior", disse ele.

"Uns dias depois, meus amigos começaram a me ligar e mandar e-mails se divertindo às minhas custas porque minha foto estava na internet."

Twitter

O site Tubecrush.net, que é ligado a uma conta de Twitter, convida passageiros a enviar fotos de estranhos que eles acham atraentes ou interessantes. Todas as fotos têm de ser de homens viajando no metrô de Londres.

Normalmente, a pessoa na foto não sabe que sua imagem está online.

"Foi um pouco estranho no começo, mas depois eu fiquei lisonjeado", disse Monger.

"Nós sempre vemos pessoas bonitas no metrô. Aí depois às vezes você pensa que devia ter tirado uma foto delas, mas não acho que eu vá passar a fotografar outras pessoas!"


Foto: Tubecrush.net

O metrô londrino é considerado um lugar público, logo é permitido fotografar estranhos

O Tubecrush.net surgiu 7 meses atrás, quando os amigos Steve Motion, Gemma Dean, Andy Kaufman e Michael Sparrow estavam assistindo um programa de namoro na TV e tiveram a ideia de criar o site.
"Estávamos vendo mulheres julgando candidatos homens na TV e achamos que seria divertido fazer o mesmo na vida real", disse Kaufman.

"Achamos que fotos no metrô de Londres seriam a melhor coisa a fazer, porque o metrô tem um certo clima."

"As pessoas normalmente sentam em silêncio e observam os outros que estão viajando com elas, então nos pareceu uma ideia divertida."

"No início tirávamos as fotos nós mesmos e aí começamos a pedir para outras pessoas enviarem as suas", contou Klaufman.

Fenômeno mundial

Kaufman disse que agora o site recebe fotos até do Brasil e do Japão, mas que muitas delas são rejeitadas, por não terem sido tiradas no metrô de Londres.

Outras contas em sites de mídia social e galerias de fotos online começaram a surgir com propostas parecidas. Enquanto @peopleonthetube se concentra em roupas esquisitas e situações estranhas, o finado @tube_chicks dava notas para mulheres viajando no metrô.

Mas o Tubecrush.net decidiu não pedir fotos de mulheres por acreditar que "homens tirando fotos de mulheres no metrô seria algo diferente, não teria o mesmo clima de homens gays ou mulheres tirando fotos de homens".

O site inicialmente atraiu mais homossexuais, mas hoje 60% das fotos recebidas vêm de mulheres. O sucesso tem sido tanto que já foi criada a versão americana para Twitter em Nova York, @subwaycrush.
Como muitos podem achar que ter sua foto exposta na internet é uma invasão de privacidade, o site dá a opção de a pessoa fotografada pedir para que a imagem seja retirada da rede. Em sete meses, apenas três pessoas fizeram o pedido.

A empresa responsável pela administração do metrô de Londres, a TfL, disse que se considera que todos os passageiros estão em um local público, o que faz com que fotografar estranhos no metrô seja permitido legalmente.

"Esperamos que as pessoas vejam o site da forma como ele foi concebido, não há nenhuma intenção de ofender ninguém", disse Kaufman.



Date: 23rd August 2011

Date: 28th June 2011

Date: 23rd August

Date: 2nd August 2011

Date: 10th August 2011

Date: 19th August 2011
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Date: 20th August 2011

 
Date: 19th August 2011

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Total Eclipse of the Hunk - TubeCrush.net Date: 2nd August 2011

 
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Date:  9th August 2011

Date: 16th August 2011

Date: 16 August 2011

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http://www.paraiba.com.br/2011/08/25/51738-sites-com-fotos-tiradas-secretamente-de-passageiros-no-metro-viram-mania-em-londres

Curitiba - São Paulo busca referências de mobilidade em Curitiba

 Dirigentes e técnicos da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) estiveram nesta quinta-feira (25) no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) para conhecer algumas características do planejamento da cidade, mais especificamente detalhes da Rede Integrada de Transporte Público (RIT). O grupo de 30 pessoas da EMTU tem visita programada à pela Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) para complementar o roteiro de trabalhos em Curitiba.

“Queremos tentar entender melhor como Curitiba consegue essa aderência da rede de transporte à estrutura da cidade”, comentou o gerente de Desenvolvimento e Planejamento da EMTU, Ivan Carlos Regina. A EMTU gerencia os sistemas de transporte publico intermunicipal nas regiões metropolitanas do Estado São Paulo.

