28 fevereiro 2011

Diversificar e integrar matriz de transportes é desafio no CE

Muito já foi feito, mas ainda outros projetos têm de sair do papel para aprimorar a cadeia produtiva estadual
O Ceará passa por uma fase peculiar de sua história. Neste momento, grandes empreendimentos estruturantes são articulados para que sejam instalados no Estado. Sonhos de pelo menos quatro décadas, como a siderúrgica, assim como a refinaria, termelétricas, dentre outros projetos, começam, aos poucos, a tomar forma. Sem falar do maior evento futebolístico do planeta, a Copa do Mundo de 2014, da qual Fortaleza é uma das cidades-sede. Mas tudo isso necessariamente não pode prescindir de uma infraestrutura de transportes eficiente, integrada com o planejamento territorial da região, em sintonia com o meio ambiente e que acomode ainda todos os modais necessários ao ir e vir de pessoas e de mercadorias.

Muito já foi feito, mas ainda mais projetos precisam sair do papel para que haja o aprimoramento da cadeia. O Estado precisa investir bastante para a melhoria da infraestrutura rodoviária, degradada e sufocada; da malha ferroviária, pobre em capilaridade e integração com os demais modais; dos aeródromos, no limite da operação com o crescimento da demanda, impulsionada pelo aumento da renda; e da portuária, que apesar dos avanços, ainda requer mais aportes.

Investimento de R$ 19 bi

Mais de R$ 19 bilhões precisam ser investidos para a recuperação e inovação da malha logística estadual. O valor mensurado consta no Plano CNT de Transporte e Logística 2011, elaborado pela Confederação Nacional do Transporte, e inclui, da mesma forma, projetos para o melhoramento da mobilidade urbana na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), a exemplo do Metrô de Fortaleza, malha viária e os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs).

Quase R$ 10 bilhões devem ser necessários somente para intervenções relacionadas à melhoria dos meios de escoamento da produção. Este número está presente no relatório de 2009 do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), último a ser divulgado. O Plano é fundamental por trazer à tona o planejamento de longo prazo para o setor, tão esquecido desde o início da década de 90. Concebido a partir de 2006 pelo governo federal, foi com ele que começou efetivamente a se pensar em mudanças na atual matriz de transportes, dominada pelo modal rodoviário, visando um maior equilíbrio, a exemplo de outros países desenvolvidos. Uma das principais metas é justamente dar destaque ao meio ferroviário e aquaviário.

Mudança de perfil
Portanto, no caso do Ceará, a Ferrovia Transnordestina terá papel fundamental para uma modificação nas relações de transporte em voga. A sua implantação deverá auxiliar o modal a alcançar, até 2025, a participação de 35% dentre todas as matrizes de transporte, superando inclusive a rodoviária, que teria cerca de 30% de inserção. Os meios aquaviários atingirão 29% nesse ano, conforme o intento. Bem diferente da realidade encontrada no País. Conforme dados de 2005 inseridos no PNLT, a participação do transporte rodoviário é de quase 60%, contra 25% do ferroviário e 13% do aquaviário, um contrassenso, tendo em visa as dimensões continentais do Brasil, seus extensos rios e litoral.

Mas até que se chegue a esses índices, várias intervenções em estradas, portos, aeroportos e ferrovias serão necessárias, que já estão elencadas na pauta de execuções do governo, nas instâncias federal, estadual e municipal, ou que precisam ainda ser postas como prioridade, pois são demandadas pela própria sociedade, incluindo especialmente o setor produtivo.

De acordo com o professor João Bosco Furtado Arruda, do Departamento de Engenharia de Transportes e do Mestrado em Logística e Pesquisa Operacional da Universidade Federal do Ceará (UFC), a elaboração do PNLT no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um passo contrário ao dado por governos anteriores, que desativaram importantes instrumentos de planejamento e execução de políticas para o setor de transportes, como a Empresa Brasileira dos Transportes Urbanos (EBTU) e a Empresa de Portos do Brasil S.A (Portobrás), deixando que o mercado tomasse as decisões necessárias para a resolução dos gargalos na infraestrutura brasileira.

Retomada do planejamento
"O PNLT constitui um resgate do planejamento estatal, em bases científicas, realizado na segunda gestão do Governo Lula, que busca otimizar a alocação de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no que tange ao setor logístico nacional. Ele sugere correções na matriz modal brasileira, aproximando-a da racionalidade encontrada nas matrizes dos países desenvolvidos de dimensões continentais como o nosso", explica Arruda, que ainda é líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Infraestruturas de Transporte e Logística da Energia (GLEN/UFC). Assim, em breve, a pretensão é que o modal mais poluente, menos produtivo e adequado para longos percursos e grandes volumes, que é o rodoviário, dê lugar a matrizes mais econômicas e que gerem maior competitividade dos produtos nacionais, tanto no mercado interno como externo.

Governador entrega novos trens para frota da CPTM

são paulo - O governador do estado Geraldo Alckmin e o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, entregaram na quinta-feira, 24, três novos trens para a operação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na Estação Júlio Prestes, na Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi). O evento também contou com a presença do presidente da CPTM, Mário Bandeira, e do Metrô, Sérgio Avelleda, e diretores das duas companhias.


