26 janeiro 2011

TCU pede agilidade em obras de transporte em Fortaleza

Obras da Copa que garantem acesso ao Castelão enfretam problemas de desapropriação

Modelo de VLT a ser adotado em Fortaleza (crédito: Arquivo)
 
Fortaleza corre o risco de perder o direito de ser sede da Copa do Mundo de 2014 caso não solucione os problemas de mobilidade urbana. O alerta veio do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Valmir Campelo, durante a apresentação de um painel mostrando o cronograma de obras do estádio Castelão, feita pelo secretário estadual da Copa, Ferrucio Feitosa.

"Às vezes não adianta uma obra ficar pronta se outro parceiro não der condições para que se chegue ao estádio. Me preocupa a mobilidade urbana", afirmou Campelo em referência à demora no início das obras municipais de transporte para garantir acesso ao Castelão.

Campelo citou como exemplo as desapropriações da Comunidade do Trilho, que margeia a Via Expressa. “Isso tudo tem que começar a ser feito logo, pois envolve a Justiça. As pessoas entram com ação e isso pode atrasar mais.”

A Comunidade do Trilho está localizada na avenida por onde passará um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) ligando os bairros Mucuripe ao Castelão, obra considerada essencial para o Mundial de futebol. Várias entidades questionam as desapropriações necessárias para o empreendimento. As negociações se dão entre o governo do Ceará, a prefeitura de Fortaleza e os moradores.

Segundo a prefeitura, os processos de desapropriação de áreas para facilitar o acesso ao Estádio Castelão e melhorar a mobilidade urbana da cidade estão bem avançados. “Já iniciamos os processos de indenizações e desapropriações na av. Raul Barbosa”, disse Geraldo Accioly, gestor da Coordenadoria de Projetos Especiais, Relações Institucionais e Internacionais (Cooperii).

Fazem parte do projeto de mobilidade urbana visando à Copa 2014, de responsabilidade da prefeitura, o alargamento das avs. Alberto Craveiro, Paulino Rocha e Via Expressa.
 

Arquivo INFOTRANSP