30 julho 2011

Cuiabá não pode mudar projeto e deve implantar o BRT

  • Ministério das Cidades proíbe alterações sobre modal de transporte; Governo quer o VLT
  • Nenhuma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo poderá mudar os projetos para a área de transporte público urbano. O Ministério das Cidades informou oficialmente, na sexta-feira (29), que vai vetar qualquer mudança pretendida por cidades nas obras para transporte visando ao Mundial. A informação é da Folha de S. Paulo.

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    Numa reportagem especial, divulgada no domingo (24), o jornal paulista mostrou que Cuiabá e Salvador, por exemplo, teria aderido a "um lobby" composto por empresas de ferrovias e construtoras para modificar seus projetos de BRT (ônibus articulado) por VLT ou metrô. Os projetos são mais caros e não ficariam prontos para o evento.
     
    Para fazer as mudanças, as cidades precisam de aval do ministério, já que as obras são financiadas pela Caixa Econômica Federal.
     
    Segundo o Ministério das Cidades, serão seguidas as orientações do Governo dadas pela presidente Dilma Rousseff em reunião com governadores e prefeitos neste ano: as obras devem estar contratadas até dezembro próximo e finalizadas até dezembro de 2013.
     
    De acordo com o ministério, também ficou acertada a manutenção dos modais estabelecidos na chamada Matriz de Responsabilidade Ðplanilha de planejamento das obras para a Copa.
     
    Na terça-feira e na quarta-feira passadas, houve reuniões entre representantes de Cuiabá e de Salvador com integrantes dos ministérios das Cidades e do Planejamento.
     
    A diretora de Mobilidade Urbana do ministério, Luiza Vianna, defendeu nos encontros a manutenção dos que está projetado. Mas o coordenador-geral de Infraestrutura da Copa do Ministério do Planejamento, Guilherme Ramalho, pediu uma solução de consenso vinda das cidades.
     
    Em Salvador, a obra de R$ 600 milhões para BRT passaria para R$ 2,7 bilhões, segundo projeto apresentado pela Invepar (empresa de transporte da Construtora OAS com fundos de pensão estatais).
     
    Os estudos da Invepar chegaram ao número de passageiros 2,5 vezes maior que todos os outros dados disponíveis para o corredor entre o aeroporto e a área central.
     
    O projeto básico de BRT, elemento essencial para licitar a obra, já está concluído em Salvador e em análise desde 2010. Mas o processo está parado devido à indefinição sobre a escolha do modal.
     
    Em Cuiabá, a obra de BRT de R$ 500 milhões passaria para R$ 1,1 bilhão se fosse adotado o VLT previsto. Um dos estudos recebidos por Cuiabá falando que o VLT a diesel era melhor que os outros modais foi feito pela T"Trans, empresa que vende esse tipo de equipamento.
     
    O secretário da Copa do governo da Bahia, Leonel Leal, informou que a prefeitura, responsável pelo projeto de BRT, e o Governo do Estado, que está fazendo o projeto de trilhos, estão conversando para apresentar um projeto de consenso.
     
    O Governo do Mato Grosso disse que apresentou informações técnicas ao governo indicando que o VLT reduzirá as desapropriações.
     
  • Monotrilho terá 1º trecho pronto um mês antes da Copa, diz Alckmin

    Governador assinou neste sábado o contrato para início das obras.
    Quando pronta, linha ligará aeroporto ao Estádio do Morumbi
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    Linha ouro (Foto: Reprodução)
     
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse na manhã deste sábado (30) que a primeira parte da Linha 17 – Ouro do Metrô deverá ficar pronta até maio de 2014, um mês antes do início da Copa do Mundo. A obra é considerada prioritária entre os projetos de mobilidade urbana relacionados ao mundial de futebol em São Paulo.

    Durante evento de assinatura do contrato para a construção do Monotrilho, como também é chamada a Linha 17, ocorrido na Favela de Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista, o governador detalhou as fases da obra.

    http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/07/monotrilho-tera-1-trecho-pronto-um-mes-antes-da-copa-diz-alckmin.html

    Mobilidade urbana receberá R$ 18 bi em 2011


    O PAC2 prevê R$ 18 bilhões em projetos na área de mobilidade urbana, que visam a ampliação da capacidade de locomoção e a melhoria do transporte público nas grandes cidades. Estão em fase de conclusão as obras da Linha Sul do metrô de Fortaleza (CE) e do metrô de Recife (PE), que também receberá 15 novos trens elétricos, atualmente em fabricação.

    Dos R$ 6 bilhões previstos para pavimentar ruas, R$ 2,4 bilhões (40% do total), já foram selecionados nesse ano, beneficiando 329 municípios em 24 estados do Brasil. A segunda etapa de seleção de obras está prevista para este semestre.

    Nas ações de saneamento, R$ 25,2 bilhões de obras já estão contratadas, das quais 87% estão em andamento com 46% de execução física. Foram selecionados também, e estão em fase de contratação, R$ 6 bilhões em projetos de 22 estados, que beneficiarão 230 municípios. Nova seleção será aberta neste segundo semestre.

    Nesse eixo, também estão previstas ações voltadas à Prevenção em Áreas de Risco. As encostas vulneráveis a deslizamentos receberão tratamento para que resistam aos períodos chuvosos, preservando vidas e protegendo contra possíveis perdas materiais.

    Nessa área, R$ 5,2 bilhões em obras foram contratadas, das quais 59% estão em obras com 31 % de execução física. Foram selecionados também R$ 4 bilhões em obras de drenagem em 64 municípios de cinco estados. Outros R$ 5 bilhões ainda serão selecionados. Nova seleção será aberta também neste semestre.

    Cidade-sede da Copa de 2014, Brasília enfrenta problemas no transporte

    Brasília – Uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, Brasília enfrenta problemas estruturais no trânsito. Segundo o pesquisador de Transportes da Universidade de Brasília, Artur Morais, o aeroporto da cidade está saturado e obras, como a do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), podem não estar concluídas até lá.

    “O transporte público em Brasília é malfeito, mal planejado e mal operado”, disse. “Quando você analisa os dados, percebe que a maioria das pessoas vai usar o VLT para fazer integração com outros transportes. É mais fácil fazer um corredor de ônibus direto entre as cidades [do Distrito Federal] e o plano piloto”, acrescentou.

    Os quatro mil ônibus do DF transportam diariamente 1,2 milhão de passageiros. Ao todo, são cem linhas que ligam Brasília às demais cidades. O secretário de transportes, José Walter Vazquez Filho, concorda que há problemas. E diz que é preciso haver mais investimento e presença do Estado no setor.

    “Há falta de planejamento, de previsão, da presença do Estado”, disse acrescentando que a meta, agora, é fazer a racionalização das linhas. “Em agosto, vamos abrir licitação para contratar um sistema de GPS para controlar a frota”, comentou.

    No Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal e Entorno (PDTU), aprovado em abril pela Câmara Legislativa do DF, há a previsão de investimento de R$ 7,8 bilhões nos próximos dez anos para melhorias no transporte público. Uma das obras previstas é o VLT, estruturado, inicialmente, para ser um meio de transporte expresso do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek à W3 Sul e Norte, uma das principais avenidas da cidade.

    O VLT teve as obras iniciadas, mas foram interrompidas por determinação da Justiça. A licitação começou a ser feita em 2007 e o cronograma previa a entrega de parte da obra este ano. Entretanto, em janeiro, a obra foi suspensa a pedido do Ministério Público. Além disso, há cerca de dois meses, a Justiça determinou o cancelamento da licitação feita com o consórcio Brastram e o reinício do processo por causa de irregularidades na licitação do projeto básico.

    O governador Agnelo Queiroz anunciou a retomada da licitação ainda este ano. Enquanto isso, motoristas e pedestres terão de conviver com o canteiro de obras montado no final da W3 Sul e o desvio do trânsito no local.

    O secretário de transportes, no entanto, admite que o VLT não estará completamente pronto até a Copa de 2014. “Entendemos que o VLT é uma saída porque pode ser usado, inclusive, em área tombada. Mas a conclusão das obras até a Copa está descartada. Pretendemos entregar até lá somente o trecho do Aeroporto ao terminal sul para fazer a integração com o metrô”, disse.

    Outra obra que está pendente no Distrito Federal é a do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), que vai ter dois trechos: o primeiro, ligando as cidades do Gama e de Santa Maria à Rodoviária do Plano Piloto e o segundo, ligando a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) ao terminal de metrô da Asa Sul. A obra está orçada inicialmente em R$ 587 milhões e está parada.

    No início de agosto, o Tribunal de Contas do Distrito Federal deverá julgar processo que trata de pendências técnicas para liberar a obra. O prazo para entrega é 18 meses a partir do início das obras. O responsável é o consórcio BRT Sul.

