26 fevereiro 2014

Veja como funciona o transporte público pelo mundo

Em Tóquio, cartão vale para metrô, trem, ônibus, táxi e máquina de bebida.

Em Nova York e Paris, passageiro ganha desconto em pacote de passagens.

Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, quem compra bilhetes com antecedência ou por um período maior, ganha desconto.  E todo mundo sai ganhando.

O Metrocard, um cartão de plástico, é o bilhete que serve para o ônibus e para o metrô em Nova York. 

Para carregar o Metrocard, o mais prático é usar máquinas que aceitam dinheiro, cartão de crédito e de débito. Uma viagem individual custa US$ 2,50 e dá direito à transferência entre metrô e ônibus num intervalo de duas horas.

Para quem usa muito, vale a pena comprar um pacote – o de uma semana com viagens ilimitadas sai por US$ 30; o de um mês custa US$ 112.

Em Lisboa, praticamente todo mundo tem uma carteirinha de transporte público. Custa 35 euros por mês, o que dá cerca de R$ 110 – e dá direito a viajar quantas vezes quiser, em qualquer direção, em qualquer um dos transportes públicos – metrô, ônibus ou bonde. Como comparação, um trabalhador que ganha salário mínimo em Portugal gasta cerca de 8% do rendimento com o transporte.  

Em Paris, o tíquete mais comum serve para o trem, para o metrô ou para o ônibus – mas só para um deles. 

Tem um outro tipo de tíquete que vale para o dia inteiro ou para três, cinco ou sete dias. Mas o mais comum para a população é o Navigo, uma espécie de um passe, uma  carteirinha, que tem sua foto e tudo, e que serve para uma semana ou um mês. É bem mais barato.

Em Tóquio, todo o sistema de transporte público é baseado em um cartão metalizado. Ele é pré-pago – ou seja,  você carrega com o montante que quiser e vai recarregando à medida que usa.  Estudante paga meia. E trabalhadores que fazem sempre o mesmo trajeto também t~em desconto.

Mas o mais interessante é que esse cartão é quase que universal: vale para o metrô, trem, táxis, ônibus e nas muitas máquinas automáticas de refrigerantes, sucos, água que tem espalhadas pela capital japonesa.


 VÍDEO -> http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/11/veja-como-funciona-o-transporte-publico-pelo-mundo.html

24 fevereiro 2014

Uma horta urbana sob o metrô de Londres

 

As plantas são cultivadas através de um sistema hi
As plantas são cultivadas através de um sistema hidropônico
créditos: westerndailypress.co.uk
 
 Muitos acreditam que o subterrâneo é um lugar pouco provável para cultivar. 

Entretanto, os empresários Richard Ballard e Steven Dring tem provado o contrário
 
Nos últimos anos temos visto um grande aumento do número de hortas nas zonas urbanas.  Mas não apenas o número de hortas urbanas aumentou como também cada vez mais novos lugares estão sendo explorados, lugares que antes não eram considerados como uma opção, mas que possuem todo o potencial para serem regenerados como lugares de cultivo. É precisamente isso que estão fazendo dois empresários londrinos, ao recuperar um refúgio antiaéreo da II Guerra Mundial construído a mais de 30 metros de profundidade abaixo de uma estação de metrô de Londres.

Muitos acreditam que o subterrâneo é um lugar pouco provável para cultivar. Entretanto, os empresários Richard Ballard e Steven Dring romperam com todos os preconceitos ao reutilizar os túneis feitos entre 1940 e 1944 localizados abaixo da linha norte do metrô da cidade, na altura da estação Clapham North.

Nesses túneis, que têm uma extensão equivalente a 2,5 hectares e que foram construídos como um refúgio para 8.000 pessoas, eles começaram os trabalhos para desenvolver o projeto “Growing Underground”.

Para condicionar o espaço às necessidades das plantas e verduras que serão cultivadas, os empresários se uniram ao chef Michel Roux Jr., que está os assessorando nas questões de iluminação, ventilação e irrigação para que sigam a linha sustentável que buscam para a horta.

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Por esse motivo, optou-se por instalar luzes LED que permitem manter uma temperatura média de 20°C e que mantem afastadas as pragas mais comuns que se encontram nos campos, evitando o uso de pesticidas. Caso seja requerida uma temperatura mais alta durante nos meses de inverno, não será necessário ter novos gastos energéticos, porque como a horta está abaixo da linha do metrô o calor desses túneis poderá ser desviado para alguns metros mais abaixo.

