30 janeiro 2011

Vídeo: Veículos elétricos oferecem mais mobilidade sem poluir meio ambiente

A patinete high-tech é mesmo prática. Basta inclinar o corpo para frente que ela anda. Para fazer curvas ou mudar de direção, é só mover o corpo.

 Nas grandes cidades brasileiras, no meio da multidão que corre, caminha ou pedala, aos pouquinhos começa a aparecer uma turma que não sua a camisa. São pessoas adeptas de veículos elétricos, que gastam quase nada de energia e não poluem o meio ambiente.

Desde o ano passado, George Elias usa a bicicleta elétrica para visitar clientes na Zona Sul do Rio. Ele é representante comercial e antes tinha que usar o carro ou pegar cinco ou seis ônibus por dia. Depois que investiu em torno de R$ 3 mil na bicicleta, a vida dele mudou.

“Atendo mais clientes com isso, me dá mais opção para atender mais pessoas, economizo em gasolina e estacionamento, não tem nada de engarrafamento”, conta George Elias.

Fábio e Bezerra também usam a eletricidade para se mover em serviço. Em uma espécie de andador elétrico, eles patrulham a Lagoa ou a orla. Eles são da Guarda Municipal carioca e usam um equipamento que pode alcançar 20 quilômetros por hora.

A patinete high-tech é mesmo prática. Basta inclinar o corpo para frente que ela anda. Para fazer curvas ou mudar de direção, é só mover o corpo para um lado, para o outro ou se inclinar um pouquinho para trás. Fabio e Bezerra fizeram um curso, mas dizem que é fácil dominar o aparelho. “Passda uma segurança boa. Com tempo, pega um jeitinho”, conta um dos guardas.

Quem quer um pouquinho mais de emoção pode fazer como o Alberto, que usa como meio de transporte um skate elétrico. Ele pode chegar a 40 quilômetros por hora debaixo do sol e é bem mais confortável do que caminhar. Com a brisa do mar no rosto, lá vai o Alberto, que é massagista e trabalha na Zona Sul do Rio, pela praia e sem pegar trânsito. Parece que ele está só curtindo o verão.

“Chego rápido, às vezes cinco minutos em um lugar. Carro não dá por conta do trânsito, além de achar estacionamento. Com meu ‘carro’, eu estaciono na porta da pessoa. Nenhum esforço, só curtindo a brisa”, comenta Alberto Rodrigues.
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