26 outubro 2010

Projeto Trem Pé Vermelho tem a aceitação da população, segundo pesquisa de campo

25/10/2010

 
  • Usuários de coletivos estão sendo consultados sobre a implantação do trem de passageiros
    A ideia de trocar o ônibus por um trem de passageiros agrada aos usuários do transporte público de Maringá e região. A constatação é das equipes de campo que trabalham na coleta de dados da pesquisa de viabilidade para a implantação do Trem Pé Vermelho entre as regiões de Maringá e Londrina.

Desde a última sexta-feira (22), acadêmicos das universidades estaduais de Maringá e Londrina têm visitado terminais rodoviários, ônibus e postos da Polícia Rodoviária para saber a opinião de passageiros de ônibus e motoristas que trafegam pela região sobre a nova opção de transporte.

Mesmo antes da conclusão da pesquisa de campo, que termina nesta terça-feira (26), a coordenadora Luciana Altieri, da Universidade Federal de Santa Catarina, antecipa que a receptividade e a aceitação do projeto está superando as expectativas. "As pessoas ouvidas nos coletivos, nos terminais de transporte público e os motoristas que circulam pela região recebem com muita simpatia a implantação de um trem de passageiros entre Maringá e Londrina", contou Luciana.

A pesquisa é a última etapa do projeto técnico antes da busca de recursos para a implantação do Trem Pé Vermelho que percorrerá um trecho de 152 quilômetros, ligando 13 municípios: Paiçandu, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã - atendendo uma população de cerca de 2 milhões de habitantes.

"Com a pesquisa vamos dimensionar o potencial da região para o trem de passageiros, indicando frequência e dimensionamento da frota, número de estações, quantidade de passageiros, velocidade do percurso e custos do investimento", explica o coordenador do projeto do Trem Pé Vermelho, Paulo Thimóteo, do Laboratório de Transporte e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (Labtrans).

O trem de passageiros que será implantado na região, ainda segundo Thimóteo, será moderno e oferecerá conforto, rapidez e pontualidade exatamente como os Veículos Leves sobre Trilhos ¿ ou VLT - utilizados nas ligações de grandes metrópoles em vários países do mundo. "São fatores essenciais para servir os usuários do transporte coletivo em regiões metropolitanas", destaca.

Arquivo INFOTRANSP