28 janeiro 2012

PM de SP terá rede 4G exclusiva

Software de gerenciamento mostra a imagem em tempo real de câmeras em viaturas, avenidas e escolas.
 
São Paulo – A Polícia Militar do Estado de São Paulo finalizou os testes da rede de alta velocidade que será usada nos tablets e outros dispositivos móveis da corporação.

Durante oito meses, a PM testou a rede LTE (também chamada de 4G) em 700 MHz em uma infraestrutura proprietária fornecida pela Alcatel-Lucent e parceiros como IBM, Microsoft e a fabricante brasileira MXT.

Segundo a PM, a nova rede substituirá a rede 3G que atualmente equipa os dispositivos móveis da Polícia Militar. Na rede 4G LTE, a corporação poderá trocar dados e transferir voz e vídeo em alta definição em tempo real em uma única frequência, além de integrar câmeras de vigilância espalhadas em diversos pontos do Estado.

A infraestrutura rede 4G fornecida pela Alcatel-Lucent é de uso exclusivo da PM. Enquanto não há a alteração de frequência, a corporação usa a mesma cobertura 3G que é comercializada e compartilhada com outros clientes de operadoras de telefonia móvel.

Em visita ao centro tecnológico da Alcatel-Lucent, que ocorreu nesta quinta-feira (26), a INFO conferiu o sistema que será usado pela PM. Nele, um painel mostrava as câmeras instaladas em escolas, no interior das viaturas, em pontos estratégicos da cidade e também em ambientes internos da empresa. Todos estes locais estavam conectados por meio da rede LTE.

“Queremos mais rapidez na troca de dados, especialmente para os policiais em campo. O desafio é chegar ao local da ocorrência no menor tempo possível, além de planejar os pontos estratégicos das viaturas e verificar se os carros foram ao local da ocorrência”, diz o coronel Alfredo Deak Júnior, diretor de tecnologia da PM de São Paulo.
A taxa máxima de transmissão da rede 4G LTE é de 100 Mbps, cerca de cinco vezes mais rápida do que o padrão 3G+, e aproximadamente 14 vezes mais ágil que a rede 3G. Segundo Deak, o pico de velocidade atingido durante os testes da cobertura 4G da PM foi de 60 Mbps.

A Alcatel diz que os testes custaram 2 milhões de dólares para a empresa. Já a PM diz que implementar a infraestrutura em toda a região metropolitana de São Paulo custará 100 milhões de reais ao governo do Estado.

A frequência de 700 MHz também poderá ser usada pelo rádio da PM, que hoje conta com 60 canais UHF para uma corporação formada por mais de 10 mil policiais, segundo o Coronel. Após a adoção da nova rede, os policiais terão 960 diferentes canais. “Com o uso da rede LTE, será cerca de um canal para cada 10 policiais”, diz Deak.

Hoje, os policiais militares possuem tablets e dispositivos GPS conectados à internet 3G que permitem o acesso ao banco de dados da PM para consultas de histórico de antecedentes criminais, boletins de ocorrência, mapeamento criminal e outros relatórios. “A rede 3G é boa, mas não suporta recursos que demandam mais velocidade e capacidade de transmissão de dados. É inviável gerenciar todas estas câmeras na rede atual”, diz Deak.

Por precaução, a PM diz que, em casos onde não há cobertura da rede 4G LTE, será possível usar a cobertura de rede das operadoras. Além disso, cada carro da corporação servirá de hotspot e poderá replicar o sinal de rede disponível no local.

Segundo Deak, o uso da rede de alta velocidade vai além da troca de dados em campo. O planejamento de rota dos policiais, que é feita semanalmente e presencialmente, também poderá ser feita por meio do computador. O policial entrará em uma cabine e, após se apresentar eletronicamente, obterá a programação que deve ser seguida. A identificação do policial será feita por meio de RFID (radiofrequência).

Hoje, 12 mil tablets e 9000 GPS portáteis são usados pela PM. “A frota é estável e não há a intenção de comprar mais dispositivos”, diz Deak. Segundo o coronel, 645 municípios são atendidos por 100 mil policiais militares, 17 mil viaturas, 23 helicópteros, dois navios, 500 cães e cavalos e 600 lanchas. Diariamente, há 180 mil ocorrências de 43 milhões de pessoas que moram no Estado de São Paulo. 

O orçamento para manter a área de tecnologia da PM é de 180 milhões de reais, afirma o coronel.

Toda a infraestrutura de rede 4G só poderá ser colocada em prática após a PM receber a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Apesar do otimismo da PM na implementação da rede LTE, ainda não há data definida para a Anatel permitir o uso desta frequência por órgãos públicos. Deak acredita que a Agência libere parte do espectro de 700 MHz ainda este ano.

http://info.abril.com.br/noticias/ti/pm-de-sp-tera-rede-4g-exclusiva-27012012-29.shl

26 janeiro 2012

Locomotivas se chocam em linha férrea no Centro


Empresa responsável pelos trens abrirá sindicância para apurar as causas do acidente. Ninguém ficou ferido.


Duas locomotivas bateram de frente nesta quinta-feira (26), na linha férrea embaixo do pontilhão da Avenida Barroso, que liga o Centro de Araraquara a Vila Xavier.


Segundo informações da assessoria de imprensa da América Latina Logística (ALL), um trem se chocou com outro que estava parado no pátio da Unidade de Produção (UP). Não houve feridos.
A empresa informou que abriu uma sindicância para apurar as causas do acidente.







Sultepa e Conpasul vencem licitação para execução das obras dos BRTs


O Consórcio BRT Bento e o Consórcio BRT Protásio Alves, formados pela Sultepa Construções e Comércio  e Conpasul, foram confirmados nesta terça-feira (17) como vencedores da licitação para execução das obras dos BRTs (Bus Rapid Transit) nas avenidas Bento Gonçalves e Protásio Alves. As obras integram o conjunto de iniciativas da prefeitura para a Copa do Mundo de 2014. O resultado será publicado na edição dessa quarta-feira (18) do Diário Oficial de Porto Alegre.

Recebidas na segunda-feira (16) pela Comissão Especial de Licitações, as propostas foram analisadas pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) para verificação dos preços unitários apresentados. As obras correspondem à troca de pavimentação das vias.

O contrato com a empreiteira será assinado em cerca de 30 dias e as obras deverão ter início em março. Uma das dez obras de mobilidade urbana previstas na matriz de responsabilidades firmada pela prefeitura junto ao governo federal, o sistema BRT é uma iniciativa que irá transformar o transporte coletivo em Porto Alegre.

Com o objetivo de tornar o sistema mais ágil e econômico e menos poluente, o sistema contará com grandes portais e ônibus com capacidade para 51 passageiros sentados. É um modelo rápido, flexível e de alto desempenho. Adaptado para pessoas com deficiência, os ônibus são de 20 metros e contam com ar-condicionado, motor ecológico e suporte para três bicicletas.

Ônibus do Rio vão informar o tempo real de cada viagem

Rio - Saber quanto tempo vai durar uma viagem de ônibus no Rio deixará de ser um mistério para os passageiros. Painéis eletrônicos que começarão a ser instalados em maio nos coletivos vão informar exatamente quantos minutos faltam para a próximo parada e até mesmo para chegar ao ponto final da linha. Nas estações dos futuros BRTs — sistema de via segregada exclusiva para ônibus — e nos pontos convencionais, os passageiros saberão a hora da chegada dos veículos.

Foto: Osvaldo Palermo
BRTs do Rio serão como os de Bogotá, com estações no lugar de pontos com abrigos e pistas por onde só passam ônibus | Foto: Osvaldo Palermo
A tecnologia chega primeiro ao BRT, sistema de via segregada exclusiva para coletivos. A estreia será no BRT Transoeste (que ligará a Barra a Santa Cruz), previsto para ser inaugurado em maio. Mas a previsão é que ela seja estendida a todas as linhas da cidade. A expectativa é que o intervalo entre os ônibus no BRT seja de apenas um minuto.

O sistema é parte de pacote de investimentos em tecnologia anunciado pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio (Fetranspor). Os dados serão transmitidos por dois Centros de Controle Operacional (CCO).

Inspirados no modelo de Bogotá, capital da Colômbia, os CCOs terão 12 monitores de alta definição. Operadores vão vigiar tudo o que passa no trajeto das linhas. “É um equipamento que vai nos ajudar a melhorar o atendimentos aos usuários e a fluidez do trânsito na cidade”, ressaltou o presidente da Fetranspor, Lélis Marcos Teixeira. Conectados aos CCOs cariocas, painéis nos coletivos informarão os passageiros em tempo real.

