Especialista lista os equívocos mais comuns que alguém pode cometer na hora de planejar a tão sonhada aposentadoria
Gabriela Ruic, de EXAME.com
São Paulo - Para a maioria das pessoas, aposentar-se significa o fim de uma vida de trabalho, compromissos com horário, terno e gravata. É o início de uma fase na qual a única obrigação é manter a vida financeira organizada para não ter problemas até o fim da vida.
Juntar dinheiro suficiente para aproveitar a liberdade que a aposentadoria pode proporcionar depende de uma série de medidas que devem ser tomadas ao longo da vida economicamente ativa. Ou seja, economizando e fazendo escolhas inteligentes de investimentos para turbinar a renda mensal é que se obtém uma aposentadoria tranquila.
E são nessas escolhas que a maioria das pessoas acaba por errar as contas. Muitas não conseguem parar de trabalhar na idade desejada ou precisam retornar à labuta diária para arcar com as despesas. Larry Swedroe, blogueiro do site Moneywatch.com, alerta para os cinco erros mais comuns cometidos na hora de planejar a aposentadoria.
1. Superestimar a alta da bolsa
Historicamente, o mercado de ações oferece taxa anual de retorno de cerca de 7%. Por isso, muitos investidores presumem que vão ganhar, no mínimo, essa porcentagem. Comportamentos passados podem ser bons subsídios para entender e estimar o que pode acontecer no futuro. No entanto, quando o assunto é mercado financeiro, a teoria, infelizmente, não se aplica.
O retorno real de ações vem de três fontes: dividendos, aumento nos dividendos e mudanças no índice preço/lucro. No entanto, no ano passado, por exemplo, dividendos registraram metade da média histórica, que é de cerca de 4,5%. Esse fato fez com que os economistas estimassem que o retorno real das ações ficasse entre 4 e 5%. Ou seja, quem organizou suas finanças baseando-se na média histórica de 7%, vai ficar sem dinheiro no seu bolso.
2. Não saber quanto de dinheiro irá precisar na aposentadoria
Um estudo conduzido pela Universidade da Geórgia (EUA), em associação com a AON Consulting, concluiu que a maioria das pessoas precisa de cerca de 80% a 90% da renda pré-aposentadoria para viver confortavelmente depois que parar de trabalhar. Já uma outra pesquisa analisou o quanto uma pessoa acredita que vai precisar de renda na aposentadoria e mostrou que 1 em cada 10 pessoas estima que vai precisar menos de 50% da renda antiga para viver confortavelmente, enquanto 3 em cada 10 projetam precisar de 50 a 70%. O ideal, aconselha Swedroe, é considerar que você vai precisar de 100% dos rendimentos obtidos enquanto ativo na fase da aposentadoria.
Juntar dinheiro suficiente para aproveitar a liberdade que a aposentadoria pode proporcionar depende de uma série de medidas que devem ser tomadas ao longo da vida economicamente ativa. Ou seja, economizando e fazendo escolhas inteligentes de investimentos para turbinar a renda mensal é que se obtém uma aposentadoria tranquila.
E são nessas escolhas que a maioria das pessoas acaba por errar as contas. Muitas não conseguem parar de trabalhar na idade desejada ou precisam retornar à labuta diária para arcar com as despesas. Larry Swedroe, blogueiro do site Moneywatch.com, alerta para os cinco erros mais comuns cometidos na hora de planejar a aposentadoria.
1. Superestimar a alta da bolsa
Historicamente, o mercado de ações oferece taxa anual de retorno de cerca de 7%. Por isso, muitos investidores presumem que vão ganhar, no mínimo, essa porcentagem. Comportamentos passados podem ser bons subsídios para entender e estimar o que pode acontecer no futuro. No entanto, quando o assunto é mercado financeiro, a teoria, infelizmente, não se aplica.
O retorno real de ações vem de três fontes: dividendos, aumento nos dividendos e mudanças no índice preço/lucro. No entanto, no ano passado, por exemplo, dividendos registraram metade da média histórica, que é de cerca de 4,5%. Esse fato fez com que os economistas estimassem que o retorno real das ações ficasse entre 4 e 5%. Ou seja, quem organizou suas finanças baseando-se na média histórica de 7%, vai ficar sem dinheiro no seu bolso.
2. Não saber quanto de dinheiro irá precisar na aposentadoria
Um estudo conduzido pela Universidade da Geórgia (EUA), em associação com a AON Consulting, concluiu que a maioria das pessoas precisa de cerca de 80% a 90% da renda pré-aposentadoria para viver confortavelmente depois que parar de trabalhar. Já uma outra pesquisa analisou o quanto uma pessoa acredita que vai precisar de renda na aposentadoria e mostrou que 1 em cada 10 pessoas estima que vai precisar menos de 50% da renda antiga para viver confortavelmente, enquanto 3 em cada 10 projetam precisar de 50 a 70%. O ideal, aconselha Swedroe, é considerar que você vai precisar de 100% dos rendimentos obtidos enquanto ativo na fase da aposentadoria.