Por serem cultivadas através de um sistema hidropônico, necessita-se apenas de um pouco de água para as raízes, que depois produzem seus próprios nutrientes.

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A redução da emissão de carbono durante o transporte dos alimentos também será um ponto importante nesse projeto, já que a apenas 3 km da horta está o Covent Garden, um dos mercados atacadistas  mais importantes da cidade.

Os primeiros a provar as verduras que já foram coletadas foram os empresários e o chef Roux Jr., que esperam lançar sua primeira grande produção em março. Para acelerar o processo, seus criadores lançaram o projeto na plataforma de financiamento coletivo Crowdcube, com o nome "Zero Carbon Food".

O vídeo abaixo, feito pelo jornal britânico The Daily Telegraph, mostra a entrada dos túneis e a horta.

 vídeo -> http://www.mobilize.org.br/noticias/5905/uma-horta-urbana-sob-o-metro-de-londres.html





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Agora o metrô de Porto Alegre também leva arte nos seus vagões

Estampa da série
Estampa da série "Fábrica de Calçados"
 
O trem que faz a linha Porto Alegre-Novo Hamburgo agora leva não apenas passageiros, mas também arte

Um dos trens que marcam a chegada da Trensurb à Capital do Calçado foi transformado em tela, depois de plotado (adesivado) com duas obras da artista plástica hamburguense Ariadne Decker. A ideia faz parte do projeto Arte nos Trilhos.

As imagens das telas que integram as séries "Fábrica das Flores" e "Fábrica de Calçados" estampam as laterais de um dos 25 trens que circulam entre as estações Novo Hamburgo e Mercado.

Ariadne conta que a idéia surgiu ao ver fotos antigas, de trens chegando a Novo Hamburgo. “Vendo e lendo sobre a felicidade das pessoas com a chegada do trem naquela época e agora, me dei conta da importância deste momento. 

O trem não só facilita o transporte de passageiros, mas também possibilita conexões com a arte, com a cultura, com novas oportunidades de trabalho e de lazer. 

Então pensei que os próprios vagões poderiam ser transformados em arte. Produzi as duas telas especialmente para a plotagem”, diz a artista plástica.

Infográfico: o transporte sustentável nas cidades europeias

Infográfico traz um panorama sobre a mobilidade eu
Infográfico traz um panorama da mobilidade europeia
créditos: European Environmental Agency
 
Confira o resultado de um estudo feito pela European Environment Agency (EEA) sobre o panorama dos transportes em 75 cidades europeias  

Embora esteja muito à frente do Brasil em termos de avanços na mobilidade sustentável, a Europa ainda enfrenta um problema semelhante ao nosso: o setor de transportes é um dos vilões do meio ambiente e da saúde humana, emitindo toneladas de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera. Com uma redução de 0,6% nas emissões entre 2010 e 2011, a Europa precisará trabalhar duro para cumprir a meta de  reduzir as emissões em 60% dos níveis de 1990 até 2050.

A informação é de estudo feito pela European Environment Agency (EEA) sobre panorama dos transportes em 75 cidades europeias. Além de um relatório, a agência elaborou o infográfico “Transport in Cities”, que traz dados bem interessantes.

Algumas das descobertas inclusive surpreendem quem é familiarizado com cidades referência em transporte sustentável. Por exemplo, você sabia que Paris, Barcelona e Amsterdã são as principais cidades para o deslocamento por caminhada + bike + transporte coletivo? E Copenhague, referência número um em bicicleta, ocupa a sétima posição nesse ranking.

Uma controvérsia é que embora seja a #1 cidade para o transporte sustentável, Paris também está entre as principais cidade onde a população está exposta níveis de ruídos do trânsito considerados prejudiciais à saúde segundo a Orgainzação Mundial da Saúde (OMS).

Mesmo com questões ainda a resolver, se a tendência europeia de elevar as cidades a um nível cada vez mais avançado em transporte sustentável, a expectativa é a melhor possível. O diretor executivo da European Environment Agency, Hans Brunyninckx, afirmou ao site da EEA:
Muitas cidades estão aplicando ideias inovadoras que farão o sistema de transporte baseado em carro parecer uma idéia que pertence ao século passado. A vida da cidade não precisa ser resumida em ar poluído, congestionamento, ruído e longas viagens. Novas ideias no transporte urbano estão transformando muitas cidades em mais lugares mais agradáveis e saudáveis para viver.

