RIO DE JANEIRO - A experiência bem sucedida da biblioteca que há quatro anos empresta livros aos usuários do metrô do Rio de Janeiro deverá ser estendida em 2011 ao sistema de ônibus da cidade, responsável pela maior parte dos deslocamentos de passageiros na capital fluminense. A informação é do Instituto Brasil Leitor (IBL), que comemora este mês o quarto aniversário da Biblioteca Livros & Trilhos, instalada na Estação Central do metrô carioca, com resultados expressivos: quase 8 mil sócios e quase 80 mil livros emprestados.
“Nós temos no Rio de Janeiro um dos melhores índices de leitura por sócio, uma média de 1,5 livro por mês, ou seja, 14 a 15 livros por ano”, informou William Nacked, diretor-geral do IBL, organização responsável pela criação e gestão de bibliotecas em estações de metrô e de trem e terminais de ônibus em todo o país.
Além do Rio, o instituto mantém unidades em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Piracicaba, no interior paulista. Segundo Nacked, a meta do IBL é implantar cinco bibliotecas no Rio de Janeiro até 2014.
Na biblioteca que funciona no metrô do Rio, chama a atenção o respeito do usuário ao livro que pega emprestado. “Em todas as nossas bibliotecas, é baixo o índice de não devolução, mas, no Rio, a taxa de não retorno é quase zero”, diz Nacked. A inscrição na Livros & Trilhos é gratuita, bastando ao interessado apresentar comprovante de residência, carteira de identidade, CPF e uma foto 3x4.
O diretor do IBL ressalta o fato de que dois terços dos leitores são mulheres, não apenas no Rio, mas em todas as unidades mantidas pelo instituto. “O perfil da usuária é o da mulher que trabalha, leitora de todos os gêneros de livros, e não só de autoajuda e poesia”.
Para William Nacked, um dos mais importantes êxitos da iniciativa é a incorporação de novos leitores, principalmente de menor poder aquisitivo, que não compram livros nem frequentam bibliotecas convencionais. “No início, quem vem é o já leitor, aquela pessoa ávida de leitura, mas que não está podendo comprar livros”, diz, lembrando que as bibliotecas do IBL contam com um acervo de alto padrão, formado por livros que podem ser encontrados nas vitrines das livrarias comerciais.
“Aos poucos, porém, começam a chegar pessoas de origem mais humilde, que percebem que podem tirar dúvidas sobre o que ler, escolher o livro pela vitrine, pelo catálogo ou com a ajuda do bibliotecário”.
Segundo Nacked, pesquisas feitas pelo IBL mostram que, após seis meses como sócio da biblioteca, esses novos leitores dobram seu índice de leitura. Considerada um dos maiores projetos do mundo de leitura gratuita, a iniciativa do IBL, que conta com patrocínios e parcerias de empresas privadas e de todos os níveis de governo, já contabiliza 1 milhão de livros emprestados em todo o país.
“Nós temos no Rio de Janeiro um dos melhores índices de leitura por sócio, uma média de 1,5 livro por mês, ou seja, 14 a 15 livros por ano”, informou William Nacked, diretor-geral do IBL, organização responsável pela criação e gestão de bibliotecas em estações de metrô e de trem e terminais de ônibus em todo o país.
Além do Rio, o instituto mantém unidades em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Piracicaba, no interior paulista. Segundo Nacked, a meta do IBL é implantar cinco bibliotecas no Rio de Janeiro até 2014.
Na biblioteca que funciona no metrô do Rio, chama a atenção o respeito do usuário ao livro que pega emprestado. “Em todas as nossas bibliotecas, é baixo o índice de não devolução, mas, no Rio, a taxa de não retorno é quase zero”, diz Nacked. A inscrição na Livros & Trilhos é gratuita, bastando ao interessado apresentar comprovante de residência, carteira de identidade, CPF e uma foto 3x4.
O diretor do IBL ressalta o fato de que dois terços dos leitores são mulheres, não apenas no Rio, mas em todas as unidades mantidas pelo instituto. “O perfil da usuária é o da mulher que trabalha, leitora de todos os gêneros de livros, e não só de autoajuda e poesia”.
Para William Nacked, um dos mais importantes êxitos da iniciativa é a incorporação de novos leitores, principalmente de menor poder aquisitivo, que não compram livros nem frequentam bibliotecas convencionais. “No início, quem vem é o já leitor, aquela pessoa ávida de leitura, mas que não está podendo comprar livros”, diz, lembrando que as bibliotecas do IBL contam com um acervo de alto padrão, formado por livros que podem ser encontrados nas vitrines das livrarias comerciais.
“Aos poucos, porém, começam a chegar pessoas de origem mais humilde, que percebem que podem tirar dúvidas sobre o que ler, escolher o livro pela vitrine, pelo catálogo ou com a ajuda do bibliotecário”.
Segundo Nacked, pesquisas feitas pelo IBL mostram que, após seis meses como sócio da biblioteca, esses novos leitores dobram seu índice de leitura. Considerada um dos maiores projetos do mundo de leitura gratuita, a iniciativa do IBL, que conta com patrocínios e parcerias de empresas privadas e de todos os níveis de governo, já contabiliza 1 milhão de livros emprestados em todo o país.