    Já mais adiantado, o Projeto Linha Verde pretende ligar Ceilândia e Taguatinga à Rodoviária do Plano Piloto e tem, até agora, apenas a parte que corta a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) relativamente pronta, com a duplicação da pista concluída. Mas, falta sinalização, implantação da ciclovia prevista no projeto e a licitação de 300 ônibus articulados que vão fazer o transporte público no corredor exclusivo. Esse trecho da obra foi orçado em R$ 306 milhões.

    http://correiodobrasil.com.br/cidade-sede-da-copa-de-2014-brasilia-enfrenta-problemas-no-transporte/276052/

    Crianças se arriscam na ferrovia para encurtar caminho

    O menino de 10 anos, ao voltar da escola, no Jardim Internorte, recebe um mau exemplo da avó. Para chegarem em casa, no Jardim Bertioga, eles atravessam a linha do trem nas proximidades do Pátio de Inflamáveis para pegar, do outro lado, um coletivo que os levará para casa.

    No local, as composições são abastecidas para continuar viagem. Um funcionário da América Latina Logística (ALL), empresa que administra a ferrovia, conta que algumas delas chegam a ter 80 vagões e manobram sem horário marcado. "As crianças e adultos que passam por aqui não respeitam. Quando estão manobrando, passam entre os vagões. Só por Deus não morreu ninguém aqui ainda".

    A avó diz que tem medo de passar pelo local. "Às vezes, eles [trens] estão parados bem no meio da linha ou manobrando e precisamos pular". Mesmo assim, ela prefere correr o risco a gastar alguns minutos a mais. Para não correr esse perigo, eles precisariam pegar um ônibus perto da escola até o Terminal Rodoviário para, então, pegar a linha Bertioga, que os deixa próximos de casa.

    O movimento de pedestres e ciclistas – que carregam a bicicleta para facilitar a transposição – é maior às 7h, meio-dia e a partir das 17h. É quando crianças e adultos vão e voltam da escola ou do trabalho. Entre as crianças, a maioria é da Escola Estadual Marco Antônio Pimenta, no Internorte. "Eu já quase caí", diz uma criança. "Conheço um menino que se machucou", afirma outra.

    A diretora da escola, Elizabeth Cristina Ponciano dos Santos, conhece o problema. Segundo ela, a direção orienta a todos – inclusive professores e funcionários - que peguem a linha 314 do circular até a Avenida Brasil e se dirijam até a Igreja São José, na Avenida Mauá, para pegarem outro ônibus.

    Estudantes passam por alambrado para cortar caminho pela linha férrea ao invés de pegarem dois ônibus

    "Mas é difícil convencê-los. Todos os anos falamos, vamos de sala em sala orientar os alunos, lembramos que ali é uma área muito perigosa por causa dos trens, mas também por ter muitos assaltos. Mesmo assim, grande parte prefere ir por aquele caminho", explica. 
    Providência
    A ALL informou que deve averiguar a situação no Pátio de Inflamáveis, assim como a conservação dos alambrados – a proteção que estiver a menos de 15 metros dos trilhos é de responsabilidade dela. Quanto à conscientização da população, a empresa tem dois programas que são executados na cidade.

    O primeiro, para passagens de nível, orienta os moradores que cruzam com frequência os trilhos, e outro para orientar crianças nas escolas. O calendário de palestras deste ano não inclui a escola do Internorte.

    http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/453802/criancas-se-arriscam-na-ferrovia-para-encurtar-caminho/

    Trem de carga desgovernado

    Ao sair dos trilhos o trem de carga invadiu um prédio

    Um trem de carga desgovernado saiu dos trilhos e se chocou contra um edifício na noite desta terça-feira (26) em Zwierzyn, na Polônia, deixando três mortos, de acordo com a mídia loca.

    O acidente ocorreu na comuna de Zwierzyn, que fica no oeste polonês e tem menos de 5 mil habitantes. O motivo ainda não foi esclarecido, mas as investigações iniciais apontam para falha humana


    http://jornale.com.br/portal/mundo/83-03-mundo/17583-trem-desgovernado-descarrila-e-mata-tres-na-polonia.html

    Acidente com trem-bala na China reacende debate sobre segurança

    Após o choque entre dois vagões de trem-bala no dia 23 de julho, no qual morreram 39 pessoas, a sociedade chinesa mergulhou numa reflexão coletiva profunda sobre como combinar segurança e velocidade no processo de desenvolvimento de ferrovias de alta velocidade. Na China, país com vasto território e imensa população, é muito grande a dependência por esse meio de transporte. Antes mesmo das conclusões do resgate e das investigações sobre as causas do acidente, a sociedade em coro insiste na "segurança" como item prioritário.
     
    Na noite de 23 de julho, um internauta pedia "socorro!" em mensagm enviada para um microblog. "O trem D301 descarrilhou perto da estação sul de Wenzhou! O vagão está cheio de crianças chorando!"
     
    No mesmo momento, em Beijing, a 2 mil km do local do acidente, um internauta de nome "Dadong" retransmitia o apelo. Em pouco tempo, o pedido de socorro havia sido reproduzido 100 mil vezes.
    Às 20h34 de sábado em Wenzhou, província de Zhejiang, leste do país, o trem-bala no qual o internauta viajava se chocou contra outra composição que seguia pela mesma linha. Após a colisão, quatro vagões despencaram do viaduto, ferindo 200 pessoas e provocando a morte de outras 39.
     
    O país rapidamente entrou em ação, promovendo uma inspeção emergencial de segurança sobre todas as linhas ferroviárias. Mesmo doente, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao, visitou o local seis dias após a tragédia.
     
    "Não devemos nos esquecer desse acidente, nem das vítimas que ele provocou. Ele nos alerta para o fato de que o desenvolvimento e as obras são a favor do povo, e que o mais importante é segurança da população. Temos de nos conscientizar de que a maior responsabilidade de um governo é proteger seus cidadãos."
     
    O trem é considerado pelos chineses como o meio transporte mais seguro. Diante disso, o governo chinês tem se empenhado em aumentar a malha ferroviária e refoçar sua capacidade de transporte. Somente nos últimos anos é que a palavra "trem-bala" passou a fazer parte do vocabulário dos chineses, apesar de não ser novidade no Japão, na Alemanha e nos EUA. Em 2008, a modalidade estreou na China com a inauguração do trecho de alta velocidade Beijing-Tianjin, que reduziu a 30 minutos a distância entre as duas metrópoles.
     
    Na sequência, entraram em operação os trechos Wuhai-Guangzhou e Beijing-Shanghai. As facilidades que o trem-bala oferece vêm acompanhadas de uma certa dose de medo. Em julho deste ano foram registrados vários acidentes envolvendo trens de alta velocidade. O do dia 23 em Wenzhou, entretanto, provocou uma onda de pânico generalizada.
     
    No local de acidente, o primeiro-ministro Wen Jiabao, de quase 70 anos de idade, concedeu uma entrevista coletiva considerada a mais especial entre todas em seus nove anos de mandato. Na ocasião, ele respondeu a perguntas de jornalistas chineses e estrangeiros.
     
    "Temos que dar maior atenção à segurança durante o processo de construção de ferrovias de alta velocidade, levando em conta a velocidade, a qualidade, a eficácia e a segurança. A segurança deve ser prioridade."
     
    O internauta "Dadong" concordou com a declaração do primeiro-ministro, e acrescentou:
    "O desenvolvimento da ferrovia de alta velocidade é uma tendência histórica que poderá mudar realmente nosso modo de vida. Porém, em seu processo de desenvolvimento, o mais importante é segurança da população. Sem garantias de preservação da vida, qual o significado da velocidade?"
     
    O resultado da investigação aponta a má sinalização como a causa do acidente.


    http://portuguese.cri.cn/561/2011/07/29/1s138344.htm

    Alckmin anuncia trem até o aeroporto

     / Arte: Metro 




    O governo estadual decidiu construir uma linha que vai ligar a estação Brás, da CPTM, ao, aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, quando a linha estiver pronta, será possível ir do centro de São Paulo ao aeroporto em 23 minutos.

    O projeto prevê estações no Brás, Tatuapé, Engenheiro Goulart, Cecap Zezinho Magalhães e aeroporto. Na estação Engenheiro Goulart, haverá uma conexão com a linha 12- Safira, já existente.

    Os trens serão os mesmos usados na CPTM e operarão em intervalos de seis minutos. A tarifa será a mesma de hoje: R$ 2,90.

    Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente da CPTM, Mário Bandeira, disse que as obras devem começar em 2013. Bandeira afirmou ainda que a linha será totalmente financiada pelo governo. A previsão é de que tudo esteja pronto até 2014.

    Com a Linha 13-Jade,o governo engaveta de vez o projeto do Expresso Aeroporto, que previa um trem sem paradas e mais caro. A secretaria estima que 28 mil pessoas que trabalham no aeroporto poderão usar a nova linha.

    Além disso, ela também será atrativa para parte dos passageiros. O problema é que as linhas da CPTM que atendem a região sofrem com problemas de superlotação, principalmente nos horários de pico.

