Postado por Nátaly Dauer -em 21/09/2010
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Os novos sensores podem aguentar temperaturas de até 900 graus Celsius.
Por Nátaly Dauer
Especialistas da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, desenvolveram novos sensores que serão capazes de resistir ao ambiente extremamente inóspito do interior de um vulcão. Os dispositivos são feitos de carbeto de silício e podem resistir a temperaturas de até 900 graus Celsius.
A principal utilização dos sensores será para previsão de erupções, segundo o site do jornal britânico Daily Mail. De acordo com os pesquisadores, o composto de carbeto de silício suporta até a temperatura do interior de um motor a jato.
Os sensores irão monitorar gases importantes como os dióxidos de carbono e de enxofre que, em níveis elevados dentro dos vulcões, podem indicar uma erupção iminente. Os valores poderão ser determinados com resoluções de partes por milhão e serão enviados para superfície em tempo real, para que qualquer alteração seja identificada pelos geólogos.
O site PopSci destaca que a tecnologia pode ser utilizada ainda em outras áreas. O carbeto de silício tolera altos níveis radioativos e pode ser utilizado para monitorar níveis de radiação em locais de acidentes, como Chernobyl, ou mesmo para questões de segurança, como em túneis de metrô.
Mesmo assim, a primeira aplicação deve mesmo ser no monitoramento de vulcões. O Dr. Alton Horsfall, líder do grupo de pesquisa, conta que, atualmente, só podem ser adquiridos dados pós-erupção o que, obviamente, não tem utilidade para previsões. “Com aproximadamente 500 milhões de pessoas vivendo próximas a vulcões, isso não é o ideal”, afirma Horsfall.
O site Eurekalert destaca outras pesquisas da Universidade de Newcastle. Os professores Bayan Sharif, Jeff Neasham e o Dr. Charalampos Tsimenidis desenvolveram um micro ROV – Remotely Operated Vehicule – para monitorar dados ambientas da costa e também trabalham em uma tecnologia de comunicação através de estruturas de metal com até 10 cm de espessura.
Outro professor da universidade, Nick Wright, afirma que estes novos dispositivos devem não somente operar em condições extremas de temperatura, pressão e radiação, mas operar bem, ou seja, continuar enviando dados precisos e confiáveis.
http://ndauer.geek.com.br/posts/13875-cientistas-desenvolvem-sensores-para-monitorar-interior-de-vulcoes
Especialistas da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, desenvolveram novos sensores que serão capazes de resistir ao ambiente extremamente inóspito do interior de um vulcão. Os dispositivos são feitos de carbeto de silício e podem resistir a temperaturas de até 900 graus Celsius.
A principal utilização dos sensores será para previsão de erupções, segundo o site do jornal britânico Daily Mail. De acordo com os pesquisadores, o composto de carbeto de silício suporta até a temperatura do interior de um motor a jato.
Os sensores irão monitorar gases importantes como os dióxidos de carbono e de enxofre que, em níveis elevados dentro dos vulcões, podem indicar uma erupção iminente. Os valores poderão ser determinados com resoluções de partes por milhão e serão enviados para superfície em tempo real, para que qualquer alteração seja identificada pelos geólogos.
O site PopSci destaca que a tecnologia pode ser utilizada ainda em outras áreas. O carbeto de silício tolera altos níveis radioativos e pode ser utilizado para monitorar níveis de radiação em locais de acidentes, como Chernobyl, ou mesmo para questões de segurança, como em túneis de metrô.
Mesmo assim, a primeira aplicação deve mesmo ser no monitoramento de vulcões. O Dr. Alton Horsfall, líder do grupo de pesquisa, conta que, atualmente, só podem ser adquiridos dados pós-erupção o que, obviamente, não tem utilidade para previsões. “Com aproximadamente 500 milhões de pessoas vivendo próximas a vulcões, isso não é o ideal”, afirma Horsfall.
O site Eurekalert destaca outras pesquisas da Universidade de Newcastle. Os professores Bayan Sharif, Jeff Neasham e o Dr. Charalampos Tsimenidis desenvolveram um micro ROV – Remotely Operated Vehicule – para monitorar dados ambientas da costa e também trabalham em uma tecnologia de comunicação através de estruturas de metal com até 10 cm de espessura.
Outro professor da universidade, Nick Wright, afirma que estes novos dispositivos devem não somente operar em condições extremas de temperatura, pressão e radiação, mas operar bem, ou seja, continuar enviando dados precisos e confiáveis.
http://ndauer.geek.com.br/posts/13875-cientistas-desenvolvem-sensores-para-monitorar-interior-de-vulcoes