Estudo sobre a viabilidade de um novo sistema de transporte de massa em São José, inclusive a implantação de um metrô de superfície, foi elaborado por especialistas do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) no ano passado.
Retomada
Cury afirmou que planeja retomar esse estudo. “Não desisti do metrô de superfície. Vamos dar continuidade ao projeto do ITA”, disse o prefeito.
Para bancar os custos, Cury planeja aplicar recursos do empréstimo que o município irá contrair com o BID, no valor de US$ 85,6 milhões (R$ 135,1 milhões).
A operação de crédito com o órgão internacional foi aprovada anteontem pelo Senado. A expectativa do governo tucano é assinar o contrato com o BID em no máximo dois meses. A verba será empregada em projetos e obras do programa de estruturação urbana.
Pesquisa
A previsão do instituto é que o trabalho seja concluído até o final do ano.
Corredores
Pela modelagem do trabalho elaborado pelos especialistas do ITA, um sistema de transporte de massa, poderia ser implantado em corredores viários de bairros populosos como, por exemplo, nas avenidas Andrômeda e Bacabal, região sul, e JK, zona leste. Seria um novo sistema para a tender a demanda a médio prazo, em um horizonte de 15 anos.
Pacote
A verba do BID vai contemplar um pacote de projetos e obras viárias, remoção de famílias em áreas de risco e de favelas, construção de sistemas de drenagem, parques urbanos. Os recursos também serão aplicados na melhoria do desempenho da máquina administrativa municipal.
A intenção de Cury é lançar vários editais de obras até o final do ano, após a assinatura do contrato com o BID.
A definição das primeiras obras deve acontecer nos próximos dias, segundo informou o prefeito.
Pelo menos três grandes corredores viários deverão ser implantados. A Via Banhado (prolongamento da Via Norte em direção a região Oeste), a Via Cambuí (ligação leste/sul) e a Via Ressaca (prolongamento da Via Oeste à região sul).
A pesquisa sobre origem e destino, que irá mostrar o deslocamento da população na cidade, está sendo elaborado pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), a pedido da Secretaria de Transportes.