“Já realizamos alguns testes com o sistema desenvolvido nos Estados Unidos e vimos que, se houver um engarrafamento no caminho, os tempos informados serão recalculados automaticamente. Assim, quem tem hora para chegar ao destino terá como saber se vai se atrasar ou não”, detalhou Lélis.
Num dos testes feitos em linha da Tijuca, a contagem mudou por conta de um acidente. As retenções fizeram com que o tempo restante da viagem aumentasse.

Operadores vão vigiar as condições de trânsito nos centros de controle

É dos Centros de Controle Operacional (CCO) que os operadores vão controlar o tempo de viagem dos coletivos. O local será equipado com telões, computadores e equipamentos de ponta.

As câmeras da CET-Rio darão uma ajuda especial, indicando os locais com engarrafamento, onde há acidentes ou outros eventos — como, por exemplo, passeatas — que possam atrasar os horários programados para saída e chegada dos ônibus. Os operadores vão poder se comunicar com os motoristas para indicar os problemas.

Um dos CCOs, com mais de 300 m², funcionará na Rua da Assembleia, no Centro . Nas salas, os operadores vão cronometrar o tempo de deslocamento dos ônibus , que estarão com GPS, e prever atrasos.

O outro centro de controle terá 500 m² em um prédio de dois andares, que será erguido no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, que está sendo remodelado e ampliado. Lá, o objetivo é acompanhar a circulação dos corredores expressos Transoeste e Transcarioca (Aeroporto Internacional-Penha-Barra).

Aula virtual testa reações dos motoristas

Na contagem regressiva para o início da operação dos ônibus articulados dos BRTs, 40 rodoviários recebem treinamento especial. Funcionários das empresas que compõem o consórcio Santa Cruz já começaram a testar esses coletivos. E outra leva vai treinar a direção em simuladores high tech.

A Fetranspor importou dois simuladores de última geração. Fabricados na Espanha, são compostos por cabines com volante e telas no lugar das janelas.

Usados em vários países europeus e latino-americanos, como Argentina e Chile, os simuladores recriam a rotina na direção dos coletivos, como ultrapassagens, parada para embarque e desembarque de passageiros e direção em ruas com velocidade controlada.

Esse ‘videogame’ treina até a reação do motorista às trepidações quando o coletivo passa por vias esburacadas ou desniveladas.

http://odia.ig.com.br/portal/rio/html/2012/1/onibus_do_rio_vao_informar_o_tempo_real_de_cada_viagem_220042.html

  
 Painéis mostrarão os minutos até a próxima parada e a hora de chegada nos pontos

Governo marca audiências para discutir licitação do VLT

O governo do Estado programou audiências públicas para discutir a licitação para contratação da empresa responsável por executar as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), modal de transporte visando a Copa Mundo de 2014. A primeira acontece no dia 16 de fevereiro, no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso, das 8h às 12h, em Cuiabá, e a outra, dia 16, na Câmara de Várzea Grande. O edital está publicado, hoje, no Diário Oficial do Estado.

A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) já começou a preparar a comissão de licitação, designando 12 servidores estaduais. A publicação oficial saiu após ter sido feito, na semana passada, o distrato do BRT (Linha Rápida de Ônibus), o que que possibilitou a conclusão do novo contrato de financiamento de mais R$ 423 milhões do VLT, estimado entre R$ 700 milhões e R$ 1,1 bilhão.

O governo mudou de modal, por entender que ele deve representar uma melhoria efetiva do transporte de cerca de 900 mil habitantes das duas cidades. O "metrô de superfície" é previsto para ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, na região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá. Ainda não foi divulgado a previsão de início e término das obras.

http://www.sonoticias.com.br/noticias/10/144117/governo-marca-audiencias-para-discutir-licitacao-do-vlt/

AEAMESP contribui na aprovação da Lei de Mobilidade Urbana .

A AEAMESP – Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô juntamente com outras entidades co-irmãs contribuiu para a aprovação da “Lei de Mobilidade Urbana”, que entrará em vigor no mês de abril de 2012. 
 
Sancionada com vetos pela presidente Dilma Rousseff em 3 de janeiro de 2012 e publicada no Diário Oficial da União em 4 de janeiro, a Lei nº 12.587 – Lei de Mobilidade Urbana -, institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. 
 
Os sete capítulos que estruturam a nova lei abordam os seguintes pontos: Disposições Gerais, onde estão definidos o Sistema de Mobilidade Urbana e os elementos que o compõe: os modos de transporte, os serviços e as infraestruturas de mobilidade urbana. Ainda no início do texto estão descritos os princípios, as diretrizes e os objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Os outros capítulos focalizam as diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo, os direitos dos usuários, as atribuições da União, dos Estados e dos Municípios, as diretrizes para o planejamento e gestão dos sistemas de mobilidade urbana, e os instrumentos de apoio à mobilidade urbana. 
 
Adendos à Lei 
 
Após a aprovação da Lei da Mobilidade Urbana e em vias de entrar em vigor, têm sido publicadas diferentes analises, revelando as virtudes do texto e também pontos importantes que ficaram de fora em razão de não terem sido inseridos originalmente no projeto aprovado pelo Congresso ou por terem sido vetados pela presidente da República.
 
Leitura do setor metroferroviário
 
A Diretoria da AEAMESP recomenda aos dirigentes e especialistas do setor metroferroviário, que também façam a leitura do texto, apontando o que a Lei de Mobilidade Urbana traz de novo para o transporte urbano sobre trilhos e o que ainda precisa ser conquistado. Um exemplo de novidade: o estabelecimento da prioridade para o transporte público sobre o individual no sistema viário urbano, que beneficiará o transporte por ônibus, também poderá favorecer os sistemas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT). 
 
Pedágio urbano e investimentos em sistemas sobre trilhos
 
O artigo 23 da Lei descreve instrumentos de gestão e dá base legal para a instituição de medidas de restrição ao uso do automóvel, e políticas visando a ampliar o controle de emissões de gases poluentes e de gases de efeito estufa, como o pedágio urbano. O dispositivo assinala que os recursos gerados como forma de desestimular o transporte individual devem ser aplicados exclusivamente no transporte coletivo e não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa, podendo, assim, favorecer investimentos locais em sistemas sobre trilhos também.
 

Futuro da mobilidade paulista passa por trilhos

SÃO PAULO - Com o processo de adensamento populacional e sua inerente demanda por infraestrutura, a cidade de São Paulo segue com problemas quando o assunto é mobilidade urbana. A dinâmica da capital paulista, que completa hoje 458 anos, está apoiada em uma cultura que prioriza o automóvel e que cria, consequentemente, um maior espaço viário voltado para o trânsito de veículos privados.
Segundo o engenheiro e ex-secretário estadual de Transportes de São Paulo, Adriano Murgel Branco, a densidade demográfica em constante crescimento gera a necessidade de investimentos em transporte coletivo. “Hoje, o transporte público responde por 55% das necessidades de mobilidade da população, e 45% são atendidas pelo transporte privado”, explica.

O engenheiro comenta a respeito dos alicerces sobre os quais foi erguido o sistema de transporte e exemplifica: “Se considerarmos que são necessários 127 automóveis para fazer o mesmo transporte que realiza um ônibus articulado fica fácil perceber o equívoco de anos dedicados ao estímulo da comercialização de carros e de descaso com a malha viária urbana. Não há espaço para tantos veículos”. Murgel demonstra com outro exemplo, ao afirmar que “os sete milhões de automóveis da cidade, colocados um diante do outro, formariam uma fila de 70 mil quilômetros”, aproximadamente duas vezes o contorno da Terra.

A instituição de corredores, um “sistema de transporte em faixas exclusivas” ou Bus Rapid Transit (BRT) é defendido pelo ex-secretário. Com fabricação no Brasil, os trólebus de última geração, seriam utilizados prioritariamente e, segundo Murgel, confeririam “eficiência, segurança, conforto, baixo nível de ruído e poluição atmosférica nula”.

Desta forma, seria possível “atender às demandas ambientais e à necessidade de um transporte confortável e atrativo para aqueles que utilizam só automóveis para locomoção”. Como modelo na capital paulista, Murgel cita, com ressalvas, o planejamento do Corredor ABD (que liga, desde 1997, São Paulo, Diadema, Mauá, São Bernardo do Campo e Santo André).

