17 junho 2011

As cidades não têm planejamento, alertam especialistas em mobilidade

Durante os painéis do I Fórum de Mobilidade Urbana Porto Alegre e Região Metropolitana, realizado ontem, especialistas discutiram os desafios da educação e acessibilidade e o impacto da expansão do metrô. Segundo as avaliações, os problemas relacionados estão associados ao fato de que as cidades não fizeram planejamento adequado.

 
Segundo o integrante da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, Fábio Bandeira Machado, o governo federal está preocupado com as questões envolvendo mobilidade e, por isso, lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Grandes Cidades. A iniciativa tem como objetivo incentivar, por meio de recursos financeiros, obras importantes.

Para o vereador Adeli Sell, Porto Alegre enfrenta grandes problemas relacionados à mobilidade. Ele citou o  valor considerável investido em uma ação com poucos resultados efetivos, o novo sinal, ou seja, a mãozinha nas faixas de segurança.

O presidente da Associação Brasileira de Estacionamentos (ABRAPARK), André Piccoli, criticou os projetos de mobilidade urbana que não levam em consideração a necessidade de estacionamentos. Ele ressaltou que é fundamental pensar neste assunto para que boa parte dos problemas sejam resolvidos em relação ao trânsito.

Para o presidente da Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul, Mário Verdi, falta planejamento às cidades para levarem em conta também  a questão da visibilidade.

Em sua apresentação, o gerente de soluções inteligentes da IBM, Francis Ricalde, destacou que a tecnologia pode auxiliar no desenvolvimento de ações que melhorem o trânsito e a qualidade de vida da população.

Ele citou o exemplo de de algumas cidades aplicarem projetos que reduziram os carros nas ruas, diminuíram o grau de poluição e ainda ampliaram o número de passageiros nos coletivos

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