    MetrôRio realiza simulação de acidente no próximo sábado

    Nesta sábado o MetrôRio irá realizar juntamente com o Corpo de Bombeiros e a CET-Rio, das 10h às 11h30, uma mega simulação de acidente no elevado ponte em arco, que fica entre as estações São Cristóvão e Cidade Nova.. Concessionária garante que o trânsito não sofrerá alterações, já que o trajeto não é feito nos fins de semana.

    O MetrôRio realiza este treinamento preventivo uma vez por ano, com o objetivo de capacitar a equipe da empresa a atuar em situações de emergência como acidentes e incêndio com vítimas.
    Para evitar pânico e alertar que se trata de uma simulação, durante todo o processo os passageiros que estiverem circulando nas estações das Linhas 1 e 2 serão informados por avisos sonoros e orientados por agentes de segurança.

    Cerca de 110 pessoas estão envolvidas na simulação, entre agentes de segurança, engenheiros e técnicos, incluindo 20 bombeiros.

    Confira como será a simulação

    O trem que será usado sairá da Estação Maracanã às 9h50. Durante a ação, dois carros da composição serão destinados para colaboradores voluntários que interpretarão as vítimas e os outros quatro serão ocupados por convidados.

    O trem ficará parado no elevado, entre as estações São Cristóvão e Cidade Nova, para simular uma situação de incêndio com feridos. Máquinas de fumaça simularão um incêndio na composição.

    Após 10 segundos, por meio do acionamento do dispositivo de emergência, o condutor será notificado do incêndio e avisará o Centro de Controle de Tráfego, que tomará todas as decisões e acionará o socorro.
    Acionados, os bombeiros vão sair do quartel de Vila Isabel e farão o deslocamento até o ponto da simulação.

    http://www.sidneyrezende.com/noticia/139485+metrorio+realiza+simulacao+de+acidente+no+proximo+sabado

    26 julho 2011

    Saiba onde ficam os elevadores mais deslumbrantes do mundo

    http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/fotos/0,,OI162256-EI14045,00-Saiba+onde+ficam+os+elevadores+mais+deslumbrantes+do+mundo.html

    Conheça algumas das mais belas estações de metrô do mundo

    http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/fotos/0,,OI162317-EI14045,00-Conheca+algumas+das+mais+belas+estacoes+de+metro+do+mundo.html

    Niterói: linha 3 do Metrô pode entrar em operação em 2014

    Moradores de Niterói e São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, estão cada vez mais próximos de terem as obras da Linha 3 do metrô serem realizadas na região. Por conta do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, também na Região Metropolitana, previsto para entrar em operação em 2014, faz com que o governo público pense na questão do transporte público no Leste Fluminense.

    Segundo o governo do estado, a linha 3 do metrô, que irá ligar Niterói a São Gonçalo, está previsto para entrar em operação em 2014. Mas de acordo como foi divulgado pelo jornal "O Fluminense", especialistas dizem que, para atender o fluxo de trabalhadores que virão de todas as partes da Região Metropolitana, seria muito importante que a nova linha saísse do Rio até Itaboraí.

    A via terá uma extensão de 23 quilômetros e pode chegar a custar um total de R$ 2,5 bilhões incluindo obras civis, equipamentos e, sinalização e material rodante. Além da linha que sairá da Praça Araribóia, Niterói, para Guaxindiba em São Gonçalo, esta sendo estudado pelo governo do estado a criação de um corredor expresso de ônibus ligando a estação Guaxindiba até o Comperj.

    "Um ousado projeto de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, vai dar vida à primeira grande estação multimodal do Brasil. Tal estação irá unir as estações das Barcas, do Metrô e o Terminal João Goulart, que passará por uma revitalização completa", disse o secretário de Transporte, Júlio Lopes

    http://www.sidneyrezende.com/noticia/138873+niteroi+linha+3+do+metro+pode+entrar+em+operacao+em+2014

    Acelerar o metrô

    A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) aposta na última previsão feita para circulação de seus trens, mesmo transcorrida mais de uma década de obras ainda inacabadas, de transtornos provocados no Centro e nos bairros da Capital, afetando atividades produtivas e de milhões de reais empregados em trilhos enterrados e elevados, no raio de 24 quilômetros, ligando a Praça Castro Carreiro, em Fortaleza, à Vila das Flores, em Pacatuba. Dentro dessa perspectiva otimista, ela celebrou convênio com a Companhia do Metrô de São Paulo, para a prestação de consultoria técnica, participação em licitações e treinamento do pessoal a ser empregado na operacionalização dos trens locais.
     
    O convênio, no valor de cerca de R$ 3 milhões, terá a duração de 24 meses, podendo ser renovado por igual período.

    A empresa paulista é uma das primeiras surgidas na América Latina com o objetivo de instalar um sistema de trens metropolitanos, possuindo larga experiência em transferir tecnologia nessa modalidade de transporte metroviário. Até os anos 80, serviços assemelhados foram prestados ao Iraque, à Venezuela e Colômbia. Em 1987, essa atividade se estendeu ao Metrô de Brasília, já implantado, ligando o Plano Piloto a várias cidades-satélites.

    Esse conhecimento técnico foi acumulado desde os anos 70, quando surgiram os primeiros canteiros de obras para a instalação do sistema de transporte metroviário. Diante do interesse de várias cidades na implantação do modelo de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um metrô de superfície aproveitando, na maioria das vezes, o antigo leito de ferrovias desativadas, o Metropolitano paulista, depois do convênio com o Metrofor, celebrou um protocolo de intenções para assessorar a administração do metrô carioca e desenvolve gestões para assessorar o metrô de Curitiba, no Paraná.

    O sistema metroviário de Fortaleza tem prazo operacional previsto para ter início nos primeiros meses de 2012. Até lá, os operadores paulistas irão transferir conhecimentos em torno da implantação do Centro de Controle Operacional, analisando e opinando sobre as especificações técnicas dos sistemas de sinalização, dotados de dispositivos capazes de evitar a proximidade de uma composição com outra.

    O treinamento a ser ministrado por equipes paulistas a trabalhadores do metrô local englobará a parte operacional, a manutenção das linhas e de equipamentos, o controle das falhas, o manuseio de escadas rolantes e os detalhes gerenciais. Os paulistas têm interesse de participar de licitações para operar linhas, como é praxe no mercado externo constituído por esse tipo de transporte.

    A indicação da companhia paulista partiu da Controladoria Geral da União, de modo a acelerar os recursos federais disponibilizados para essa obra. Quando foi planejado, há mais de 15 anos, a realidade dos passageiros transportáveis era uma. Decorrido tanto tempo, a situação mudou, surgindo regiões prioritárias bem distantes do traçado Fortaleza-Pacatuba. Com um modelo menos sofisticado, o VLT de Fortaleza-Caucaia chegará primeiro e menos oneroso.

    Metrô ganha monitores em estações para alertar sobre lotação

    População pode ver movimentação nas plataformas e optar ou não pelo embarque

    A concessionária Metrô Rio investiu em novos equipamentos e instalou monitores nas estações, com o objetivo de informar à população sobre como está o movimento nas plataformas.

    A empresa quer diminuir as lotações e melhorar o serviço. Segundo o gerente Joubert Flores, a iniciativa vai facilitar a vida do usuário.

    - O compromisso que nós temos é informar em qual situação está o sistema, cheio demais ou não, para dar o direito de escolha às pessoas, até a expansão da frota.

    De acordo com Flores, o sistema já oferece todos os carros disponíveis e, enquanto não houver mais composições, não há como aumentar a oferta.

    Para ele, qualquer ajuda, sugestão ou informação do usuário é importante e passa pelos funcionários da concessionária.

    - Nós analisamos toda informação que recebemos, seja através de SAC, twitter ou qualquer meio e, dentro das possibilidades, procuramos implementá-las no sistema.

    Em relação aos intervalos praticados, são os menores possíveis, de acordo com o número de trens disponíveis. Até ano que vem, quando houver expansão da frota, não há como aumentar lugares.

    Assista ao vídeo:
    http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/metro-ganha-monitores-em-estacoes-para-alertar-sobre-lotacao-20110726.html

    Londres tenta evitar caos no transporte público durante Jogos

    Faltando apenas um ano para o início da Olimpíada de Londres, usuários do metrô e empresários da região leste da cidade se dizem preocupados com a superlotação do transporte público durante o evento.
     
    A principal reclamação é que trens e avenidas da capital britânica já operam no limite e não devem suportar a demanda extra durante as seis semanas de eventos esportivos.
     
    O governo de Londres quer servir de exemplo para o mundo e afirma que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do ano que vem serão os mais limpos de todos os tempos.
     
    E, para conseguir o ambicioso objetivo, uma medida drástica foi adotada.
     
    Nenhum estacionamento público foi construído no Parque Olímpico, na região leste da cidade. A ideia é fazer com que todos os torcedores cheguem ao complexo utilizando somente o transporte público.
     