“O projeto havia sido concebido para ser 100% eletrificado e exclusivo. Com as obras não concluídas, o trecho que conecta os distritos de Jabaquara e Brooklin foi compartilhado com empresas distintas de ônibus, táxis, além da aparição de motos e carros particulares, saindo do pressuposto original de segregação”, explica.

“Ainda assim, apenas a primeira parte, que opera como previsto originalmente, implantada entre Diadema e São Paulo (zona leste), já demonstra cabalmente os resultados esperados”, complementa. Segundo pesquisa realizada pela Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), 80% de seus usuários avaliam positivamente o corredor.

Custos

Um estudo realizado em 1998 pelo próprio engenheiro analisou o congestionamento urbano e as deficiências do transporte público e chegou a resultados que traziam prejuízos da ordem de R$ 22 bilhões todos os anos ao País. “Mais recentemente, o prof. dr. Marcos Cintra, PhD em Economia pela Universidade de Harvard e professor titular da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Eaesp- FGV), fez cálculos semelhantes, chegando a uma avaliação de cerca de R$ 40 bilhões anuais”, completa.

Em razão do congestionamento das vias, nos horários de picos, é comum associar a superlotação dos ônibus à baixa velocidade de percurso. O especialista deixa claro que “reduzir o congestionamento, por si, permite o aumento da velocidade dos ônibus, tornando-os mais eficientes e reduzindo os seus custos”. No entanto, não basta renovar e ampliar a frota, “é preciso prever a reserva de faixas de circulação para ônibus, criando corredores exclusivos, que elevam consideravelmente a velocidade média e a oferta de transporte de alta qualidade, atraindo passageiros e reduzindo os custos operacionais”.

Há, segundo Murgel, uma ampla aceitação em nível mundial do BRT como solução para os problemas de mobilidade. “No mundo todo há uma centena de instalações desse tipo em curso e o Brasil precisa aderir a esse movimento”, conclui.

Qualidade

Gil Carvalho, diretor da Federação Internacional das Profissões Imobiliária (FIABCI/ Brasil) e representante da entidade na Câmara de Política Urbana da Associação Comercial de São Paulo, afirma que “a solução da questão da mobilidade passa, preferencialmente, pelos trilhos”.

O especialista, também professor licenciado de projetos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Belas Artes, ressalta que a cultura que prioriza o automóvel “incha as cidades com imensas frotas cumulativas”.  Carvalho foca sua explanação no fluxo diário de pessoas e em como será possível criar condições de locomoção para toda a população.

 “Diariamente, partem dois milhões de pessoas para trabalho e estudo, que saem de centros como a macrópole paulista [São Paulo, Baixada Santista e Campinas]. É essencial, portanto, oferecer infraestrutura para que essa população chegue e saia da cidade de São Paulo de maneira organizada, segura e confortável”, discorre o professor.

Para ele, o transporte público de qualidade, com baixo impacto ambiental, é a solução para muitos dos males enfrentados atualmente.

“Alternativas como os trens metropolitanos de superfície – os veículos leves sobre trilhos (VLTs) –, o metrô, os monotrilhos, o sistema BRT, ciclovias, ciclofaixas, além de corredores de ônibus movidos por fontes de energia limpa devem ser priorizados pelos gestores públicos”, enumera.

Os projetos de infraestrutura voltados à população, para o especialista em Arquitetura e Urbanismo, devem atender às premissas de qualidade aplicadas na “filosofia do morar, viver e conviver”. Carvalho compara: “Mesmo em metrópoles consagradas pela organização e eficiência como Paris, por exemplo, que tem um dos melhores sistemas de metrô do mundo, com 200 km de linhas, também tem seus dias de trânsito congestionado”, completa.

http://www.dci.com.br/Futuro-da-mobilidade-paulista-passa-por-trilhos-8-407555.html

Concessionárias querem unir trem e metrô no Rio


25/01/2012 - Brasil Econômico

Os grupos Odebrecht e Invepar estão avaliando a fusão de seus sistemas de transporte ferroviário no Rio de Janeiro. Isso significaria unificar as operações da Supervia, controlada pela Odebrecht, que opera o serviço de trens urbanos da região metropolitana do Rio, e o Metrô do Rio, da Invepar, concessionária do metrô das linhas 1 e 2. Segundo apurou o Brasil Econômico, as conversas começaram há mais de um ano e contam com o aval do governo estadual.Quem acompanha as conversas pelo lado do Estado é Julio Lopes, secretário de Transportes.

A negociação está adiantada, segundo pessoas próximas das operações. O primeiro passo da unificação é a integração operacional, com o sistema de bilhete único. O passo seguinte seria a formalização de joint venture entre as concessionárias. A fusão entre as duas empresas dependeria do resultado da integração dos dois sistemas.

O que está por trás do interesse de unificar as operações é a tentativa de melhorar o sistema de transporte fluminense, sobretudo, para dar capacidade ao Estado de receber eventos esportivos nos próximos anos, como a Copa do Mundo, em 2014.

A Odebrecht está nas negociações por meio da Odebrecht TransPort, que atua nas áreas de mobilidade urbana, rodovias, sistemas de logística e aeroportos e controla, por exemplo, a ViaQuatro, concessionária da Linha 4 Amarela do Metrô de São Paulo, e a Embraport, terminal portuário privado multiuso, em Santos (SP).

A Invepar, empresa de infraestrutura e concessões, tem como principais acionistas os maiores fundos de pensão do país: a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e Fundação dos Economiários Federais (Funcef), além da construtora OAS.

A Invepar opera também a Lamsa, que administra a Linha Amarela, importante via expressa do Rio, e a concessionária de rodovia Raposo Tavares, em São Paulo. Procuradas, as empresas não confirmaram as negociações.

Governo do Rio de Janeiro, que acompanha de perto as negociações, quer garantir que o sistema de transporte seja capaz de atender a turistas durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.


http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdNewsletter=6536&InCdUsuario=9679&InCdMateria=14967&InCdEditoria=2

ALL se junta à Ouro Verde e cria nova companhia logística


Para aumentar a presença no transporte rodoviário, a América Latina Logística (ALL), a maior concessionária de ferrovias do país, se uniu a Ouro Verde Logística e criou a Ritmo Logística.

A nova empresa já nasce com um faturamento anual de R$ 300 milhões e com perspectivas de multiplicar por cinco a sua receita entre cinco a dez anos.

A ALL ficará com 65% do capital da nova empresa e a Ouro Verde com 35%. Além dos ativos, a concessionária ferroviária entrou com o potencial de crescimento de transporte em torno de sua malha no Brasil.

O presidente da ALL, Paulo Basílio, explicou que o foco da Ritmo será captar cargas multimodais, fazer a ponta rodoviária em projetos em que se oferecia somente a perna ferroviária.

O negócio rodoviário da ALL representa cerca de 3% da receita e tem foco de gestão diferente do perfil da companhia, que é a logística ferroviária, considerada de larga escala, para a movimentação de grandes volumes a maiores distâncias.

"O potencial de crescimento ao longo da nossa malha é enorme, por isso, temos uma participação maior no capital da Ritmo. Dentro do nosso planejamento observamos que o transporte rodoviário, com as obras de infraestrutura previstas no Brasil, tem muito o que crescer e não queríamos ficar de fora desse mercado. Avaliando a possibilidade era melhor nos unirmos a uma empresa com expertise nesse mercado do que investirmos sozinhos. Nosso foco, nosso negócio principal é ferrovia", disse Basílio.

Além de um faturamento de R$ 300 milhões, a Ritmo nasce com 700 equipamentos, entre cavalos e carretas, e a perspectiva, segundo o presidente da Ritmo, Marcelo Mokayad, nos próximos dois anos serão investidos R$ 1,5 milhão na aquisição de implementos rodoviários para a ampliação da frota.

"Vamos trabalhar com agregados e por isso temos que investir em carretas. O nosso foco maior serão operações dedicadas além do transporte intermodal. Com isso, devemos ter um volume de 10 milhões de toneladas por ano nos próximos cinco anos", afirmou o Mokayad. A frota atual da empresa é de 224 cavalos mecânicos e 474 carretas, entre bi-trens, rodotrens, siders, tanques e basculantes.

Concessionárias querem unir trem e metrô no Rio

BRASÍLIA (Agência Câmara) - A Câmara analisa o Projeto de Lei 2657/11, do deputado Severino Ninho (PSB-PE), que obriga as empresas concessionárias de serviço público, que forem multadas, a depositarem em juízo o valor da multa, caso queiram recorrer à Justiça contra a infração administrativa que lhe foi imposta. A proposta inclui dispositivo ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).

