Publicação: 26/10/2010
| "Há uma sensação de que novos investimentos surgirão, para fortalecer a cadeia produtiva do DF", Antônio Rocha, presidente da Federação da Indústria do DF |
Após um período de incertezas políticas no Distrito Federal, o empresariado está mais otimista com a economia e com o segmento industrial. A Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e as consequências do escândalo que resultou na prisão do ex-governador José Roberto Arruda amedrontaram o setor produtivo, que temeu pelo fim dos contratos selados com o governo local e dos projetos até então programados. Com a sensação de que o pior já passou, os industriais voltaram a acreditar em dias melhores, segundo análise da Federação da Indústria do DF (Fibra).
O índice que mede a confiança do empresário brasiliense, divulgado ontem, chegou a 64,1 pontos este mês. O resultado supera em 7,3 pontos percentuais o verificado em setembro, quando o indicador atingiu 56,8 pontos. O chamado Índice de Confiança do Empresário Industrial do DF (ICEI) varia entre 0 e 100. Valores acima de 50 indicam confiança.
Para o presidente da Fibra, Antônio Rocha, a expectativa em relação ao novo governo anima o setor. Independentemente de quem venha a ser o vencedor do pleito do próximo domingo, o empresariado acredita que projetos como o da Cidade Digital e as obras em preparação para a Copa do Mundo de 2014 — em que Brasília será uma das cidades-sede — sejam encarados como prioridade.
Rocha sustenta que o setor também espera mais segurança jurídica a partir do próximo ano, o que ajudará a manter a confiança em alta. “Há uma sensação de que novos investimentos surgirão, para fortalecer a cadeia produtiva do DF”, comenta. Ele destaca que a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será uma das grandes apostas da indústria da construção civil em 2011.
Acima da média
Pela pesquisa da Fibra, o empresário local está mais confiante do que o brasileiro, na média geral. O indicador no Brasil ficou em 62,8 pontos este mês, contra os 64,1 pontos registrados no DF. Apesar do cenário positivo, a confiança do industrial de Brasília permaneceu abaixo da verificada no mesmo período de 2009: houve um recuo de 4,3 pontos percentuais.
O ICEI revelou ainda que os empresários se mostram mais satisfeitos com a situação atual do que no mês anterior. Esse indicador alcançou 55,1 pontos, 1,3 ponto percentual a mais que o apurado em setembro. O índice de expectativa chegou a 67,5 pontos, o que representa 9,2 pontos percentuais acima do indicador observado há 30 dias.
Durante a campanha do primeiro turno das eleições, as propostas da indústria foram entregues aos candidatos ao Buriti em debates promovidos na sede da Fibra. Na época, Agnelo Queiroz (PT) e o então postulante Joaquim Roriz (PSC) prometeram acatar as sugestões, se eleitos. O setor, com 6 mil unidades produtivas, movimenta R$ 10 bilhões ao ano — o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do DF. Só a indústria de transformação responde por 46 mil empregos diretos.
O índice que mede a confiança do empresário brasiliense, divulgado ontem, chegou a 64,1 pontos este mês. O resultado supera em 7,3 pontos percentuais o verificado em setembro, quando o indicador atingiu 56,8 pontos. O chamado Índice de Confiança do Empresário Industrial do DF (ICEI) varia entre 0 e 100. Valores acima de 50 indicam confiança.
Para o presidente da Fibra, Antônio Rocha, a expectativa em relação ao novo governo anima o setor. Independentemente de quem venha a ser o vencedor do pleito do próximo domingo, o empresariado acredita que projetos como o da Cidade Digital e as obras em preparação para a Copa do Mundo de 2014 — em que Brasília será uma das cidades-sede — sejam encarados como prioridade.
Rocha sustenta que o setor também espera mais segurança jurídica a partir do próximo ano, o que ajudará a manter a confiança em alta. “Há uma sensação de que novos investimentos surgirão, para fortalecer a cadeia produtiva do DF”, comenta. Ele destaca que a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será uma das grandes apostas da indústria da construção civil em 2011.
Acima da média
Pela pesquisa da Fibra, o empresário local está mais confiante do que o brasileiro, na média geral. O indicador no Brasil ficou em 62,8 pontos este mês, contra os 64,1 pontos registrados no DF. Apesar do cenário positivo, a confiança do industrial de Brasília permaneceu abaixo da verificada no mesmo período de 2009: houve um recuo de 4,3 pontos percentuais.
O ICEI revelou ainda que os empresários se mostram mais satisfeitos com a situação atual do que no mês anterior. Esse indicador alcançou 55,1 pontos, 1,3 ponto percentual a mais que o apurado em setembro. O índice de expectativa chegou a 67,5 pontos, o que representa 9,2 pontos percentuais acima do indicador observado há 30 dias.
Durante a campanha do primeiro turno das eleições, as propostas da indústria foram entregues aos candidatos ao Buriti em debates promovidos na sede da Fibra. Na época, Agnelo Queiroz (PT) e o então postulante Joaquim Roriz (PSC) prometeram acatar as sugestões, se eleitos. O setor, com 6 mil unidades produtivas, movimenta R$ 10 bilhões ao ano — o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do DF. Só a indústria de transformação responde por 46 mil empregos diretos.