O grupo foi recebido pelo presidente do Ippuc, Cléver de Almeida, que mostrou alguns detalhes do planejamento urbano da cidade e a composição do sistema de transporte nesse contexto. “Transporte público, uso do solo e sistema viário. O planejamento de Curitiba contempla estas três áreas simultaneamente”, destacou Almeida.

Linha Verde - Depois da abordagem do histórico do planejamento urbano e da evolução do sistema de transporte até chegar no novo Ligeirão, o presidente do Ippuc mostrou os dois grandes projetos de mobilidade e desenvolvimento urbano que estão sendo implementados na cidade: Linha Verde e Metrô Curitibano.

Os dirigentes da EMTU puderam ver um pouco de como a Linha Verde está sendo preparada para se transformar na nova via estrutural e eixo de transporte da cidade.  O projeto da Linha Azul do Metrô, do Sul até o Centro da cidade (primeira fase) e seguindo até o extremo Norte, também foi mostrado. Em todo o percurso, o metrô cruzará a cidade desde o Sul (CIC) ao Norte, vindo da Linha Verde e seguindo por baixo da canaleta até o Santa Cândida).

Um dos pontos que interessaram os técnicos da empresa paulista de transportes foi a solução de uso para as canaletas com a futura implantação do sistema de metrô. A área, em vez de ser destinada ao tráfego de veículos, será devolvida aos pedestres e as bicicletas.

Sedes da Copa se reúnem em BH por padronização em tráfego e transporte

Na manhã desta quinta-feira teve início em Belo Horizonte o Seminário Técnico de Tráfego e Transportes, promovido pelo Comitê Organizador Local (COL). O debate prosseguirá nesta sexta-feira e terá uma visita às obras do Mineirão na parte da manhã. A principal proposta é a padronização na qualidade da prestação de serviços de tráfego e transporte em dias de jogos da Copa do Mundo de 2014.
 
A cerimônia de abertura teve a presença de Fúlvio Danilas, diretor do escritório da Fifa no Brasil, Sérgio Barroso, secretário extraordinário da Copa do Mundo em Minas Gerais, Márcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte, e Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, que ficou por apenas uma hora no local e saiu sem conceder entrevistas.
 
No encontro, as 12 cidades-sede terão a oportunidade de mostrar as obras que estão sendo realizadas no que diz respeito à mobilidade urbana e com isso, trocar ideias para que seja estipulada uma linha de conduta que valerá para todos os palcos das partidas. Desta forma, a população e os turistas não terão dificuldades de locomoção e localização em qualquer local em que forem disputados jogos.
 
A capital mineira já definiu que terá como principal obra de mobilidade urbana o Bus Rapid Transit (BRT), que é um modelo de transporte coletivo no qual veículos articulados trafegam em um espaço específico. Para o prefeito Márcio Lacerda, esse será um dos grandes legados para a cidade deixados pela Copa do Mundo e atenderá uma grande parte da população.
 
"O principal legado para a cidade são os investimentos que estão sendo feitos no transporte público, entre eles o BRT. É difícil a pessoa imaginar, mas ele é quase um metrô de superfície, com capacidade para atender quase 50 mil passageiros por hora, pelo menos no eixo da Antônio Carlos e será um grande ganho", disse Márcio Lacerda.
Belo Horizonte não terá o metrô para o Mundial, pois o Governo Federal não o inclui nas obras para 2014. Porém, no próximo mês deverá ser anunciada uma novidade em relação ao grande sonho da população local.
 
"Os projetos do metrô estão indo para frente. O governo federal resolveu não vincular o metrô a obras da Copa do Mundo e há uma expectativa muito positiva para o próximo mês de um anúncio para o metrô, já que as conversas estão bem adiantadas", disse o presidente Comitê Executivo Organizador da Copa de 2014 de Belo Horizonte, Tiago Lacerda.
 
Com relação às outras 11 sedes, ainda não existe uma definição sobre quais serão os meios de transporte coletivos a serem adotados. Algumas seguirão os passos da capital mineira adotando o BRT, outras utilizarão sistema Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) - espécie de metrô mais leve em superfície - e ainda existem aquelas que farão opção pela obra mais barata, criando apenas corredores para o tráfego de ônibus.
 