O autor do projeto afirma que a medida funcionará como meio de coerção à empresa concessionária, para que tenha uma conduta mais adequada às determinações dos Procons. “Por outro lado, funcionará como meio de proteção ao consumidor, pois forçará essas empresas a respeitarem as disposições do Código de Defesa do Consumidor.”

Nestlé, SuperVia e Oldemburg Marketing Cultural inauguram “Estação Leitura” em Madureira, no Rio de Janeiro

Espaço montado dentro de estação de trem vai oferecer empréstimo gratuito de livros à população carioca.
 
Rio de Janeiro, – A Nestlé, a SuperVia e a Oldemburg Marketing Cultural inauguram no dia 24 de janeiro (terça-feira), na Estação Madureira, na zona norte da capital fluminense, o espaço Estação Leitura. O local vai oferecer serviço de empréstimo gratuito de livros à população, conexão Wi-Fi grátis e contará também com um quiosque da Nestlé, onde os freqüentadores poderão comprar produtos como cafés, bebidas saudáveis, sorvetes, chocolates e biscoitos.
 
O espaço contará com um total de 450 livros nas prateleiras e funcionará, nos dias úteis, das 9 às 19 horas.
 
Com a inauguração da Estação Leitura, as 200 mil pessoas que circulam diariamente pela estação Madureira terão à sua disposição um amplo acervo de obras da literatura brasileira e internacional, com 150 títulos (cada um terá três exemplares), entre os quais figuram autores como Zuenir Ventura, Machado de Assis, Eça de Queirós e Lewis Carol. Para homenagear a região que receberá o projeto, conhecida como reduto do samba carioca, a seleção de obras incluirá também “Ópera Negra”, quarto livro do cantor e compositor Martinho da Vila.
 
O projeto está alinhado com o conceito de Criação de Valor Compartilhado, plataforma global de responsabilidade social da Nestlé, que se fundamenta na premissa de que, tão importante quanto gerar valor aos acionistas da companhia é gerar valor para as comunidades em que a empresa está inserida. “A Nestlé possui diversos projetos sociais no Rio de Janeiro e está investindo constantemente no mercado carioca.
 
Estamos muito felizes de poder ampliar nossa presença na cidade com mais esta importante iniciativa”, comenta Francisco Garcia, diretor de Regionalização e BOP (Base da Pirâmide) da Nestlé.
 
A empresa inaugurou recentemente sua terceira unidade fabril no estado do Rio de Janeiro, no município de Três Rios, para a produção de leites líquidos (UHT) Ninho e Molico, além da linha Sollys, marca de produtos à base de soja. A Nestlé também possui uma fábrica em Jacarepaguá, onde são produzidos os Sorvetes Nestlé, e outra em Petrópolis, para a produção de águas do mesmo nome, marca líder na capital carioca.
 
O acervo da Estação Leitura conta com obras da literatura brasileira e estrangeira, títulos de desenvolvimento pessoal e livros infanto-juvenis, uma seleção pensada para atingir um público de todas as classes sociais e idades. “É importante destacar que a curadoria priorizou antologias de contos, crônicas e poesias, pelo fato de proporcionarem leitura rápida, que pode ser feita durante a viagem/translado”, diz Cristina Oldemburg, diretora da Oldemburg Marketing cultural e idealizadora do projeto.
 
A iniciativa visa à transformação de um espaço de circulação de pessoas em um espaço de difusão da cultura e facilitação do acesso ao bem cultural mais precioso, o livro. “Ao patrocinar o projeto-piloto do Estação Leitura, a Nestlé nos possibilita amadurecer nossas estratégias para a implementação de outros espaços”, analisa Cristina Oldemburg.
 
.[Estação Leitura, na Estação Madureira (Super Via Trens Urbanos), com funcionamento nos dias úteis, das 9 às 19 horas. Como retirar os livros: Basta realizar o cadastro no Espaço Leitura, levando uma foto 3X4 (atual), documento de identidade e comprovante de residência (luz, água, telefone)].
 
Perfil da Nestlé – É a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar, com operações industriais em 83 países e marcas mundialmente consagradas. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça por milhões de consumidores.
 
A atuação da Nestlé Brasil abrange segmentos de mercado achocolatados, biscoitos, cafés, cereais, cereais matinais, águas, chocolates, culinários, lácteos, refrigerados, sorvetes, nutrição infantil (fórmulas infantis, cereais infantis e papinhas prontas para o consumo), nutrição clínica, produtos à base de soja, alimentos para animais de estimação e serviços para empresas e profissionais da área de alimentação fora do lar.
 
Atualmente, a rede de distribuição dos produtos cobre mais de 1.600 municípios dos mais diversos tamanhos.
 
A Nestlé Brasil e suas empresas coligadas estão presentes em 98% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel. A empresa tem 31 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega cerca de 19 mil colaboradores diretos e gera outros 220 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens.
 
Oldemburg Marketing Cultural - Criada em junho de 1991, a Oldemburg Marketing Cultural acompanha a evolução e o desenvolvimento do marketing cultural no mercado, aproximando empresários e produtores artísticos, de modo a trabalhar a cultura como um novo e diferenciado instrumento estratégico, voltado para o fortalecimento da imagem institucional de empresas privadas e públicas. Hoje, a empresa atua com grande sucesso na área de planejamento estratégico de marketing cultural para clientes de grande porte, sempre focada em criar e desenvolver projetos exclusivos e diferenciados, utilizando a cultura como uma importante e eficaz ferramenta de relacionamento.
 
Em 2003, Cristina Oldemburg criou o Instituto Oldemburg, por meio do qual desenvolve o projeto Leitura Para Todos / Sala de Leitura, que implementou 728 salas de leitura em 24 estados brasileiros, beneficiando instituições como escolas públicas, associações de bairro, hospitais, presídios e outras entidades, permitindo que estas tenham acervos próprios, abertos à comunidade local, com obras nacionais e estrangeiras de diferentes áreas de interesse.
 
SuperVia - A concessionária é composta por uma malha viária de 270 km e chega ao fim de 2011 com média de 540 mil passageiros transportados por dia útil e recorde de 565.134 em 8 de novembro de 2011. São 98 estações que atendem a 12 municípios (Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita, Queimados, São João de Meriti, Belford Roxo, Japeri, Magé, Paracambi e Guapimirim) que totalizam seis milhões de moradores.

Veículo colide em trem e passageiro fica ferido

 





Um veículo Fiat Pálio colidiu no início da tarde desta segunda-feira em um trem da Ferrovia Tereza Cristina. O acidente aconteceu no bairro Pinheirinho por volta das 13 horas. O caroneiro do carro, de 38 anos, quebrou o braço e foi levado pelo Samu para o Hospital São José.

De acordo com o motorista, irmão da vítima, uma carreta seguia em direção a Unesc na pista ao lado, a qual tapou a sua visão. “Quando eu vi o trem já estava em cima. E eles demoraram a sinalizar”, informou aliviado por não ter se ferido.

A Guarda Municipal da Autarquia de Segurança, Trânsito e Transporte de Criciúma (Astc) está no local para orientar os motoristas, já que a locomotiva ficou no meio da pista.


RMC anuncia estudo de trem regional

O prefeito de Pedreira, Hamilton Bernardes Jr. (PSB), reeleito ontem presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC), anunciou que será contratado um amplo estudo de viabilidade técnica e econômica para que a ferrovia seja o modal de transporte entre as cidades da região. Há uma série de projetos e estudos envolvendo a reativação de trens regionais e Bernardes Jr. quer ter um estudo consistente que aponte prioridades para que os prefeitos possam centrar energia para implantá-los.

Além do TAV, há pelo menos sete estudos e projetos na região envolvendo o transporte ferroviário que perambulam por várias instâncias de governo, mas que permanecem nas gavetas.

O único promissor, porque tem verba garantida por emenda parlamentar no Plano Plurianual 2012-2015 do governo federal, é a ligação ferroviária entre Amparo, Pedreira, Jaguariúna e Campinas para o transporte de cargas e passageiros. Os prefeitos acreditam que será possível iniciar as obras ainda este ano e colocá-la para funcionar em 2015. São R$ 155 milhões para a elaboração do projeto e execução da obra.

Para o presidente da RMC, é necessário esforço conjunto para que os projetos saiam das gavetas. “Se começarmos a trabalhar agora, levaremos pelo menos cinco anos para ter algum resultado”, afirmou, lembrando que esse é o tempo que demandou, por exemplo, a luta para a duplicação da SP-95 (Rodovia João Beira), a estrada do Circuito das Águas. “Há cinco anos brigamos por isso e somente agora está saindo a licitação da obra”, disse.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou, em novembro, um investimento de R$ 116 milhões para a duplicação da SP-95. A obra vai reduzir os congestionamentos constantes.

