23 fevereiro 2011

Revestimento cerâmico integra projeto do metrô de São Paulo


Durabilidade, facilidade de manutenção, limpeza, fácil reposição e variedade de cores são destaques


Com requisitos técnicos bastante rigorosos para revestimentos, os projetos recentes de estações do Metrô de São Paulo receberam quase 35 mil m2 de pastilhas cerâmicas. Só a Linha 4 Amarela, quando concluída, terá quase 15 mil m2 de revestimento de pastilhas da Cerâmica Atlas, cujo projeto é do arquiteto Marc Duwe, que participa também da reconstrução do Estádio Fonte Nova, em Salvador, que receberá os jogos da Copa 2014.

“As pastilhas cerâmicas foram especificadas para acabamento do metrô de São Paulo por fazerem parte do grupo de materiais que passaram pelo crivo de qualidade, apresentando também vasta gama de cores e dimensões. Além das características técnicas, os benefícios estéticos das pastilhas cerâmicas são evidentes, garantindo um efeito interessante ao conjunto das estações, tanto para o revestimento de pilares redondos e retangulares, e também para as faixas coloridas no acabamento geral de cada estação”, comenta o arquiteto.

Nesses espaços públicos, materiais de revestimento sofrem grande desgaste em função do tráfego intenso e, eventualmente, por uso indevido e vandalismos, por isso devem atender a normas e especificações técnicas que assegurem a durabilidade do produto. Para escolha do material são realizadas pesquisas e avaliação da qualidade.

Com base nos resultados, são feitas recomendações sobre o uso de materiais como revestimentos cerâmicos. Tal recomendação se dá por meio da emissão de documentos técnicos como as Diretrizes para Projetos Básicos e Executivos de acabamento de arquitetura, que compõem o processo de contratação de projetos.

Nesses documentos estão formuladas premissas gerais, entre elas a de que os materiais de acabamento devem garantir a interação harmoniosa entre seus elementos nos diversos ambientes das edificações, conferindo-lhes durabilidade, segurança, facilidade de manutenção e limpeza, além de apresentarem equivalência e fácil reposição.

Considerando que estações de Metrô tornam-se marcos referenciais na composição da paisagem urbana, também é premissa de projeto que as estações apresentem soluções arquitetônicas esteticamente bem resolvidas e inovadoras, sendo possível o uso de cores intensas nos revestimentos de paredes para permitir fácil identificação pelos usuários.

Os responsáveis pela especificação dos materiais para uso efetivo nas estações, incluindo-se fabricantes, tipos e cores, são os arquitetos das empresas projetistas, que prestam serviços para as construtoras responsáveis pelas obras e aquisição de materiais; são inúmeros os profissionais e escritórios privados envolvidos nas recentes especificações para as novas estações de Metrô.

Os materiais cerâmicos têm sido utilizados em obras de grande porte, sendo aplicados em revestimentos de paredes e empenas externas e internas, paredes de plataformas e de salas operacionais, como sanitários, vestiários e copas. 

A Linha Amarela do metrô deverá ligar a Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista, ao centro, com 11 estações –das quais duas já estão em operação, Paulista e Pinheiros.


Pastilhas cerâmicas na estação Faria Lima do metrô de São Paulo 
 
 
 

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