Neste Blog são disponibilizados SITES que foram obtidos da Internet, através de navegação e pesquisa, colaboração de amigos e colegas, com a finalidade exclusiva de servir e compartilhar material para o conhecimento, aprendizado, pesquisa e atualização das áreas de Transporte, Mobilidade, bem como ligados a dicas, recados do dia a dia, tais como economia, informática, gente, negócios e etc. Não envio atualizações de conteúdo, salve em favoritos. Conto com a sua participação e divulgação.
30 abril 2011
Qualificação: O que é isto?
http://info.abril.com.br/noticias/carreira/qualificacao-o-que-e-isso-25042011-7.shl
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DAVID
Cuiabá estende planos de mobilidade para Copa até 2030
Projeção: carregamento da rede viária de transporte coletivo em 2030 (crédito: Divulgação)
O plano foi apresentado na semana passada pelo diretor de Planejamento e Gestão da Agecopa (agência da Copa em Mato Grosso), Yênes Magalhães, ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Estratégico (CMDE) de Cuiabá.
No encontro, Magalhães justificou a escolha em 2008 do sistema Bus Rapid Transit (BRT) como o modelo mais adequado de transporte urbano da cidade por suas vantagens econômicas. No entanto, ressaltou que caberá ao governador Silval Barbosa a decisão final entre o corredor de ônibus e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Faltando três anos para a Copa, Mato Grosso ainda não bateu o martelo por um dos sistemas. Nesta segunda-feira (25), o novo diretor-presidente da Agecopa, Eder Moraes, questionou a opção da cidade pelo sistema BRT e declarou que estudará a alternativa do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Moraes planeja viajar à Europa para conhecer em detalhes o funcionamento do VLT.
Governo de MT publica planejamento para a região metropolitana da capital
O governo de Mato Grosso divulgou o Plano de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, documento que procura orientar os projetos de transporte em Cuiabá e cidades vizinhas para a Copa de 2014.
Na prática, o documento aponta para o pós-Copa, e considera o desenvolvimento da região até 2030, explica o engenheiro Rafael Detoni, coordenador estadual dos projetos de mobilidade para o Mundial.
Na prática, o documento aponta para o pós-Copa, e considera o desenvolvimento da região até 2030, explica o engenheiro Rafael Detoni, coordenador estadual dos projetos de mobilidade para o Mundial.
"O plano é o primeiro legado que a região de Cuiabá terá dos preparativos para a Copa. Procuramos trabalhar num horizonte mais amplo, de 20 anos, para aproveitar o interesse despertado pelo evento e pensar o transporte urbano de uma forma sistêmica, como nunca havia sido feito em Cuiabá."
Detoni diz que o investimento para o estudo foi realizado pela iniciativa privada, por meio de uma associação de criadores de gado.
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DAVID
Governo do Mato Grosso quer conhecer transportes urbanos lusos
Autoridades do Estado do Mato Grosso chegam quinta-feira ao Porto para avaliar as opções de mobilidade urbana para Cuiabá.
Uma comitiva oficial do Governo do Mato Grosso desloca-se esta semana a Portugal para conhecer melhor os sistemas de transportes urbanos, tendo em vista a possível implementação, na cidade de Cuiabá, de um veículo leve sobre trilhos (VLT).
O governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, chega à cidade do Porto na quinta-feira, 28, acompanhado do novo presidente da Agência Executora de Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa), Eder Moraes, e de outros responsáveis. Além de Portugal, a comitiva brasileira deslocar-se-á também a Inglaterra.
De acordo com o portal "24 Horas News", empresários portugueses se manifestaram interessados na implantação de um modelo de veículo movido a diesel ecológico, com recursos a serem constituídos a partir de fundos de pensões e suas respectivas garantias bancárias. Em troca, os empresários obteriam a concessão de exploração do investimento por 30 anos, com possibilidade de renovação.
Um dos pontos fundamentais a serem identificados com a visita a Portugal será também a questão da tarifa a ser cobrada dos usuários, segundo a mesma fonte.
Eder Moraes, que tomou posse como presidente da Agecopa esta segunda-feira, destacou que a preocupação sobre qual o modelo de transporte de mobilidade urbana em Cuiabá deverá ser sanada o mais breve possível.
"Ainda nesta quinta-feira vamos visitar a Europa para conhecer o modelo de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Após isso, vamos dividir com a sociedade o modelo de transporte que será adotado por Cuiabá", afirmou.
Esta não é a primeira vez que as autoridades de Mato Grosso revelam interesse no mercado português. No ano passado Portugal foi um dos países que receberam as 14 missões técnicas promovidas pela Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
A China ainda é o país que mais compra de Mato Grosso. Portugal e Itália também fazem parte daqueles que compram produtos mato-grossenses.
O governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, chega à cidade do Porto na quinta-feira, 28, acompanhado do novo presidente da Agência Executora de Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa), Eder Moraes, e de outros responsáveis. Além de Portugal, a comitiva brasileira deslocar-se-á também a Inglaterra.
De acordo com o portal "24 Horas News", empresários portugueses se manifestaram interessados na implantação de um modelo de veículo movido a diesel ecológico, com recursos a serem constituídos a partir de fundos de pensões e suas respectivas garantias bancárias. Em troca, os empresários obteriam a concessão de exploração do investimento por 30 anos, com possibilidade de renovação.
Um dos pontos fundamentais a serem identificados com a visita a Portugal será também a questão da tarifa a ser cobrada dos usuários, segundo a mesma fonte.
Eder Moraes, que tomou posse como presidente da Agecopa esta segunda-feira, destacou que a preocupação sobre qual o modelo de transporte de mobilidade urbana em Cuiabá deverá ser sanada o mais breve possível.
"Ainda nesta quinta-feira vamos visitar a Europa para conhecer o modelo de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Após isso, vamos dividir com a sociedade o modelo de transporte que será adotado por Cuiabá", afirmou.
Esta não é a primeira vez que as autoridades de Mato Grosso revelam interesse no mercado português. No ano passado Portugal foi um dos países que receberam as 14 missões técnicas promovidas pela Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
A China ainda é o país que mais compra de Mato Grosso. Portugal e Itália também fazem parte daqueles que compram produtos mato-grossenses.
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DAVID
Campanha “Vá à bola de transportes públicos”
A Câmara Municipal de Lisboa em parceria com o Metro, a Carris, o Sporting Clube de Portugal, o Sport Lisboa Benfica, a EMEL, a Emparque, a Polícia Municipal e a Polícia de Segurança Pública, encabeça uma campanha, desde 2008, que pretende eliminar o estacionamento caótico que se verifica nos dias de jogos dos referidos clubes, de modo a privilegiar a mobilidade dos residentes nas áreas envolventes aos estádios, garantir a normal circulação do tráfego e aumentar a qualidade do ambiente urbano. Para concretização do objectivo apresentado foi desenvolvido um plano, que integra um conjunto de acções, para persuadir os espectadores a deslocarem-se para os estádios em transportes públicos, evitando a utilização do transporte individual, promovendo o regular parqueamento das suas viaturas nos parques de estacionamento. Com o intuito de prestar um melhor serviço aos adeptos que se deslocam aos estádios de Transporte Público, foi elaborado um questionário com o objectivo de recolher informações e opiniões úteis sobre os hábitos de deslocação, nos dias de jogo. Apelamos à participação nesta iniciativa, através do seu preenchimento, para que nos seja possível adaptar as medidas necessárias para melhorar a experiência global das deslocações aos estádios de futebol em Lisboa. Este inquérito será disponibilizado na página da Câmara Municipal de Lisboa em http://www.cm-lisboa.pt/. http://comunidade.xl.pt/Record/blogs/quintadocareca/archive/2011/04/26/campanha-v-225-224-bola-de-transportes-p-250-blicos.aspx |
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DAVID
Smartphones podem assegurar a mobilidade na Copa do Mundo
A Copa de 2014 e a Olimpíadas de 2016 se aproximam.
Logo, todos os olhos do mundo estarão apontando para o país do Carnaval, nosso cada vez mais prestigiado Brasil.
Estima-se que só os desembarques domésticos saltem dos 56 milhões, registrados em 2009, para 73 milhões, em 2014, segundo o Ministério do Turismo.
Milhões de turistas desembarcarão no país para ver os jogos e ocupar hotéis e estabelecimentos das 12 capitais– Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo- que serão palco das partidas.
Mas, infelizmente, o país não está estruturalmente preparado para isso.
Se guiar sozinho pelas metrópoles brasileiras é um desafio para turistas que nos visitam sem que o país tenha como missão sediar eventos dessa magnitude.
A falta de sinalização, segurança e planejamento fazem com que as ruas das capitais brasileiras pareçam labirintos para os visitantes, que muitas vezes caem em áreas perigosas, principalmente, para os que não falam português.
Neste contexto, num país como o Brasil, com tantas deficiências estruturais, de sinalização, trânsito, falta de transporte coletivo de qualidade, dentre outros, vejo nos aplicativos para smartphones como alternativas que podem salvar a nossa Copa do Mundo de 2014.
Afinal, o número de smartphones em uso no mundo é estimado para bater o 1,7 bilhão em 2014, devido principalmente a sua explosão nos países emergentes.
Segundo relatório de 2010 da Analysys Mason, os smartphones em 2014 serão tão populares quanto os celulares são hoje.
Desenvolvendo aplicativos específicos, muitas empresas, inclusive governamentais, podem melhorar o controle e a segurança da população e dos turistas durante a Copa do Mundo no Brasil.
Hotéis podem desenvolver aplicativos para localizaçãodos estabelecimentos e rotas preferenciais, além de oferecer um diferencial no mercado aos turistas que chegam para ver os jogos e que provavelmente aproveitarão para fazer compras e conhecer os pontos turísticos das cidades.
A Polícia Militar pode utilizar de aplicativos na manutenção da segurança durante a Copa, mantendo policiais militares conectados às câmeras de ruas e informando aos que estão na rua pelo smartphone onde ir e o que está acontecendo.