Ministério

No Ministério dos Transportes, existem dois trechos ferroviários entre as prioridades do governo, mas apenas um deles chegou a ter um estudo e levantamento de custos de implantação — a ligação Campinas a Poços de Caldas.

O outro trecho, de Campinas a Araraquara, espera que haja interesse das cidades no seu percurso para ser discutido. O trem regional Campinas-Poços de Caldas tem estimativa de custo de US$ 70 milhões e, segundo um estudo de 2003 feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será um investimento altamente rentável, com uma taxa de retorno, na época, calculada em 30% ao ano (hoje, os custos de capital nos projetos do governo, como a concessão de aeroportos, são de 6%).

O Circuito das Águas quer um trem turístico ligando Amparo, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Lindoia, Águas de Lindoia e Socorro. O Consórcio do Circuito das Águas Paulista está encabeçando a demanda.

 O consórcio é formado por oito cidades, seis delas reconhecidas como estâncias hidrominerais. São essas que planejam utilizar o trem para aumentar o potencial turístico, aproveitando que o circuito será um dos roteiros ofertados aos turistas durante a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e por ter uma de suas cidades, Águas de Lindoia, selecionada como cidade-base para receber uma das equipes que disputarão a Copa.

Os prefeitos das estâncias hidrominerais estão dispostos a participar com recursos necessários ao empreendimento — o custo será estipulado no estudo que será contratado com verba de emenda parlamentar do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz (PSDB), que destinou R$ 300 mil à pesquisa de viabilidade do trem.

Eles acreditam que poderão utilizar os recursos que o governo do Estado repassa anualmente às estâncias em um projeto único para as seis cidades.

No governo do Estado, dois projetos têm movimentado a região para que cheguem até Campinas. Um deles é o trem regional, planejado para ligar São Paulo a Jundiaí, e outro é o trecho da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que também chega a Jundiaí. O Sindicato dos Ferroviários da Paulista está em campanha pela extensão da CPTM até Campinas.
















http://www.paulinianews.com.br/v5/index.php?option=com_content&view=article&id=10229:rmc-anuncia-estudo-de-trem-regional&catid=72:regiao&Itemid=166

China acrescentará 159 trens para satisfazer demanda

A autoridade ferroviária da China planeja colocar outros 159 trens em operação na terça-feira para lidar com a crescente demanda de viagens, informou o Ministério das Ferrovias.

  Em uma declaração publicada em seu site, o ministério disse que 2,29 milhões de passageiros pegaram trens na segunda-feira e o país acrescentou 152 trens para atender os viajantes no feriado do Ano-Novo Lunar chinês.
 
  Os trens do país transportaram um total de 85.73 milhões de passageiros de 8 a 23 de janeiro, um aumento anual de 10,8%.
 
  A alta temporada de viagens na Festa da Primavera começou em 8 de janeiro este ano, com milhões de pessoas, principalmente trabalhadores migrantes e estudantes universitários, voltando para a terra natal para passar o festival mais importante da China.
 
  Espera-se que os viajantes chineses façam 3,16 bilhões de viagens este ano nessa temporada de pico, uma alta anual de 9,1% na comparação com o ano anterior. Entre as viagens, 235 milhões serão feitas por trem, um aumento anual de 6,1%.
 
  A alta temporada de viagens terminará em 16 de fevereiro.

http://portuguese.cri.cn/561/2012/01/24/1s145318.htm

Cai uso dos ônibus municipais em SP

A cidade histórica de Piranhas vai ganhar mais um atrativo turístico nos próximos meses com a reativação da linha férrea e a volta da locomotiva Maria Fumaça, trem turístico que vai possibilitar aos visitantes conhecer as mais belas paisagens da Região do Canyon do São Francisco.
A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) fará a entrega oficial da Maria Fumaça no próximo sábado (28), com solenidade marcada para as 10 horas com as presenças do governador Teotônio Vilela, senador Benedito de Lira, além de autoridades da Administração Central da empresa, no Rio de Janeiro, e autoridades locais.
A locomotiva será entregue em regime de comodato. A ideia é colocar em funcionamento a Maria Fumaça nos próximos meses, num percurso de oito quilômetros do Centro Histórico até o lago de Xingó. A locomotiva está sendo transportada nas próximas horas para o município de Piranhas e os trilhos e dormentes também serão cedidos pela CBTU.
Riqueza Cultural
Em entrevista a um site do Sertão alagoano a prefeita, Mellina Freitas, salientou que há alguns anos Piranhas foi o elo de transporte férreo e fluvial com as cargas chegando de barcos do Centro-Sul e sendo transportadas para o interior do Nordeste por meio de trem. “Então, mesmo sendo uma nova concepção, a Maria Fumaça representa o resgate da história para o povo de Piranhas


Fonte: Boainformacao.com.br http://www.boainformacao.com.br/2012/01/maria-fumaca-esta-de-volta-para-atrair-turistas-ao-sertao-alagoano/
Veículos geridos pelas prefeituras não atraíram novos usuários
 
Os ônibus municipais foram o meio de transporte menos atraente para os moradores do ABC, Grande São Paulo, no ano passado. Enquanto trem, trólebus e veículos particulares ganharam milhares de novos adeptos, as linhas administradas pelas prefeituras tiveram queda de público.

Das três cidades, apenas São Caetano teve pequeno aumento, de 7,3 milhões para 7,6 milhões de passageiros na comparação entre 2010 e 2011. Santo André e São Bernardo, que ganharam em janeiro do ano passado a passagem mais cara da região, R$ 2,90, viram cair o número de usuários.

São Bernardo teve queda de 1,7% (73,2 milhões em 2010 e 71,9 milhões em 2011) e Santo André, 0,7% (64,5 milhões em 2010 e 64,1 milhões em 2011). O preço para circular pelas duas cidades é o mesmo cobrado nos trens, trólebus e metrô, que são mais rápidos e utilizam corredor exclusivo.

O professor de engenharia civil e urbanismo do Centro Universitário da FEI, Luiz Sérgio Coelho, afirma que os moradores da região preferem utilizar o carro para chegar às estações onde há ligação com meios mais rápidos.

“O que se vê é muita gente deixando carro em estacionamentos perto dos terminais ou nas ruas mesmo. O transporte municipal é muito ruim. Os veículos são velhos e os trajetos, lentos por conta do trânsito”.

Para o professor, corredores exclusivos resolveriam parte do problema. “Esta é uma promessa antiga, que não tem prioridade nas prefeituras da região”, afirmou.

http://www.band.com.br/noticias/transito-sp/noticia/?id=100000481598

Indonésia usa armadilhas mortais para acabar com 'surfistas de trens'


Bekasi (Indonésia), 26 jan (EFE).- As autoridades ferroviárias da Indonésia instalaram armadilhas mortais nas vias dos trens para impedir que arruaceiros viajem no teto dos vagões e assim obrigá-los a passar pela bilheteria e comprar o bilhete.

Os 'surfistas de trem' são um grupo heterogêneo e cada vez maior, formado por indonésios sem dinheiro suficiente para pagar a passagem ou que querem fugir da aglomeração no interior do vagão e por aqueles que sobem no teto apenas por diversão.

'Dá uma sensação refrescante', disse à Agência Efe Andi, de 23 anos, um policial que conhece os perigos de viajar sobre os vagões dos trens que percorrem a ilha de Java, a mais povoada deste arquipélago, com 240 milhões de habitantes.

'É arriscado sim, mas o bilhete é muito caro para mim e, mesmo comprando, não há garantia de encontrar um lugar dentro do trem porque está sempre lotado', explicou o jovem, lembrando como quebrou uma perna há alguns anos ao cair do alto de um vagão.

'O que o Governo tem que fazer para acabar com este problema é baratear a passagem e pôr mais vagões', opinou.

Como Andi, milhares de pessoas, a maioria homens de 18 a 35 anos, viajam diariamente da casa para o trabalho no teto dos vagões dos trens, apesar das reiteradas advertências das autoridades sobre o risco de morte.

As autoridades tentaram dissuadi-los jogando jatos de tinta vermelha, com matilhas de cães adestrados e inclusive recorreram à ajuda das mensagens de líderes religiosos. Mas nenhuma destas táticas surtiu o efeito que a empresa nacional de ferrovias esperava para acabar com os viajantes clandestinos.

