A Metro do Porto está a preparar uma mudança substancial na sinaléctica que nos ajuda a navegar nas estações. A partir de uma análise da empresa responsável pela imagem gráfica da rede, das queixas e de inquéritos aos clientes, a concessionária do metropolitano começou já a mudar a informação gráfica que, em vários suportes, disponibiliza nalgumas paragens. As dez novas estações que fazem parte da Linha de Gondomar (F), são já a imagem desta vontade de, segundo o director do departamento de exploração, Nuno Ortigão, "dar mais e melhor informação" a quem utiliza o metro.
Com nove estações à superfície e uma em trincheira, o novo troço da Linha F, que abre domingo, é um teste a algumas das alterações. Uma delas são as grandes placas de identificação das estações - quatro em cada cais - maiores, visíveis a 200 metros, e que complementam o nome estilizado, em aço inoxidável, considerado demasiado discreto. A informação gráfica que habitualmente é colada junto à máquina de venda de Andantes foi nestas paragens substituída. O mapa da rede, por exemplo, passa a mostrar com mais rigor a implantação geográfica da rede (ver imagem ao lado), secundarizando os dados sobre o zonamento do Andante, geradores de confusão para muitos clientes.
A Metro tinha já disponibilizado há algum tempo uma tabela que, em cada ponto de origem, listava quantas zonas se devia carregar no Andante para chegar a qualquer uma das estações da rede. Seguindo aliás recomendações do Tribunal de Contas que, numa auditória em geral elogiosa para o serviço prestado, criticava a sinalética e informação sobre o processo de validação. Contrariando, curiosamente, os elogios internacionais que a Metro recebeu num congresso do sector.
Sobre um aspecto crítico para a Metro, que depende das validações para receber a receita correspondente da entidade que gere o sistema de bilhética, tudo o que tenha a ver com compra e validação do título de viagem passa a ser explicado nas estações em suportes mais visíveis, com uma cor única: amarelo-esverdeado, no caso. Desta forma, a Metro espera resolver uma situação, visivel diariamente, de gente que, depois de comprar um cartão, não chega a perceber que o tem de passar pela máquina validadora antes de entrar num veículo.
Desde 2003 que a Metro tem um grupo de trabalho para a sinalética e informação ao cliente. E, segundo Nuno Ortigão, outra das "autocríticas" que resultou da reflexão desta equipa foi a da difícil identificação, quando se circula à superfície, das estações subterrâneas e, nestas, dos caminhos a percorrer para tomar o metro em determinado sentido. Algo que acontece principalmente com quem não conhece a rede, sendo que, garante Ortigão, é para estes que deve ser pensada a sinalética. No Marquês e no Bolhão já foi instalado um pórtico à superfície que aparecerá nos próximos dias também nos Aliados, em Faria Guimarães, Combatentes, Campo 24 de Agosto e Casa da Música. Em todas elas, a identificação vai ser reforçada ainda no interior.
Nuno Ortigão espera que este investimento de 150 mil euros na concepção e desenvolvimento dos novos suportes informativos possa ser visível em toda a Linha Amarela aquando da chegada do Metro a Santo Ovídio, Gaia, prevista para Março do próximo ano, alargando-se, posteriormente, a toda a rede.
Com nove estações à superfície e uma em trincheira, o novo troço da Linha F, que abre domingo, é um teste a algumas das alterações. Uma delas são as grandes placas de identificação das estações - quatro em cada cais - maiores, visíveis a 200 metros, e que complementam o nome estilizado, em aço inoxidável, considerado demasiado discreto. A informação gráfica que habitualmente é colada junto à máquina de venda de Andantes foi nestas paragens substituída. O mapa da rede, por exemplo, passa a mostrar com mais rigor a implantação geográfica da rede (ver imagem ao lado), secundarizando os dados sobre o zonamento do Andante, geradores de confusão para muitos clientes.
A Metro tinha já disponibilizado há algum tempo uma tabela que, em cada ponto de origem, listava quantas zonas se devia carregar no Andante para chegar a qualquer uma das estações da rede. Seguindo aliás recomendações do Tribunal de Contas que, numa auditória em geral elogiosa para o serviço prestado, criticava a sinalética e informação sobre o processo de validação. Contrariando, curiosamente, os elogios internacionais que a Metro recebeu num congresso do sector.
Sobre um aspecto crítico para a Metro, que depende das validações para receber a receita correspondente da entidade que gere o sistema de bilhética, tudo o que tenha a ver com compra e validação do título de viagem passa a ser explicado nas estações em suportes mais visíveis, com uma cor única: amarelo-esverdeado, no caso. Desta forma, a Metro espera resolver uma situação, visivel diariamente, de gente que, depois de comprar um cartão, não chega a perceber que o tem de passar pela máquina validadora antes de entrar num veículo.
Desde 2003 que a Metro tem um grupo de trabalho para a sinalética e informação ao cliente. E, segundo Nuno Ortigão, outra das "autocríticas" que resultou da reflexão desta equipa foi a da difícil identificação, quando se circula à superfície, das estações subterrâneas e, nestas, dos caminhos a percorrer para tomar o metro em determinado sentido. Algo que acontece principalmente com quem não conhece a rede, sendo que, garante Ortigão, é para estes que deve ser pensada a sinalética. No Marquês e no Bolhão já foi instalado um pórtico à superfície que aparecerá nos próximos dias também nos Aliados, em Faria Guimarães, Combatentes, Campo 24 de Agosto e Casa da Música. Em todas elas, a identificação vai ser reforçada ainda no interior.
Nuno Ortigão espera que este investimento de 150 mil euros na concepção e desenvolvimento dos novos suportes informativos possa ser visível em toda a Linha Amarela aquando da chegada do Metro a Santo Ovídio, Gaia, prevista para Março do próximo ano, alargando-se, posteriormente, a toda a rede.