Saiba mais sobre o estudo no site oficial.

http://www.mobilize.org.br/noticias/5929/infografico-o-transporte-sustentavel-nas-cidades-europeias.html 

Contrato do VLT de Goiânia será assinado nesta sexta (21)

O custo total do projeto do VLT é estimado em R$ 1
O custo total do projeto do VLT é estimado em R$ 1,3 bilhão
 
Em dezembro do ano passado, o consórcio formado pela Organização Odebrecht e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) venceu a licitação

O contrato para construção e operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deverá ser assinado entre o Estado de Goiás e o consórcio formado pela Organização Odebrecht e pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), composto por cinco concessionárias que atuam nas linhas de ônibus de Goiânia, hoje (21). Em dezembro do ano passado o consórcio, tendo sido o único a se habilitar para a concorrência, venceu a licitação. 

Para conseguir a concessão, o grupo teve de apresentar o valor estimado de R$ 58 milhões. O montante está estipulado no edital como taxa de retorno, isto é, a quantia equivalente ao rendimento que o grupo terá ao longo da concessão, de 25 anos, pelo investimento próprio que fará, avaliado em R$ 500 milhões.

O VLT terá 14 km de extensão no eixo Leste-Oeste, seguindo o mesmo trajeto da Avenida Anhanguera e vai substituir o corredor de ônibus da via. Ao todo, serão 12 estações e cinco terminais de integração.

A origem dos recursos são o PAC da Mobilidade (R$ 215 milhões), um empréstimo de R$ 108 milhões com a Caixa Econômica Federal e R$ 805 milhões abertura de crédito especial ao Fundo Especial de Implantação do Programa Veículo Leve Sobre Trilhos (FVLT).

As Obras
O início das obras do VLT estava previsto para a primeira quinzena de janeiro de 2014 e o término, segundo a licitação, é para 24 meses após o começo dos trabalhos. O custo total do projeto do VLT é estimado em R$ 1,3 bilhão, sendo que R$ 600 milhões serão de recursos do Estado.

 http://www.mobilize.org.br/noticias/5924/contrato-do-vlt-de-goiania-sera-assinado-nesta-sexta-21.html

20 fevereiro 2014

Fotos mostram brasileiros como "sardinhas" em ônibus e metrô

Dois corpos podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo? Algumas das imagens a seguir, retiradas do Tumblr “Cansei de Ser Sardinha”, parecem dizer que sim

 

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/fotos-mostram-brasileiros-como-sardinhas-em-onibus-e-metro 

19 fevereiro 2014

Recife tem plano de transporte urbano fluvial para 300 mil pessoas por mês

As três primeiras estações deveriam ficar prontas em março, e o projeto completo até a Copa, mas no momento não há nenhuma draga trabalhando no rio

As obras para a incorporação do rio Capibaribe ao sistema de transporte público de Recife começaram em 2013, mas foram paralisadas nesta segunda, 10, por falta de repasse de verba do governo federal.

O projeto inclui a construção de estações de embarque e desembarque de passageiros e tem como objetivo a incorporação do rio ao sistema de transporte público da cidade.

Em setembro passado, o governador Eduardo Campos assinou ordem de serviço para construção de sete estações. De acordo com o projeto, quando a navegabilidade estiver implantada, 300 mil pessoas por mês deverão usar o transporte.

Redesenhar faixas de pedestres pode salvar vidas e mudar cidades

Construir pequenos parques entre as travessias cria um espaço mais público e protege as pessoas dos atropelamentos

Em cidades grandes, com muitas vias e muitas pessoas que fazem seus caminhos a pé, o atropelamento é um risco constante – apenas na cidade de São Paulo, por exemplo, dois pedestres morrem por dia em decorrência de acidentes do tipo. Mas uma nova proposta de design de ruas pode mudar isso e, ao mesmo tempo, reforçar a ideia da rua como espaço público.

Em San Francisco, nos EUA, um grupo de defensores dos pedestres chamado Walk San Francisco apresentou um projeto em que as calçadas “entram” um pouco mais nas vias na zonas de travessia. 