O novo método idealizado pela companhia ferroviária PT Kereta Api consiste em uma estrutura que atravessa de um lado ao outro a pista da via, onde foi pendurada uma cadeia de bolas maciças de cimento, de três quilos cada, que passam a poucos centímetros do teto do vagão.

Desta forma, à medida que o trem se desloca, as bolas batem com força contra o teto do vagão e o impacto em uma pessoa poderia acarretar sérias consequências, além de derrubá-la no chão.
Porém, os idealizadores do projeto não deram detalhes sobre o que poderia acontecer a
 uma pessoa que insistisse em subir no teto dos vagões.

Krisna Nugraha, um morador de Bekasi, a primeira localidade na qual foi instalado o novo sistema, relatou que o método já está sendo burlado pelos 'surfistas' acostumados a desviar de todo tipo de obstáculos.

'Não irá adiantar nada, há espaço suficiente para que os vagabundos subam sem bater nas bolas', argumentou Nugraha.

A iniciativa foi criticada por grupos de defesa dos direitos humanos, que denunciam que esta medida põe em risco a vida das pessoas.

O porta-voz da Comissão Nacional de Direitos Humanos, Ifdhal Kasim, frisou que 'esta medida é um exemplo da falta de vontade dos burocratas em buscar outras opções e põe muitas vidas em perigo'.

Kasim acrescentou que as autoridades podem adotar medidas mais seguras, como por exemplo, atrasar a partida do trem da estação até garantir que não há pessoas no alto dos vagões.

O porta-voz da companhia ferroviária, Mateta Rizahulhaq, disse que 'violação dos direitos humanos é viajar no teto do trem' e sustentou que a empresa tentou de tudo antes de adotar esta medida extrema.

De acordo com Rizahulhaq, em média duas pessoas morrem todo mês após caírem dos vagões.

A lei indonésia estabelece penas de até três meses de prisão e multas de US$ 1.677 para as pessoas que viajarem no teto dos trens, embora raramente elas sejam aplicadas.

A infraestrutura ferroviária e os trens da Indonésia estão em péssimas condições, apesar do elevado número de viajantes que transportam.

22 janeiro 2012

Lifecycle - Experimento coloca bike por 365 dias estacionada em NY, veja o que aconteceu

http://www.bluebus.com.br/show/2/108173/lifecycle_experimento_coloca_bike_por_365_dias_estacionada_em_ny_veja_o_que_aconteceu

EPTC diz que Porto Alegre não terá pedágio urbano

Mesmo com cada vez mais carros nas ruas da Capital, hoje são cerca de 720 mil, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) descarta qualquer possibilidade de implantação do pedágio urbano para acesso de veículos em qualquer área da cidade.

A condição deste tipo de iniciativa ficou aberta a partir da recente aprovação da Lei de Mobilidade Urbana, pela presidente Dilma Rousseff, que permite aos municípios cobrar pedágios para diminuir o tráfego de veículos em áreas de maior fluxo.

“Pedágio urbano, nem pensar. Investir, cada vez mais, na qualificação do transporte coletivo, em tecnologia, educação e em engenharia de trânsito, além da fiscalização. Estas são as nossas prioridades, lembrando também das diversas obras previstas para a Copa de 2014, que certamente darão uma maior mobilidade ao nosso trânsito”, afirma o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Em investimento tecnológico, Cappellari lembra que são 56 as câmeras de monitoramento do trânsito, com previsão de 140 para a Copa. Outra novidade são os chamados laços virtuais – a gestão dos tempos de sinaleiras é feita através de câmeras que avaliam a fluxo de veículos. O modelo está em teste no cruzamento da Nilo Peçanha com Carazinho, ex-rótula da Encol: “Queremos ampliar este modelo, totalmente  aprovado,  para outros 33 cruzamentos da cidade, que apresentam trânsito mais pesado. Este projeto está em processo de licitação”, informa o diretor-presidente da EPTC.

Entre os 33 cruzamentos previstos para a gestão dos semáforos por laços virtuais estão os da Assis Brasil com Baltazar de Oliveira Garcia; Assis Brasil com Sertório; Benjamin Constant com Cristóvão Colombo; Érico Veríssimo com José de Alencar; Icaraí com Campos Velho; Ipiranga com Salvador França; Protásio Alves com  Saturnino de Brito e Voluntários da Pátria com Sertório.

Novas perspctivas para a mobilidade urbana em Recife

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/novas-perspctivas-para-a-mobilidade-urbana-em-recife/61101/

Passagem do metrô também vai aumentar



Além do reajuste de 6,5% nas tarifas de ônibus nas linhas municipais da Região Metropolitana do Recife, foi anunciado ontem um aumento nas passagens das linhas intermunicipais de ônibus e nas tarifas no Metrô do Recife. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), através da Superintendência de Trens Urbanos do Recife (Metrorec), informou, por meio da assessoria de imprensa, que o índice de reajuste será deliberado em reunião do Conselho Administrativo da CBTU, que vai acontecer no Rio de Janeiro, na próxima terça-feira.

O último reajuste da passagem de metrô no Recife aconteceu em janeiro do ano passado, quando a tarifa passou de R$ 1,40 para R$ 1,50, o que representa um aumento de 7,1%. Neste ano, a perspectiva de reajuste é de 6,5% e deve valer a partir da 0h da quarta-feira.

Já as passagens do Sistema Intermunicipal de Transporte de Passageiros de Pernambuco passarão a ser 14,9% mais caras a partir de hoje. O percentual foi homologado pela Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) e corresponde ao Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).

O empresariado do setor, representado pelo Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários, solicitou um reajuste de 18,22%, podendo variar entre R$ 1,10 e R$ 233,61.

Outra novidade é a criação de uma nova linha por parte da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal, que ampliou o trecho Cabo/Escada (que tem tarifa de R$ 3,80). Essa trajeto tinha como ponto final o giradouro próximo à Refinaria Abreu e Lima. A partir de agora, o percurso tem 2 km a mais para atender a população que trabalha no Porto de Suape. A nova linha vai operar em regime experimental e vai custar R$ 3,00.

Metro sobe 21,3%


O passe para o Metro de Lisboa vai ficar 5,1 euros mais caro, enquanto o dos autocarros será agravado em 1,5 euros. A capital vai ganhar um novo título de transporte, o ‘Navegante’, que por 35 euros mensais permitirá viajar de autocarro, eléctrico, Metro e comboio dentro da coroa urbana.
De acordo com as actualizações anunciadas por Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, o aumento médio nos transportes públicos será de 5%, enquanto o dos privados será de 4%. A excepção será nos passes mensais dos autocarros de Lisboa, em que o aumento será de 5,45%, passando a custar 29 euros em vez dos actuais 27,50, e no Metro da capital, onde a subida chega aos 21,3%. A partir do próximo dia 1 de Fevereiro, o passe do metropolitano passa dos actuais 23,9 euros para 29 euros.

Lisboa deixa ainda de ter o passe combinado para autocarros e Metro.

No Porto, o passe do autocarro mantém-se nos 29 euros, enquanto no Metro o título mensal até desce de preço, passando a custar 36 euros em vez dos actuais 36,5 euros. 

As empresas de transportes irão agora aplicar o aumento médio que foi decidido pelo Governo aos bilhetes e outros títulos de viagem, para que os novos preços entrem em vigor no próximo dia 1 de Fevereiro. 

Sérgio Monteiro explicou que os preços irão permanecer em vigor até ao dia 1 de Janeiro de 2013, altura em que os títulos dos transportes do Porto serão ajustados de acordo com a taxa de inflação, enquanto os de Lisboa serão actualizados de maneira a igualarem os preços praticados na Invicta. 

O objectivo é que, em ambas as cidades, os transportes tenham os mesmos custos para os utilizadores.

FUSÕES LEVARÃO A DESPEDIMENTOS

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, admitiu que podem ser abertos processos de rescisão amigáveis na sequência das fusões das empresas públicas de transporte, mas recusou-se a avançar com um número. O Governo quer fundir a Carris com o Metropolitano de Lisboa, a Transtejo com a Soflusa e o Metro do Porto com a STCP. 


No Metro, o passe mensal vai custar mais 5,1 €

Metrô: Linha Sul receberá última remessa de verba

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A expectativa é que, até o fim deste ano, a Linha Sul comece a funcionar, após 13 anos
Já são 13 anos de espera. Mas deverá ser, enfim, até o fim deste ano que o metrô de Fortaleza começará a rodar.

