Obras fazem parte do cronograma da Agecopa, conforme Eder Moraes.
Metrô de superfície deve começar a ser construído no início do próximo ano
Com a escolha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como modal de transporte para a Copa de 2014, serão construídas quatro pontes sobre os rios Cuiabá e Coxipó, como adiantou o presidente da Agência de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa), Eder Moraes. As pontes vão interligar o metrô de superfície entre a capital e Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá
Segundo ele, duas vão ser implantadas ao lado da ponte Júlio Muller, ligando as avenidas 15 de Novembro e FEB, em Várzea Grande. Já no Coxipó as pontes servirão para a instalação de trilhos na Avenida Fernando Corrêa, uma das principais da capital. “As obras são exclusivas para passar os corredores do VLT, sendo que uma pista para ir e outra para voltar”, explicou Eder
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Ele afirmou que, além do espaço específico para o VLT, serão construídas pistas para o tráfego de bicicletas e de automóveis, como consta no projeto de mobilidade urbana que visa desafogar o trân-sito dos dois municípios.
Ainda não há previsão, porém, do montante que será gasto com a viabili-zação das pontes, mas está incluído no total de R$ 1,1 bilhão, previsto para a instalação do sistema de transporte público.
As obras do VLT devem ser iniciadas no primeiro trimestre do próximo ano. Para isso, o presidente da Agecopa disse que pretende concluir até o final deste ano o processo licitatório para a contrata-ção de uma empresa para a instalação do sistema. Eder Moraes afirma que o projeto será agilizado graças ao Regime Diferenciado de Contratação (RDC), instituído pelo governo federal para evitar atraso nas obras da Copa.
A medida contribui para a desburocratização dos processos. "Agora, com o RDC, basta somente um anteprojeto da obra", disse o representante do órgão responsável pela concretização dos projetos previstos para ser concluídos até dezembro de 2013. Ele garante que até essa data será possível con-cluir o VLT, mas pondera que a mobilidade urbana não é um dos critérios primordiais exigidos pela Federação Internacional do Futebol (Fifa) para sediar os jogos.
Eder afirma que a determinação da Fifa às 12 cidades-sede do Mundial é de que estejam prontos os estádios e os centros de treinamento, além de um hospital base para atender a demanda. Essa unida-de saúde, segundo ele, deve ser o novo prédio do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), na capital, cuja construção ainda não foi iniciada.