Isso deixaria os pedestres, protegidos por pequenos jardins elevados, em maior evidência para os motoristas. Segundo o grupo, esse novo desenho criaria uma “zona de freio” para os automóveis, pois faria com que eles percebessem à distância os pedestres e reduzissem a velocidade.

O objetivo também é criar uma espécie de espaço público em que pessoas podem parar para descansar. 

O desenho projetado se estende entre rua e calçada para deixar claro que aquela é uma zona híbrida e de convivência segura. 

É pensado para que as pessoas fiquem paradas ali com tranquilidade – ao contrário do modelo atual, que obriga os pedestres a se apressarem para não serem atingidos quando o sinal abrir.

O grupo ainda pretende usar os jardins como hortas comunitárias, o que poderia incentivar a apropriação da paisagem urbana pela população local e também criar uma rede verde que ligaria não só algumas ruas às outras, mas também aos parques próximos.

Por enquanto, a administração de San Francisco se mostrou interessada na ideia e planeja se encontrar com o grupo. 
 
A intenção é que o projeto seja testado em uma importante rua que corta o centro da cidade. Se der certo, pode ganhar o mundo
 

Como será o transporte urbano em 2030

http://catracalivre.com.br/geral/mobilidade/indicacao/como-sera-o-transporte-urbano-em-2030/

Amsterdã é uma cidade que respeita suas águas e se utiliza dos canais também para locomoção

Transporte, irrigação e captação de água. 

Esses são alguns dos benefícios dos rios (no caso dos canais) para uma cidade capaz de integrar meio ambiente e urbanismo.

 Os famosos canais de Amsterdã foram resultado do bom planejamento da cidade.
Reprodução
Reprodução
Transporte pela água já é realidade em Amsterdã

A canalização das águas evitou que a cidade fosse inundada e fez com que se criassem também vias adicionais para circulação. 

Amsterdã possui hoje ônibus que trafegam pelas hidrovias dos canais e também barcos, que servem como restaurante, residência e oficinas, atracados nos canais semicirculares.

De SUP pela cidade

Com a popularização do stand Up paddle, bastou unir o útil ao agradável. Bem agasalhados e apostando no equilíbrio, alguns moradores começaram a usar as pranchas com remo para se locomover pela cidade.

A mania pegou tanto que Amsterdã já promove até mesmo o Hiswa Sup Tour, que terá sua próxima edição no dia 2 de março. 

Trata-se de uma espécie de pedalada, mas em vez de sair de bike em grupo pelas ruas da cidade, os participante saem remando pelos canais.

Funcionários são treinados para evitar suicídios em ferrovias britânicas


 Trens na estação de King's Cross em Londres (Arquivo/Getty)

 Funcionários são instruídos a observar sinais específicos de passageiros nas plataformas

Milhares de funcionários das ferrovias da Grã-Bretanha receberam treinamento para detectar sinais de comportamento indicando que uma pessoa possa estar pensando em cometer suicídio nas linhas dos trens.

Quase todos os dias alguém tenta o suicídio nas ferrovias do país. Apenas no ano passado 238 pessoas cometeram o suicídio se jogando em frente aos trens, um aumento de 20% desde 2010.
O agravamento do problema levou a ONG britânica The Samaritans (Os Samaritanos, em inglês) a criar um programa que ensina quais sinais devem ser observados e como ajudar as pessoas que podem estar prestes a cometer o ato.

Sharon Willett foi uma das funcionárias que passou por este treinamento e ajudou um adolescente.

Ela notou que ele estava sentado sozinho em um dos bancos da plataforma onde chegavam os trens, encolhido, usando um agasalho com capuz que escondia o rosto.

O menino, de 15 anos, parecia estar chorando, mas Willett não tinha certeza. Ela apenas observou que ele não embarcou em nenhum dos trens que parou no local.

A funcionária então usou seu treinamento para tentar se aproximar do menino e iniciar uma conversa. 

A princípio o adolescente a recebeu com insultos e, em seguida, começou a chorar.

Willett acabou descobrindo que o adolescente era vítima de bullying na escola.

"Ele desabafou comigo, disse que odiava viver, odiava tudo e só queria que (a vida dele) acabasse e que ele iria embora naquela noite", afirmou.

O desabafo com a funcionária da plataforma de trens foi a primeira vez que o adolescente conversou com alguém sobre seus problemas.

