Sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Ariel Kostman e Daniela Ortega, do Metro
O presidente da Cetesb (agência ambiental paulista), Fernando Rey, afirmou ontem que o Estado de São Paulo vai seguir as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e alterar os parâmetros de medição de poluição.
Em relação ao material particulado, aquela poeira mais fina que penetra nos pulmões, o limite máximo será reduzido de 50 para 20 microgramas por metro cúbico (veja quadro ao lado).
“No início do ano que vem, vamos implantar um novo sistema para que os boletins de medição já comecem a adotar os padrões atualizados”, diz o especialista em qualidade do ar da Cetesb, Claudio Alonso.
Segundo ele, o grupo transdisciplinar que estuda a questão ainda fará mais duas reuniões para fechar a proposta, que será então entregue ao Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente).
A redução dos limites aceitáveis é de grande importância para a saúde da população. Em relação ao ozônio, por exemplo, concentrações acima de 240 mg/m3 num período de oito horas resultam em diminuição da função pulmonar e inflamação das vias respiratórias em adultos.
Nas crianças, há um aumento de até 9% no número de mortes por causas respiratórias, de acordo com documento da OMS.
http://www.band.com.br/jornalismo/cidades/conteudo.asp?ID=100000349759