Ranking da Economist Intelligence Unit coloca São Paulo entre as 40 cidades com mais chances de atrair capital, negócios, talentos e visitantes nos próximos 12 anos
O trem-bala italiano: no Brasil, projeto enfrenta atrasos e pode não ficar pronto até 2025
O ranking anual de competitividade produzido pela Economist Intelligence Unit traz uma boa notícia para os brasileiros: até 2025, a previsão é de que São Paulo cresça, e muito, na própria capacidade de atrair capital, negócios, talentos e visitantes.
Nos próximos 12 anos, São Paulo pode ser a cidade com mais condições de
crescer nestes aspectos em todo o globo.
Segundo o estudo, a capital
paulista deve subir 25 posições no ranking e alcançar o posto de 36º
mais competitiva do mundo. Na América Latina, a cidade está no topo da lista.
São Paulo ficaria atrás de grandes centros urbanos como Nova York
(EUA), que lidera o ranking, Londres (Reino Unido), Hong Kong (China) e
Tóquio (Japão), mas uma posição à frente de Xangai (China), por
exemplo.
Segundo o relatório, alguns fatores econômicos, como a crescente força
de trabalho na cidade, explicam a ascensão paulistana.
Questões de
infraestrutura, como a rede de telecomunicações considerada “boa” pela
EIU, também ajudam o salto de São Paulo.
Um aspecto, porém, chama atenção: a unidade de pesquisa da The
Economist coloca o trem de alta velocidade que vai unir São Paulo e Rio
de Janeiro, também conhecido como trem-bala, como um dos critérios para a
valorização da cidade.
O problema é que o projeto, previsto para
inauguração em 2020, pode ter ainda mais atrasos, o que prejudicaria o desempenho paulistano no ranking.
Pelo menos em um critério, São Paulo não corre risco de perder posições
até 2025: a cidade está na zona de baixo risco de acidentes naturais.
O estudo “Hotspots 2025” examinou 32 indicadores de cada cidade para
avaliar a capacidade futura do local de atrair capital, negócios,
talentos e visitantes.
Tais critérios se dividem em grupos de avaliação
de força econômica, capital físico, maturidade financeira, caráter
institucional, capital humano, apelo global, caráter social e cultural,
além de riscos ambientais e naturais.