Tudo isso em tempo real, dentre outras ações, possibilitando assim, a prevenção de assaltos e brigas rapidamente.
A CET em São Paulo pode ter uma arma especialmente útil nas ferramentas para smartphones.
A probabilidade é de que durante a Copa de 2014 - quando o mundo inteiro estará desembarcando no Brasil – o congestionamento chegue ao seu ápice e muitas ruas fiquem frequentemente impossibilitadas pelo excesso de carros na mesma direção.
Disponibilizar para a população e turistas aplicativos que sinalizem os locais congestionados e ofereçam alternativas para fuga, a exemplo de como já é feito em outros países, resolveria.
Companhias aéreas também poderiam fornecer aplicativos para orientar passageiros sobre os melhores horários de vôos, que sincronizados com os horários dos jogos, podem distribuir melhor a demanda e assim evitar conglomerado de passageiros nos aeroportos.
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DAVID
Trens na Europa: modo de usar
Começou a primavera no Hemisfério Norte - e com ela, a melhor época para viajar de trem pela Europa. Veja como encaixar sua viagem no modo mais autenticamente europeu de viajar.
Na espanhola Renfe, é possível buscar preços mais em conta com até 120 dias de antecedência
Para que serve. O trem é o meio mais rápido e civilizado de chegar a qualquer lugar situado a até 4 horas de distância. Para comparar: um voo de uma hora de duração costuma resultar nas mesmas 4 horas de viagem, contando os perrengues envolvidos no deslocamento, check-in e recolhimento de malas. O trem deixa você no centro da cidade, muitas vezes a poucos passos do seu hotel. É imbatível para explorar regiões delimitadas, com paradas em cidades de médio e grande porte, onde o carro seria um estorvo.
Para que não serve. Na hora de cobrir grandes distâncias, o trem perde feio para o avião. Oito ou dez horas num trem podem ser ainda mais desgastantes do que o mesmo período no ar. Trens também não são interessantes como se imagina para apreciar paisagens. Claro que existem as rotas realmente panorâmicas, mas são poucas (as da Suíça são imbatíveis). Nos trens de alta velocidade, então, só se vê um borrão na janela. Para apreciar o caminho (percorrendo estradas secundárias), o carro ainda é mais indicado na maioria dos lugares.
Estude sua viagem. Quanto tempo leva o trem entre Budapeste e Viena? Quais são as paradas intermediárias de Milão a Florença? Será que dá para ir e voltar confortavelmente de Paris ao Monte St.-Michel no mesmo dia? O lugar para você começar a destrinchar a sua viagem de trem pela Europa é no site da Deutsche Bahn, a ferrovia alemã: bahn.de/international. Desde os primórdios da internet, a Bahn oferece o melhor (e mais amigável) banco de dados sobre as ferrovias de toda a Europa. Dica: simule viagens sempre nos próximos 30 dias.
Onde vão as malas? No trem você não despacha as malas, nem tem nenhuma restrição de peso a transportar. A limitação está justamente no tamanho de bagagem que você consegue carregar sozinho para dentro do trem e armazenar nos compartimentos disponíveis. Malas maiores devem ser postas nas prateleiras que se encontram na entrada dos vagões; se já estiverem ocupadas, você vai ter que fazer força para pôr no compartimento acima do seu assento. A experiência leva os passageiros de trem a viajar leve. Procure levar uma mala de quatro rodinhas tamanho M (65 centímetros de altura, em pé). E também um cadeado de bicicleta para prender a mala ao gradil da prateleira, e assim não passar aflição enquanto a mala não estiver sob a sua mira.
Trem noturno: pense duas vezes. Muita gente sonha em viajar de trem à noite. Lamento informar que não é tão divertido quanto ver neve ou subir na Torre de Pisa. Trens chacoalham, fazem barulho, param em estações pelo caminho (ocasiões em que sobem e descem passageiros). Quem não está acostumado pode acabar pagando para passar a noite em claro. Chegar cedo demais ao destino também pode não compensar: poucas cidades funcionam antes das 9 ou 10 horas, e é provável que o quarto do seu hotel só esteja disponível depois do meio-dia.
Passes valem a pena? Os passes de trem já não compensam como antigamente. Hoje em dia não são emitidos por dias corridos, mas por dias estanques de viagem. Na ponta do lápis, só valem muito a pena quando envolvem longos deslocamentos - justamente aqueles que são melhor feitos de avião. Comprando com antecedência trechos ponto a ponto diretamente nos sites das companhias ferroviárias europeias você consegue tarifas descontadas. No entanto, para compras de última hora - quando os descontos já se esgotaram - os passes podem se justificar economicamente também.
A maior vantagem é poder mudar o itinerário (dentro da área de abrangência do passe). A parte chata é precisar fazer reservas de assentos em trens rápidos ou internacionais - e pagar entre 4 e € 22 de taxa suplementar por viagem. Nos trens noturnos os suplementos vão de € 25 (beliche num compartimento de seis) a € 105 (cabine individual). Os passes mais vantajosos são o German Pass (válido na Alemanha, com direito a ir até Salzburgo na Áustria e Basileia na Suíça) e o Swiss Pass, que dá direito também a barco e ônibus.
Passagens ponto a ponto: macetes. Na ponta do lápis, o melhor negócio é descolar seus trechos ponto a ponto diretamente nos sites das companhias ferroviárias europeias. Comprando com antecedência no site do país no qual se origina o trecho pode garantir descontos de até 70%. Na bahn.com/international (Alemanha), trechos de € 19 e € 29 aparecem 81 dias antes da data. Na voyages-sncf.com (França), as tarifas Prem e Loisirs aparecem com 90 dias de antecipação. Na trenitalia.com (Itália), as tarifas Mini (60%) dos trechos de alta velocidade aparecem com 60 dias. Na renfe.com (Espanha), as tarifas Web e Estrella começam a pulular entre 120 e 90 dias antes da viagem.
Você também pode xeretar ofertas em thalys.com (Paris-Bruxelas-Colônia-Amsterdã), nshispeed.com/en (Holanda), obb.at/en (Áustria), sbb.ch/en (Suíça), cp.pt (Portugal) e thetrainline.com (Reino Unido). Para comprar passagens no Eurostar saindo de Londres, use eurostar.co.uk; saindo de Paris, sncf-voyages.com.
Passagens ponto a ponto: pegadinhas. Não tente comprar com antecedência demasiada: antes dos prazos descritos no parágrafo anterior, os trens (e os descontos) podem ainda não estar inseridos no sistema. No voyages-sncf.com, não saia da versão francesa; se você mudar para a versão inglesa, vai ser redirecionado ao site do TGV internacional, onde os descontos mais polpudos não aparecem. Na trenitalia.com, reserve os trechos em alta velocidade separadamente dos trechos regionais (que não oferecem descontos grandes porque já são normalmente baratos).
Na bahn.de, as passagens com origem fora da Alemanha (por exemplo: Praga-Berlim) não dão direito a e-ticket; a entrega então é só pelo correio, que leva três semanas até o Brasil.
O maior problema com esses sites é que muitos deles (Renfe e Trenitalia, sobretudo) encrencam com cartões emitidos no Brasil. A blogueira Dri Setti, que mora em Barcelona, descobriu que o Diners Club é aceito sem problemas na Renfe; quem não tiver o cartão pode tentar os trechos espanhóis mais importantes no site de reservas Atrapalo.com.
Onde comprar em português. Caso você não queira esquentar a cabeça com sites estrangeiros e esteja disposto a pagar pelo serviço, há ferramentas próprias para brasileiros. A própria Rail Europe (o consórcio de companhias ferroviárias liderado pela SNCF francesa) tem um site em português do Brasil, o raileurope.com.br.
Há uma sobretaxa de R$ 35 por trecho e mais R$ 25 para entrega por DHL (cobrada uma única vez). No site a companhia pede oito dias para entregar a passagem, mas na internet é fácil achar reclamações de quem não recebeu a tempo e não consegue ser atendido nem pelo telefone nem pelo e-mail de contato.
Há também os sites de revendedores brasileiros, como a ttoperadora.com.br, que cobra por passageiro (não por trecho) € 30 de taxa de emissão e € 15 de taxa de comunicação, e tem um serviço de pós-venda eficiente. As mesmas condições são oferecidas por agentes de viagem.
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DAVID
Trem-bala pode ajudar a ampliar rede de fibra óptica no Brasil
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a iniciativa pode ser implementada por meio de decreto
O governo brasileiro anunciou hoje (28/4) intenções de aproveitar as grandes obras, como o projeto de Transporte de Alta Velocidade (TAV), para ampliar a rede de fibra óptica do País. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que é provável que a medida seja implementada por meio de decreto presidencial.
As obras do TAV, que prevê a ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e Campinas, passando por São Paulo, por meio de trem de alta velocidade, farão uso de fibras ópticas. “É provável que, por meio do decreto, todas as obras do governo sejam obrigadas a usar fibras ópticas”.
Entre as obras que teriam essa obrigação, além do TAV, estão algumas previstas para a Copa de 2014, na área de mobilidade urbana. Segundo o ministro, a Copa deixará legados que servirão para a difusão de internet.
Paulo Bernardo apontou a precariedade da rede de distribuição (backhaul) em cidades de menor porte como uma preocupação. Ele também destacou a necessidade de dar condições para o aumento da velocidade da banda larga, a preços mais acessíveis. A previsão do ministro é que o Estado invista entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7 bilhões apenas nessas frentes.
Bernardo aproveitou a ocasião para defender que os custos de implantação do Plano Nacional de Banda Larga sejam cobertos por meio de parcerias entre o poder público e empresas privadas. Além disso, o ministro confirmou a bronca que levou da presidente Dilma Rousseff sobre a velocidade da banda larga e reiterou que as empresas que prestam serviços terão a obrigação de baixar preços.