    Investimentos de grande porte no setor foram realizados nos últimos anos. A estação de Stratford, a principal da área, foi totalmente remodelada. Até o início dos Jogos, em 27 de Julho de 2012, o terminal será atendido por dez linhas diferentes de metrô e trens metropolitanos.
     
    O problema é que, apesar dos esforços, o movimento no sistema de transporte não para de crescer.
     
    Somente em 2010, o metrô da capital britânica transportou mais de 1 bilhão de passageiros. Durante uma semana normal, são 3,5 milhões de usuários por dia, número que pode dobrar durante a Olimpíada, segundo especialistas do setor. "Não sei como isso vai ficar no ano que vem.
     
    Hoje já é um inferno pegar o metrô durante o horário de pico. Mal se tem espaço para respirar aqui dentro", reclama a secretária Kelly Foxton, que utiliza o metrô diariamente no trajeto entre casa e trabalho.
     
    "A minha empresa já começou a elaborar um esquema de rodízio para os meses de julho e agosto do ano que vem. Grande parte dos funcionários vai ser dispensada para trabalhar em casa porque será virtualmente impossível chegar à City (centro financeiro da cidade) durante a Olimpíada".
     
    A própria TFL (Transport for London), empresa que administra o transporte público de Londres, reconhece que grandes atrasos e congestionamentos devem ocorrer durante as semanas de competições. Segundo a companhia, será necessário reduzir em ao menos 30% o número atual de passageiros do metrô e trens metropolitanos para abrir espaço para turistas e torcedores que chegarão à cidade.
     
    "No momento, estamos reunidos com as autoridades locais, comerciantes e moradores para encontrar o equilíbrio ideal entre proteger os interesses olímpicos e manter o resto de Londres operando ao mesmo tempo", afirmou um porta-voz da TFL.
     
    Para complicar ainda mais a situação, os metroviários londrinos ameaçam cruzar os braços durante a Olimpíada, caso um pagamento adicional não seja acertado para os funcionários que terão turnos adicionais durante o evento esportivo. O sindicato da categoria tem grande poder de mobilização e chegou a organizar quatro paralizações somente nos últimos oito meses.
     
    As negociações com os trabalhadores ainda não foram finalizadas, mas as autoridades da cidade garantem que não há risco de greve durante os Jogos Olímpicos.

     . Foto: Ulisses Neto/Especial para Terra
    Metrô de Londres pode sofrer com superlotação durante os Jogos
    http://esportes.terra.com.br/rumo-a-2012/noticias/0,,OI5262643-EI17322,00-Londres+tenta+evitar+caos+no+transporte+publico+durante+Jogos.html

    24 julho 2011

    Robôs (quase) humanos

    http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-137/robos-quase-humanos-634132.shtml

    A erva do sul

    http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-136/erva-mate-631626.shtml?utm_source=homeng&utm_content=vertical3

    Sai em 10 dias definição sobre o VLT


    Técnicos do governo federal se comprometeram em avaliar a proposta do governo de Mato Grosso sobre a substituição do modelo de transporte


    O governo federal vai anunciar em um prazo de 10 dias se aceita que o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) seja o modal de transporte para a Grande Cuiabá, visando à Copa de 2014. Para alguns técnicos do Comitê Gestor da Copa do Mundo, o modal preterido, o BRT (Bus Rapid Transit), era o mais adequado para Cuiabá.

    Em reunião realizada ontem, em Brasília, o presidente da Agência Executora das Obras da Copa do Mundo (Agecopa), Éder Moraes, tentou convencer aos representantes dos ministérios de Cidades, Esportes e Planejamento que o VLT seria o melhor modal para Cuiabá.

    “Nós fizemos uma apresentação bem técnica e apresentamos toda a necessidade de alteração do modal de transporte e o Comitê acatou tudo o que colocamos, nos prometendo avaliar criteriosamente o que apresentamos”, declarou Éder, logo após a reunião.

    Os técnicos pediram ao presidente da Agecopa que entregue algumas documentações referentes ao VLT, como fundamentação de motivos para a troca do modal, alterações técnicas e valores. Éder prometeu entregar os documentos a tempo.

    “Existem limitações sobre os recursos para a mobilidade, caso o VLT seja o escolhido, mas estamos buscando alternativas, e o que precisar fazer para podermos escolher o VLT, faremos. A decisão do modal é do governante, mas com o apoio do governo Federal ficará mais fácil obter recursos para o VLT”, disse.

    Éder confirmou que caso o governo Federal não aceite a troca do modal de transporte, Silval poderá anunciar o BRT como modelo escolhido, já que o Estado já possui recurso destinado e projeto pronto, ou poderá optar mesmo pelo VLT, indo em busca de parcerias público-privadas, ou podendo até mesmo pegar dinheiro emprestado do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

    Porém, ao demonstrar preocupação com o VLT, o governador Silval Barbosa (PMDB), em entrevista a jornalistas no início da semana, deu demonstrações que deverá optar pelo BRT, caso a União não permita e implantação do outro modal.

    O projeto apresentado por Éder Moraes foi doado pelo fundo de investimento Infinity ao governo do Estado no início da semana. O presidente da Agência tenta convencer a União a colocar o VLT na matriz de responsabilidade de Mato Grosso para a Copa do Mundo, fornecendo assim, um valor na ordem de R$ 500 milhões.

    Hoje, a matriz de responsabilidade inclui a construção da Arena Pantanal, mobilidade e acessibilidade no raio de 1,5 quilômetros no entorno do estádio, construção de três campos de treinamento, Fun Park e obras de mobilidade urbana.

    O Diário já tinha adiantado que o Ministério das Cidades pediria para a Agecopa informações sobre a mudança do modal de transporte. Conforme a própria assessoria da Pasta, os técnicos do governo Federal estranharam e foram surpreendidos com a decisão da Agência em preterir o BRT pelo VLT.

    Além de Eder, representaram Mato Grosso os diretores de Planejamento e Infraestrutura, Yênes Magalhães e Carlos Brito, respectivamente.


    http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=396310

    Novo título de transporte para famílias de baixos rendimentos

    O Governo vai criar um título de transporte a preços reduzidos para agregados familiares de menores rendimentos. Entrará em vigor a 1 de setembro.

    O objetivo é "promover a proteção social, introduzindo medidas de discriminação positiva no acesso à mobilidade", de acordo com o despacho normativo enviado às empresas de transporte público.

    A decisão é conhecida no dia em que fonte do Ministério da Economia confirmou que o Governo vai comunicar às empresas de transportes públicos um aumento médio de 15 por cento nos preços dos bilhetes e passes sociais.

    http://www.record.xl.pt/fora_campo/interior.aspx?content_id=708435

    Governo Federal decide no início de agosto sobre modal de transporte de Cuiabá

    O Grupo Executivo da Copa (Gecopa) do Governo Federal se posicionará sobre a escolha de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande na primeira quinzena de agosto.
     
    Em reunião realizada na quarta-feira (20.07) no Ministério do Esporte, em Brasília, o presidente da Agecopa, Eder Moraes, apresentou informações técnicas sobre o modal e informou aos coordenadores do grupo que o VLT reduzirá as desapropriações significativamente.
     
    Dados técnicos do estudo de viabilidade do metrô de superfície e um levantamento sobre o modal serão entregues ao Gecopa até segunda-feira (25.07) pela autarquia mato-grossense, para subsidiar a análise. “O Gecopa aceitou nosso pedido para avaliação e isso é uma sinalização bastante positiva, pois nossas solicitações estão fundamentadas em relatórios técnicos”, disse Eder Moraes.
     
    O coordenador-geral de Infraestrutura para a Copa de 2014 do Ministério do Planejamento, Guilherme Ramalho, destacou que apesar das limitações orçamentárias do Governo Federal e das preocupações com o prazo da realização de obras em todo o Brasil, o grupo está sensibilizado com a causa apresentada pelos diretores da Agecopa.
     
    “As informações serão levadas aos ministros das pastas responsáveis e em conjunto a presidente Dilma Rousseff , as decisões serão anunciadas no início de agosto”, disse Ramalho. O presidente da Agecopa frisou que o Estado de Mato Grosso possui uma capacidade de endividamento de R$2,5 bilhões e por isso a realização dos projetos da Copa do Mundo em Cuiabá não está limitada a aplicação de recursos federais.
     
    A diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide, demonstrou preocupação com o alto número de desapropriações que podem ser geradas pelo projeto do Bus Rapid Transit (BRT) e com o custo indefinido das indenizações, que poderia superar R$1 bilhão.
     
    A apresentação de informações da Agecopa no Ministério do Esporte faz parte de um cronograma do grupo de Brasília para monitoramento presencial da Matriz de Responsabilidades para a Copa do Mundo.
     
    “Somente hoje já nos reunimos com três cidades-sede”, apontou o executivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Souto. Os coordenadores trabalham para publicar a revisão da Matriz no 2º Balanço do Governo Brasileiro para Realização da Copa de 2014 até o final de agosto.
     
