Prefeito do Rio acredita que futuro é o transporte público de qualidade.
Em SP, aposta de Fernando Haddad é construção de faixas exclusivas.
Os dois maiores municípios do Brasil
concentram 16,82% do PIB e 9,2% da população do país.
Como todas as grandes cidades, Rio e São Paulo têm como desafio manter o crescimento ao mesmo tempo em que se tornam mais sustentáveis.
“Cidade sustentável utiliza pouco carro, tem transporte público de qualidade mesmo em deslocamentos pequenos e tem espaços verdes para que as pessoas desfrutem”, diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, a sustentabilidade deve levar em conta também fatores sociais, como moradia.
“Se você está a uma longa distância do seu posto de trabalho, por mais que exista transporte público, ele sempre vai estar sobrecarregado.
Trata-se de construir mais metrôs, corredores de ônibus e monotrilhos, mas também de distribuir melhor as oportunidades de emprego onde não há emprego e de moradia onde há emprego e não há morador”, destaca.
Segundo ele, é preciso estimular a iniciativa privada para que ela ajude o poder público a organizar a cidade de forma mais adequada.
“Estamos estimulando o comportamento de manada.
Todos os empresários vão para o mesmo bairro, erguem grandes edifícios, complicam o trânsito, concentram o emprego, obrigam o município a criar rotas de transporte público cada vez mais distantes e congestionam o ambiente.
Você tem esse ciclo vicioso do qual nós queremos nos libertar”, aponta.
Um dos maiores entraves ao transporte público é a grande utilização de
carros.
“Em qualquer grande cidade, o espaço para o automóvel é nenhum. Ônibus e carro não são solução para a cidade”, afirma Paes.
O prefeito do Rio acredita que o futuro é o transporte público de qualidade e que os carros deverão ser usados apenas em ocasiões especiais.
Em São Paulo, a aposta também é o transporte público. Por enquanto, a cidade não tem faixas exclusivas para os coletivos, mas o objetivo do prefeito é resgatar o plano de construção de corredores de ônibus e baratear a tarifa.
“O conceito do bilhete único mensal veio nesse espírito.
Quanto mais a pessoa usa, menos ela paga”, diz Haddad. Segundo ele, foram levados a Brasília projetos da ordem de R$ 4 bilhões para ampliar a quantidade de vias segregadas.
Apontada como solução sustentável para pequenos deslocamentos, a bicicleta também está na pauta.
Segundo Paes, a rede cicloviária da cidade saltou de 150 quilômetros para 300 quilômetros.
A meta é chegar a 450 quilômetros até 2016. Ele destaca que é preciso também uma mudança cultural.
“O motorista, ou o sujeito com aquela arma chamada carro, não respeita o ciclista. Tem também o outro lado.
O ciclista tem que entender que ele tem regras a respeitar, que ele não anda em qualquer lugar”, diz o prefeito do Rio.
Na capital paulista, além de dar acesso a ônibus, metrô e trem, o bilhete único também permite que o usuário utilize as bicicletas públicas.
“Todos os 150 quilômetros de corredores que nós vamos construir vão contar com a ciclovia”, aponta Haddad.
O prefeito planeja ainda explorar rotas alternativas, que podem ser preparadas para o tráfego de motocicletas e bicicletas.
Até o final do mandato, ele pretende ter na cidade 400 quilômetros de ciclovias.
VÍDEO -> http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/06/nao-ha-espaco-para-carros-em-uma-grande-cidade-afirma-eduardo-paes.html
Como todas as grandes cidades, Rio e São Paulo têm como desafio manter o crescimento ao mesmo tempo em que se tornam mais sustentáveis.
“Cidade sustentável utiliza pouco carro, tem transporte público de qualidade mesmo em deslocamentos pequenos e tem espaços verdes para que as pessoas desfrutem”, diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, a sustentabilidade deve levar em conta também fatores sociais, como moradia.
“Se você está a uma longa distância do seu posto de trabalho, por mais que exista transporte público, ele sempre vai estar sobrecarregado.
Trata-se de construir mais metrôs, corredores de ônibus e monotrilhos, mas também de distribuir melhor as oportunidades de emprego onde não há emprego e de moradia onde há emprego e não há morador”, destaca.
Segundo ele, é preciso estimular a iniciativa privada para que ela ajude o poder público a organizar a cidade de forma mais adequada.
“Estamos estimulando o comportamento de manada.
Todos os empresários vão para o mesmo bairro, erguem grandes edifícios, complicam o trânsito, concentram o emprego, obrigam o município a criar rotas de transporte público cada vez mais distantes e congestionam o ambiente.
Você tem esse ciclo vicioso do qual nós queremos nos libertar”, aponta.
“Em qualquer grande cidade, o espaço para o automóvel é nenhum. Ônibus e carro não são solução para a cidade”, afirma Paes.
O prefeito do Rio acredita que o futuro é o transporte público de qualidade e que os carros deverão ser usados apenas em ocasiões especiais.
Em São Paulo, a aposta também é o transporte público. Por enquanto, a cidade não tem faixas exclusivas para os coletivos, mas o objetivo do prefeito é resgatar o plano de construção de corredores de ônibus e baratear a tarifa.
“O conceito do bilhete único mensal veio nesse espírito.
Quanto mais a pessoa usa, menos ela paga”, diz Haddad. Segundo ele, foram levados a Brasília projetos da ordem de R$ 4 bilhões para ampliar a quantidade de vias segregadas.
Apontada como solução sustentável para pequenos deslocamentos, a bicicleta também está na pauta.
Segundo Paes, a rede cicloviária da cidade saltou de 150 quilômetros para 300 quilômetros.
A meta é chegar a 450 quilômetros até 2016. Ele destaca que é preciso também uma mudança cultural.
“O motorista, ou o sujeito com aquela arma chamada carro, não respeita o ciclista. Tem também o outro lado.
O ciclista tem que entender que ele tem regras a respeitar, que ele não anda em qualquer lugar”, diz o prefeito do Rio.
Na capital paulista, além de dar acesso a ônibus, metrô e trem, o bilhete único também permite que o usuário utilize as bicicletas públicas.
“Todos os 150 quilômetros de corredores que nós vamos construir vão contar com a ciclovia”, aponta Haddad.
O prefeito planeja ainda explorar rotas alternativas, que podem ser preparadas para o tráfego de motocicletas e bicicletas.
Até o final do mandato, ele pretende ter na cidade 400 quilômetros de ciclovias.
VÍDEO -> http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/06/nao-ha-espaco-para-carros-em-uma-grande-cidade-afirma-eduardo-paes.html