"Às vezes, as pessoas conversam mais com estranhos do que com amigos e familiares. Mas aquele foi o primeiro passo para ele ir para o caminho certo, ir para um lugar melhor em que ele está agora", afirmou Willet.

Três semanas depois da experiência, a funcionária recebeu uma carta de agradecimento da família do adolescente.

Atrasos

Novos números obtidos pela rádio 5 Live da BBC mostram que entre abril e outubro de 2013, 313 pessoas que estariam planejando se matar nas ferrovias da Grã-Bretanha foram impedidas depois da intervenção de outra pessoa.

A pesquisa não levantou quem foram as pessoas que impediram, mas alguns foram ajudados pelos funcionários que participaram do programa, funcionários das ferrovias que não participaram do curso, a polícia de transportes britânica e até outros passageiros.

Há também uma preocupação mais pragmática com o problema dos suicídios nas ferrovias: os prejuízos. 

Apenas no ano passado o setor de transportes ferroviários do governo britânico teve que pagar 33 milhões de libras (mais de R$ 122 milhões) para as companhias de trens em indenizações pelos transtornos causados pelos suicídios. Estes transtornos geraram cerca de 5 mil horas de atrasos.

Sinais e traumas

No curso dado para os funcionários eles são orientados a identificar alguns sinais como quando uma pessoa fica sentada na plataforma por períodos longos, sem embarcar em nenhum trem, segundo Steve Tollerton, um dos treinadores da Samaritan.

Sharon Willett (Foto: Gary Butcher/BBC)
Sharon Willett já salvou adolescente e outro passageiro de tentativas de suicídio

Outros comportamentos são mais óbvios.

"As pessoas (que estão pensando em cometer suicídio) podem estar usando camisolas, roupões, roupas de hospital, chinelos. Em alguns casos elas podem tirar as roupas e dobrá-las cuidadosamente na plataforma", disse.

Segundo Tollerton, nestes casos, a conversa é o mais importante e no treinamento todos os funcionários são orientados a tentar manter a conversa mesmo quando são rejeitados e, em seguida, tentar levar a pessoa para um lugar seguro.

"Uma vez que a pessoa começa a falar, é incrível como elas podem se abrir sobre os problemas. Esta pode ser a primeira conversa que esta pessoa está tendo", disse.

O programa também visa evitar o trauma dos funcionários, como Don Stewart, condutor cujo trem atropelou um homem em uma estação e precisou se afastar do trabalho durante um ano.

"Você se senta em casa e fica tipo: 'não estou trabalhando, algo está errado'. Não importa se você quer falar que não matou ninguém, você estava conduzindo o trem, você estava controlando. E acertou alguém", afirmou.

"Os condutores se sentem culpados e responsáveis. Pode trazer à tona emoções dolorosas e aquelas imagens nunca serão esquecidas", afirma Tollerton.

Segundo Neil Henry, a frequência dos suicídios está crescendo nas ferrovias britânica.

"Apenas para colocar em perspectiva, no começo deste mês tivemos sete dias consecutivos sem nenhum incidente e esta foi a primeira vez desde 2010 que tivemos este período todo sem incidentes", afirmou.

Para ele, o treinamento é importante pois dá aos funcionários "a confiança para se aproximar das pessoas, (saber) o que falar, o que não falar".

Desde o episódio com o adolescente, Sharon Willett já conseguiu evitar outro suicídio. Para ela, basta "encontrar o gatilho certo, para que as emoções (do suicida) sejam liberadas".

"E, uma vez que (as emoções) começam a aparecer, a situação começa a se dissolver e é quando você pode levá-los para outro estágio, levá-los para um lugar seguro", disse.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/11/131125_treinamento_suicidio_ferroviarios_uk_fn.shtml

18 fevereiro 2014

3 cidades lideram demanda por engenheiros; veja salários

Confira as três cidades brasileiras com maior crescimento na demanda por engenheiros e quanto as indústrias estão pagando para eles em 5 diferentes áreas