    Além da mudança do modal, a Agecopa apresentou também o andamento das obras da Arena Pantanal, das obras de desbloqueio, das intervenções no Aeroporto Internacional Marechal Rondon e a situação das licitações das obras de travessia urbana vinculadas ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
     
    Também participaram da reunião representantes da Casa Civil, da Infraero, da Caixa Econômica Federal, da Fundação Getúlio Vargas, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Esporte, da Controladoria Geral da União (CGU).

    Os diretores da Agecopa Yênes Magalhães (Planejamento) e Carlos Brito (Infraestrutura), o coordenador Maurício Guimarães e engenheiros da Agência também integraram o grupo.

    23 julho 2011

    Obras para os Jogos de 2016 estão à frente do cronograma estabelecido pelo COI

    Intervenções, no valor de R$ 10 bilhões, ficarão como legados para a população.
     
    O Rio de Janeiro se prepara para receber os Jogos de 2016, e o Governo do Estado trabalha para entregar as melhorias de integração da infraestrutura de transportes e mobilidade dentro do prazo. A expansão do metrô para a Barra da Tijuca, com a Linha 4, a modernização do sistema metroferroviário e a construção de corredores expressos são algumas das obras que estão à frente do cronograma estabelecido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), e ficarão como legados para a população. Na área, serão investidos mais de R$ 10 bilhões.
     
    As obras da Linha 4, um dos projetos mais importantes para os cariocas, foram aprovadas por membros do Comitê Olímpico, que em abril visitaram a linha e conferiram a perfuração de quase 900 metros na rocha no sentido Zona Sul. Nos próximos dois meses, serão iniciadas as detonações no maciço de São Conrado à Barra. As intervenções da linha de 14 quilômetros de extensão, que seguem em ritmo acelerado, será entregue em 15 de dezembro de 2015.
     
    - Estamos à frente dos cronogramas para as Olimpíadas e também para a Copa. A Linha 4 - a intervenção mais complexa e que demanda maior volume de recursos e de execução - está adiantada em trinta dias. O objetivo do governador Sérgio Cabral é mantermos o ritmo até o fim de todas as obras- afirmou o secretário de Transportes, Julio Lopes.
     
    Com a nova linha, os cariocas e espectadores das Olimpíadas levarão 35 minutos do centro do Rio à Barra para assistir à maioria das disputas dos jogos. A Linha 4 terá seis estações, passando pelos bairros de São Conrado, Gávea, Leblon e Ipanema. Através dessa ampliação, o metrô do Rio poderá transportar mais 230 mil passageiros por dia. As obras e a compra de equipamentos custarão R$ 5 bilhões.
     
    Em Ipanema, na Zona Sul, as estações Cantagalo e General Osório são algumas das principais melhorias no sistema metroviário para os jogos que já beneficiam a população. Outra obra importante foi a ligação Pavuna-Botafogo. As linhas facilitarão o deslocamento aos locais onde algumas das competições dos Jogos de 2016 serão realizadas, como Copacabana, Maracanã e Deodoro.
     
    Novos trens- A reestruturação dos sistemas metroviário e ferroviário também está entre as principais ações da Secretaria de Transportes. Para oferecer mais conforto e agilidade aos mais de 600 mil usuários diários do metrô, o Estado comprou 114 modernos vagões. Os equipamentos, que totalizam 19 trens, aumentarão a frota em 63% até 2012 e atenderão às demandas de outro importante evento esportivo que acontece na cidade, a Copa do Mundo de 2014. A Metrô Rio investirá R$ 1,15 bilhão nas melhorias.
     
    - Até 2016, o sistema ferroviário da Região Metropolitana, que conta com 98 estações em 11 municípios, será ampliado, por meio de recursos no valor de R$ 2,4 bilhões. Trinta e quatro novos trens estão sendo fabricados na China. A primeira composição deve chegar ao Rio em setembro. Uma nova licitação também assegurou a aquisição de mais 60 carros, através de um empréstimo de U$ 600 milhões. Serão 191 trens operacionais até a Copa - disse Lopes.
     
    Trânsito mais rápido- As obras de acessibilidade também estão com o cronograma em dia. Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, serão construídos quatro corredores expressos de ônibus, os BRTs: Avenida Brasil, que ligará o centro do Rio à Baixada Fluminense; TransCarioca, corredor entre a Barra, Madureira e Penha; TransOeste, encurtando o trajeto da Barra da Tijuca a Campo Grande; e TransOlímpica, conectado Barra, Curicica e Deodoro.
     
    Reforma de estações-Além da compra de novos veículos, o Estado realiza a readequação e modernização das estações de metrô e trem. As obras da nova estação da Linha 1, a Uruguaia, estão a todo vapor e devem ser concluídas em até trinta meses. A quarta parada do metrô na Tijuca e 36ª estação do sistema ficará a 1,100 metros da Saens Peña e será a primeira a ter ar condicionado central. Cerca de 20 mil usuários passarão pela estação-modelo diariamente.
     
    Secretaria de Transportes investirá também em sustentabilidade- As obras de equipamentos que darão suporte aos Jogos Olímpicos não são as únicas prioridades do governo. Toda a frota de ônibus do estado será adaptada a um sistema ecologicamente correto até 2016. Metas de sustentabilidade estão sendo estudadas pela Secretaria de Transportes, que criou os programas Rio Transporte Sustentável, responsável pelo teste de combustíveis verdes como o biodiesel, e Estado da Bicicleta, que estimula o uso do transporte como meio de locomoção.

    Investimentos chineses


    Cultivar a terra e processar alimentos no outro lado do mundo ganha uma certa legitimidade quando se tem 1,3 bilhão de bocas para alimentar.

    Do total de US$ 15 bilhões dos investimentos produtivos da China na América Latina em 2010, US$ 11 bilhões ficaram no Brasil. Agricultura e energia, no topo da lista do interesse chinês, continuarão a receber a maior parte dos recursos que o país asiático tem destinado aos países latino-americanos, segundo o vice-ministro de Relações Exteriores da China, Zhang Kunsheng.

    O representante do governo chinês coloca uma dose de poesia em suas palavras quando fala no assunto. O tom é quase um apelo: "A energia é como o sangue para o desenvolvimento e alimentar tantas pessoas é uma carga pesada demais para nosso país".

    O país mais populoso do mundo está na lista das nações com menos de 0,2 hectare cultivável por habitante.

    O desafio de continuar alimentando uma população que passou a consumir mais com a explosão de desenvolvimento econômico, perturba o governo. Investir na produção dos alimentos em terras mais distantes, no entanto, é uma preocupação menor, avalia Kunsheng.

    O representante do governo chinês diz que, graças aos seguidos investimentos em infraestrutura portuária e rodoviária, o país tem hoje condições de lidar com a complexa logística que envolve o deslocamento de produtos elaborados no exterior.

    Ele cita até o trem-bala. A novidade, que reduziu o tempo da viagem de Xangai, berço do porto mais movimentado do mundo, até Pequim, não serve para carga. Mesmo assim, Kunsheng fala da inovação como se quisesse criar um símbolo dos novos tempos no país, que busca encurtar sua distância do Ocidente.

    Em 2010, o comércio entre Brasil e China deu um salto de 56% na comparação com o ano anterior, o que praticamente repetiu o resultado de 2008. O Brasil leva vantagem de US$ 5,2 bilhões na balança comercial, embora as autoridades chinesas garantam não estar preocupadas com esse déficit. "A China não tem como meta o superávit", disse Yang Wanming, diretor do Departamento para América Latina e Caribe no Ministério das Relações Exteriores, pouco depois de o vice-ministro falar com um grupo de jornalistas latino-americanos.

    No Brasil, teme-se que a China esteja interessada em comprar terras. Mas, hoje, o estrangeiro só pode fazer esse tipo de aquisição mediante permissão do Conselho de Segurança Nacional e do Congresso. Há, ainda, vários projetos de lei e proposta de emenda à Constituição para ampliar essa restrição aos estrangeiros.

    Independentemente de interesses nas terras, os chineses têm investido. No início do ano, a Chong Qing Grain Group anunciou o plano de investir R$ 4 bilhões na construção de um complexo voltado ao processamento de soja e de fertilizantes e em um sistema de armazenagem e logística de grãos em Barreiras, na Bahia, em terreno doado pela prefeitura.

    Folhas de chá verde já repousam nas xícaras de chá servidas aos visitantes recebidos por Kunsheng, quando ele começa a falar sobre a qualidade dos grãos cultivados no Brasil. "São mundialmente famosos", diz.
    Estamos no andar térreo do edifício do Ministério das Relações Exteriores, um suntuoso prédio em formato arredondado no centro de Pequim, a cerca de cinco quilômetros da Praça da Paz Celestial. Na grande e iluminada sala de reuniões, o serviço de chá, comum nas reuniões de trabalho na China, ganha requintes extras nessa tarde.

    Pequenas toalhas úmidas e felpudas dobradas são depositadas sobre delicadas bandejas douradas, ao lado de cada xícara. Garçons despejam a primeira rodada de água quente nas xícaras e cobrem com uma tampa para abafar a infusão. Ao longo de toda a reunião, o ritual foi repetido por três ou quatro vezes.