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DAVID
Turistas reclamam dos preços no Brasil
Num ranking feito pela agência virtual Hoteis.com, o Rio é a 10ª cidade com a hospedagem mais cara, em uma lista de 50 destinos. Numa outra comparação, por classe de hotel, nas categorias duas, quatro e cinco estrelas, o Rio só perde para Nova York. Considerando-se apenas os três estrelas, a acomodação em Jerusalém também é mais salgada do que na capital fluminense. A diferença entre as listas ocorre porque no Rio, ao contrário de outras cidades, grande parte dos hotéis reservados pertence a categorias mais baixas, puxando o preço médio geral para baixo.
CÂMBIO - Já nas alturas, produtos e serviços pesam ainda mais no bolso dos estrangeiros por causa da valorização do real ante outras moedas. Em seis anos, a cotação do dólar saiu de cerca de R$ 2,15 para menos de R$ 1,60. Por conta disso, além de hospedagem, alimentação, entrada para atrações turísticas e transporte estão mais salgados para os turistas que vêm ao País. Andar de metrô no Rio e em São Paulo, por exemplo, custa mais do que em Los Angeles ou Roma.
Prestes a embarcar no bondinho do Pão de Açúcar, pelo qual pagaria R$ 44, o canadense Cory, que viaja na companhia da finlandesa Eva Gronow, 20 anos, e da australiana Laura Kennedy, 31 anos, externou decepção com os preços. "Muitas coisas são mais caras até mesmo do que nos nossos países", diz o turista, ao lamentar que na viagem de seis meses pela América do Sul, a passagem pelo Brasil terá de ser encurtada. Um passeio na Estátua da Liberdade, em Nova York, custa o equivalente a R$ 30, aproximadamente.
Também surpresa com os custos, Laura reclama, principalmente, da alimentação. "Ontem pagamos R$ 22 por uma porção de 12 bolinhos de queijo. É muito caro." Nem mesmo se hospedando em um albergue, acomodação mais econômica, o grupo conseguiu escapar dos altos preços. "Pagamos R$ 33 durante a semana e R$ 45 no fim de semana. Na Argentina e no Chile, é mais barato", compara Cory.
Dados divulgados pela Embratur há duas semanas mostram que o número de turistas no Brasil chegou a 5,16 milhões em 2010, um aumento de 7,5% ante o ano anterior, mas ainda inferior ao recorde de 2005.
Apesar do avanço, o professor de economia Alcides Leite, da Escola de Negócios Trevisan, avalia que o número ainda é tímido na comparação com países como México e Argentina. "Somos um país de grande dimensão. Poderíamos ter de três a quatro vezes mais turistas do que recebemos."
O presidente da Embratur, Mário Moysés, reconhece que os preços estão elevados e afirma que o País precisa encontrar meios de lidar com o câmbio valorizado. "A valorização do real faz com que tenhamos um produto turístico com um preço cujo patamar exige que melhoremos em qualidade", declarou em evento.
Prestes a embarcar no bondinho do Pão de Açúcar, pelo qual pagaria R$ 44, o canadense Cory, que viaja na companhia da finlandesa Eva Gronow, 20 anos, e da australiana Laura Kennedy, 31 anos, externou decepção com os preços. "Muitas coisas são mais caras até mesmo do que nos nossos países", diz o turista, ao lamentar que na viagem de seis meses pela América do Sul, a passagem pelo Brasil terá de ser encurtada. Um passeio na Estátua da Liberdade, em Nova York, custa o equivalente a R$ 30, aproximadamente.
Também surpresa com os custos, Laura reclama, principalmente, da alimentação. "Ontem pagamos R$ 22 por uma porção de 12 bolinhos de queijo. É muito caro." Nem mesmo se hospedando em um albergue, acomodação mais econômica, o grupo conseguiu escapar dos altos preços. "Pagamos R$ 33 durante a semana e R$ 45 no fim de semana. Na Argentina e no Chile, é mais barato", compara Cory.
Dados divulgados pela Embratur há duas semanas mostram que o número de turistas no Brasil chegou a 5,16 milhões em 2010, um aumento de 7,5% ante o ano anterior, mas ainda inferior ao recorde de 2005.
Apesar do avanço, o professor de economia Alcides Leite, da Escola de Negócios Trevisan, avalia que o número ainda é tímido na comparação com países como México e Argentina. "Somos um país de grande dimensão. Poderíamos ter de três a quatro vezes mais turistas do que recebemos."
O presidente da Embratur, Mário Moysés, reconhece que os preços estão elevados e afirma que o País precisa encontrar meios de lidar com o câmbio valorizado. "A valorização do real faz com que tenhamos um produto turístico com um preço cujo patamar exige que melhoremos em qualidade", declarou em evento.
DEMANDA INTERNA - Para Leite, porém, há outros fatores além do câmbio que explicam as tarifas cobradas. De costas para o turismo internacional, o País teria investido pouco no setor, o que resultou em baixa concorrência e custos altos para os turistas. Além disso, uma carga tributária pesada sobre produtos e serviços agrava a situação.
Tudo isso num momento em que a demanda interna está altamente aquecida. Com dinheiro no bolso e crédito disponível, a nova classe média entra com vontade no mercado consumidor de produtos turísticos, lotando os principais destinos do País. Esse quadro gera um ambiente ainda mais favorável a preços elevados.
Tudo isso num momento em que a demanda interna está altamente aquecida. Com dinheiro no bolso e crédito disponível, a nova classe média entra com vontade no mercado consumidor de produtos turísticos, lotando os principais destinos do País. Esse quadro gera um ambiente ainda mais favorável a preços elevados.
"As classes C e D estão vindo para a nossa base de consumo", diz Fermi, da ABIH. "Nos últimos 15 anos, foram 30 milhões de brasileiros e todos os indicadores econômicos levam a crer que vamos ter mais 50 milhões nos próximos dez
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Meio bilhao de pessoas vao usar o celular para pagar por transporte em 2015
Estudo conduzido pela Juniper Research aponta que, em 2015, meio bilhao de pessoas em todo o mundo usarao seus celulares para pagar o ônibus e o metrô. Atualmente, países como Japao, Suécia e República Tcheca já usam sistemas de tickets mobile por SMS ou códigos de barras, por exemplo.
Mas a grande responsável por essa tendência deve ser a NFC (Near Field Communications), pois a partir de 2013 grande número de aparelhos devem vir equipados com a tecnologia.
http://www.bluebus.com.br/show/1/103167/meio_bilhao_de_pessoas_vao_usar_o_celular_para_pagar_por_transporte_em_2015
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Velocidade média em corredor de ônibus de SP chega a 15 km/h
Corredor da M'Boi Mirim, na Zona Sul, tem 7,5 quilômetros de extensão.
Falta de investimentos no sistema aumenta número de carros nas ruas
Nesta quinta-feira (28), passageiros fizeram uma manifestação no corredor da Estrada do M’Boi Mirim, na Zona Sul de São Paulo, pedindo melhorias no transporte público. A via é saída para vários bairros populosos, tem 7,5 km de extensão e liga o Terminal Jardim Ângela ao Terminal Santo Amaro. São quase 300 mil pessoas que usam 54 linhas que utilizam o corredor todos os dias.
Os moradores da região reclamam do trânsito lento no local. A velocidade média chega a 15 km/h. A situação é tão crítica que, mesmo em dias normais, passageiros decidem descer dos ônibus e seguir a pé para os destinos.
Os passageiros demoram até 2h30 para se deslocar de um ponto a outro. Maria dos Anjos costuma pegar três conduções da sua casa, no bairro Jardim Vera Cruz, extremo da Zona Sul, até Cerqueira César, região central. Os ônibus seguem lotados pelo corredor da Estrada do M’Boi Mirim.
A passageira Maria dos Anjos faz esse trajeto há 22 anos. Se for feito um cálculo, ela passou três anos da vida dela dentro do ônibus. São cinco horas por dia no transporte, cinco vezes por semana.
No início de março, passageiros fizeram um protesto contra o transporte público na Estrada do M'Boi Mirim. Uma promessa de melhorias foi feita e as faixas reversíveis foram ampliadas. Mas o problema ainda persiste.
Enquanto nenhuma atitude é tomada, o número de carros aumenta na capital e a qualidade do ar piora. Entre os investimentos necessários estão ampliação das linhas de trem e metrô e mais espaço nas ruas para os ônibus.
Projetos
O projeto da canalização da Ponte Baixa, segundo o subprefeito, aguarda a liberaçãode financiamento bancário. “Em relação ao monotrilho, o objetivo da Prefeitura é para início de implantação para 2012. Já o metrô, continuação do metrô do Capão Redondo até o Jardim Ângela, já teve reuniões entre a Secretaria de Transportes da cidade de São Paulo com a Secretaria de Transportes Metropolitano, junto a comunidade e está sendo elaborado o projeto.”
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Metrô de Nova York vira praia paradisíaca
Ao embarcarem no metrô de Nova York, os usuários encontram um cenário tentador, bem diferente do habitual. Em criação para a Embratur, a Giacometti Comunicação/Brasília provocou uma intervenção em meio a um dos maiores centros do mundo e transformou os trens em uma paradisíaca praia brasileira.
A adesivagem interna e externa dos trens transporta os passageiros para um pedaço do Brasil. Quem entra se sente em um belo cenário tropical, com direito a coqueiros, mar, sol, pássaros e toda a beleza dos destinos brasileiros.
“A adesivagem cobriu todo o trem, incluindo exterior, interior, portas, bancos. As ondas invadem os bancos, as folhas das palmeiras parecem se destacar das janelas, as gaivotas ´voam` no teto e as pessoas aparecem passeando na areia fofa. Um cenário tentador, criado para provocar emoções surpreendentes”, diz Wesley Santos, diretor de criação da Giacometti Comunicação/Brasília.
