21 abril 2011

Trem-bala deve gerar 65 mil empregos diretos


A construção e a operação do primeiro trem-bala brasileiro devem criar cerca de 65 mil empregos diretos no país, segundo o presidente da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), Luciano Amadio. De acordo com ele, 35 mil pessoas terão de ser contratadas para construir a linha ferroviária e mais 30 mil para colocá-la em funcionamento.

Amadio disse que, durante a construção da linha, canteiros de obras terão de ser montados em vários locais entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Os canteiros vão demandar, principalmente, trabalhadores especializados em operações de grandes máquinas, construção de pontes, viadutos e também de túneis.
“Vamos precisar fazer 185 quilômetros de túneis e 163 quilômetros de pontes”, afirmou Amadio, durante um seminário sobre o projeto do trem de alta velocidade (TAV) organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

“Será preciso montar sete ou oito grandes canteiros de obras pelo trecho da linha. Cada um vai empregar cerca de 5 mil trabalhadores.”

O presidente da Apeop disse também que, a partir de 2020, quando a construção da linha acabar, a demanda por trabalhadores vai mudar, mas continuará sendo grande. Segundo ele, cerca de 30 mil pessoas serão contratadas para operação e manutenção do TAV.

Arquivo INFOTRANSP