Itens responderam por mais da metade do aumento de custo de vida medido pela Fipe
Os preços dos bens e serviços ao consumidor voltaram a aumentar na cidade de São Paulo. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), divulgado nesta terça-feira (19), mostrou que os alimentos e os transportes foram os principais responsáveis pelo aumentos – juntos, eles responderam por mais da metade do aumento da inflação no mês.
Entre a primeira e a segunda medição de abril, o IPC passou de 0,48% para 0,61%. Os sete grupos de produtos e serviços analisados pela pesquisa mostraram aumentos.
Os preços da alimentação subiram 0,71%, depois de já terem avançado 0,52% na primeira avaliação deste mês. O custo dos transportes foi de 1,04% para 1,41% no mesmo período.
Em março, os dois componentes fizeram a inflação avançar. No caso dos alimentos, o feijão já mostrava aumentos fortes de preços, assim como o trigo e o milho, cujos preços aumentaram por causa da procura internacional. Os transportes ficaram mais caros por causa dos altos custos dos combustíveis, como o álcool e a gasolina, e devido aos reajustes do metrô.
A habitação foi de 0,28% para 0,35% e também teve grande fatia nesse aumento da inflação na pesquisa.
Os produtos e serviços de saúde tiveram alta de 0,82% após 0,51% na pesquisa anterior.
A troca de estação fez com que os custos de vestuário avançassem 0,18% nesta leitura, depois de terem caído 0,29% na análise anterior.
A pesquisa leva em conta os preços dos produtos na capital paulista para famílias com renda entre um e 20 salários mínimos (R$ 540 e R$ 10.800).