publicado em 23/09/2010
A cada dez novos lugares nos vagões, 13 pessoas entram no sistema
O índice de ocupação dos trens de São Paulo aumentou em todas as linhas do metrô no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Dessas, duas têm índices de ocupação nos trens acima do limite aceitável pelas organizações internacionais de saúde.
Dados da Secretaria dos Transportes Metropolitanos apontam que cada vaga criada na rede atrai uma demanda reprimida de 1,3 passageiro. Ou seja, a cada dez novos lugares nos vagões, entram 13 pessoas no sistema - vindas de outros meios de transporte.
Na prática, isso significa trens cada vez mais lotados. A linha 3 - Vermelha continua sendo a mais carregada, com 9,8 passageiros por m² no horário de pico, muito acima dos 6 aconselháveis. Houve uma piora de 2% - o índice de 2009 era de 9,6. Os números são de um período em que o ramal mais carregado do mundo recebeu cinco novos trens.
O professor da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), Jaime Waisman, explica que seis é o limite do aceitável. Ele acrescenta que é natural a melhoria na qualidade do transporte atrair novos usuários e isso é um ponto positivo.
- Mas é preciso investir em tecnologia e no aumento da rede. A distribuição da demanda por novos ramais deve melhorar o índice de ocupação.
A linha 1-Azul é outro ramal que tem grande lotação no horário de pico, além de falhas recentes. O índice passou de 8 para 8,9, alta de 11,25%. Mas a linha que mais apresentou piora foi a 2 - Verde, grande parte em consequência das novas estações. A situação deve piorar um pouco nos próximos meses, quando a Estação Tamanduateí iniciar a operação comercial e fizer a ligação com a linha 10 - Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O índice de ocupação nos trens atualmente é de 5,9 passageiros por m², no limite do aceitável - o aumento foi de 25,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Dados da Secretaria dos Transportes Metropolitanos apontam que cada vaga criada na rede atrai uma demanda reprimida de 1,3 passageiro. Ou seja, a cada dez novos lugares nos vagões, entram 13 pessoas no sistema - vindas de outros meios de transporte.
Na prática, isso significa trens cada vez mais lotados. A linha 3 - Vermelha continua sendo a mais carregada, com 9,8 passageiros por m² no horário de pico, muito acima dos 6 aconselháveis. Houve uma piora de 2% - o índice de 2009 era de 9,6. Os números são de um período em que o ramal mais carregado do mundo recebeu cinco novos trens.
O professor da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), Jaime Waisman, explica que seis é o limite do aceitável. Ele acrescenta que é natural a melhoria na qualidade do transporte atrair novos usuários e isso é um ponto positivo.
- Mas é preciso investir em tecnologia e no aumento da rede. A distribuição da demanda por novos ramais deve melhorar o índice de ocupação.
A linha 1-Azul é outro ramal que tem grande lotação no horário de pico, além de falhas recentes. O índice passou de 8 para 8,9, alta de 11,25%. Mas a linha que mais apresentou piora foi a 2 - Verde, grande parte em consequência das novas estações. A situação deve piorar um pouco nos próximos meses, quando a Estação Tamanduateí iniciar a operação comercial e fizer a ligação com a linha 10 - Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). O índice de ocupação nos trens atualmente é de 5,9 passageiros por m², no limite do aceitável - o aumento foi de 25,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.