Com 95% das obras concluídas na Linha Sul, que leva do Centro de Fortaleza à Pacatuba, o trecho tem, no PAC 2, a última remessa de recursos para sua finalização, com um aporte de R$ 241,59 milhões.

Trecho leste sem recurso

Nenhuma das demais linhas do Metrofor está incluída no PAC. A Linha Leste, por exemplo, que vai levar passageiros do Centro da Capital até a Universidade de Fortaleza (Unifor), Iguatemi e Centro de Eventos do Ceará (CEC) ainda está com o projeto em finalização, e só deverá iniciar suas obras em 2013, prevendo seis anos para sua conclusão, portanto, os recursos para o projeto ainda deverão ser pleiteados pelo governo do Ceará.

Parangaba-Mucuripe

Já o ramal Parangaba-Mucuripe, que será feito por meio de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) está em fase final de licitação e tem expectativa de que a ordem de serviço seja dada já no próximo mês.

O prazo para a conclusão da obra é até o fim do primeiro semestre de 2013. O empreendimento total custará R$ 640 milhões, dos quais R$ 290 milhões já estão assegurados por meio do PAC da Mobilidade Urbana, sendo que R$ 25 milhões deverão ser uma contrapartida do governo estadual.

"Cidade Melhor"

Os recursos para a área de mobilidade urbana estão dentro do eixo definido no PAC 2 como Cidade Melhor, que inclui também investimentos em saneamento, prevenção de áreas de risco e pavimentação, totalizando R$ 1,13 bilhão até 2014, além de outros R$ 476 milhões para após esse período. Entre todas as áreas, o saneamento tomará maior volume de dinheiro: R$ 526 milhões.

Além desses aportes, ainda existem valores que estavam previstos desde a primeira fase do programa, o PAC 1 (2007 a 2010), e que não até agora foram aplicados.

As obras ficam a cargo do Ministério das Cidades e da Funasa. Com o primeiro, incluindo os recursos anteriores, o investimento total a ser realizado chega a R$ 972,8 milhões e, na Funasa, outros R$ 206,6 milhões.

Aguardando começar

Muitos dos projetos contemplados nessa área foram selecionados desde 2007, mas ainda não foram sequer iniciados.

É o caso, por exemplo, da ampliação da sede municipal da Secretaria Estadual de Saúde (SES), no município de Aracati - rede coletora, estações elevatórias, linhas de recalque, ligações prediais e kits sanitários, projeto selecionado em agosto de 2007, no valor de R$ 25 milhões, e que está em fase de ação preparatória para o começo das obras.

O saneamento integrado na área do rio Cocó, com a complementação da urbanização, também está em ação preparatória, apesar de ter sido selecionado em julho de 2009.

O serviço custará R$ 54 milhões. 


http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1096396 

Motorista invade ponte de ferrovia e acaba bloqueando passagem de trens

Incidente ocorreu perto de Augusta, no estado de Geórgia, nos EUA.


Motorista e passageiro, irmãos, estão em hospital recebendo tratamento


Um motorista que tentou atravessar uma ponte de trens perto de Augusta, no estado de Geórgia, EUA, acabou perdendo o controle do veículo e bloqueando a ferrovia, segundo a polícia local nesta sexta-feira (20).

O motorista e o passageiro, que são irmãos, se dirigiam ao estado da Carolina do Sul. Pouco depois de o carro ficar "travado" no trilho, um trem apareceu se movendo contra o carro, mas conseguiu frear a tempo, informaram as autoridades.

Os homens se feriram no incidente e foram levados a um hospital de Augusta especializado em lesões na cabeça. A polícia disse que o veículo acabou caindo da ponte em meio aos esforços para desprendê-lo dos trilhos.


Caminhonete ficou presa nos trilhos após o motorista tentar cruzar por uma ponte de ferrovia nso EUA (Foto: AP/Zach Boyden-Holmes/The Augusta Chronicle)Caminhonete ficou presa nos trilhos após o motorista tentar cruzar por uma ponte de ferrovia nos EUA (Foto: AP/Zach Boyden-Holmes/The Augusta Chronicle)
 

Empresa britânica fabrica caixões em formatos excêntricos



Caixões são feitos sob encomenda em formatos como de um vagão de trem, de guitarra ou de avião.


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Empresa britânica fabrica caixões em formatos excêntricos
Caixão em forma de vagão foi encomendado por homem que viaja no Expresso do Oriente (BBC)
O caixão em formato de vagão de trem foi encomendado por homem que viaja com o Expresso do Oriente (BBC)

Caixão em forma de vagão foi encomendado por homem que viaja no Expresso do Oriente (BBC)

Caixões em formatos diferentes e excêntricos, fabricados na Inglaterra e em Gana por uma empresa britânica, são o tema de uma exposição em Londres.

Entre as obras mais curiosas, estão caixões no formato de uma caçamba, de um vagão de trem e até de uma guitarra.
Um dos caixões, por exemplo, representa uma rolha com um saca-rolhas em cima, que pode ser retirado. A obra foi encomendada por um apreciador de vinhos.

Outro caixão, em formato de avião, ainda não foi finalizado, mas já foi aprovado pelo engenheiro aéreo Malcolm Brocklehurst, que o encomendou.

http://www.portalms.com.br/noticias/detalhe.asp?cod=959620912 

Parte da Linha 2 do Metrô fica fechada


Estações Vila Prudente, Tamanduateí e Sacomã vão ter o tráfego de trens suspenso até às 12h deste domingo 


Usuários da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo vão ser obrigados, neste domingo, a percorrer o trecho entre as estações Vila Prudente, Tamanduateí e Sacomã de ônibus. Isso porque as três vão ficar fechadas até às 12h para testes do CTBC (Controle de Trens Baseado em Comunicação), um novo sistema de controle das composições.

Os ônibus da SPTrans, gratuitos, vão sair dos três locais por meio do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência.

O CTBC é considerado o sistema de controle de trens mais moderno do mundo e está em operação em linhas de metrôs nas cidades de Nova York, Londres e Paris, entre outras. Quando esse sistema estiver implantado, o intervalo entre um trem e outro será reduzido e a capacidade de transporte ampliada em cerca de 20%.

A previsão é de que os testes sejam concluídos até julho, quando o CBTC deve funcionar em toda a linha 2-Verde. Até lá, as operações devem ser interrompidas durante algumas horas da manhã ou todo o dia (somente nos domingos e feriados). “Os testes já estão sendo feitos durante a madrugada, mas são períodos muito pequenos, por isso vamos começar aos domingos”, afirma o diretor do Metrô, Walter Castro.

Em uma próxima etapa, o sistema será instalado nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha.  O usuário pode cadastrar seu telefone no site www.metro.sp.gov.br para receber as informações sobre interrupções.

http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/10795/Parte+da+Linha+2+do+Metro+fica+fechada+

Nos EUA, assentos de trem ficam maiores como seus passageiros



Empresas de NY tem o desafio de se ajustar às necessidades de americanos 'maiores' sem diminuir número de cadeiras


Um teste informal para medir os bumbuns de duas dezenas de nova-iorquinos, apelidado de "Primeira Mensuração de Bumbuns Americanos", foi feito para ver se eles conseguiriam caber nos novos assentos de metrô que estão sendo feitos pela Kawasaki.

Os assentos tinham cerca de 43 centímetros de largura e o tamanho dos bumbuns das pessoas variou entre 33 e 58 centímetros de largura. A pessoa que ajudou a organizar a contagem do experimento foi Carol Greitzer, que na época trabalhava na Câmara Municipal de Nova York. O ano era 1984.


Passageiros são vistos em trem de Nova Jersey que passa pela Penn Station em Nova York (03/01)

O problema do traseiro dos americanos ser grande demais para caber nos assentos construídos para acomodá-los certamente não é novidade. Hoje, de poltronas a vasos sanitários podem ser construídos em um tamanho maior para acomodar pessoas com bumbuns mais amplos, e os assentos oferecidos no transporte público não são diferentes.

Cada vez que uma agência decide comprar novos trens ou ônibus, ela deve considerar a possibilidade de ter que modificar o tamanho dos bancos, sabendo que caso decidam ampliá-los, poderiam prejudicar a capacidade de acomodar mais passageiros.

O Departamento de Trânsito de Nova Jersey tem um plano de cinco anos para agregar 100 vagões de trem de dois andares que possuem assentos quase cinco centímetros maiores do que os assentos atuais, a configuração de assentos foi alterada para dois assentos em cada lado do corredor, ao invés de três de um lado e dois do outro.

A Amtrak pretende introduzir "assentos que serão capazes de acomodar os passageiros de maior porte" em 25 novos vagões de jantar a partir do ano que vem, disse o porta-voz Cliff Cole.

