A IBM divulgou nesta segunda-feira, 20/12, a quinta edição da lista anual “IBM Next 5 in 5”, uma relação de inovações que podem mudar o modo de as pessoas trabalharem, viverem e se divertirem nos próximos cinco anos. O estudo foi baseado nas tendências de mercado e da sociedade mundial, além de tecnologias emergentes desenvolvidas nos Laboratórios IBM do mundo inteiro que podem viabilizar essas inovações.
Segundo a IBM, nos próximos cinco anos, as inovações tecnológicas mudarão a vida das pessoas da seguinte maneira, segundo a pesquisa:
*As baterias usarão o ar para alimentar nossos dispositivos;
*Seu caminho de ida e volta para o trabalho será personalizado;
*Os computadores ajudarão a fornecer energia para a sua cidade;
*Você não precisará ser um cientista para salvar o planeta;
*Você conversará com seus amigos através de tecnologias 3D
“A IBM acredita que a tecnologia pode e deve promover melhorias na qualidade de vida da população. Por isso, direciona suas pesquisas para que esses benefícios sejam perceptíveis à sociedade, dentro de sua estratégia de ajudar a criar um Planeta Mais Inteligente”, afirma Cezar Taurion, gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil.
Segundo a IBM, nos próximos cinco anos, as inovações tecnológicas mudarão a vida das pessoas da seguinte maneira, segundo a pesquisa:
*As baterias usarão o ar para alimentar nossos dispositivos;
*Seu caminho de ida e volta para o trabalho será personalizado;
*Os computadores ajudarão a fornecer energia para a sua cidade;
*Você não precisará ser um cientista para salvar o planeta;
*Você conversará com seus amigos através de tecnologias 3D
“A IBM acredita que a tecnologia pode e deve promover melhorias na qualidade de vida da população. Por isso, direciona suas pesquisas para que esses benefícios sejam perceptíveis à sociedade, dentro de sua estratégia de ajudar a criar um Planeta Mais Inteligente”, afirma Cezar Taurion, gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil.
As cinco inovações são:
1) As baterias usarão o ar para alimentar nossos dispositivos
Você já desejou que a bateria do seu notebook durasse o dia inteiro sem precisar carregar? E que tal um telefone celular que carrega enquanto você o leva em seu bolso?
Nos próximos cinco anos, avanços científicos na tecnologia de transistores e de baterias permitirão que os seus dispositivos durem 10 vezes mais do que duram hoje. E, melhor ainda, em alguns casos as baterias podem desaparecer de dispositivos menores.
Ao invés das pesadas baterias atuais de íon lítio,os cientistas estão trabalhando em baterias que usam o ar que respiramos para reagir com metal denso em energia, eliminando um inibidor chave para a maior duração das baterias. Se for bem-sucedido, o resultado será uma bateria leve, poderosa e recarregável capaz de alimentar desde carros elétricos até dispositivos de consumo.
A IBM também quer reduzir a quantidade de energia por transistor para menos de 0,5 volts. Com uma demanda de energia tão baixa, poderíamos eliminar completamente a bateria em alguns aparelhos, que poderiam ser carregados usando uma técnica chamada recolhimento de energia. Alguns relógios de pulso usam isso hoje. Você não precisa dar corda, eles são carregados pelo movimento do seu braço. O mesmo conceito poderia ser usado para carregar telefones celulares, por exemplo. Basta sacudir e discar.
2) Seu caminho de ida e volta para o trabalho será personalizado
Imagine seu deslocamento sem engarrafamentos nas estradas, sem multidões no metrô, sem atrasos por obras na rua e sem precisar se preocupar em chegar tarde ao trabalho. Nos próximos cinco anos, avançadas tecnologias analíticas fornecerão recomendações personalizadas que levem as pessoas para onde elas precisam ir, da maneira mais rápida. Sistemas adaptáveis de tráfego aprenderão intuitivamente os padrões e comportamentos do viajante para oferecer a ele, de forma mais dinâmica do que a existente hoje, as informações de rota e de segurança de viagem.
Os pesquisadores da IBM estão desenvolvendo novos modelos que irão prever os resultados de rotas variáveis de transporte para oferecer informações que vão muito além dos relatórios tradicionais de tráfego, que só relatam o que já aconteceu e indicam que você já está preso no engarrafamento. Os cientistas desenvolvem também aplicativos baseados na Web para informar o tempo estimado de viagem no tráfego.
Usando novos modelos matemáticos e tecnologias analíticas de previsão, os pesquisadores combinarão diversos cenários possíveis que possam afetar os viajantes, de modo a oferecer os melhores percursos para a viagem diária. A modelagem incluirá fatores como acidentes de trânsito, a localização do motorista, as obras já iniciadas e planejadas nas estradas, os dias da semana com mais movimento, o horário previsto de início do trabalho, eventos locais que possam afetar o tráfego, alternativas de transporte como trens e metrô, disponibilidade de estacionamento e o clima.
