No último sábado (29), amigos e familiares do jornalista e colunista social Carlos Castro, 65 anos, espalharam suas cinzas em uma estação do metrô na Times Square, no centro de Manhattan (NY). As irmãs de Castro, Fernanda e Maria Elena Castro, viajaram de Portugal especialmente para participar da cerimônia de homenagem realizada na Broadway, segundo do diário New York Daily News.
Fernanda e Maria Elena disseram que este era o desejo do jornalista e receberam permissão do órgão competente para espalharem as cinzas do irmão na West 44th Street, na esquina da Broadway. As cinzas foram espalhadas através de uma grade localizada sobre os trilhos do metrô na calçada. A morada eterna do jornalista fica localizada a poucos quarteirões do hotel Inter Continental Times Square, onde seu cadáver castrado e apresentando lacerações foi descoberto em 7 de janeiro.
Seu companheiro, o modelo português Renato Seabra, 20 anos, permanece detido e se encontra no Hospital Bellevue sob observação psiquiátrica. Na terça-feira (1), foi dado início ao julgamento pelo assassinato de Carlos Castro.
Durante seu primeiro comparecimento à Corte, em 14 de janeiro, promotores públicos disseram que Renato Seabra pisou tão forte no rosto do jornalista que deixou marcas de sola de sapato na pele da vítima.
Bastante perturbado, Seabra, cuja família alega ser heterossexual, supostamente disse à polícia que castrou o jornalista na tentativa de “libertá-lo de sua homossexualidade”. Castro era um defensor público dos direitos dos gays em Portugal.
Familiares e amigos realizaram o velório de Carlos Castro no município de Newark (NJ), onde se concentra a comunidade de língua portuguesa em New Jersey, antes da cerimônia com as cinzas, segundo o diário New York Post.
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