"Essa reunião será momento importante para cada cidade saber o que está sendo planejado. O objetivo é pegar os bons projetos e nivelar. Essa logística de trabalho deverá ter o mesmo conceito. A maioria das cidades está optando pelo BRT, outras pelo VLT, algumas apenas pelo corredor exclusivo para ônibus e isso varia bastante de cidade para cidade", comentou Tiago Lacerda.

http://esportes.terra.com.br/futebol/brasil2014/noticias/0,,OI5312760-EI10545,00-Sedes+da+Copa+se+reunem+em+BH+por+padronizacao+em+trafego+e+transporte.html

Seminário traz a SC oportunidade para fornecer à indústria de monotrilho

Copa 2014: especialistas alemães dizem que só o metrô não resolve


Vida Urbana - texto Niklas Sieber e Olaf Scholtz-Knobloch*. reportagem e tradução Thiago Guimarães. ilustração cris vector - 25/08/2011


À medida que a aterrissagem se aproxima, saltam aos olhos as proporções dessa gigante de 20 milhões de habitantes chamada Grande São Paulo.

Do avião, vemos as bordas da metrópole, que cresce 3% ao ano, e as muitas favelas. Após o desembarque, o estrangeiro se descobre no meio de uma avalanche de veículos: uma frota de 8 milhões de automóveis que cresce mais depressa que a população, provocando trânsito, poluição, barulho e acidentes. Duas questões intrigam o visitante.

Como os paulistanos conseguem chegar ao trabalho? Como os turistas serão transportados aos jogos da Copa de 2014?

Para responder a essas perguntas, é preciso olhar para o sistema metropolitano de transporte.

 E o que o turista vê, desde a chegada, são as longas filas no metrô. Apesar da rede relativamente bem desenvolvida, o metrô ainda não serve ao aeroporto e, na cidade, obriga os passageiros a se espremer com outras nove pessoas por metro quadrado nos horários de pico.

A situação é desafiadora.

Qual transporte público é a solução? Todo planejamento de transportes deve ser feito em integração com um planejamento urbano eficiente.

Numa região que ganha 200 mil novos habitantes por ano, é preciso acomodar os novos moradores de modo a não gerar ainda mais trânsito.

Em São Paulo, isso significa interromper a sangria populacional do Centro e incentivar a criação de postos de trabalho nas localidades periféricas que funcionam como cidades-dormitório. Outra medida positiva é incentivar o adensamento ao longo dos grandes eixos de transporte público, experiência que fez de Curitiba um exemplo de sucesso internacional.

Enquanto o metrô não vem

Simultaneamente às políticas de habitação e desenvolvimento local, é preciso definir em qual meio de transporte investir.

Em São Paulo, o transporte sobre trilhos é o único que consegue, com algum conforto, conduzir 80 mil pessoas por sentido e por hora.

Numa região com volume de tráfego tão alto, a expansão das linhas do metrô e da CPTM é imprescindível para que os problemas não se avolumem ainda mais no futuro. São Paulo, no entanto, não avançará sem investir, com urgência, em novos sistemas de transporte.

Um é o VLT (veículo leve sobre trilhos), modal ferroviário testado e aprovado nos Estados Unidos e na Europa. Outro: os corredores de ônibus comuns em Curitiba, Quito e Cidade do Cabo.

O monotrilho, veículo elétrico que trafega sobre rodas de borracha, também pode ser uma alternativa.

Ele já foi incluído nos planos de expansão do governo de São Paulo – embora dificilmente venha a transportar 50 mil passageiros por hora e por sentido, como alardeado pela administração do estado. Essa meta ambiciosa não foi alcançada, com monotrilho, em nenhum lugar do mundo.

A pergunta, então, passa a ser: como o sistema de transporte de São Paulo deve ser ampliado? É preciso considerar, em primeiro lugar, a relação custo-benefício dos diversos meios.

Na capital paulista, onde enormes contingentes precisam ser transportados diariamente, é impossível descartar o metrô de uma hora para outra. Isso acontece porque nenhum outro modal consegue atender a um número tão grande de pessoas.

O limite de capacidade dos monotrilhos, por exemplo, é de 45 mil passageiros.

Os corredores de ônibus, por sua vez, conseguem transportar no máximo 15 mil pessoas por hora quando feitos com duas faixas.

O que São Paulo não pode é depender exclusivamente do metrô e da CPTM, sistemas que esbarram no alto custo e no longo tempo de construção. Um quilômetro de metrô consome entre US$ 60 milhões e US$ 120 milhões, enquanto o mesmo percurso de monotrilho custa algo entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões.

O mesmo trecho de corredor de ônibus, com duas faixas, pode ser implementado por muito menos: de US$ 5 milhões a US$ 15 milhões.

A Grande São Paulo ganha 200 mil novos moradores por ano.

