Nesta segunda-feira (05), o prefeito do Recife, João da Costa e o governador Eduardo Campos, reúnem-se com a presidenta Dilma Rousseff e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, em Brasília, às 15h. No encontro, serão discutidas as propostas do PAC Mobilidade do Recife e Região Metropolitana. Acompanharão o prefeito os secretários Evelyne Labanca (Gestão e Planejamento) e Amir Schvartz (Especial da Copa), além da presidente da URB, Débora Mendes e do coordenador do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, Milton Botler.
Na reunião deverão ser definidas, dentro conjunto de propostas apresentadas pela Prefeitura do Recife em conjunto com o Governo do Estado, quais entrarão no PAC Mobilidade. Para isso foram analisados vários fatores como impacto urbano, benefícios para a cidade e quantidade de pessoas contempladas com as intervenções.
De acordo com o prefeito, o Recife tem obras muito importantes como a ampliação da II e da III Perimetrais e a Radial Sul. “A segunda perimetral é essa que vem do Largo da Paz, passa por Afogados, Madalena, Torre, Tamarineira e Água Fria chegando até a Av. Presidente Kennedy, em Olinda. A outra vem da Avenida Recife e vai até Beberibe, passando pelo Cordeiro e por Casa Forte. Pretendemos ampliar para que tenhamos linhas exclusivas de ônibus por esses dois corredores. Temos ainda a Radial Sul, tudo isso feito de forma conjunta com os projetos do Governo do Estado como a navegabilidade do Rio Capibaribe, e das propostas para os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste e da BR 101.”, exemplificou João da Costa.
O Recife está inserido no Grupo MOB 1, que é formado pelas capitais de Regiões Metropolitanas com mais de três milhões de habitantes (39% da população), por isso pode receber da União até R$ 2,4 bilhões para investimentos em obras de mobilidade. Ao todo serão destinados R$ 18 bilhões, dos quais R$ 6 bilhões serão oriundos de investimentos diretos da União e R$ 12 bilhões de financiamentos. O objetivo do PAC é requalificação e implantação de sistemas de transporte público coletivo com ampliação de capacidade nessas cidades. Na prática, devem envolver todas as formas de deslocamento das pessoas, desde as que se deslocam a pé até as que utilizam ônibus, transportes alternativos, metrô, trem, automóveis, bicicletas, motocicletas e veículos de tração animal.
A garantia de sustentabilidade operacional dos sistemas, a compatibilidade entre a demanda e os modais propostos e a adequação às normas de acessibilidade são algumas das exigências.