    Um ocidental não relutaria em atribuir aos poderes do chá o ritmo calmo com que Kunsheng conduz a entrevista. O elegante diplomata de 52 anos veste terno preto, camisa branca e uma gravata lilás, que orna com a flor colocada junto aos lírios que enfeitam a mesa de reuniões. Ele fala de forma serena, em tom baixo, fixa o olhar nos olhos do interlocutor e sorri o tempo todo.

    O Ministério das Relações Exteriores da China fica bem em frente à sede da Sinopec, a maior companhia petroleira e petroquímica da China, que desenvolve projetos de exploração e produção em 20 países, incluindo o Brasil e a Argentina. Além da parceria com a Repsol, a Sinopec tem, no Brasil, investimentos nos gasodutos entre Cabiúnas (RJ) e Vitória (ES) e no que liga a estação de Cacimbas, em Linhares (ES) a Pojuca (BA), passando por 51 cidades dos dois Estados.

    Como outros representantes do governo, Kunsheng repete o discurso sobre o desafio da China na busca de energias limpas. Mas ele evita falar em projeções de investimentos. "Nós apoiamos as empresas que querem investir, mas não nos cabe definir", repete Yang Wanming, do departamento latino-americano.

    Kunsheng enaltece a evolução nas relações comerciais e conta que o ritmo de visitas de delegações da América Latina ao país não tem precedentes. "Estamos vivendo a melhor etapa da história de desenvolvimento dessas relações", completa. Além da presidente Dilma Rousseff, que passou pelo país em abril, ele destaca as recentes visitas dos governantes da Argentina, Chile, Uruguai, Cuba e Costa Rica.
    "A América Latina tem uma terra fecunda e cultura peculiar. Para a China essa região é fascinante e misteriosa", afirma Kunsheng. Para ele, não é pouca coisa o tamanho do comércio entre seu país e a América Latina, que cresceu 10% em 2010, num total de US$ 183 bilhões.

    "Não podemos nos esquecer que crescemos em meio a uma crise mundial", diz o diplomata. A projeção do ministério indica que o total este ano deverá alcançar US$ 200 bilhões, valor muito além dos US$ 40 bilhões registrados em 2004.

    A área de investimentos segue mais ou menos o mesmo perfil de interesses que se aplica ao comércio entre os dois países hoje. Mas, apesar do nítido interesse pela área agrícola, o Brasil também tem recebido investimento chinês na área industrial.

    O setor de tecnologia tem se destacado. Guo Tianmin, vice-presidente da Huawei Technologies, maior fabricante de equipamentos para redes de telefonia na China, confirma a intenção da empresa de explorar o potencial do mercado sul-americano como forma de abrir caminho para ganhar espaço no ranking mundial.

    Em abril, a Huawei anunciou que vai investir US$ 350 milhões num centro de pesquisa e desenvolvimento na cidade de Campinas (SP). A ZTE, fabricante de celulares e equipamentos para redes de telecomunicações, tem plano de US$ 200 milhões para Hortolândia, também no interior de São Paulo, onde pretende erguer uma fábrica e o seu primeiro centro de pesquisas na America Latina.
    Nesse setor, chamou a atenção, recentemente, o anúncio da Foxconn, de origem taiwanesa e com a maior parte dos negócios na China, com o plano de aplicar US$ 12 bilhões em linha de montagem para a Apple no Brasil e uma fábrica de painéis de LCD.

    Hoje, pela manhã, será a estreia do setor automotivo. A Chery fará festa em Jacareí (SP) no lançamento da pedra fundamental da primeira fábrica de carros chineses no país. Com investimento de U$ 400 milhões, as obras devem ser concluídas em 2013.

    http://www.aviculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/investimentos-chineses,20110719093325_G_078,20081118093812_F_643.aspx

    Governo quebra monopólio em ferrovias para reduzir custo do frete

    A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) dá, nesta quarta-feira, o pontapé inicial para tentar uma grande mudança no sistema ferroviário do país. Três resoluções, publicadas nesta quarta-feira no Diário Oficial, devem abrir o mercado de trens, acabar com o monopólio em linhas de grande movimento e forçar a queda das tarifas já a partir de 2012.

    A novidade deve aumentar a concorrência e permitir que novas empresas utilizem a malha atual. Dos pouco mais de 28 mil quilômetros (km) de ferrovias concedidas no país, só 10 mil são utilizados plenamente.

    "Vamos aumentar a competitividade entre as companhias e aproveitar a malha existente, que hoje é mal utilizada", disse ao GLOBO o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo.

    As concessionárias terão de comprovar que estão usando sua capacidade total de transporte e cumprir metas que serão definidas até o fim deste ano. Se a ANTT constatar capacidade ociosa, as empresas serão obrigadas a permitir que outras companhias utilizem aquele trecho.

    Para garantir que as novas regras estão sendo cumpridas à risca, a ANTT vai instalar, até o fim do ano, um grande centro de controle de operação das ferrovias em tempo real para apertar a fiscalização.

    A tecnologia, que dispõe de GPS via satélite, está sendo repassada ao Brasil pelo governo espanhol.

    Pelas regras atuais, qualquer empresa de trens que queira usar um trecho de uma concessionária está sujeita a regras e preços estabelecidos pela dona do trajeto. A partir de hoje, o governo garante aos interessados o uso da ferrovia em qualquer circunstância, desde que paguem pelo uso da infraestrutura.

    A resolução protege os direitos do usuário, que contrata as concessionárias para o transporte de suas cargas e institui penalidades, por exemplo, para o atraso nas entregas.

    Em outra resolução, fica determinado que as metas das concessionárias serão definidas por trecho, e não mais pela concessão como um todo. Isso porque as empresas cumpriam uma meta global, mas abandonavam trechos específicos por alegar que não eram economicamente viáveis. Tudo o que não usarem poderá ser utilizado por outras concessionárias ou empresas de trem que tenham interesse em usar a infraestrutura.

    As novas metas, que serão discutidas com o setor até dezembro, entram em vigor em 2012.
    "Há empresas que se aproveitam do fato de deterem o monopólio da linha, não usam e não repassam o direito a ninguém. Como elas vão ter que cumprir as metas, se tiverem capacidade ociosa vão ter que vender o direito de uso para outras empresas e os preços terão de ser competitivos porque ela tem a obrigação de cumprir a sua meta", explicou Figueiredo.

    Grandes cooperativas de grãos e outros produtores já começaram a se organizar para, juntos, poderem ter os seus trens e escoar a produção a preços mais camaradas do que os praticados hoje. Eles apostam em queda das tarifas, com aumento da eficiência e ganho de escala, além de redução dos custos de armazenagem com o fim dos atrasos.

    "Essa era uma demanda os usuários. É o nosso código de defesa do consumidor. Os usuários nunca participaram de qualquer decisão de preços e forma de transporte. As concessionárias tinham poder absoluto", afirmou Luis Henrique Baldez, presidente executivo da Associação Nacional dos Usuários dos Transportes de Carga (ANUT).

    "Se funcionar, é menos um gargalo para a produção. Melhorar o sistema ferroviário é preparar o país para crescer. Precisamos ter como escoar a produção cada vez maior", afirmou o secretário da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fabio Trigueirinho.

    A expectativa do setor produtivo é que o custo dos transportes caia não só nas ferrovias, mas também nas rodovias, que, hoje, competem com os trens.

    As mudanças, segundo a ANTT, não alteram os contratos vigentes porque já havia dispositivos permitindo ao governo estabelecer as regras de funcionamento. Os contratos com as concessionárias são válidos por cinco anos.

    Tarifas serão recalculadas até o fim do ano
    A ANTT também está concluindo uma quarta resolução, que será publicada até o fim do ano, com as novas tarifas-teto para o setor. O órgão regulador está finalizando um longo estudo sobre os preços cobrados pelas concessionárias hoje para ajustá-los à realidade. Há trechos cujos preços estão muito além do que deveriam, encarecendo o custo de transporte e escoamento da produção.

    "No passado recente, os produtores foram submetidos a reajustes excessivos de tarifas, de duas ou três vezes o índice de inflação em um ano. Este foi um dos pleitos do setor produtivo à ANTT", afirma Trigueirinho, lembrando que a tabela de preços atual data de 15 anos.
    A tabela de preços das concessionárias foi montada quando da privatização da malha ferroviária e tinha por objetivo atrair concorrentes para os leilões. Fontes do governo admitem que, à época, os preços teriam sido jogados para cima. Desde então, nada mudou.
    Nas próximas semanas, termina o prazo para que as concessionárias enviem ao governo um cronograma com os investimentos que farão para habilitar todos os trechos sob sua guarda que não estão sendo utilizados. No Rio, os trechos Campos-Rio e Barra Mansa-Angra estão na lista dos que terão de ser recuperados. Atualmente, 5.760 quilômetros de trilhos de trem simplesmente não são utilizados no país. Outros sete mil são subutilizados.
    De acordo com a ANTT, as mudanças que estão sendo propostas no marco regulatório devem atrair novos investidores para o setor. A Rumo Logística, empresa de transporte ferroviário controlada pela Cosan, que começou a operar em janeiro de 2010, não disfarça o interesse em ampliar sua área de atuação. Hoje, para transportar açúcar, a empresa tem um contrato de longo prazo com a ALL e deve investir até R$ 1,4 bilhão no negócio. Deste total, metade já foi realizado.
    As alterações propostas pelo governo, que vão valer também para linhas que estão em construção, abrem caminho para que passe a operar em outras malhas e até mesmo a transportar outros produtos além do açúcar no futuro.
    "Viabilizar novas licitações e como vão ser disponibilizadas as linhas (atuais), é visto com bons olhos. Vamos analisar com carinho", disse ao GLOBO o presidente da empresa, Julio Fontana.

