Com recursos depositados em conta na Caixa Econômica Federal, o Trem dos Pampas esbarra na burocracia para a locomotiva e os vagões entrarem nos trilhos entre Rio Pardo a Cachoeira do Sul.
A liberação do dinheiro para a implantação do projeto turístico é aguardada desde 2005. Mas a proposta não avançou mais depois da suspensão do repasse de dinheiro do setor, até que o Tribunal de Contas da União (TCU) conclua a avaliação de todos os convênios firmados pelo Ministério do Turismo com entidades privadas durante a gestão do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, nos anos de 2005 e 2006. A medida ocorreu diante da constatação de supostos repasses de verbas que atenderam a interesses privados, sem relação direta com o turismo.
O presidente do Movimento Civil de Preservação Ferroviária (MCPF), Mauro Back, afirma que todo final de ano faz a renovação do contrato com o Ministério de Turismo para a liberação dos recursos destinados ao projeto. Ele calcula que o valor corrigido gire em torno de R$ 1,4 milhão. O dinheiro será aplicado nas adaptações dos trilhos, reforma de equipamentos, nas obras para a manobra do trem nas estações de Ramiz Galvão, em Rio Pardo, e de Cachoeira do Sul. O dirigente da entidade responsável pelo projeto diz que nos próximos meses pretende iniciar um “novo calvário” atrás de auxílio para tirar a proposta do papel. Uma das ideias é agender uma audiência com a nova secretária de Turismo do Estado, Abgail Pereira, para solicitar apoio.
O secretário de Turismo e Cultura de Rio Pardo, Ronaldo Pinto Gomes, afirma que o município tem total interesse na implantação do projeto. Explica que pretende fazer contato com a equipe do MCPF para avaliar uma forma de conseguir colocar a proposta em prática, pois a administração municipal tem bom relacionamento com o meio político dos governos federal e estadual.
Proposta
A liberação do dinheiro para a implantação do projeto turístico é aguardada desde 2005. Mas a proposta não avançou mais depois da suspensão do repasse de dinheiro do setor, até que o Tribunal de Contas da União (TCU) conclua a avaliação de todos os convênios firmados pelo Ministério do Turismo com entidades privadas durante a gestão do ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, nos anos de 2005 e 2006. A medida ocorreu diante da constatação de supostos repasses de verbas que atenderam a interesses privados, sem relação direta com o turismo.
O presidente do Movimento Civil de Preservação Ferroviária (MCPF), Mauro Back, afirma que todo final de ano faz a renovação do contrato com o Ministério de Turismo para a liberação dos recursos destinados ao projeto. Ele calcula que o valor corrigido gire em torno de R$ 1,4 milhão. O dinheiro será aplicado nas adaptações dos trilhos, reforma de equipamentos, nas obras para a manobra do trem nas estações de Ramiz Galvão, em Rio Pardo, e de Cachoeira do Sul. O dirigente da entidade responsável pelo projeto diz que nos próximos meses pretende iniciar um “novo calvário” atrás de auxílio para tirar a proposta do papel. Uma das ideias é agender uma audiência com a nova secretária de Turismo do Estado, Abgail Pereira, para solicitar apoio.
O secretário de Turismo e Cultura de Rio Pardo, Ronaldo Pinto Gomes, afirma que o município tem total interesse na implantação do projeto. Explica que pretende fazer contato com a equipe do MCPF para avaliar uma forma de conseguir colocar a proposta em prática, pois a administração municipal tem bom relacionamento com o meio político dos governos federal e estadual.
Proposta
O Movimento Civil de Preservação Ferroviária (MCPF), formado por pessoas de Rio Pardo, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul, recebeu em agosto de 2004, da diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a outorga para a prestação não regular de serviços de transporte ferroviário de passageiros, com finalidade turística e cultural.
Pelo projeto do MCPF, o trem percorrerá o trajeto de 59 quilômetros em aproximadamente duas horas, ligando Rio Pardo a Cachoeira do Sul, durante os finais de semana e feriados. A viagem inclui a passagem por cinco estações, sendo quatro em Rio Pardo, iniciando por Ramiz Galvão, a central da cidade, Pederneira, Bexiga e finalizando em Cachoeira do Sul.