É preciso acomodá-los sem gerar mais trânsito

 Pouco dinheiro e prazo apertado

Nesse cenário, o VLT surge como opção interessante. Quando construído no nível do solo, cada quilômetro custa entre US$ 10 milhões e US$ 25 milhões e sua capacidade de transporte é três vezes superior à de um corredor de ônibus.

Em São Paulo, esses dois sistemas devem estar associados e nortear o atendimento aos eixos secundários de transporte, reservando ao metrô e ao trem a alta demanda dos eixos primários. Em outros termos, a receita é integrar metrô e CPTM a outros meios, como VLT e monotrilho, além de rotas de ônibus, tanto expressas quanto convencionais (estas atenderiam às demandas locais e alimentariam os eixos de maior capacidade).

Dessa forma, bairros precariamente servidos poderão ser atendidos no curto prazo – e a um custo razoável. Se a demanda crescer, é possível aproveitar corredores de ônibus para implementar, nos mesmos locais, eixos de VLT. E, se a demanda continuar crescendo, o VLT dará lugar a uma linha de metrô.

Barato, mesmo, apenas os corredores de ônibus. Mas os limites desse sistema são muito claros. Para transportar mais de 15 mil passageiros por sentido e por hora, são necessárias quatro faixas. Isso exige espaço, coisa rara em megacidades.

 E toda desapropriação de imóveis tende a encarecer qualquer projeto. Além disso, em muitos eixos importantes, as áreas livres simplesmente não estão disponíveis. Mesmo que estivessem, corredores com essa largura tendem a provocar cisões em bairros, separando-os em duas metades quase intransponíveis, como um rio.

Foi o que aconteceu em Bogotá, com seu TransMilenio, por mais elogiado que seja esse sistema de transporte do ponto de vista da eficácia. Cidades modernas devem preferir opções que preservem a convivência em espaços urbanos.

O planejamento de transportes também deve atentar às necessidades da população mais pobre. Apenas 17% dos deslocamentos desse segmento são realizados por  moto ou automóvel. A maioria depende de transporte coletivo.

Além disso, as classes mais baixas gastam até 40% de sua renda com transporte – entre os mais ricos, essa proporção atinge apenas 10%.

Por isso, aumentos nos preços das passagens têm grande impacto nos domicílios de baixa renda. Isso significa que as tarifas deveriam ser subsidiadas? Nem todas. Melhor seria estabelecer tarifas mais baixas mediante a comprovação de necessidade. Beneficiados do Bolsa Família, por exemplo, pagariam menos.

São Paulo também deveria apostar mais nos meios não motorizados. O primeiro passo nesse sentido é investir mais em segurança no trânsito, em especial a de quem anda a pé. Todas as classes sociais ganhariam com isso.

Hoje, não surpreende que apenas 0,8% dos deslocamentos na região metropolitana sejam feitos de bicicleta. Afinal, ninguém quer se matar… Em algumas cidades da Europa, a participação da bicicleta no total de deslocamentos já chega a 40%.

Pré-condições para isso são uma rede de ciclorrotas e a instalação de bicicletários nas paradas do transporte coletivo. Em muitos países, o tema tem recebido apoio crescente e muitas vezes é identificado como uma mudança de mentalidade. Bicicleta, afinal, é um meio de transporte sustentável, que não gera poluição, não emite gás carbônico, não produz barulho e causa bem menos acidentes.

O que fazer com tanto turista?

Não resta muito tempo até que o juiz apite o início do primeiro jogo da Copa de 2014, provavelmente em um Itaquerão lotado.

Do jeito que as coisas estão, os 68 mil torcedores esperados poderão chegar às imediações do estádio de metrô ou de trem.

Mas, para que a cidade esteja apta a receber o volume de turistas previsto, é essencial complementar os eixos formados por esses meios com alternativas como o VLT e os corredores de ônibus, economicamente atraentes e factíveis em pouco tempo.

Assim, quando o visitante chegar, ele não apenas se surpreenderá com o hipereficiente monotrilho e sua alta capacidade de transporte, mas também com uma moderna rede de transporte coletivo, que combina de forma inteligente os trens da CPTM, o metrô, o VLT e as linhas expressas de ônibus. Ganharão os visitantes e também os paulistanos. Desejamos a todos uma excelente Copa do Mundo!