    Procurada pelo GLOBO, a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), que sempre resistiu às mudanças, não tinha porta-voz disponível para comentar o tema

    Espanha e França terão ligação por TREM de Alta Velocidade

    Com Portugal os planos ainda correm riscos em razão da decisão do governo luso em adiar o projeto na ligação Lisboa-Madri, mas com a França o projeto espanhol referente à conexão por alta velocidade até 2012 segue bastante avançado.  Houve uma reunião hoje entre os ministros de Fomento, José Banco e o de Assuntos Exteriores, Alain Juppé, quando o assunto foi avançado.

    A entrada em serviço da nova rota que está em obras nas diversas fases em 664 km., tem previsão para o ano que vem. No total dos 800 km. na linha da AVE desde Madri, com escala em Barcelona, os entrocamentos vão completar a ligação internacional. Efetivamente, faltam 131 km.

    Da sua parte, o governo francês anunciou recentemente através do secretario de Estado de Transportes, Thierry Mariani, sua firme decisão de impulsionar a AVE no trecho entre Dax e Vitória para acompanhar os avanços da conexão pelos dois lados da fronteira.

    Locomotivas interrompem o trânsito; prefeitura vai buscar recursos para passarelas

     

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    Uma reunião realizada nesta quarta-feira (20), em Itirapina, discutiu a solução para os transtornos causados pela linha do trem que divide a cidade. Segundo os moradores, os trens ficam parados com os motores ligados. A prefeitura cobrou mudanças da empresa responsável. Confira o vídeo ao lado.


    A reunião durou três horas e meia. Participaram moradores, representantes da câmara de vereadores, prefeitura e da América Latina Logística (All). Os moradores reclamam do lugar onde fica uma chave, usada pelos maquinistas para mudar o caminho do trem, em um bairro residencial. Durante esse processo, às vezes as máquinas ficam paradas.
    Apesar disso, a Alll disse que, por enquanto, não é possível fazer essa mudança. “Devido o tamanho das composições, ela precisa estar onde está para caber o trem dentro de uma seção de pátio”, disse o gerente de relações corporativas Maurício Pinheiro.

    A solução seria a transferência do pátio para uma área rural, mas, para a All, isso levaria tempo e ainda precisa de um estudo.

    O prefeito Omar de Oliveira Leite vai marcar novas reuniões para tentar recursos para a construção de passarelas. Ele diz que a prefeitura não tem dinheiro para as obras. “Vamos entre em contato com o Denit e o Ministério dos Transportes para ver qual é a posição deles diante desta situação, porque a concessão foi dada para a All, via governo federal”, disse.

    A ferrovia em Itirapina tem grande movimento porque é onde duas linhas se encontram: os trens, cerca de 22 por dia, vêm das regiões de São Carlos e Bauru

    Primeira etapa do leilão do TAV deve ser realizada em fevereiro de 2012

     Empresa vencedora será responsável pela definição da tecnologia e infraestrutura necessária para a operação do equipamento 

    O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, afirmou ontem (20) que o leilão da primeira etapa do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas (SP), deve acontecer em fevereiro de 2012. De acordo com Figueiredo, o edital da primeira etapa - que contratará a empresa responsável pela definição da tecnologia e infraestrutura necessárias para a operação do trem-bala - será publicado em outubro deste ano.

    Já o edital para a contratação da empresa responsável pela construção da linha férrea e das estações deverá ser publicado no final de 2012. "Como todos já conhecem o projeto, achamos que o prazo adequado para o processo é de quatro meses. Então, faríamos o leilão em fevereiro. Vamos insistir nisso, nas discussões com os operadores", disse Figueiredo.

    Segundo o diretor da ANTT, o cronograma da obra não sofrerá mudanças significativas porque o projeto executivo está finalizado. Assim, a obra deve ser iniciada no começo de 2013.

    Figueiredo afirmou ainda que o financiamento de R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será somente para a construção do sistema, e não para a vencedora da primeira etapa da licitação. "Esse financiamento só faz sentido para a infraestrutura porque, normalmente, as operadoras têm financiamentos em condições favoráveis em seus países de origem", disse Figueiredo.

    Copa 2014: Aeromóvel de Porto Alegre começa a sair do papel


    Veículo "a vela" ligará aeroporto Salgado Filho à linha de metrô da capital gaúcha


    Um veículo movido a ar que ronda a imaginação dos gaúchos desde a década de 80 está finalmente ganhando contornos reais. Na segunda semana de agosto, está previsto o início das obras de estaqueamento da estrutura que vai sustentar a primeira linha do Aeromóvel no Brasil, que ligará uma estação do trem metropolitano de Porto Alegre, o Trensurb, com o aeroporto Salgado Filho.

    A linha terá pouco menos de um quilômetro e servirá de apoio para levar passageiros do trem ao terminal da Infraero –não será necessário pagar uma nova passagem, pois o custo está embutido na passagem do Trensurb.

    O Aeromóvel roda sobre uma via suspensa e funciona como uma espécie de barco à vela ao contrário: embaixo do vagão, uma estrutura que faz as vezes de vela é impulsionada pelo ar projetado em um duto fechado.

    Inventado pelo engenheiro gaúcho Oskar Coester no final da década de 70, o Aeromóvel tem uma pista de testes ativa no centro de Porto Alegre, erguida nos anos 80. Desde então, no entanto, o veículo foi deixado de lado. A invenção se tornou realidade somente em Jacarta, na Indonésia, onde transporta visitantes em torno de um parque temático.

    Depois de passar por novos estudos, o Aeromóvel voltou à pauta como um meio de transporte para curtas distâncias e ganhou apoio do governo federal.

    “Será a primeira aplicação comercial desse sistema no Brasil, mais de 25 anos depois da sua invenção”, diz o gerente de projetos e obras da Trensurb, Sidemar Francisco da Silva.

    O custo total do empreendimento está estimado em R$ 30 milhões. A expectativa do engenheiro é que em janeiro de 2012 o sistema já esteja aberto ao público. A operação será feita por dois veículos com capacidade para 150 e 300 passageiros.

    O investimento é tido como estratégico para a Copa de 2014, uma vez que o Trensurb (atualmente passando por obras de expansão até Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre) vai ser importante meio de transporte de visitantes entre o centro da capital gaúcha, cidades satélites e o aeroporto. Atualmente, além de Porto Alegre, o trem passa ainda por Canoas, Sapucaia, Esteio e São Leopoldo.

    A via elevada do Aeromóvel terá 48 pilares de concreto pré-moldado, sendo que 42 estão prontos. O veículo também está sendo fabricado por uma empresa do Rio de Janeiro.

    A Trensurb está licitando as obras para a construção das duas estações do Aeromóvel. Os editais serão concluídos em 4 de agosto. Este é o último dos quatro processos licitatórios que foram abertos para concretizar o projeto.

    A estimativa dos engenherios da Trensurb é que o Aeromóvel transporte diariamente cerca de 7 mil passageiros, incluindo usuários e trabalhadores do aeroporto. Entretanto, como há um projeto de construção de um shopping center anexo aos terminais do Salgado Filho, esse número pode crescer. “Se houver grande potencialização desses negócios, o público poderá chegar 11 mil passageiros por dia”, calcula Silva.


    Modelo de trem do Aeromóvel
     

    Choque entre trens deixa 11 mortos na China

    Dois vagões de trem-bala caíram em rio após impacto, diz agência oficial.
    Pelo menos 89 pessoas foram levadas para hospital.


    Ao menos 11 pessoas morreram e outras 89 foram internadas após dois trens-balas baterem sobre uma ponte na província de Zhejiang, na China, provocando um descarrilamento e a queda de dois vagões no rio, segundo a agência oficial Xinhua.

    O trem acidentado fazia o percurso entre Hangzhou e Wenzhou. O acidente ocorreu às 20h30 (9h30 em Brasília), segundo a agência, que cita o corpo de bombeiros local.

    Segundo a "Xinhua", um raio atingiu um dos comboios, que perdeu velocidade e outro trem que circulava colidiu em sua parte posterior, provocando a queda dos dois vagões de uma altura de 30 metros.

