Pequim, 30 dez = A cidade de Pequim pôs neste domingo em
serviço quatro novos trechos de linhas de metrô, uma rede que, com esta
ampliação, soma 442 quilômetros de vias em funcionamento divididas em 16
linhas e se transforma na mais extensa do mundo.
Concretamente,
foram ampliadas três das linhas já existentes e se criou uma nova com o
objetivo de estimular o uso do transporte público e aliviar o
congestionamento de tráfego das estradas da capital chinesa.
Com a
inauguração dos novos trechos, Pequim passa da quarta posição mundial
para a primeira quanto a quilômetros de rede e supera Londres (402 km),
Seul (406,2 km) e Xangai (425 km).
O sistema de metrô da cidade
experimentou uma rápida extensão durante a última década, ao serem
criadas 13 das 16 linhas, principalmente devido à escolha de Pequim como
sede dos Jogos Olímpicos de 2008 e ao pacote de estímulo para combater a
crise financeira global, que o Governo implementou em novembro de 2008 e
destinou, em grande parte, à construção de infraestruturas.
Segundo
assegurou a Comissão Municipal de Transporte de Pequim, o número de
linhas de metrô na capital chinesa chegará a 19 em 2015, com um
comprimento total de 561 quilômetros, enquanto, se forem cumpridas as
previsões e os projetos em andamento, a rede poderia superar os 1.000
quilômetros em 2020.
O sistema de transporte público da capital
chinesa, incluindo os serviços de ônibus, transportou uma média de 20,6
milhões de pessoas por dia durante o ano de 2012, e calcula-se que ao
redor de 44% dos moradores de Pequim utiliza o transporte público, a
percentagem mais alta de todas as cidades do gigante asiático.
Os
preços do metrô de Pequim são dos mais baratos do mundo, com uma tarifa
de 2 iuanes (US$ 0,32) para qualquer trajeto, exceto a linha rápida rumo
ao aeroporto, que custa 25 iuanes (US$ 4).
No entanto, a rede
existente não é suficiente para satisfazer adequadamente as necessidades
da cidade, que sofre com vários engarrafamentos diariamente.
Para
aliviar o volume de tráfego, as autoridades municipais limitaram no ano
passado o número máximo de licenças de veículos e o estabeleceram em
240 mil anualmente, o que representa uma terça parte dos veículos que
eram registrados a cada ano antes da entrada em vigor da normativa. EFE