A ação se desenvolveu na linha 42nd Street, que transporta mais de 80 mil passageiros diariamente da Times Square à Grand Central Station. O convite “Brazil is calling you” (O Brasil te chama), estampado nos adesivos, é da atual campanha da Embratur.
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Traçado do metrô gera discórdia entre moradores da Zona Sul até a Barra
Linha 4 racha a cidade
RIO - O Comitê Olímpico Internacional (COI) foi envolvido na sexta-feira na polêmica que criou um racha entre associações de moradores em relação às obras de expansão do metrô em direção à Barra da Tijuca . De um lado está a Câmara Comunitária da Barra, que defende o traçado que o Estado sugeriu e o COI aprovou: um prolongamento da Linha 1, indo da Praça General Osório, em Ipanema, até o Jardim Oceânico, na Barra. Do outro, 18 associações de moradores - a maioria da Zona Sul - e ONGs do movimento "A Linha 4 que o Rio Precisa", que defendem um projeto alternativo, com ramais e trajetos independentes.
A vereadora Andrea Gouvea Vieira (PSDB), representando as entidades que querem a revisão do projeto, entregou à presidente da comissão de coordenação das Olimpíadas 2016, Nawal El Moutawaqel, um manifesto contra o atual traçado . O COI preferiu ficar fora da polêmica. O coordenador de Jogos Olímpicos, Gilbert Felli, disse que o traçado é uma questão que tem que ser discutida com os governos locais.
O grupo dissidente propõe que os trens, após passarem pela Barra e por São Conrado, sigam para a Gávea, pegando depois Jardim Botânico, Humaitá, Laranjeiras (ou Cosme Velho) até chegar ao Largo da Carioca, no Centro. O governo do estado quer entregar para testes, em 15 de dezembro de 2015, cinco novas estações: Jardim Oceânico, São Conrado, Praça Antero de Quental, Jardim de Alah e a Praça Nossa Senhora da Paz. Destas, apenas Jardim Oceânico e São Conrado estão em obras - as demais estão em fase de licitação. A operação comercial começaria em maio do ano seguinte, três meses antes dos Jogos. Uma sexta estação, na Gávea, não deverá ficar pronta a tempo para as Olimpíadas. O custo do projeto chegaria a R$ 5 bilhões.
- Se vamos construir um metrô apenas para atender às necessidades de 20 dias das Olimpíadas o melhor é fechar a cidade e decretar feriado. Essa é uma obra que vai deixar um elefante branco. Se queremos deixar um legado, a situação ainda é reversível - diz Andrea.
Câmara da Barra critica dissidentes
O presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Delair Dumbrosck, reagiu, dizendo que as três associações do bairro que querem mudar o projeto estão em minoria:
- Em 1998, quando começaram as discussões sobre o trajeto do metrô para a Barra, as associações de moradores da Zona Sul foram contra. Eles se opuseram também a outras proposta ao longo dos anos para melhorar o trânsito para o bairro, como construir um mergulhão na Praça Sibelius. Nesse momento, nós queremos construir o metrô que for possível.
A presidente da Associação de Moradores de Botafogo (Amab), Regina Chiaradia, rebateu Delair:
- Se o projeto sair conforme o proposto, não terá retorno. Nunca a estação da Gávea será construída. A história do Metrô provou isso deixando esqueletos inacabados pelo caminho: a estação São João (Botafogo) e a ligação Estácio-Carioca jamais foram feitas - disse.
A Câmara Comunitária da Barra e o Movimento da Linha 4 só concordam em um ponto. Eles não querem que a estação do Jardim Oceânico seja a única da Barra. Defendem que os trens sigam até o Terminal Alvorada, onde se integrariam aos ônibus dos corredores de BRTs Transoeste (Barra- Santa Cruz) e Transcarioca (Barra-Penha-Aeroporto Tom Jobim), em construção pela prefeitura. Pelos planos apresentados ao COI, o trajeto Alvorada-Jardim Oceânico seria coberto por uma extensão do Transoeste ainda não licitada pelo município. Delair provoca as demais associações com uma sugestão para viabilzar financeiramente a expansão na Barra:
- Se existem dúvidas sobre quando a estação da Gávea será concluída, que ela não seja feita agora. O dinheiro economizado seria usado para levar o metrô até o terminal Alvorada - disse Delair.
O Movimento Linha 4 alega que a estação da Gávea é essencial, pois temem que os trens circulem superlotados. Em meio à discussão, a presidente da Associação de Moradores do Leblon, Evelyn Rosenzweig, propôs uma solução intermediária. Ela sugere que o traçado proposto pelo governo do estado seja concluído, mas sob algumas condições:
- Se não for possível concluir a estação da Gávea, que ao menos seja projetada em dois níveis, e não apenas numa única plataforma. O ramal independente permitiria a expansão da Linha 4.
O governador Sérgio Cabral preferiu se manifestar sobre a polêmica em nota oficial, sem citar o traçado alternativo porque, segundo o Palácio Guanabara, este não tem estudos de viabilidade. A nota aborda o traçado original da Linha 4, licitado em 1998. Nele, o ramal teria cinco estações: Morro São João (Botafogo), Humaitá, Jockey Clube (Gávea), São Conrado e Jardim Oceânico (Barra). Segundo a nota, o traçado que está em construção é o que assegura a maior mobilidade para a população. A viagem da Barra ao Largo da Carioca levaria 33 minutos e a demanda de passageiros chegaria a 219 mil por dia.
A entrega do manifesto no Palácio da Cidade ocorreu logo após a prefeitura apresentar o site Cidade Olímpica(www.cidadeolímpica.rj.gov.br ou www.cidadeolimpica.com), em que o cidadão poderá acompanhar a evolução dos projetos para as OIimpíadas com recursos multimídia, que incluem fotos diárias tiradas dos canteiros, depoimentos de especialistas e da população beneficiada pelas obras. No primeiro dia, ficou congestionado e saiu várias vezes do ar. Logo depois do lançamento do site, Nawal explicou que o COI ficou satisfeito com o andamento dos projetos. Mas, por duas vezes, disse esperar que na próxima visita, em junho, a Autoridade Pública Olímpica (APO) esteja formalmente constituída. A implantação da APO já está atrasada cerca de um ano. Para que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles seja nomeado, terá ainda de ser sabatinado pelo Senado.
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Metro do Porto instala código sinalético para daltónicos
Entre o final de Maio e o início de Junho, o Metro do Porto vai instalar um código sinalético para daltónicos, permitindo aos que padecem daquela perturbação distinguir as cores.
Nesta primeira fase, o Metro do Porto vai instalar este sistema na estação do Hospital de S. João, podendo alargar a experiência a toda a rede.
Depois disto será realizado um inquérito aos clientes daltónicos para perceber qual o impacto deste código e se interfere, ou não, com a restante sinalização.
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Equador: Metro em Quito construído a partir de 2012
A Câmara de Quito vai investir 1,3 mil milhões de dólares para a construção de uma rede de metropolitano na cidade, a capital do Equador, a partir de 2012, segundo fonte camarária citada pela AFP.
O investimento necessário para a construção do metropolitano nesta cidade a 2.800 metros de altitude e que conta dois milhões de habitantes foi avaliado depois de um estudo em que participou a empresa do metro de Madrid, disse à AFP um porta-voz da câmara.
O metro, financiado a 50 por cento pelo Estado, contará com 23 quilómetros de linhas e 15 estações, adiantou a câmara depois do Presidente da República, Rafael Correa, ter assinado o decreto em que o governo assume os seus compromissos em termos de recursos.
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27 abril 2011
Estudos não apresentam tarifa média
Debate travado para decidir entre BRT e VLT vem dominando noticiário sobre melhor estratégia para Cuiabá com vistas à Copa, mas passagem é desconhecida
As siglas BRT e VLT têm dominado o noticiário local quando o assunto é mobilidade urbana em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa do Mundo de 2014. A melhoria do sistema de transporte coletivo, a fim de garantir mobilidade para a população - incluindo idosos e pessoas com necessidades especiais - é uma das exigências da Fifa para as 12 cidades-sede do próximo Mundial. Os dois sistemas polarizam o debate sobre qual é o melhor para Cuiabá, porém nenhum estudo apresenta um valor médio da tarifa a ser aplicada.
Até pouco tempo, a escolha do BRT (Bus Rapid Transit) era dada como certa pela Agecopa, mas uma nova opção de mobilidade ganhou fôlego nas últimas semanas: o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Disputas políticas à parte para decidir qual será o sistema escolhido para as cidades, boa parte da população – incluindo o maior afetado, o usuário - ainda não sabe a diferença entre um e outro. De forma simples, pode-se dizer que a briga está entre ônibus e trem.
O BRT é um sistema de transporte com ônibus articulados que trafegam pela cidade em corredores exclusivos, ou seja, específicos para os veículos, garantindo mais rapidez e deixando as pistas laterais livres para os demais veículos. O sistema pode ser encontrado em Curitiba (PR), Goiânia (GO), no Brasil, e em cidades no exterior como Bogotá (Colômbia) e São Francisco (EUA).
O VLT é um trem de passageiros, cujos trilhos passam pela cidade podendo se “encaixar” no meio urbano já existente. Não chega a ser grande como um metrô, mas seu aspecto é parecido e funciona de forma semelhante. O veículo pode ser movido a eletricidade ou a diesel. Seu sistema existe em cidades europeias como Barcelona (Espanha) e Paris (França). No Brasil, já começou a funcionar em Maceió (AL).
Das 12 cidades-sede do Mundial no Brasil, nove vão implantar ou já têm o BRT como parte do sistema de transporte coletivo, enquanto Brasília foi a única que optou pelo VLT. Já Fortaleza escolheu tanto o BRT quanto o VLT como opção para a mobilidade urbana.