Mesmo que as agências de trânsito levem em consideração as necessidades dos passageiros mais pesados, elas nem sempre os priorizam. Nos últimos cinquenta anos, a largura dos assentos do metrô da cidade de Nova York não mudou muito, disse Marcia Ely, diretora assistente do Museu do Trânsito de Nova York. Na verdade, muitas vezes os assentos ocasionalmente diminuíram de tamanho - e foram rejeitados imediatamente.

Joseph Smith, que se aposentou em 2010 como vice-presidente do Departamento de Trânsito de Nova York, e que também supervisionava as operações de ônibus na cidade e em Long Island, disse que o departamento já teve que desistir de planos que tinham para introduzir o ônibus Citaro da fabricante Mercedes-Benz. Ele são populares na Europa, mas nos EUA os motoristas se queixavam de assentos muito pequenos.

No início de 1980, um ônibus protótipo feito pela Hino Motors, do Japão, um possível candidato para rodar pela cidade de Nova York, foi muito criticado devido a largura de seus assentos. "Parecia um fusca cheio de pessoas amarrotadas", disse Howard H. Roberts Jr., ex-presidente do Departamento de Trânsito da Cidade de Nova York. "O ônibus foi rapidamente retirado de serviço."

Os vagões do metrô feitos pela Kawasaki, o modelo R-62, ainda estão circulando na linha 3. Os assentos continuam muito estreitos, observou Greitzer.

"É particularmente irritante durante o inverno", disse ela. "As pessoas ficam muito maiores e mais pesadas do que costumam ser."

A indústria aérea também passou anos tentando equilibrar a necessidade dos passageiros por lugares maiores e mais confortáveis com a sua própria necessidade de colocar o maior número possível de assentos disponíveis dentro de uma aeronave.

"Isto está se tornando um problema muito maior para trens e ônibus", disse Katharine Hunter-Zaworski, diretora do Centro Nacional de Transporte Acessível da Universidade Estadual do Oregon. "Só se consegue construir trens até um certo tamanho."

A Autoridade Portuária de Hudson, que geralmente atende a passageiros que viajam distâncias mais curtas do que aqueles que usam o trem intermunicipal, decidiu não alterar a largura do assento quando substituiu sua frota de 340 vagões no ano passado.

Há expectativas de que as ferrovias Metro-North e Long Island façam uma proposta para a compra de uma nova frota de vagões M-9 no próximo mês. Em seu plano preliminar, as ferrovias pediram assentos duplos que possam lidar com uma carga de 180 quilos, mas eles não mudaram a largura de seus assentos.

Cesar Vergara, um designer industrial que trabalhou com a Metro-North em seus vagões M-8, cujos planos permaneceram os mesmos na nova proposta, disse que os assentos de 147 centímetros de três lugares são projetados de uma maneira que o assento do meio pareça maior.

"Os bancos foram construídos de uma maneira que o assento do meio parece um pouco mais amplo e mais atraente", disse Vergara.

Sandra Lee, 39, uma passageira assídua dos trens e metrôs da cidade, disse que os assentos são muito estreitos e que ela preferia os assentos dos novos vagões de Nova Jersey porque são mais confortável e maiores.

"Acontece que tenho um quadril grande," disse Lee. "Então acabo ocupando uma grande parte do assento."


Para ANTT, Brasil vive no ‘limite da gambiarra’

Se as exportações de commodities brasileiras brilharam e turbinaram as contas externas do país desde 2000, a infraestrutura logística está longe de ter acompanhado o mesmo ritmo. 

Manteve-se cara e ineficiente. Nesse período, o país aumentou em 384% a quantidade de toneladas que circulam e congestionam as rodovias, ferrovias e hidrovias em direção ao exterior. Mas o número de rodovias asfaltadas aumentou apenas 18% no período, enquanto as linhas de trem cresceram só 500 quilômetros. O país vem operando "no limite da gambiarra", segundo o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo:

"O país está diante da possibilidade de um apagão logístico. Mas a logística não pode ser vista só pela lógica da obra e sim pelo desempenho do transporte. Não se resolve o problema logístico transigindo com a boa forma de fazer. Chegamos ao limite da gambiarra", disse ele ao GLOBO.

Dados inéditos obtidos pelo GLOBO mostram que os fretes cobrados pelas concessionárias de trens estão R$ 600 milhões acima do teto que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) considera razoável, segundo a proposta a revisão tarifária que está em consulta pública atualmente. Além disso, gargalos e a falta de sintonia dos vários modais prejudicam o escoamento da produção.

" Nos últimos anos, a ociosidade de caminhões e trens absorveu o aumento da produção, mas já não há gordura a ser queimada. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é a $de mudar esse quadro, junto com a nova legislação."

Hoje, um trem leva 88,41 horas do Alto Araguaia até Santos. Mas cada vagão leva em média 28,9 horas no porto para descarregar. Sem o ferroanel em São Paulo, os trens precisam trafegar de 30 a 40km/h para 5km/h. Levam um dia para atravessar a capital paulista, em vez de contorná-la.
Ferrovias estão concentradas em poucas empresas
A falta de concorrência no transporte ferroviário é o principal problema do setor, segundo técnicos do governo. O fato de as malhas de trem disponíveis no país estarem concentradas nas mãos de poucas empresas contribui para aumentar a burocracia e deixar os custos elevados para exportadores. Um exemplo do efeito nefasto da concentração é que as concessionárias fazem de tudo para evitar que concorrentes utilizem seus trilhos. Em Santos, a MRS detém o acesso até o porto, mas a ALL é responsável pela linha lá dentro.

As normas agora garantem o direito de passagem pelas diversas linhas do país. Donos de outros trechos — ou usuários que tenham trens, mas não linhas — poderão utilizar a malha como um todo. Além disso, criou-se um código de defesa dos usuários. Isso deve acirrar a concorrência e baixar os fretes.
Além disso, a partir de março as ferrovias serão obrigadas a reduzir de 10% a 69% os valores fretes que cobram pelo transporte de cargas, como determina a revisão tarifária proposta pelo governo. A Vale — dona das malhas Vitória-Minas Gerais, Centro Atlântica, Carajás e sócia da concessionária MRS — por exemplo, terá que reduzir em 69% sua tarifa em Carajás.

Para o presidente da Associação dos Usuários de Trens de Carga (ANUT), José Baldez, as concessionárias se apropriaram dos ganhos de produtividade do país nos últimos 15 anos, ao pressionar o "Custo-Brasil".
Não há trens suficientes até os terminais do porto de Santos, diz o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

"Em Paranaguá, as empresas têm que usar caminhões, porque o porto não teria como dar vazão a quantidades maiores trazidas de trem. Em Santos, há poucos trens e muitos só podem trafegar à noite", disse.
Levantamento da Associação Brasileira da Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) indica que a soja brasileira, embora seja vendida segundo as cotações internacionais, perde da fazenda até o porto. Isso porque o custo do frete sai a US$ 60 por tonelada na média do país e US$ 112 só para o Mato Grosso. Nos Estados Unidos, o custo é de US$ 15 por tonelada da fazenda ao porto, e na Argentina, US$ 17.

A ideia do governo com a revisão tarifária para os trens é evitar a ameaça de explosão dos preços dos caminhões. A redução dos fretes deve ampliar os ganhos dos produtores de commodities e estimular o crescimento dos embarques de manufaturados, que poderão se tornar bem mais competitivos.

Setor afirma que problemas são anteriores à concessão

Para a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), os gargalos vêm de antes das concessões. Um que há mais de 12 anos precisa ser resolvido pelo Estado é a necessidade de encerramento da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). O governo ainda não deu solução definitiva para o espólio da rede. A ANTF também afirma que, hoje, para atender à demanda existente, seriam necessários 52 mil quilômetros de ferrovias.

"Com as obras de expansão previstas no PAC2, as ferrovias devem ser ampliadas em mais 12 mil quilômetros até 2040. O que não se pode esquecer, no entanto, é que o tempo médio de construção de uma ferrovia é de cinco anos", disse o presidente Executivo da ANTF, Rodrigo Vilaça, que conclui:  A nossa preocupação é com a manutenção do equilíbrio dos contratos originais e mecanismos que garantam a capacidade de investimento das ferrovias.

Segundo Vilaça qualquer aumento de custo ou investimento, diante de margens tão apertadas, tende a ser um ônus adicional para o frete, que pode ou não ser repassado pela concessionária. As empresas citadas não se pronunciaram.

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