*Niklas Sieber é economista especializado em transportes e em planejamento urbano. Olaf Scholtz-Knobloch é engenheiro de transportes. Ambos são diretores da TCP International, consultoria em transportes sustentáveis com sede em Stuttgart, Alemanha


http://epocasaopaulo.globo.com/vida-urbana/copa-2014-especialistas-alemaes-dizem-que-so-o-metro-nao-resolve/
Niklas Sieber e Olaf Scholtz-Knobloch afirmam que São Paulo precisará de monotrilho e corredores de ônibus para não passar vergonha

Bicicleta é mais veloz que carro em congestionamentos


Afirmação é da secretária de Meio Ambiente da Cidade do México.


Ela participou do Seminário RespirAR, promovido pela TV Globo.

 
legenda (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
 
Secretária do Meio Ambiente da Cidade do México
durante seminário
 
Para isso, porém, é preciso algumas alterações nas vias. Na Cidade do México foram criadas ciclovias, cicloestacionamentos e o programa Ecobici – a pessoa pode alugar diariamente uma bicicleta para trafegar de um ponto a outro da cidade após pagar uma anuidade. Há atualmente 90 cicloestações no município.
 
São Paulo

Durante a abertura do seminário, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ressaltou as políticas de transporte que ajudam a combater a poluição do ar. “Investimento em metrô e trem é extremamente relevante. Todos os nossos esforços são para o transporte sobre trilhos”, ressaltou o governador.
 
As bicicletas são mais eficientes que os carros em congestionamentos de grandes cidades como São Paulo, disse na manhã desta quinta-feira (25) a secretária de do Meio Ambiente da Cidade do México, Tanya Müller. A afirmação foi feita durante uma apresentação no Seminário RespirAr, promovido pela TV Globo e realizado no teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Enquanto um carro trafega a 12 km/h em média nos horários de pico, a bicicleta anda a 16km/h. “Um trecho de 8 km que seria percorrido em 40 minutos por um automóvel acaba sendo feito em apenas 30 minutos de bicicleta”, disse.

O modelo de incentivo ao transporte sustentável utilizado na capital mexicana, que pode servir de exemplo para políticas relacionadas nas metrópoles brasileiras, foi apresentado durante o evento. Além de ser mais eficaz quando há tráfego lento, a bicicleta não polui e melhora a saúde de seu usuário, já que é um exercício físico.

Outras medidas que segundo Alckmin ajudaram a melhorar a qualidade do ar - principalmente na cidade de São Paulo - foram a ampliação do Rodoanel Mário Covas, que retira principalmente veículos de carga das ruas e avenidas paulistanas, a recuperação da Serra do Mar e a implantação de impostos sobre os combustíveis. “A taxa de ICMS sobre a gasolina, que é mais poluente, é de 25%, enquanto a de álcool fica em 12%. Com isso, o carro flex acabou se tornando um carro a álcool.”

Também presente no seminário, o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, disse que o combate à poluição depende de todos e lembrou que a cidade de São Paulo, que já foi considerada a mais poluída visualmente, “em seis meses passou a ser a com menos poluição visual”.

O seminário, que conta com também com a presença de representantes de cidades paulistas e de ONGs, marca o fim da série de reportagens especiais sobre poluição feitas pela TV Globo. O objetivo é discutir possíveis soluções para o problema. “As questões ambientais têm cada vez mais relevância nas políticas públicas e no coração do cidadão”, disse o diretor-geral da Rede Globo, Octávio Florisbal

Pesquisadores discutem relação entre poluição e mobilidade em SP

Debate fez parte do Seminário RespirAR, promovido pela TV Globo.


Incentivo aos transportes alternativos foi um dos pontos abordados.

 

Pesquisadores discutiram nesta quinta-feira (25) a relação entre poluição e mobilidade no trânsito de São Paulo. O debate fez parte do Seminário RespirAR, promovido pela TV Globo e realizado no teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Os palestrantes Paulo Saldiva, professor titular de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, Tanya Müller, secretária do Meio Ambiente da Cidade do México, e Douglas Dockery, professor de Epidemiologia Ambiental da Universidade de Harvard, conversaram sobre políticas públicas de combate à poluição e maneiras de melhorar a mobilidade sem prejudicar o ambiente.


O incentivo aos transportes alternativos sustentáveis, a melhoria do transporte público e a adoção de práticas simples, porém efetivas, foram alguns dos pontos abordados pelos três especialistas.

“Mudar a atitude de cada um é fundamental”, disse Saldiva. Em sua opinião, empresas que se dizem preocupadas com as questões ambientais deveriam incentivar mais a carona solidária, “não apenas reciclar papel e copinho”. “Essa carona ajuda também na socialização”, acrescentou.

