Secretário de Estado do Ambiente explicou à Lusa como isso tem sido feito
Portugal está utilizar a crise económica para avançar numa economia mais amiga do ambiente, mas aproveita um trabalho que já vinha desenvolvendo em áreas como as energias renováveis, disse este domingo o secretário de Estado do Ambiente.
«Aproveitamos o facto de existirem constrangimentos oriundos do protocolo de Quioto para ter metas que, do ponto de vista de emissões por habitante, são muito exigentes», explicou à Lusa Humberto Rosa.
No ano de partida para a definição de redução de emissões (1990), Portugal tinha um desenvolvimento inferior em relação à maior parte dos parceiros da União Europeia, situação que usou para modernizar a economia através de uma política de energias renováveis, de eficiência energética e de fiscalidade automóvel, segundo o governante.
Se a pergunta é se «estamos a saber utilizar esta crise económica para ter uma economia mais verde, a resposta é sim, porque o trabalho já vinha de antes», defendeu.
Apesar das dificuldades relacionadas com a crise económica, os investimentos em energias renováveis não pararam e «são um dos principais indicadores de economia verde e de sustentabilidade».
O responsável governamental reafirmou que a redução do ritmo das emissões de gases com efeito de estufa não se deve só à crise económica. E explicou: «Produzimos mais riqueza com menos emissões», ou seja, Portugal «tem vindo a descarbonizar a sua economia».
A energia, com cerca de metade do total, e os transportes são dos sectores que mais emissões produzem.
Humberto Rosa explicou que o sector eletroprodutor «está controlado» por estar submetido ao regime de comércio de licenças de emissão, ou seja, quanto mais eficientes são mais poupam, o que é um estímulo para conter as suas emissões.
Os outros sectores, como transportes, edifícios, serviços, resíduos ou agricultura, são mais difusos e «mais difíceis de controlar», porque envolvem uma multiplicidade de agentes, acrescentou.
O secretário de Estado acredita que a penetração dos biocombustíveis, a reforma fiscal automóvel e a aposta na mobilidade elétrica vão trazer no futuro a redução efetiva de emissões.
Representantes de mais de 190 países vão estar na conferência da ONU sobre alterações climáticas que se inicia na segunda-feira em Cancún, no México, um ano após a reunião de Copenhaga.
Vão tentar chegar a um acordo global sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa e o apoio à adaptação dos países em vias de desenvolvimento, de modo a travar a subida da temperatura média do planeta e as consequentes alterações no clima.
«Aproveitamos o facto de existirem constrangimentos oriundos do protocolo de Quioto para ter metas que, do ponto de vista de emissões por habitante, são muito exigentes», explicou à Lusa Humberto Rosa.
No ano de partida para a definição de redução de emissões (1990), Portugal tinha um desenvolvimento inferior em relação à maior parte dos parceiros da União Europeia, situação que usou para modernizar a economia através de uma política de energias renováveis, de eficiência energética e de fiscalidade automóvel, segundo o governante.
Se a pergunta é se «estamos a saber utilizar esta crise económica para ter uma economia mais verde, a resposta é sim, porque o trabalho já vinha de antes», defendeu.
Apesar das dificuldades relacionadas com a crise económica, os investimentos em energias renováveis não pararam e «são um dos principais indicadores de economia verde e de sustentabilidade».
O responsável governamental reafirmou que a redução do ritmo das emissões de gases com efeito de estufa não se deve só à crise económica. E explicou: «Produzimos mais riqueza com menos emissões», ou seja, Portugal «tem vindo a descarbonizar a sua economia».
A energia, com cerca de metade do total, e os transportes são dos sectores que mais emissões produzem.
Humberto Rosa explicou que o sector eletroprodutor «está controlado» por estar submetido ao regime de comércio de licenças de emissão, ou seja, quanto mais eficientes são mais poupam, o que é um estímulo para conter as suas emissões.
Os outros sectores, como transportes, edifícios, serviços, resíduos ou agricultura, são mais difusos e «mais difíceis de controlar», porque envolvem uma multiplicidade de agentes, acrescentou.
O secretário de Estado acredita que a penetração dos biocombustíveis, a reforma fiscal automóvel e a aposta na mobilidade elétrica vão trazer no futuro a redução efetiva de emissões.
Representantes de mais de 190 países vão estar na conferência da ONU sobre alterações climáticas que se inicia na segunda-feira em Cancún, no México, um ano após a reunião de Copenhaga.
Vão tentar chegar a um acordo global sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa e o apoio à adaptação dos países em vias de desenvolvimento, de modo a travar a subida da temperatura média do planeta e as consequentes alterações no clima.