Uma reunião realizada nesta quarta-feira (20), em Itirapina, discutiu a solução para os transtornos causados pela linha do trem que divide a cidade. Segundo os moradores, os trens ficam parados com os motores ligados. A prefeitura cobrou mudanças da empresa responsável. Confira o vídeo ao lado.
A reunião durou três horas e meia. Participaram moradores, representantes da câmara de vereadores, prefeitura e da América Latina Logística (All). Os moradores reclamam do lugar onde fica uma chave, usada pelos maquinistas para mudar o caminho do trem, em um bairro residencial. Durante esse processo, às vezes as máquinas ficam paradas.
Apesar disso, a Alll disse que, por enquanto, não é possível fazer essa mudança. “Devido o tamanho das composições, ela precisa estar onde está para caber o trem dentro de uma seção de pátio”, disse o gerente de relações corporativas Maurício Pinheiro.
A solução seria a transferência do pátio para uma área rural, mas, para a All, isso levaria tempo e ainda precisa de um estudo.
O prefeito Omar de Oliveira Leite vai marcar novas reuniões para tentar recursos para a construção de passarelas. Ele diz que a prefeitura não tem dinheiro para as obras. “Vamos entre em contato com o Denit e o Ministério dos Transportes para ver qual é a posição deles diante desta situação, porque a concessão foi dada para a All, via governo federal”, disse.
A ferrovia em Itirapina tem grande movimento porque é onde duas linhas se encontram: os trens, cerca de 22 por dia, vêm das regiões de São Carlos e Bauru