Capacete e bota de segurança

Engenheiros: demanda em Porto Alegre (RS) cresceu 250% em janeiro, na comparação com mesmo período do ano passado
 Em três cidades brasileiras a demanda por engenheiros explodiu em janeiro, segundo estudo realizado pela Michael Page.
Em Porto Alegre (RS) o número de contratações foi 250% superior ao mesmo período de 2013, enquanto em Curitiba (PR) o número de engenheiros contratados dobrou nesta mesma comparação. Campinas (SP), no interior de São Paulo, vem logo atrás, com volume 75% maior de contratos.
A busca por engenheiros mais qualificados e, consequentemente, mais eficientes é o principal fator que tem turbinado o volume de contratações.
De acordo com estudo, 70% dos contratos de trabalho firmados são fruto de substituição de profissionais e 30%, são novas oportunidades criadas nessas regiões.
Custos operacionais mais baixos e incentivos fiscais também têm atraído empresas para estas três cidades, diz Ricardo Basaglia, diretor executivo da consultoria.
“Existem itens que fogem do controle das empresas como questões tributárias, de energia e infraestrutura no Brasil. O que sobra para as empresas é fazer a lição de casa e produzir mais com menos”, diz Basaglia.
E, se o salto de produtividade só é possível por meio da contratação de engenheiros mais eficientes, as empresas têm apostado na oferta de salários mais vantajosos.
“Existe o fator de atratividade. A empresa paga um prêmio para que o profissional qualificado que está empregado possa trocar de emprego”, diz Basaglia. Segundo ele, há casos de empresas dispostas a aumentar os vencimentos em até 30%.
Entre os setores mais aquecidos para os profissionais estão as indústrias automotivas, de bens de consumo, químicas e o agronegócio.
Confira nas tabelas quanto ganham os engenheiros para gerenciar diferentes áreas de uma indústria nas três cidades em que são mais demandados:
Curitiba (PR): 
Área Salário médio mensal Variação em relação a janeiro de 2013
Lean 12 mil a 18 mil reais 15¨%
Segurança 8 mil a 15 mil reais 15%
Qualidade 12 mil a 18 mil reais 10%
Manutenção 12 mil a 18 mil reais 10%
Produção 10 mil a 18 mil 15%
Porto Alegre (RS):
Área Salário médio mensal Variação em relação a janeiro de 2013
Lean 12 mi a 18 mil reais 15%
Segurança 8 mil a 12 mil reais 15%
Qualidade 8 mil a 12 mil reais 10%
Manutenção 12 mil a 15 mil reais 10%
Produção 8 mil a 15 mil reais 15%
Campinas (SP):
Área Salário médio mensal Variação em relação a janeiro de 2013
Lean 12 mil a 18 mil reais 15%
Segurança 8 mil a 15 mil reais 15%
Qualidade 12 mil a 18 mil reais 15%
Manutenção 12 mil a 18 mil reais 10%
Produção 12 mil a 18 mil reais 15%

16 fevereiro 2014

Aplicativo dedura calçadas em más condições


 Rota Acessível ajuda a tornar as grandes cidades mais inclusivas

Avenida Paulista, em São Paulo: emendas no asfalto
Calçadas precárias, obstáculos em vias irregulares, inexistência de vagas especiais, faixa de pedestres sem a devida sinalização. 

Esses são apenas alguns dos problemas que a população enfrenta para se locomover nos grandes centros urbanos e obrigam, muitas vezes, pessoas com dificuldade de locomoção a se arriscar em percursos alternativos. 
Numa tentativa de melhorar a acessibilidade e a inclusão em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis (SC) e Anápolis (GO), o aplicativo Rota Acessível permite que os usuários relatem assuntos relacionados à acessibilidade nos trechos que percorrem diariamente.

Disponível nos sistemas operacionais iOS e Android, o programa já foi baixado mais de 500 vezes desde que foi lançado, no fim ano passado. 

Para fazer um registro, basta que o usuário fotografe o problema e dê seu relato. 

Questões relacionadas a buracos e calçadas estreitas correspondem a mais da metade das reclamações. Todos os dados coletados pelo sistema são enviados para uma plataforma na nuvem, onde fotos, categorias, mapas e comentários ficam armazenados.

Uma das parceiras do projeto, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) passou a mapear os pontos críticos em torno de seus próprios edifícios e recrutou voluntários para ajudar nessa missão. 

No futuro, os criadores do aplicativo esperam usá-lo como um canal colaborativo entre a população e as autoridades para que os problemas sejam sanados com mais rapidez. 













Nuvem aproxima fãs do Australian Open

Arquivo INFOTRANSP