SÃO PAULO – A parcela de moradores da capital paulista que estaria disposta a deixar de usar o seu automóvel para usar o transporte público subiu para 60%, em 2011. Dois anos antes, em 2009, esse percentual estava em 40% e, em 2010, em 52%.
De acordo com a quinta edição da Pesquisa Dia Mundial Sem Carro 2011, outro aumento importante refere-se àqueles motoristas que estão dispostos a trocar o carro por um menos potente, se ele poluísse menos: de 37% em 2010 para 48% neste ano.
Por outro lado, a pesquisa também detectou que diminuiu o número de pessoas que estão
a pé pela cidade, passando de 45%, em 2010, para 35%, em 2011.
Automóvel x transporte público
E se o paulistano deixasse o carro em casa, qual outro tipo de transporte utilizaria? Se o transporte público tivesse boa qualidade, 82% dos entrevistados iriam utilizá-lo (em 2010, o percentual era de 76%).
Dentro desse universo, subiu de 12% para 29% aqueles que disseram que escolheriam os ônibus, caso houvesse mais e melhores corredores. Além disso, caiu de 21% para 0% os que disseram que nada os faria utilizar um ônibus.
Um dos entraves para toda essa mudança de atitude é mesmo a falta de qualidade no transporte público. Para se ter uma ideia, 47% dos paulistanos disseram que aumentou o tempo de espera nos pontos de ônibus.
Assim, os entrevistados foram questionados sobre o que seria essencial para melhorar o trânsito em São Paulo, e a "construção de mais linhas de metrô e trem" ficou no topo do ranking. Em seguida, aparecem, respectivamente, "melhora da
qualidade do transporte por ônibus e vans" e "construção de mais corredores ou ampliar os já existentes".
Bicicleta
Outra alternativa ao uso do carro está na bicicleta e, segundo 40% dos entrevistados, eles usariam esse meio de transporte, se houvesse mais segurança (em 2010, a afirmação foi feita por 18% dos entrevistados).
Inclusive, mais sinalização é a reivindicação de 23% dos paulistanos, enquanto que, um ano antes, o item foi
mencionado por apenas 8%.
PedestresPara 58% dos entrevistados, os pedestres têm sido menos respeitados no últimos meses; outros 26% disseram que eles são mais respeitados e 13% afirmaram que está igual.
Além disso, aumentou de 41%, em 2010, para 61% na pesquisa deste ano os que se disseram a favor da aplicação de multas para pedestres que não respeitam a sinalização.
Dia Mundial Sem Carro
Esta data em que muitos motoristas deixam os automóveis na garagem e utilizam outros meios de locomoção foi instituída na França, na década de 1990. Seu objetivo é conscientizar a população mundial sobre os danos da emissão de gases do efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte.
Mas será que os paulistanos conhecem a data? Segundo estudo, o conhecimento do Dia Mundial Sem Carro atinge hoje uma parcela maior da população da cidade: 44%, em 2009, 39%, em 2010, e 48%, em 2011.
Além disso, o levantamento detectou um crescimento gradativo na predisposição do paulistano em participar do movimento: 45%, em 2009, 53%, em 2010, e 56%, em 2011.
Sobre a pesquisa
As 805 entrevistas foram realizadas entre os dias 17 e 22 de agosto, com moradores da capital paulista que tinham mais de 16 anos (o que equivale a 9.015.690 habitantes). O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou menos.
http://www.infomoney.com.br/carros/noticia/2215662-dia+mundial+sem+carro+dos+paulistanos+trocariam+seu+pelo+transporte
De acordo com a quinta edição da Pesquisa Dia Mundial Sem Carro 2011, outro aumento importante refere-se àqueles motoristas que estão dispostos a trocar o carro por um menos potente, se ele poluísse menos: de 37% em 2010 para 48% neste ano.
Por outro lado, a pesquisa também detectou que diminuiu o número de pessoas que estão
a pé pela cidade, passando de 45%, em 2010, para 35%, em 2011.
Automóvel x transporte público
E se o paulistano deixasse o carro em casa, qual outro tipo de transporte utilizaria? Se o transporte público tivesse boa qualidade, 82% dos entrevistados iriam utilizá-lo (em 2010, o percentual era de 76%).
Dentro desse universo, subiu de 12% para 29% aqueles que disseram que escolheriam os ônibus, caso houvesse mais e melhores corredores. Além disso, caiu de 21% para 0% os que disseram que nada os faria utilizar um ônibus.
Um dos entraves para toda essa mudança de atitude é mesmo a falta de qualidade no transporte público. Para se ter uma ideia, 47% dos paulistanos disseram que aumentou o tempo de espera nos pontos de ônibus.
Assim, os entrevistados foram questionados sobre o que seria essencial para melhorar o trânsito em São Paulo, e a "construção de mais linhas de metrô e trem" ficou no topo do ranking. Em seguida, aparecem, respectivamente, "melhora da
qualidade do transporte por ônibus e vans" e "construção de mais corredores ou ampliar os já existentes".
Bicicleta
Outra alternativa ao uso do carro está na bicicleta e, segundo 40% dos entrevistados, eles usariam esse meio de transporte, se houvesse mais segurança (em 2010, a afirmação foi feita por 18% dos entrevistados).
Inclusive, mais sinalização é a reivindicação de 23% dos paulistanos, enquanto que, um ano antes, o item foi
mencionado por apenas 8%.
PedestresPara 58% dos entrevistados, os pedestres têm sido menos respeitados no últimos meses; outros 26% disseram que eles são mais respeitados e 13% afirmaram que está igual.
Além disso, aumentou de 41%, em 2010, para 61% na pesquisa deste ano os que se disseram a favor da aplicação de multas para pedestres que não respeitam a sinalização.
Dia Mundial Sem Carro
Esta data em que muitos motoristas deixam os automóveis na garagem e utilizam outros meios de locomoção foi instituída na França, na década de 1990. Seu objetivo é conscientizar a população mundial sobre os danos da emissão de gases do efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte.
Mas será que os paulistanos conhecem a data? Segundo estudo, o conhecimento do Dia Mundial Sem Carro atinge hoje uma parcela maior da população da cidade: 44%, em 2009, 39%, em 2010, e 48%, em 2011.
Além disso, o levantamento detectou um crescimento gradativo na predisposição do paulistano em participar do movimento: 45%, em 2009, 53%, em 2010, e 56%, em 2011.
Sobre a pesquisa
As 805 entrevistas foram realizadas entre os dias 17 e 22 de agosto, com moradores da capital paulista que tinham mais de 16 anos (o que equivale a 9.015.690 habitantes). O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou menos.
http://www.infomoney.com.br/carros/noticia/2215662-dia+mundial+sem+carro+dos+paulistanos+trocariam+seu+pelo+transporte