3) Os computadores ajudarão a fornecer energia para a sua cidade
As inovações em computadores e centros de processamento de dados estão permitindo que o calor e energia excessivos que eles liberam sejam utilizados para aquecer construções no inverno e alimentar aparelhos de ar condicionado no verão. Você pode imaginar como seria se a energia produzida pelos centros de processamento de dados mundiais pudesse ser reutilizada em uma cidade?
Até 50% da energia consumida por um centro de processamento de dados moderno é usada pelo sistema de resfriamento de ar. A maior parte do calor é desperdiçada porque é simplesmente liberada na atmosfera. Em novas tecnologias, como os novos sistemas de resfriamento por água em chips desenvolvidos pela IBM, a energia térmica de um cluster de processadores computacionais pode ser reciclada de forma eficiente para oferecer água quente para um escritório ou para casas.
Um projeto piloto na Suíça envolvendo um sistema computacional que usa a nova tecnologia deve deixar de emitir cerca de 30 toneladas de dióxido de carbono por ano, o equivalente a uma redução da emissão de carbono de 85%.
4) Você não precisará ser um cientista para salvar o planeta
Embora você possa não ser um físico, você é um sensor ambulante. Nos próximos cinco anos, sensores em seu telefone, seu carro, sua carteira e mesmo em suas “tuitadas” coletarão dados que darão aos cientistas uma imagem em tempo real do seu ambiente. Você poderá fornecer voluntariamente esses dados para combater o aquecimento global, salvar espécies ameaçadas ou monitorar plantas ou animais invasivos que ameaçam ecossistemas no mundo inteiro. Nos próximos cinco anos vai surgir uma nova classe de “cientistas cidadãos”, usando sensores simples que já existem para criar enormes volumes de dados para pesquisa.
Observações simples, como a ocorrência dos primeiros degelos na sua cidade, o início do aparecimento de mosquitos, se a água está ou não fluindo onde deveria haver um riacho, tudo isso são dados valiosos que os cientistas não possuem em grande volume hoje. Mesmo o seu notebook pode ser usado como um sensor para detectar atividade sísmica. Se utilizado de forma adequada e conectado a uma rede com outros computadores, ele pode ajudar a mapear rapidamente as consequências de um terremoto, acelerando o trabalho de equipes socorristas e potencialmente salvando vidas.
A IBM patenteou recentemente uma técnica que permite a um sistema conduzir análises precisas após eventos sísmicos, como terremotos, e fornecer avisos precoces de tsunamis. O invento também oferece a capacidade de medir e analisar com rapidez a zona de danos de um terremoto para ajudar a priorizar a resposta de emergência necessária após o ocorrido.
5) Você conversará com seus amigos através de tecnologias 3D
Nos próximos cinco anos as interfaces em 3D - como as utilizadas nos cinemas - permitirão a você interagir em tempo real com as de seus amigos. O cinema e a TV já estão migrando para a imagem tridimensional e, à medida que as câmeras 3D e holográficas ficam mais sofisticadas e menores para caberem em celulares, você será capaz de interagir com fotos, navegar na Web e conversar com seus amigos de formas totalmente novas.
Os cientistas estão trabalhando para aprimorar o chat com vídeo para torná-lo holográfico, uma “telepresença em 3D”. As técnicas usam feixes de luz emitidos pelos objetos, reconstruindo-os como uma imagem, uma técnica similar à que o olho humano usa para visualizar o ambiente ao redor.
1) As baterias usarão o ar para alimentar nossos dispositivos
Você já desejou que a bateria do seu notebook durasse o dia inteiro sem precisar carregar? E que tal um telefone celular que carrega enquanto você o leva em seu bolso?
Nos próximos cinco anos, avanços científicos na tecnologia de transistores e de baterias permitirão que os seus dispositivos durem 10 vezes mais do que duram hoje. E, melhor ainda, em alguns casos as baterias podem desaparecer de dispositivos menores.
Ao invés das pesadas baterias atuais de íon lítio,os cientistas estão trabalhando em baterias que usam o ar que respiramos para reagir com metal denso em energia, eliminando um inibidor chave para a maior duração das baterias. Se for bem-sucedido, o resultado será uma bateria leve, poderosa e recarregável capaz de alimentar desde carros elétricos até dispositivos de consumo.
A IBM também quer reduzir a quantidade de energia por transistor para menos de 0,5 volts. Com uma demanda de energia tão baixa, poderíamos eliminar completamente a bateria em alguns aparelhos, que poderiam ser carregados usando uma técnica chamada recolhimento de energia. Alguns relógios de pulso usam isso hoje. Você não precisa dar corda, eles são carregados pelo movimento do seu braço. O mesmo conceito poderia ser usado para carregar telefones celulares, por exemplo. Basta sacudir e discar.