O Diário teve acesso ao Plano de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá - documento em poder da Agecopa que diz que o VLT custaria duas vezes o preço do BRT – e ao Estudo Comparativo Rodoviário x Ferroviário, elaborado pela empresa TTrans, segundo o qual o VLT ficaria mais caro que o sistema com ônibus, mas leva vantagens em outros pontos como conforto e por não poluir o meio ambiente. Os dados dos dois estudos podem ser conferidos no quadro, mas vale destacar que os resultados podem estar contaminados por interesses de ambas as partes em verem implantado o modelo que defendem.
Apesar de todos os números apresentados nos dois estudos, nenhum deles trouxe o valor da tarifa que os usuários terão que pagar em cada sistema. O preço da passagem é, talvez, o componente mais importante na definição do modelo de transporte coletivo.
De qualquer forma, seja BRT ou VLT o escolhido, os veículos vão passar por dois corredores principais em Cuiabá e Várzea Grande, um ligando o aeroporto ao bairro CPA e o outro, o Coxipó ao Centro.
Os projetos BRT já foram encaminhados à Caixa Econômica Federal, que vai financiar as obras. O estudo do VLT foi entregue no início de abril ao governo do Estado e ainda está sob análise. A palavra final sobre qual sistema será o escolhido será do governador Silval Barbosa. Ainda não há data para isso.
DESAPROPRIAÇÕES - Um dos temas mais comentados em relação ao sistema de transporte é a quantidade de imóveis que terão de ser desapropriados para dar lugar às pistas ou trilhos. Segundo a Agecopa, seja VLT ou BRT, será necessário investimento em alargamento das ruas. O impacto seria na mesma medida. Já a empresa TTrans garante que com o VLT as desapropriações serão quase inexistentes.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=391377
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BRT e monotrilho de Manaus não ficarão prontos para a Copa
As obras de mobilidade urbana planejadas para atender a cidade-sede de Manaus na Copa de 2014 não serão concluídas antes de 2014. No máximo alguns trechos do monotrilho e do Bus Rapid Transit (BRT) ficarão prontos para atender turistas e a população da cidade durante o mundial, de acordo com o coordenador da Unidade Gestora dos Projetos da Copa do Estado do Amazonas (UGP Copa), Miguel Capobiango
Em entrevista ao iG, Capobiango afirma que as obras de transporte não têm chance de serem finalizadas até 2014. “Parte da mobilidade urbana deve estar funcionando, mas nem tudo estará completo”, diz.
Para a UGP Copa, o atraso não é visto como um problema. “A mobilidade preocupa, mas não para a Copa. Mesmo sem essas obras a cidade teria capacidade de receber turistas porque entendemos que eles vão se locomover de outras maneiras, com pacotes fechados”, afirma Capobiango.
Por entender que os turistas chegarão ao estádio em ônibus turísticos, o Estado está investindo em um grande estacionamento para ônibus ao lado da Arena da Amazônia, onde acontecerão os jogos.
Já a população deve contar apenas com o sistema atual de transporte coletivo. Capobiango acredita que este sistema deve dar conta dos moradores de Manaus que queiram ir ao estádio para ver os jogos. “A área da Arena já sedia hoje os maiores eventos da cidade porque é próxima ao Sambódromo e à Vila Olímpica e tudo funciona bem”, afirma.
O coordenador do UGP Copa, diz ainda que o monotrilho e o BRT serão construídos independente de ficarem prontos para o mundial. “(O projeto de mobilidade urbana) é muito importante para a população, muito mais do que para a Copa”, afirma.
Supostas irregularidades e falta de financiamento impedem avanço das obras
Segundo o coordenador do UGP Copa, as obras de transporte em Manaus não avançam porque o Estado espera a liberação de recursos federais que serão obtidos por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal. O projeto básico foi finalizado e o próximo passo é desapropriar as áreas em que o BRT e o monotrilho devem passar.
O orçamento do projeto prevê até R$ 200 milhões de financiamento pela Caixa para o BRT e R$ 600 milhões para o monotrilho. Os valores correspondem a 78% e 42% do custo das obras, respectivamente. O restante é de responsabilidade do governo local.
A Caixa suspendeu o processo de financiamento por recomendação do Ministério Público Federal (MPF). Ao analisar o projeto básico do monotrilho, o MPF teria constatado falta de detalhamento nos projeto arquitetônico, entre outros problemas.
O projeto do BRT também tem vários questionamentos do MPF. Entre eles estão supostas irregularidades orçamentárias, como a de uma planilha de gastos genérica que poderia prejudicar os cálculos do projeto e levar a superfaturamento.
“A etapa agora é de esclarecer estes questionamentos e destravar o financiamento da Caixa”, explica Capobiango.
Conheça os projetos
BRT – O projeto de Manaus prevê uma ligação de 23 km entre as regiões norte/leste e o centro da cidade. Deve passar pelo setor hoteleiro e formar um anel com o monotrilho. O custo total do projeto é de R$ 256 milhões.
Monotrilho – Os trens ligarão a região norte ao centro de Manaus. Serão 9 estações em 20,2 km. O percurso passa pela rodoviária, pelo setor hoteleiro e pelo estádio Arena da Amazônia, onde os jogos acontecem. O investimento é de R$ 1.433 milhões.
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Evento internacional discute no Recife os problemas da falta de mobilidade
Cidade têm enfrentado o caos em dias de forte chuva, com alagamentos e muito trânsito
Quem enfrenta o trânsito do Recife sabe que está cada vez mais difícil fugir de um engarrafamento - se for um dia de chuva, então... O Seminário Internacional sobre Mobilidade e Sustentabilidade está discutindo o que pode ser feito para melhorar a circulação de pessoas e de veículos na cidade.
O evento mostra que o Recife pode ter muita coisa em comum com cidades francesas como Toulouse. Lá, a falta de mobilidade também era um problema e as soluções encontradas para melhorar a circulação de pessoas e de veículos estão sendo apresentadas no encontro.
“Diminuir o número de carros não vai melhorar a situação de ruas alagadas. Isso é uma questão de infraestrutura mesmo, e eu acho que a infraestrutura tem que ser trabalhada junto com o transporte público”, defende Pierre Fernandez (foto 2), adido cultural do Consulado Geral da França em Pernambuco.
No Recife, o principal problema é o número de carros, que não para de crescer, enquanto que ruas e avenidas, por exemplo, continuam iguais. Para o presidente do Instituto Pelópidas Silveira, Milton Botler (foto 3), a cidade precisa de investimentos, principalmente no transporte urbano. “Enquanto a gente não tiver um sistema público de transporte coletivo de passageiros, nós vamos sempre aumentar a nossa frota; a frota de veículos individuais cresce indefinidamente, mas a cidade tem um espaço limitado”, aponta Botler.
O evento mostra que o Recife pode ter muita coisa em comum com cidades francesas como Toulouse. Lá, a falta de mobilidade também era um problema e as soluções encontradas para melhorar a circulação de pessoas e de veículos estão sendo apresentadas no encontro.
“Diminuir o número de carros não vai melhorar a situação de ruas alagadas. Isso é uma questão de infraestrutura mesmo, e eu acho que a infraestrutura tem que ser trabalhada junto com o transporte público”, defende Pierre Fernandez (foto 2), adido cultural do Consulado Geral da França em Pernambuco.
No Recife, o principal problema é o número de carros, que não para de crescer, enquanto que ruas e avenidas, por exemplo, continuam iguais. Para o presidente do Instituto Pelópidas Silveira, Milton Botler (foto 3), a cidade precisa de investimentos, principalmente no transporte urbano. “Enquanto a gente não tiver um sistema público de transporte coletivo de passageiros, nós vamos sempre aumentar a nossa frota; a frota de veículos individuais cresce indefinidamente, mas a cidade tem um espaço limitado”, aponta Botler.
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AEAMESP apoia a realização do II Seminário Sistemas Inteligentes de Transporte .
O Brasil vive, hoje, um momento ímpar no que se refere a investimentos, especialmente nas áreas de infraestrutura e tecnologias para mobilidade urbana, veículos e cargas. A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 abre uma oportunidade única, tendo em vista o grande volume de recursos previstos para investimentos nessas áreas, deixando assim um legado inestimável para a sociedade, do ponto de vista social e econômico.
O I Seminário Sistemas Inteligentes de Transportes, realizado em 2010, teve intensa participação de empresários, executivos, gerentes e técnicos das áreas de tecnologia, integração de sistemas, logística, transportadoras, seguradoras, montadoras de veículos, empresas de ônibus, além de representantes do setor público nos três níveis de governo e universidades. O objetivo foi apresentar iniciativas e tecnologias disponíveis para melhora da infraestrutura e da mobilidade urbana.
Como todo grande sucesso merece uma 2ª edição, atendendo aos pedidos e fixando de vez o evento no calendário nacional anual, o II Seminário Sistemas Inteligentes de Transportes, acontecerá nos dias 24 e 25 de maio de 2011, no Centro de Convenções RB1, no Rio de Janeiro - RJ.
Serviço: II Seminário Sistemas Inteligentes de Transporte
Data: 24 e 25 de maio de 2011
Horário: 8 horas
Local: Centro de Convenções RB1 – Av. Rio Branco, 01 – Praça Mauá – Centro – Rio de Janeiro – RJ
Inscrições:
Solicitar o formulário de inscrição pelo e-mail: cristiana.iop@planejabrasil.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Atendimento ao participante: tel. 21 2262-9401 / 2215-2245
Aproveite e garanta sua participação! Vagas limitadas!
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Especialista inglês em Mobilidade Urbana critica obras em Florianópolis e aponta soluções
Consultor acompanhou o DC nos três pontos críticos da Ilha: Lagoa da Conceição, pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos e acesso ao Aeroporto Hercílio Luz
Especialistas estão reunidos em Florianópolis, no Fórum Internacional de Mobilidade Urbana, desde terça-feira para discutir a mobilidade nos grandes centros urbanos. O evento segue nesta quarta no Teatro Pedro Ivo Campos, na SC-401. Entre os convidados está o especialistas Rodney Tolley, consultor e pesquisador de transporte sustentável.
