Câmeras da BR-116 ainda estão desligadas em quatro cidades

Canoas - Com previsão de funcionamento total para o final do ano passado, o sistema de monitoramento da BR-116 ainda não está completo, apesar de um aviso em São Leopoldo indicar que a rodovia é monitorada. Somente dez câmeras entre Porto Alegre e Canoas, das 24 previstas, estão em operação. Segundo o chefe da sessão administrativo-financeira do Departamento da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul (DPRF/RS), Fernando Lehn, o atraso ocorreu por problemas técnicos. "Uma empresa contratada pelas prefeituras da região está fazendo a instalação da rede de baixa tensão para poder ligar as câmeras. Em Esteio e Sapucaia o trabalho está adiantado. Também está sendo providenciado em São Leopoldo e Novo Hamburgo", explica Lehn. "É uma questão de dias para que a operação atinja São Leopoldo", ressaltou o inspetor-chefe da 1.ª Delegacia da Polícia Federal da região, Alfonso Hillembring.

Distância do trem causa dificuldade

A ligação do sistema em Canoas e Porto Alegre foi mais rápida, segundo informações da PRF, por conta da proximidade dos postes com a linha do trem. Isso porque o cabeamento de fibra ótica utilizado na ligação das câmeras foi fornecido pela Trensurb. O distanciamento do trem da BR-116 em cidades como Sapucaia, São Leopoldo e Novo Hamburgo exigirá a utilização da rede da AES Sul em alguns pontos.

"Em Novo Hamburgo imaginávamos usar a rede de fiação do canteiro central, mas ela só é ligada à noite. Mas a empresa constratada pelas prefeituras já está resolvendo isso", diz Lehn,

As prefeituras utilizarão o sistema das câmeras da PRF interligado com as câmeras de videomonitoramento existentes nas ruas dos municípios. A contrapartida será o pagamento da energia utilizada na ligação das câmeras. Além de 24 câmeras fixas, o sistema terá quatro móveis, que só entrarão em funcionamento quando todas estiverem ligadas.

http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-197,cd-313715.htm