A China planeja dar um impulso extra para separar as funções administrativas e econômicas na indústria de ferrovias do país, revelou um funcionário de planejamento econômico.
O país asiático irá acelerar a reforma industrial em geral e particularmente a do setor ferroviário, disse na quinta-feira Peng Sen, subdiretor da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
Nos próximos cinco anos, o país continuará tentando separar as funções do governo da gestão empresarial e procurar um leque mais amplo de investidores nas indústrias de ferrovia, telecomunicação, sal e petróleo, disse.
Atualmente o Ministério das Ferrovias é totalmente responsável pela implementação dos regulamentos e projetos do setor. Cabe ao ministério planejar as rotas de ferrovia, selecionar empreiteiras por meio de licitações públicas e supervisar os projetos em andamento.
Até o final de 2010, a extensão das linhas de ferro da China em operação chegou a 91 mil quilômetros, constituindo a segunda maior rede ferroviária do mundo, atrás dos Estados Unidos. Entretanto, tem a maior rede de ferrovias de alta velocidade.
O volume de transporte de passageiros e cargos, a extensão das ferrovias em construção e o montante de investimento injetado no setor devem aumentar interanualmente em 2011, mostram estatísticas do ministério.
Além disso, o país possui o trem mais rápido em operação no mundo. O recorde foi estabelecido em uma corrida experimental de trens na linha de alta velocidade entre Shanghai e Beijing.
Percorrendo 1.318 quilômetros, a linha ferroviária de alta velocidade Shanghai-Beijing liga as duas cidades mais importantes do país e deve entrar em operação em junho.
O Departamento Nacional de Auditoria revelou em março que 187 milhões de yuans foram desviados do projeto Shanghai-Beijing em questão.