    Equipes de emergência trabalham no resgate de vítimas de descarrilamento de trem-bala na província de Zhejiang, na China (Foto: AP)
    Equipes de emergência trabalham no resgate de vítimas de descarrilamento de trem-bala na província de Zhejiang, na China (Foto: AP)
    A China está investindo milhões de dólares na construção de malha ferroviária de alta velocidade. Recentemente, no dia 30 de junho, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao havia inaugurado oficialmente uma linha de alta velocidade, com custo avaliado em US$ 33 bilhões, entre Pequim e Xangai.

    Os grandes investimentos transformaram o setor em foco de corrupção. Segundo uma auditoria estatal, pessoas ligadas à direção das construtoras desfalcaram no ano passado 187 milhões de iuanes (US$ 29 milhões) na linha projetada entre Pequim e Xangai.

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/07/choque-entre-trens-deixa-11-mortos-na-china.html

    FOTOS -> http://g1.globo.com/mundo/fotos/2011/07/confira-imagens-do-acidente-com-dois-trens-balas-na-china.html

    Mulheres brigam em metrô e não percebem que carrinho de bebê escorrega para fora

    Um vídeo  chocante postado no youtube mostra duas mulheres brigando dentro de um vagão no metrô de Nova York  -  no meio da briga física, com xingamentos e golpes, o carrinho de bebê de uma das duas sai sozinho pela porta, sem freio, e cai na plataforma.

    Não se sabe se a discussão foi mesmo, como aparenta no vídeo, pelo assento no trem, disse o jornal New York Post. Assista ao vídeo abaixo (as imagens e os gestos podem ser ofensivos a leitores).
    Mesmo depois que o carrinho de bebê escorrega para a plataforma, a briga continua violenta. E passageiros, alarmados, conseguem impedir que o trem prossiga sem a criança. Gritam repetidamente: “The baby, the baby, the baby”! A muito custo, numerosos passageiros tentam apartar as duas e alertar a suposta mãe ou babá. No fim, a que estava com o carrinho sai e a outra continua gritando palavrões, enquanto se ouvem gritos de que a polícia está chegando.

    É a selva. É a selva. O que leva seres humanos, no caso mulheres, a se comportarem assim, ignorando a coisa mais importante, a vida de uma criança?



    http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/07/22/mulheres-brigam-em-metro-de-ny-e-nao-percebem-que-carrinho-de-bebe-escorrega-para-fora-do-vagao/

    O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que passará por 12 estações no ABC

    O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que passará por São Caetano, Santo André e São Bernardo transportará percorrerá 12 estações no ABC na mesma velocidade do metrô, ou seja, 90 KM/h.
    A afirmação é do deputado estadual Orlando Morando (PSDB), líder do partido na Assembleia e relator especial do projeto de lei que autoriza o empréstimo de R$9,3 bilhões do governo estadual para investimentos em transportes.

    O traçado de 28 quilômetros de extensão deverá ter início no primeiro semestre de 2012 e partirá da estação Tamanduateí, em São Paulo. Ao todo, serão construídas 12 estações até o Paço de São Bernardo: Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Rudge Ramos, Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço. “O sonho do metrô no ABC virou realidade”, reiterou.

    Por ser administrado pelo Metrô, o traçado foi batizado de Linha 18 Bronze. A distância média entre as paradas será de 600 a 1.000 metros e caso seja de média capacidade receberá 30 mil passageiros/hora.
    O custo desta etapa, que tende a terminar em 2014, está estimado em R$ 50 milhões. O montante será dividido em duas partes: a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), órgão ligado ao governo federal, vai investir R$ 27,6 milhões e os outros R$ 22,4 milhões virão dos cofres do Metrô.

    A segunda fase do projeto, que ligará o centro de São Bernardo até a região do Alvarenga abrangerá mais seis estações. Orlando rebateu as críticas de que cola a imagem na obra do VLT apenas para ser o “pai da criança”. “Estou fazendo o meu trabalho enquanto deputado. Não estou preocupado com vaidade. Apenas informo o meu trabalho”.


    Coletiva

    As afirmações do deputado foram feitas nesta sexta-feira (22) durante coletiva de imprensa. Sem falar de eleição municipal, Orlando prestou contas do trabalho realizado nos primeiros seis meses do novo mandato.
    Entre as principais conquistas, o tucano destacou a criação da Região metropolitana, o aumento de 42% no salário dos professores e a implantação do programa Via Rápida, que oferecerá cursos gratuitos destinados à formação profissional.

    O parlamentar também destacou a experiência obtida enquanto líder da bancada do PSDB na Assembleia. Segundo ele, o trabalho exige uma responsabilidade ainda maior, mas permite também mais acesso as informações e integrantes do Palácio dos Bandeirantes.

    Fevereiro
    Orlando Morando, no entanto, deu novamente a entender que só irá definir sua participação – ou não – na sucessão municipal de São Bernardo no início de 2012. “A executiva estadual definiu que os pré-candidatos poderão se apresentar até o último dia do mês de fevereiro”, disse. Até então, a legenda tinha como prazo o mês de outubro do ano que antecedia o pleito.

    Dirigente regional

    Morando afirmou também que acredita na indicação consensual de Adler Kiko Teixeira (prefeito de Rio Grande da Serra) para a coordenação regional do PSDB no ABC. O mandato do atual dirigente, Cezar de Carvalho, termina no próximo dia 13 de agosto. Além de Kiko, segundo fontes do tucanato, William Dib (ex-prefeito de São Bernardo e deputado federal) também estaria de olho no posto. O escolhido conduzirá a legenda regionalmente no pleito de 2012

    CPTM tem aval para colocar iniciativa privada no Expresso ABC

    A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos está autorizada pelo governo do Estado a buscar na iniciativa privada ajuda para desenvolver o Expresso ABC, orçado em R$ 1,2 bilhão.

    O Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas aprovou a incorporação do projeto à sua carta de negócios. A decisão foi divulgada anteontem no Diário Oficial do Estado.
    Espécie de Metrô de superfície, a linha é considerada o principal plano de transporte público por trens na região e deverá diminuir o tempo de viagem entre o Grande ABC e a Capital.
    Os trens do Expresso ABC, que já foi chamado de Expresso Sudeste, irão correr em paralelo aos trilhos da Linha 10-Turquesa da CPTM, que liga Rio Grande da Serra à Estação da Luz, na Capital.

    Além da aprovação, o conselho determinou o início de estudos mais aprofundados e a modelagem para lançamento do edital de concorrência pública para o empreendimento. A expectativa é publicar a licitação até o fim deste ano.

    Os trabalhos serão realizados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, com o acompanhamento das Pastas de Planejamento e Desenvolvimento Regional, da Fazenda e a Procuradoria Geral do Estado.
    A ampliação dos estudos tem por objetivo garantir que o Expresso ABC seja integrado aos outros modelos de transporte público na região, mas sem prejudicar o funcionamento desses serviços.

    Para isso, o conselho pediu o "detalhamento dos potenciais impactos em termos concorrencial e de complementaridade" com os ônibus intermunicipais e com o futuro Veículo Leve sobre Trilhos, que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí, Linha-2 Verde do Metrô.
    PPP

    A permissão para repartir o projeto com a iniciativa privada pode acelerar o Expresso ABC, que não parece andar na mesma velocidade dos trens e vem sendo ensaiado pela CPTM há pelo menos seis anos.

    A ideia da parceria público-privada é viabilizar as demandas tradicionalmente operadas pelo Estado com a participação de investimentos de empresas e consórcios, que podem explorar comercialmente o negócio.

    A Linha 4-Amarela do Metrô, que vai ligar a Estação da Luz à Vila Sônia e tem parte já em operação, é exemplo de empreendimento desenvolvido por PPP. O contrato foi assinado em novembro de 2006 e prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões.

    Serviço promete reduzir tempo de viagem

    A promessa do Expresso ABC é enxugar pela metade o tempo de viagem entre Mauá e a Capital, que é feita hoje em até meia hora e deverá durar somente 12 minutos quando o serviço estiver em funcionamento.

    A linha terá extensão de 24 quilômetros e seis pontos de parada, sendo três no Grande ABC e três em São Paulo - Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.

    O intervalo entre um trem e outro, para embarque e desembarque de passageiros, será de até seis minutos.
    Além do aumento da velocidade média dos veículos, a prometida agilidade será alcançada também pela união desses dois fatores: menos tempo de espera e número reduzido de paradas.

    Para a implementação do ramal, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos irá adquirir 11 novos trens.
    Atualmente, pela Linha 10-Turquesa, que corta cinco cidades do Grande ABC, transitam diariamente cerca de 366 mil pessoas.

    Até cerca de 70% desta demanda, segundo levantamento da CPTM, utiliza as estações por onde o Expresso ABC vai percorrer.

    O governo do Estado estima que, juntas, as duas linhas - Expresso e Turquesa - irão transportar 626 mil passageiros por dia

    Arquivo INFOTRANSP