20 julho 2011

Agecopa terá dia “D” para escolha de VLT ou BRT


Ainda não há nada definido quanto à implantação do transporte modal para a Copa 2014. VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) ou BRT (Bus Rapid Transport)?   As incógnitas ainda permanecem sobre a execução da principal obra de mobilidade em Cuiabá e Várzea Grande, mas, uma audiência no Ministério dos Esportes nesta quarta-feira, 20, pode sacramentar ou não a preferência da Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo no Pantana (Agecopa).

O presidente da Agecopa, Éder Moraes, e o diretor de Planejamento, Yenes Magalhães, seguem para o dia “D”, e, em Brasília tentam de convencer técnicos do ministério de que o modelo viável é o metrô de superfície. A data para o início das obras, ainda depende de alguns pequenos detalhes. Mas, há expectativa de que os editais de licitação para VLT serão lançados até dezembro deste ano e as obras deverão iniciar em 2012.

A tendência favorável à substituição do BRT pelo VLT se deve ao sistema ser mais adequado e moderno, além de diminuir em pelo menos 95% o número de desapropriações. O presidente, Eder Moraes, informou que o valor do empreendimento deverá chegar ao máximo à casa dos R$ 1,1 bilhão – incluindo eventuais desapropriações. 

Segundo ele, o VLT representa o menor número de paradas aos passageiros, além de proporcionar obras de grande impacto na região da Prainha. “Serão implantadas um sistema de quatro pistas que vão ligar Avenida Dom Bosco a Avenida Mato Grosso”, disse.

Porém, o grande ponto de interrogação que norteia a escolha do modal se deve ao fato de que quando Cuiabá assinou a matriz de responsabilidades, concebida no projeto encaminhado pelo Estado a Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa), a previsão era de que o modelo de transportes fosse o BRT, os corredores exclusivos de ônibus - orçado em quase 500 milhões.

No entanto, nesse valor, não está incluído o principal gasto, que são as desapropriações ao longo dos dois corredores – do Grande CPA ao Aeroporto Marechal Rondon, e do Tijucal até a área central de Cuiabá.

Mesmo com sistema do VLT sendo mais eficiente para atender a demanda do trânsito de Cuiabá e Várzea Grande, inclusive, após a Copa do Mundo de 2014. Considerando o custo e o tempo de implantação, a eficiência, o preço da passagem, o menor número de desapropriações e a agilidade no funcionamento, a mudança para implantação do modal depende do aval do Ministério dos Transportes antes de iniciar as obras.

Agora, está nas mãos do governo federal conceder alteração na matriz de responsabilidades e avalizar a concepção do transporte ou caso contrário o governo deverá retroceder e implantar o BRT

Arquivo INFOTRANSP