O estudioso inglês, que integra a Walk 31, uma organização que defende o hábito da caminhada, acompanhou o DC em três pontos críticos de congestionamento na Ilha de Santa Catarina: Lagoa da Conceição, pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos e acesso ao Aeroporto Hercílio Luz, e apontou algumas soluções.
PONTES COLOMBO SALLES E PEDRO IVO CAMPOS
Nas pontes de acesso à Ilha de Santa Catarina hoje, passam cerca de 170 mil veículos por dia. A movimentação é mais que oito vezes superior à revelada na Hercílio Luz da década de 1970, quando aproximadamente 20 mil automóveis faziam a travessia diariamente. Para o pesquisador Rodney Tolley, o trânsito de carros não vai parar de crescer nas pontes e em toda a cidade, caso se continue investindo em transportes individuais.
— A curto prazo, a construção de mais uma ponte pareceria a solução mas, em menos de 20 anos, o tráfego pararia novamente. Com o incentivo a carros, surgem mais veículos que precisam de espaço nas ruas e nos estacionamentos. Nunca se pode satisfazer por completo o espaço para carros.
Tolley ficou indignado diante dos congestionamentos das seis horas nas pontes de Florianópolis e foi irônico ao ver o slogan "Projeto de Desenvolvimento", no monumento instalado entre a Colombo Salles e a Pedro Ivo Campos. Segundo ele, para haver desenvolvimento, não se pode perder tanto tempo no transporte e nem se pode perder tanto dinheiro em transporte individual.
— As cidades em desenvolvimento apostam em meios de locomoção que não poluem e, principalmente, que são eficientes.
O pesquisador sugere que, após a reforma da Hercílio Luz, a estrutura deve ser usada apenas por ciclistas e pedestres. Ele considera que as pessoas devem ser forçadas a deixar os carros em casa. Uma das medidas para isso seria estabelecer faixas exclusivas para ônibus, o que agilizaria os meios públicos de transporte.
Contraponto da Prefeitura
A Diretora de Planejamento do Instituto de Planejamento de Florianópolis (Ipuf), Vera Lúcia Gonçalves da Silva, destaca que já houve uma tentativa de implantar a faixa exclusiva de ônibus em abril de 2009 na Colombo Salles. Mas o sistema de exclusividade para os coletivos foi abandonado por pressão dos motoristas de carro já que, com a medida, os congestionamentos aumentaram.
Mesmo assim, para o estudioso inglês, as faixas exclusivas para ônibus deveriam não apenas ter sido implantadas nas pontes, mas em toda a cidade, com pesada fiscalização da polícia rodoviária para garantir que sejam respeitadas.
— Se os motoristas de carro vão reclamar? Eles sempre reclamam, brinca Tolley.
TREVO DA SETA E ACEESO AO AEROPORTO
Pelo desenvolvimento acentuado dos últimos anos, o acesso ao Sul da Ilha é mais um dos pontos com grande concentração de veículos. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, cerca de 18 mil carros passam pela rodovia SC-405, enquanto há seis anos, o volume era de aproximadamente seis mil carros por dia. Todo esse fluxo prejudica a movimentação dos moradores, dos turistas e o acesso ao Aeroporto Hercílio Luz.
A prefeitura prevê uma série de obras na região para aliviar o problema. O lançamento da licitação para a duplicação da Avenida Diomício de Freitas, que dá acesso ao aeroporto, está prevista para maio. No mesmo mês, terão início as obras para a terceira faixa da rodovia SC-405, que leva ao Bairro Rio Tavares.
Já o Elevado do Trevo da Seta, entre os bairros Costeira do Pirajubaé e Rio Tavares, que já está liberado para o tráfego, mas que ainda tem suas obras no entorno em fase de conclusão, deve ser inaugurado oficialmente no mês que vem.
Tolley prevê o fracasso dessas obras em relação ao desafogamento do trânsito. Segundo ele, logo os novos espaços construídos não comportarão a quantidade de carros novamente, assim como o estacionamento do aeroporto, com 539 vagas, embora "enorme", já se mostra insuficiente.
— Investir na estrutura para carros é incentivar as pessoas a continuarem usando esses veículos e contribuir para se aumentar a frota. Aumentar vias e estacionamentos, em uma cidade com congestionamentos, é como alguém com obesidade apenas afrouxar o cinto em vez de tentar emagrecer.
Contraponto da Prefeitura
A diretora de planejamento do Ipuf concorda que devem ser priorizados os meios de transporte não motorizados e os coletivos. Ela destaca que a prefeitura tem investido em projetos intermodais, ou seja, de integração de transportes que deverão ser apresentados à comunidade até agosto. Para a região do aeroporto, ela defende um estudo detalhado sobre os pontos de origem e destino mais comuns dos passageiros e acredita que a melhor opção seria apostar no aumento das linhas de ônibus.
LAGOA DA CONCEIÇÃO
Na região da Lagoa da Conceição, outro nó no trânsito, principalmente no verão, quando turistas visitam o local, elevando o fluxo de carros para cerca de 30 mil por dia. O pesquisador inglês, Tolley, ao visitar a Lagoa, deparou-se com o principal entrave para a mobilidade: as ruas estreitas, impostas pela própria estrutura física de dunas e da própria lagoa.
Para ele, a saída é dividir o espaço já asfaltado com faixas para pedestres e ciclistas, porque "é o caminho para carros que deve ser gradativamente reduzido". O estudioso considera que até o congestionamento da região pode facilitar o uso de bicicletas, já que a baixa velocidade dos veículos reduz o risco dos ciclistas. Mesmo assim, ele atesta a necessidade de uma estrutura básica e afirma que a construção de ciclovias e vestiários em pontos da cidade e nas empresas incentivaria as pessoas a pedalarem.
Contraponto da Prefeitura
Vera, do Ipuf, explica que, na Lagoa, o foco está na implantação da ciclovia na Rua Osni Ortiga que apenas aguarda a aprovação da Fundação do Meio Ambiente (Fatma). A intenção é estender o projeto para a Avenida das Rendeiras, Centrinho e outros pontos da Lagoa da Conceição.
A diretora destaca o esforço da prefeitura em investir na mobilidade urbana. Ela explica que está sob análise na prefeitura a restrição do acesso ao Centro da cidade a ciclistas e pedestres. Entre os exemplos que já deram certo, ela cita o bairro dos Ingleses, que tem espaço para caminhar e pedalar. Vera menciona, também, as 240 árvores plantadas na Beira-mar Norte até mês passado, como um incentivo aos pedestres, e a criação da Pró-Bici, uma comissão para garantir a segurança dos ciclistas e aprimorar a infraestrutura cicloviária. A diretora de planejamento admite que essas medidas são recentes, mas atribui os poucos planos concretizados de mobilidade à falta de consciência da população.
— A ciclofaixa da Agronômica (localizada nas ruas Heitor Blum, Rui Barbosa e Frei Caneca), por exemplo, foi extremamente criticada ao ser feita, em 2008, por reduzir o espaço dos carros. Para que haja uma melhora prática da locomoção na cidade, então, é necessário o apoio das pessoas e a vontade de se aceitar as propostas, conclui.
Tolley concorda que existe uma "cultura dos carros", que determinando que só "fracassados" andam de bicicleta ou a pé. Por outro lado, ele também sabe das dificuldades de cada lugar para se deixar o carro em casa. Mas ele acredita que é possível e é ainda mais fácil ir para o trabalho a pé, de bicicleta ou de ônibus quando se tem sol e vista para o mar.
A ideia da rede Cities for Mobility que promove, junto com o Ministério das Cidades e o Governo do Estado de Santa Catarina, o Fórum Internacional de Mobilidade Urbana, é que as alternativas de planejamento e locomoção já implantadas possam ser transferidas para outras realidades. Patrick Daude, representante alemão da rede e palestrante no fórum, explica que são 82 países conveniados que trazem suas experiências. O estudioso Guillermo Peñalosa, por exemplo, instaurou, em Bogotá, na Colômbia, o programa Carro Livre aos domingos, que fecha as principais vias centrais da cidade para os veículos motorizados, levando mais de 1 milhão de pessoas às ruas para caminhar, correr e pedalar. Para ele, em todas as cidades, o carro deve ser colocado em último plano.
Rodney Tolley, destaca Nova York, que soube investir em ciclovias e em meios de transporte coletivos. Vancouver também é citada como um exemplo de cidade com número crescente de ciclistas, apesar do frio intenso. Mas para trajetos curtos, o meio de locomoção em que Tolley mais aposta, pelo baixo custo, praticidade e por poder ser implantado em qualquer parte do mundo é a caminhada.
— Ela não exige uniforme e ainda ajuda a resolver esse atual tsunami de problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e obesidade — explica.
Para ele, não é caro o investimento dessa modalidade. Apenas requer que as prefeituras arborizem as vias, construam praças e cafés e façam um trabalho de conscientização da população.
— As pessoas são incentivadas a caminhar quando o trajeto é prazeroso e quando existem espaços para descansar e fazer o que, normalmente, mais gostam: observar outras pessoas.
Tolley lembra que o replanejamento das cidades, priorizando meios de transporte que não sejam o carro, exige medidas a longo prazo, já que se trata de reverter o processo de incentivo automobilístico "dos últimos cem anos".
— É como mudar o rumo de um transatlântico, demora, mas é possível.
O estudioso inglês, que integra a Walk 31, uma organização que defende o hábito da caminhada, acompanhou o DC em três pontos críticos de congestionamento na Ilha de Santa Catarina: Lagoa da Conceição, pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos e acesso ao Aeroporto Hercílio Luz, e apontou algumas soluções.
