22 outubro 2010

Obra do VLT pode fracassar pelo não remanejamento de feirantes

22.10.2010



Caso o problema não seja superado há sério risco dos recursos destinados ao projeto serem remanejados e a implantação do VLT ocorrer em outra Capital

A Diretoria da CBTU Maceió esteve reunida nesta quinta-feira com o promotor de Justiça Marcos Méro, da Fazenda Municipal da Capital, para solicitar a interferência do Mistério Público Estadual junto à Prefeitura, visando a desocupação da área compreendida pela Feira do Passarinho, principal empecilho para a continuação da obra de implantação do VLT de Maceió.

“Essa é a única pendência para que o VLT seja implantado, substituindo o obsoleto trem de ferro que hoje faz o trecho Rio Largo – Maceió, e caso o problema não seja superado há sério risco dos recursos destinados ao projeto serem remanejados e a implantação do VLT ocorrer em outra Capital”, disse José Denilson, representante da CBTU Maceió.

Como também foi dito que recursos na ordem de R$ 150 milhões já foram autorizados pelo Governo Federal para a desocupação da área. A obra de implantação desse novo e moderno modelo de transporte público é imprescindível para a nossa Capital, o atraso da Prefeitura nas desapropriações da área da Feira do Passarinho e no remanejamento dos feirantes para outra localidade causou estranheza ao promotor de Justiça Marcos Méro.

Ele sugeriu que a CBTU Maceió solicitasse uma audiência com o prefeito Cícero Almeida, onde estarão presentes representantes da CBTU, das Promotorias de Justiça da Fazenda Municipal e do Meio Ambiente e Urbanismo da Capital, do deputado federal Benedito de Lira e outros parceiros no esforço para que Maceió não perca mais esse grande empreendimento, objetivando uma definição da municipalidade quanto a implantação ou não do projeto VLT em Maceió.

“Nessa audiência, espera-se que o prefeito Cícero Almeida demonstre a sua vontade política de realizar essa obra importante para Maceió, atendendo inclusive aos anseios de toda a população esperançosa de um modelo de transporte público moderno e eficiente”, disse o promotor Marcos Méro.

Arquivo INFOTRANSP