Pela primeira vez, em 40 anos, o metrô do Rio usou um fio de aço revestido de diamante, chamado de fio diamantado.
A montanha não dá sinais do que anda acontecendo abaixo do solo que a sustenta. São galerias, túneis e uma escavação de 550 metros de comprimento. Trata-se de uma das linhas do metrô que vai ligar Ipanema, na Zona Sul do Rio, à Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade. É um percurso de 4,5 quilômetros e que, quando ficar pronto, vai transportar mais 240 mil passageiros por dia.
“Não poderíamos usar detonações, porque estaríamos projetando as pedras pela Barra afora. Com esse processo, que é processo muito delicado, é como se fosse um fio dental. Nós vamos tirando os blocos e depois retirando os blocos pelo lado de dentro sem nenhum risco. No momento em que o fio diamantado é acionado, água é a lubrificação da rocha para que o fio
não arrebente. É como se fosse um colar cheio de diamantes”, explica Bento Lima, diretor de engenharia da Secretaria de Transportes do Rio.
não arrebente. É como se fosse um colar cheio de diamantes”, explica Bento Lima, diretor de engenharia da Secretaria de Transportes do Rio.
Assim que as obras começaram, os técnicos tiveram de retirar mais de duas mil bromélias que estavam bem na mira das escavadeiras e dos tratores. Logo, espécies raras e em extinção, mudaram de moradia. Agora dividem o espaço com outras bromélias no Jardim Botânico, onde as espécies estão sendo identificadas e bem tratadas, mas em breve devem mudar de endereço outra vez.
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