PONTES COLOMBO SALLES E PEDRO IVO CAMPOS
Nas pontes de acesso à Ilha de Santa Catarina hoje, passam cerca de 170 mil veículos por dia. A movimentação é mais que oito vezes superior à revelada na Hercílio Luz da década de 1970, quando aproximadamente 20 mil automóveis faziam a travessia diariamente. Para o pesquisador Rodney Tolley, o trânsito de carros não vai parar de crescer nas pontes e em toda a cidade, caso se continue investindo em transportes individuais.
— A curto prazo, a construção de mais uma ponte pareceria a solução mas, em menos de 20 anos, o tráfego pararia novamente. Com o incentivo a carros, surgem mais veículos que precisam de espaço nas ruas e nos estacionamentos. Nunca se pode satisfazer por completo o espaço para carros.
Tolley ficou indignado diante dos congestionamentos das seis horas nas pontes de Florianópolis e foi irônico ao ver o slogan "Projeto de Desenvolvimento", no monumento instalado entre a Colombo Salles e a Pedro Ivo Campos. Segundo ele, para haver desenvolvimento, não se pode perder tanto tempo no transporte e nem se pode perder tanto dinheiro em transporte individual.
— As cidades em desenvolvimento apostam em meios de locomoção que não poluem e, principalmente, que são eficientes.
O pesquisador sugere que, após a reforma da Hercílio Luz, a estrutura deve ser usada apenas por ciclistas e pedestres. Ele considera que as pessoas devem ser forçadas a deixar os carros em casa. Uma das medidas para isso seria estabelecer faixas exclusivas para ônibus, o que agilizaria os meios públicos de transporte.
Contraponto da Prefeitura
A Diretora de Planejamento do Instituto de Planejamento de Florianópolis (Ipuf), Vera Lúcia Gonçalves da Silva, destaca que já houve uma tentativa de implantar a faixa exclusiva de ônibus em abril de 2009 na Colombo Salles. Mas o sistema de exclusividade para os coletivos foi abandonado por pressão dos motoristas de carro já que, com a medida, os congestionamentos aumentaram.
Mesmo assim, para o estudioso inglês, as faixas exclusivas para ônibus deveriam não apenas ter sido implantadas nas pontes, mas em toda a cidade, com pesada fiscalização da polícia rodoviária para garantir que sejam respeitadas.
— Se os motoristas de carro vão reclamar? Eles sempre reclamam, brinca Tolley.
TREVO DA SETA E ACEESO AO AEROPORTO
Pelo desenvolvimento acentuado dos últimos anos, o acesso ao Sul da Ilha é mais um dos pontos com grande concentração de veículos. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, cerca de 18 mil carros passam pela rodovia SC-405, enquanto há seis anos, o volume era de aproximadamente seis mil carros por dia. Todo esse fluxo prejudica a movimentação dos moradores, dos turistas e o acesso ao Aeroporto Hercílio Luz.
A prefeitura prevê uma série de obras na região para aliviar o problema. O lançamento da licitação para a duplicação da Avenida Diomício de Freitas, que dá acesso ao aeroporto, está prevista para maio. No mesmo mês, terão início as obras para a terceira faixa da rodovia SC-405, que leva ao Bairro Rio Tavares.
Já o Elevado do Trevo da Seta, entre os bairros Costeira do Pirajubaé e Rio Tavares, que já está liberado para o tráfego, mas que ainda tem suas obras no entorno em fase de conclusão, deve ser inaugurado oficialmente no mês que vem.
Tolley prevê o fracasso dessas obras em relação ao desafogamento do trânsito. Segundo ele, logo os novos espaços construídos não comportarão a quantidade de carros novamente, assim como o estacionamento do aeroporto, com 539 vagas, embora "enorme", já se mostra insuficiente.
— Investir na estrutura para carros é incentivar as pessoas a continuarem usando esses veículos e contribuir para se aumentar a frota. Aumentar vias e estacionamentos, em uma cidade com congestionamentos, é como alguém com obesidade apenas afrouxar o cinto em vez de tentar emagrecer.
Contraponto da Prefeitura
A diretora de planejamento do Ipuf concorda que devem ser priorizados os meios de transporte não motorizados e os coletivos. Ela destaca que a prefeitura tem investido em projetos intermodais, ou seja, de integração de transportes que deverão ser apresentados à comunidade até agosto. Para a região do aeroporto, ela defende um estudo detalhado sobre os pontos de origem e destino mais comuns dos passageiros e acredita que a melhor opção seria apostar no aumento das linhas de ônibus.
LAGOA DA CONCEIÇÃO
Na região da Lagoa da Conceição, outro nó no trânsito, principalmente no verão, quando turistas visitam o local, elevando o fluxo de carros para cerca de 30 mil por dia. O pesquisador inglês, Tolley, ao visitar a Lagoa, deparou-se com o principal entrave para a mobilidade: as ruas estreitas, impostas pela própria estrutura física de dunas e da própria lagoa.
Para ele, a saída é dividir o espaço já asfaltado com faixas para pedestres e ciclistas, porque "é o caminho para carros que deve ser gradativamente reduzido". O estudioso considera que até o congestionamento da região pode facilitar o uso de bicicletas, já que a baixa velocidade dos veículos reduz o risco dos ciclistas. Mesmo assim, ele atesta a necessidade de uma estrutura básica e afirma que a construção de ciclovias e vestiários em pontos da cidade e nas empresas incentivaria as pessoas a pedalarem.
Contraponto da Prefeitura
Vera, do Ipuf, explica que, na Lagoa, o foco está na implantação da ciclovia na Rua Osni Ortiga que apenas aguarda a aprovação da Fundação do Meio Ambiente (Fatma). A intenção é estender o projeto para a Avenida das Rendeiras, Centrinho e outros pontos da Lagoa da Conceição.
A diretora destaca o esforço da prefeitura em investir na mobilidade urbana. Ela explica que está sob análise na prefeitura a restrição do acesso ao Centro da cidade a ciclistas e pedestres. Entre os exemplos que já deram certo, ela cita o bairro dos Ingleses, que tem espaço para caminhar e pedalar. Vera menciona, também, as 240 árvores plantadas na Beira-mar Norte até mês passado, como um incentivo aos pedestres, e a criação da Pró-Bici, uma comissão para garantir a segurança dos ciclistas e aprimorar a infraestrutura cicloviária. A diretora de planejamento admite que essas medidas são recentes, mas atribui os poucos planos concretizados de mobilidade à falta de consciência da população.
— A ciclofaixa da Agronômica (localizada nas ruas Heitor Blum, Rui Barbosa e Frei Caneca), por exemplo, foi extremamente criticada ao ser feita, em 2008, por reduzir o espaço dos carros. Para que haja uma melhora prática da locomoção na cidade, então, é necessário o apoio das pessoas e a vontade de se aceitar as propostas, conclui.
Tolley concorda que existe uma "cultura dos carros", que determinando que só "fracassados" andam de bicicleta ou a pé. Por outro lado, ele também sabe das dificuldades de cada lugar para se deixar o carro em casa. Mas ele acredita que é possível e é ainda mais fácil ir para o trabalho a pé, de bicicleta ou de ônibus quando se tem sol e vista para o mar.
A ideia da rede Cities for Mobility que promove, junto com o Ministério das Cidades e o Governo do Estado de Santa Catarina, o Fórum Internacional de Mobilidade Urbana, é que as alternativas de planejamento e locomoção já implantadas possam ser transferidas para outras realidades. Patrick Daude, representante alemão da rede e palestrante no fórum, explica que são 82 países conveniados que trazem suas experiências. O estudioso Guillermo Peñalosa, por exemplo, instaurou, em Bogotá, na Colômbia, o programa Carro Livre aos domingos, que fecha as principais vias centrais da cidade para os veículos motorizados, levando mais de 1 milhão de pessoas às ruas para caminhar, correr e pedalar. Para ele, em todas as cidades, o carro deve ser colocado em último plano.
Rodney Tolley, destaca Nova York, que soube investir em ciclovias e em meios de transporte coletivos. Vancouver também é citada como um exemplo de cidade com número crescente de ciclistas, apesar do frio intenso. Mas para trajetos curtos, o meio de locomoção em que Tolley mais aposta, pelo baixo custo, praticidade e por poder ser implantado em qualquer parte do mundo é a caminhada.
— Ela não exige uniforme e ainda ajuda a resolver esse atual tsunami de problemas de saúde, como diabetes, hipertensão e obesidade — explica.
Para ele, não é caro o investimento dessa modalidade. Apenas requer que as prefeituras arborizem as vias, construam praças e cafés e façam um trabalho de conscientização da população.
— As pessoas são incentivadas a caminhar quando o trajeto é prazeroso e quando existem espaços para descansar e fazer o que, normalmente, mais gostam: observar outras pessoas.
Tolley lembra que o replanejamento das cidades, priorizando meios de transporte que não sejam o carro, exige medidas a longo prazo, já que se trata de reverter o processo de incentivo automobilístico "dos últimos cem anos".
— É como mudar o rumo de um transatlântico, demora, mas é possível.
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Vale terá que indenizar companheira de vítima atropelada por trem
A companhia Vale deverá pagar indenização de R$ 107.100,00, por danos morais, e pensão mensal, a título de danos materiais, à companheira de um pedreiro que morreu ao ser atropelado pelo trem da empresa, em São Luís, em abril de 2003. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 26, pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que concordou apenas parcialmente com o recurso da Vale.
A câmara manteve a indenização de danos morais fixada pela sentença da Justiça de primeira instância, mas reformou a parte que determinava o pagamento da indenização por danos materiais. Neste caso, o Juízo da 2ª Vara Cível da capital fixou pensão de dois salários mínimos, até a idade em que a vítima completaria 70 anos, a ser paga de uma só vez, no valor de R$ 214.200,00.
A decisão unânime da 4ª Câmara Cível, de acordo com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), assegurou pensão de dois terços do salário mínimo (correspondente ao que cabe à companheira e filhos em pensão de salário mínimo), a ser paga mensalmente, até a idade em que a vítima completaria 65 anos.