2) Seu caminho de ida e volta para o trabalho será personalizado
Imagine seu deslocamento sem engarrafamentos nas estradas, sem multidões no metrô, sem atrasos por obras na rua e sem precisar se preocupar em chegar tarde ao trabalho. Nos próximos cinco anos, avançadas tecnologias analíticas fornecerão recomendações personalizadas que levem as pessoas para onde elas precisam ir, da maneira mais rápida. Sistemas adaptáveis de tráfego aprenderão intuitivamente os padrões e comportamentos do viajante para oferecer a ele, de forma mais dinâmica do que a existente hoje, as informações de rota e de segurança de viagem.
Os pesquisadores da IBM estão desenvolvendo novos modelos que irão prever os resultados de rotas variáveis de transporte para oferecer informações que vão muito além dos relatórios tradicionais de tráfego, que só relatam o que já aconteceu e indicam que você já está preso no engarrafamento. Os cientistas desenvolvem também aplicativos baseados na Web para informar o tempo estimado de viagem no tráfego.
Usando novos modelos matemáticos e tecnologias analíticas de previsão, os pesquisadores combinarão diversos cenários possíveis que possam afetar os viajantes, de modo a oferecer os melhores percursos para a viagem diária. A modelagem incluirá fatores como acidentes de trânsito, a localização do motorista, as obras já iniciadas e planejadas nas estradas, os dias da semana com mais movimento, o horário previsto de início do trabalho, eventos locais que possam afetar o tráfego, alternativas de transporte como trens e metrô, disponibilidade de estacionamento e o clima.
3) Os computadores ajudarão a fornecer energia para a sua cidade
As inovações em computadores e centros de processamento de dados estão permitindo que o calor e energia excessivos que eles liberam sejam utilizados para aquecer construções no inverno e alimentar aparelhos de ar condicionado no verão. Você pode imaginar como seria se a energia produzida pelos centros de processamento de dados mundiais pudesse ser reutilizada em uma cidade?
Até 50% da energia consumida por um centro de processamento de dados moderno é usada pelo sistema de resfriamento de ar. A maior parte do calor é desperdiçada porque é simplesmente liberada na atmosfera. Em novas tecnologias, como os novos sistemas de resfriamento por água em chips desenvolvidos pela IBM, a energia térmica de um cluster de processadores computacionais pode ser reciclada de forma eficiente para oferecer água quente para um escritório ou para casas.
Um projeto piloto na Suíça envolvendo um sistema computacional que usa a nova tecnologia deve deixar de emitir cerca de 30 toneladas de dióxido de carbono por ano, o equivalente a uma redução da emissão de carbono de 85%.
4) Você não precisará ser um cientista para salvar o planeta
Embora você possa não ser um físico, você é um sensor ambulante. Nos próximos cinco anos, sensores em seu telefone, seu carro, sua carteira e mesmo em suas “tuitadas” coletarão dados que darão aos cientistas uma imagem em tempo real do seu ambiente. Você poderá fornecer voluntariamente esses dados para combater o aquecimento global, salvar espécies ameaçadas ou monitorar plantas ou animais invasivos que ameaçam ecossistemas no mundo inteiro. Nos próximos cinco anos vai surgir uma nova classe de “cientistas cidadãos”, usando sensores simples que já existem para criar enormes volumes de dados para pesquisa.
Observações simples, como a ocorrência dos primeiros degelos na sua cidade, o início do aparecimento de mosquitos, se a água está ou não fluindo onde deveria haver um riacho, tudo isso são dados valiosos que os cientistas não possuem em grande volume hoje. Mesmo o seu notebook pode ser usado como um sensor para detectar atividade sísmica. Se utilizado de forma adequada e conectado a uma rede com outros computadores, ele pode ajudar a mapear rapidamente as consequências de um terremoto, acelerando o trabalho de equipes socorristas e potencialmente salvando vidas.
A IBM patenteou recentemente uma técnica que permite a um sistema conduzir análises precisas após eventos sísmicos, como terremotos, e fornecer avisos precoces de tsunamis. O invento também oferece a capacidade de medir e analisar com rapidez a zona de danos de um terremoto para ajudar a priorizar a resposta de emergência necessária após o ocorrido.
5) Você conversará com seus amigos através de tecnologias 3D
Nos próximos cinco anos as interfaces em 3D - como as utilizadas nos cinemas - permitirão a você interagir em tempo real com as de seus amigos. O cinema e a TV já estão migrando para a imagem tridimensional e, à medida que as câmeras 3D e holográficas ficam mais sofisticadas e menores para caberem em celulares, você será capaz de interagir com fotos, navegar na Web e conversar com seus amigos de formas totalmente novas.
Os cientistas estão trabalhando para aprimorar o chat com vídeo para torná-lo holográfico, uma “telepresença em 3D”. As técnicas usam feixes de luz emitidos pelos objetos, reconstruindo-os como uma imagem, uma técnica similar à que o olho humano usa para visualizar o ambiente ao redor.