Fernave, empresa de formação técnica participada pela CP, Refer e Metro de Lisboa, vai entrar em Angola, de acordo com o administrador Rui Lucena. O primeiro acordo no País foi assinado com a CFL, que gere os caminhos-de-ferro angolanos, prevê a formação de 30 maquinistas e vai envolver uma verba a rondar os 200 mil euros.
De acordo com Rui Lucena, vai também ser aberto um centro de formação ferroviário em Angola, para que possa ser concretizada a formação dos maquinistas. A formação teórica e prática do curso será ministrada em Angola por formadores certificados do quadro da Fernave, que se deslocarão lá para esse efeito.
O conteúdo programático do curso foi submetido à aprovação da entidade reguladora do sector ferroviário em Angola, o INCFA (Instituto Nacional dos Caminho de Ferro de Angola), sendo também o primeiro a obter a respectiva certificação oficial neste País.
A formação arranca a 24 de Outubro e terá uma duração de seis meses. Ainda assim, os formadores da Fernave vão deslocar-se antecipadamente a Angola para obterem as suas próprias certificações locais como formadores para a rede ferroviária angolana e material circulante (locomotivas) do CFL.