O desembargador Paulo Velten (relator) argumentou que a empresa apresentou várias alegações sem provas suficientes. Ressaltou que a existência de filhos do casal e depoimentos de pessoas conhecidas de ambos provam a condição de companheira da vítima por parte da autora da ação indenizatória. Lembrou que a presunção de que dependia economicamente do companheiro não foi impugnada pela empresa.
O relator disse que meras fotografias de garrafas de bebidas no local do acidente não servem como prova de que a vítima poderia ter adormecido sobre os trilhos, em suposto estado de embriaguez. Ademais, enfatizou que o exame cadavérico informou não haver álcool no sangue da vítima. Também votaram pelo provimento parcial da apelação os desembargadores Jaime Araújo (revisor) e Anildes Cruz.
35 ANOS – A certidão de óbito atesta que o pedreiro tinha 35 anos. Segundo a ação indenizatória movida por sua companheira, ele foi atropelado pelo trem de minério da Vale, sentido Carajás-São Luís, quando atravessava a linha férrea nas imediações de Pedrinhas. A versão da empresa é de que a vítima estava deitada sobre os trilhos, e que não teria saído apesar de ter sido alertado pelo maquinista.
http://www.jornalpequeno.com.br/2011/4/26/vale-tera-que-indenizar-companheira-de-vitima-atropelada-por-trem-153549.htm
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Queda de árvore sobre trem mata 6 em Taiwan
Mais de 80 pessoas ficaram feridas na montanha de Alishan.
Maioria de vítimas são turistas chineses.
Pelo menos seis pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas no descarrilamento de um trem na montanha em Alishan, distrito de Chiayi, no sul de Taiwan, segundo os bombeiros.
O acidente ocorreu no quilômetro 70 do trem de Alishan, entre as estações da Árvore Sagrada e Alishan. Uma árvore caiu sobre a composição, provocando sua saída dos trilhos.
Todos os mortos e a maioria dos feridos são turistas chineses. Diariamente, cerca de 4 mil chegam à montanha Alishan, uma das principais atrações turísticas da ilha, informou a rede de televisão "TVBS".
Trem acidentado nesta quarta-feira (27) em Alishan, no sul de Taiwan
Em agosto de 2009, essa ferrovia foi muito danificada pelo tufão Morakothttp://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/04/queda-de-arvore-sobre-trem-mata-6-em-taiwan.html
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Sistema de transporte de Curitiba é copiado por mais de 80 países
Há mais de 30 anos, cidade criou corredores de ônibus.
Capital do Paraná procura diversas soluções para os problemas.
Do G1 SP
Foi em Curitiba, capital do Paraná, que surgiu a ideia dos corredores de ônibus para viagens rápidas há mais de 30 anos.
O modelo de transporte público serviu de exemplo para mais de 80s países. O sistema precisa de melhorias, mas as soluções não param de surgir. As linhas que circulam nos corredores mais antigos estão cheias, assim como os terminais.
Uma das alternativas adotadas foi a criação do ‘ligeirão’, um ônibus cinza que não para em todos os pontos.
“Essa alternativa foi muito boa porque quando a gente vem parando nos tubos sem necessidade, dobrava o tempo para chegarmos no Centro”, conta Lenita Benck, assistente social. Algumas "estações-tubo" também estão sendo deslocadas para que não fiquem uma em frente à outra e não impeçam a ultrapassagem dos ônibus.
Para Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná, é por causa dos investimentos constantes e da inovação que o sistema integrado de transporte que ele criou na capital paranaense em 1974 ainda hoje tem futuro.
“Vai durar para sempre. Um sistema que dá certo, precisa que a inovação seja permanente. Quanto mais der certo, mais se tem que será preciso investir em novas linhas, em linhas diretas. Isso é o processo normal. Um projeto bem operado vai operar pra sempre, vai ter veículos maiores, vai ter melhores maneiras de operar e vai ser sempre essencial numa cidade como São Paulo, até porque para metrô funcionar bem, o transporte de superfície vai ter que funcionar bem”, explica Lerner.
O último corredor de ônibus a ficar pronto tem uma proposta diferente. A Linha Verde é climatizada com a água que é reaproveitada da chuva. Ao longo do corredor há árvores nativas, ciclovia e, o mais importante, os únicos ônibus da América Latina movidos 100% a biodiesel. São 30 ônibus que circulam só com diesel feito de soja. Ele é mais caro, mas os donos das concessionárias de ônibus já se convenceram de que o investimento vale a pena.
“Nós comprovamos reduções em 25% de opacidade que é a fumaça preta, do monóxido de carbono, 19%, e há também um benefício de está trabalhando com combustíveis limpos, aumentando a vida útil dos motores para os empresários, para o sistema de transporte coletivo de Curitiba”, conta Élcio Luiz Caras, gestor da área de vistoria e cadastro do sistema de transporte coletivo de Curitiba.
Modelo copiado
O sistema de ônibus rápidos de Bogotá, capital da Colômbia, gera uma relação de confiança com os moradores. O Transmilênio conta com veículos rápidos que circulam por vias totalmente exclusivas. Nem sempre foi assim. Em 1998, quando o então prefeito Enrique Peñalosa decidiu criar o Transmilênio, encontrou resistência pesada dos donos dos antigos ônibus que faziam o transporte público e poluíam muito a cidade.
Os protestos pararam Bogotá, mas Penãlosa não se intimidou. Descobriu no Brasil o modelo de transporte público que queria para sua cidade. Viajou a Curitiba e viu como eram os corredores exclusivos para ônibus. Um ano e meio depois dos violentos protestos, em dezembro de 2000, era inaugurada a primeira linha do Transmilênio, hoje, o principal sistema de transporte público de Bogotá.
Os ônibus antigos ainda existem e ainda poluem, mas onde as linhas do Transmilênio alcançam, é esse o meio de locomoção mais usado pelos moradores. Para Carlos Cordoba, da ONG "Bogotá Como Vamos?", o sistema é o maior avanço da última década em transporte público.
Os veículos vermelhos levam mais gente por viagem porque são articulados e bi-articulados, o que barateia o bilhete. O pagamento da passagem é antecipado nas estações, que são elevadas e cobertas pra garantir agilidade no embarque e conforto para os passageiros. Há uma estação que se parece com metrô e os veículos poluem bem menos porque usam um diesel mais limpo.
Cerca de 1,7 milhão de pessoas usam o Transmilênio todos os dias. Nas horas de pico, por exemplo, a quantidade máxima de gente transportada deveria ser de 185 mil pessoas por hora. Mas hoje, esses ônibus vermelhos estão levando 193 mil pessoas em uma hora, o que tem gerado insatisfação.
Para tentar amenizar a situação dos passageiros, os operadores ficam o tempo todo ligados e enviam mais ônibus, quando necessário. São 84 km de vias em linhas que vão de A a J, cruzando Bogotá. Mais 32 km de corredores estão sendo construídos na fase três do Transmilênio.
http://g1.globo.com/sao-paulo/respirar/noticia/2011/04/sistema-de-transporte-de-curitiba-e-copiado-por-mais-de-80-paises.html
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48 trens do metrô chegam em Brasília
A Irga, líder em transporte rodoviário de cargas superpesadas e superdimensionadas da América Latina, novamente firma compromisso com o mercado e mostra seu profissionalismo e seriedade em mais um importante projeto.
Contratada pela Alstom do Brasil – líder em equipamentos e serviços para geração, transmissão de energia e transporte ferroviário -, a Irga transportou de São Paulo para Brasília (DF), 48 trens do metrô, com peso aproximado de 42 toneladas cada trem.
A operação teve duração aproximada de oito meses. Segundo Acácio Barboza, 40 anos, gerente operacional de transportes da Irga, este foi mais um projeto realizado com sucesso.
A logística funcionou da seguinte forma: os trens foram levados em comboio de quatro equipamentos por etapa e, ao chegarem no destino, foram descarregados com o uso de pórtico hidráulico. O trajeto percorrido iniciava em São Paulo e seguia por Ribeirão Preto, Uberaba, Uberlândia, Catalão, Cristalina e, por fim, Brasília.
Conforme detalha Acácio Barboza, as maiores dificuldades para a concretização da operação foram identificadas à saída dos conjuntos da sede da Alstom, em São Paulo. “Devido à localização da empresa e às características dos conjuntos carregados, estes só podiam sair da Alstom no período noturno com o apoio do CET-SP, quando as condições climáticas não eram favoráveis (chuvas), a operação era suspensa causando a postergação na entrega da carga no destino e atraso no cronograma de transporte.”
Outro ponto importante lembrado nessa operação foram os monitoramentos para retirada de veículos e caminhões estacionados no percurso que os conjuntos percorreram pelo perímetro urbano de SP, durante o dia era necessário a localização dos proprietários destes veículos para informá-los sobre a necessidade da retirada dos mesmos ao longo do trajeto, devido as manobras realizadas em ruas estreitas.
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Veja as imagens dos novos vagões do metrô do Rio
Trens serão abertos e vão permitir que os usuários transitem nas composições.
Temperatura no interior dos novos vagões será de 23º C.
Foram divulgadas as primeiras imagens dos novos vagões do metrô do Rio que estão sendo fabricados na China. Serão 114 trens que vão contar com algumas novidades como a interligação entre os vagões, o que vai permitir que os usuários transitem pelo interior da composição.
Outra novidade é o posicionamento do bancos. Diferente dos modelos atuais, os assentos vão ser posicionados em paralelo ao corredor das composições.
De acordo com a concessionária Metrô Rio, o ar-condicionado, um dos principais alvos de crítica dos usuários, é considerado prioridade. Segundo a empresa, nos novos vagões a temperatura interna será de 23º C.
A previsão é que os novos trens comecem a chegar ainda no final deste ano. No entanto, eles só devem circular em 2012, pois ainda precisam ser testados na cidade
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