Depois de acompanhar por 25 anos pacientes com problemas cardiovasculares, o professor Dockery traçou uma clara relação entre doenças e as partículas no ar. “A expectativa média de vida dos paulistanos cai em 3,5 anos por conta dessa poluição.”

México

O incentivo ao uso de bicicleta foi tema de explanação da secretária Tanya. Enquanto um carro trafega a 12 km/h em média nos horários de pico, o veículo não poluente anda a 16 km/h. “Um trecho de 8 km que seria percorrido em 40 minutos por um automóvel acaba sendo feito em apenas 30 minutos de bicicleta”, disse.

Além de ser mais eficaz quando há tráfego lento, a bicicleta não polui e melhora a saúde de seu usuário, que pratica um exercício físico. Para isso, porém, é preciso algumas alterações nas vias. Na Cidade do México foram criadas ciclovias, cicloestacionamentos e o programa Ecobici – a pessoa pode alugar diariamente uma bicicleta para trafegar de um ponto a outro da cidade após pagar uma anuidade. Há atualmente 90 cicloestações no município.

O seminário, que contou também com a presença de representantes de cidades paulistas e de ONGs, marcou o fim da série de reportagens especiais sobre poluição feitas pela TV Globo. O objetivo foi discutir possíveis soluções para o problema. “As questões ambientais têm cada vez mais relevância nas políticas públicas e no coração do cidadão”, disse o diretor-geral da Rede Globo, Octávio Florisbal

São Paulo

Durante a abertura do seminário, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ressaltou as políticas de transporte que ajudam a combater a poluição do ar. “Investimento em Metrô e trem é extremamente relevante. Todos os nossos esforços são para o transporte sobre trilhos”, ressaltou o governador.

Outras medidas que, segundo Alckmin, ajudaram a melhorar a qualidade do ar - principalmente na cidade de São Paulo - foram a ampliação do Rodoanel Mário Covas, que retira principalmente veículos de carga das ruas e avenidas paulistanas, a recuperação da Serra do Mar e a implantação de impostos sobre os combustíveis. “A taxa de ICMS sobre a gasolina, que é mais poluente, é de 25%, enquanto a de álcool fica em 12%. Com isso, o carro flex acabou se tornando um carro a álcool.”

Também presente no seminário, o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, disse que o combate à poluição depende de todos e lembrou que a cidade de São Paulo, que já foi considerada a mais poluída visualmente, “em seis meses passou a ser a com menos poluição visual”.

Seminário aponta atitudes individuais e públicas para diminuir poluição

Evento foi realizado nesta quinta-feira (25) e marca fim da série RespirAR.


Especialistas e autoridades se reuniram para apresentar e discutir medidas.

 

Atitudes individuais, como trocar o carro pela bicicleta, e políticas públicas que valorizam o transporte coletivo são algumas das soluções pra diminuir a poluição apontadas nesta quinta-feira (25) no Seminário RespirAR.

Especialistas de três diferentes países – um brasileiro, uma mexicana e um americano – trataram diferentes aspectos do mesmo problema.

Paulo Saldiva, professor de medicina da USP, mostrou como a poluição prejudica crianças, mulheres grávidas e até o feto. “A poluição chega no sangue do cordão. Isso explica a mortalidade neonatal”, afirmou.

O professor Douglas Dockery, da universidade de Harvard, disse que, se São Paulo reduzir a emissão de poluentes em 25%, o paulistano teria três anos e meio a mais de vida, e brincou, dizendo que gostaria de viver esse tempo a mais.

Tanya Müller explicou como funciona o sistema que incentiva o uso da bicicleta na Cidade do México, que já começa a mostrar resultados.

Participaram do seminário representantes de 19 cidades da Grande São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab e o governador Geraldo Alckmin.

Em quatro meses, o RespirAR apresentou quase 300 reportagens e medições da qualidade do ar por toda a cidade.

“São iniciativas importantes que a gente tem feito em parceria com a Universidade de São Paulo e com outros parceiros, no sentido de levar projetos de responsabilidade social que possam melhorar a qualidade de vida da nossa população”, afirmou Octávio Florisbal, diretor-geral da TV Globo.

Entre as soluções apontadas pelos especialistas a principal é o transporte público de qualidade, que se tornou a promessa do poder público. O governador Geraldo Alckmin disse que o governo está investindo principalmente em trens e Metrô. “É elétrico, não tem combustível fóssil e é coletivo, e de boa qualidade e capacidade”, disse.

Arquivo INFOTRANSP