Recentemente, a Companhia Paulista já havia adquirido 103 novas composições, todas equipadas com tecnologia de ponta como ar condicionado, câmeras de vigilância, sistema de informação audiovisual (monitores de vídeo e displays). Com essas três unidades, o número de novos trens entregues chega a 43. No total, o número de composições adquiras é 105 unidades.


São 24 carros novos para operar na linha 8 que vai para a região oeste, da estação Júlio Prestes até Itapevi. "É uma alegria poder investir no transporte de alta capacidade e de qualidade para a população. Hoje, CPTM e Metrô transportam juntas quase 6,5 milhões de pessoas por dia, o que representa 75% do transporte metroferroviário de todo o Brasil", enfatizou o governador Alckmin por ocasião da cerimônia de entrega das unidades.

Além da aquisição de trens, as seis linhas da CPTM vem passando por processo de revitalização, acrescida de modernização de estações e da infraestrutura (sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea, via permanente e construção de passarelas).

500 carros

Segundo o governador, até o mês de junho estarão operando mais 15 trens (oito carros cada), isto é, 120 carros a mais e até o ano que vem 62 trens a mais. "São quase 500 carros a mais. Na linha 8, que é de sete minutos no horário de pico, o intervalo entre trens deverá ser reduzido para quatro minutos", destacou.

A Linha 8-Diamante, que abrigou o evento da quinta-feira, é um exemplo desse processo, com investimentos totalizando R$ 600 milhões. Atualmente, a linha atende a mais de 420 mil usuários por dia, a maioria proveniente das cidades de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco.



Além de Itapevi e Engenheiro Cardoso, cujas obras foram concluídas no ano passado, as seguintes estações da Linha 8 passam por modernização: Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco. Construídas na década de 1980, essas estações terão novos acessos, mezanino, passarela, equipamentos de acessibilidade (elevador, banheiro exclusivo, piso e rota táteis, comunicação em braile, adequação de corrimãos, rampas, etc.), Sala de Supervisão Operacional (SSO), salas técnicas e operacionais.

Novos sistemas de sinalização e controle de tráfego, telecomunicações, energia, rede aérea e via permanente também estão sendo implantados na Linha 8.

Novo visual

O design arrojado na parte externa dos três novos trens faz parte nova da nova comunicação visual da CPTM, com predominância das tonalidade vermelha, mais as cores cinza e branco. A parte interna também tem layout moderno e funcional. Os trens são totalmente acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. As câmeras externas no primeiro e último carro mostram a movimentação na plataforma da estação.

A manutenção e renovação da frota da Linha 8 - Diamante faz parte de um acordo entre CPTM com Parceria Público-Privada, firmado no ano passado, com periodicidade der 20 anos. Além da incorporação gradativa de 36 novas composições a partir deste ano. Todas as intervenções estão em andamento. Com o incremento da frota, a Linha 8 - Diamante oferecerá mais regularidade e conforto aos usuários.
http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=8&id_noticia=363655

Arquiteto decora apartamento com 25 mil bolas de pingue-pongue

O norte-americano Daniel Arsham, arquiteto e designer proprietário do escritório colaborativo de arquitetura Snarkitecture, inovou na criatividade para lançar seu último projeto: decorou seu próprio apartamento com 25 mil bolas de pingue-pongue. “As bolinhas brilham no escuro e causam um efeito diferenciado”, disse o arquiteto. O projeto está servindo como vitrine para o empresário, que afirma já ter sido procurado por clientes querendo projetos semelhantes para suas casas. Para reproduzir o cenário em sua casa, cada interessado precisa desembolsar cerca de US$ 100 por metro quadrado (equivalente a R$ 166).

  Divulgação

   Divulgação

   Divulgação
 
 

Estacionar o carro e usar o metro e a Carris vai custar 49 euros por mês em Lisboa

Viajar na Carris e no Metropolitano de Lisboa custa 29,45 euros por mês. Deixar o carro num parque da EMEL ou da Emparque não fica por menos de 26,5 euros e, dependendo da sua localização, pode ultrapassar os 90 euros. A partir do fim de Abril, será possível estacionar nalguns desses parques e utilizar os transportes públicos por 49 euros mensais.
Este tarifário integrado destina-se fundamentalmente, disse ao PÚBLICO o vereador da Mobilidade da Câmara de Lisboa, a pessoas que vivem fora da cidade mas vêm de carro para trabalhar, seja por necessidade ou porque fizeram as contas e concluíram que essa era a opção menos onerosa. Com a nova solução pretende-se que, em vez de levarem os seus veículos até à porta do emprego, os automobilistas os deixem num dos parques que integram o serviço (ver mapa) e façam o resto do percurso em transportes públicos.
O novo tarifário, que o vereador Nunes da Silva adianta que deverá estar disponível daqui por dois meses, pretende assim contribuir para "libertar as zonas mais congestionadas e sobrecarregadas" da cidade. O autarca não arrisca avançar estimativas para a adesão a este sistema, conhecido por park&ride, salientando que isso depende de factores como a evolução do preço dos combustíveis, o aumento da fiscalização do estacionamento irregular e o alargamento das zonas tarifadas pela EMEL.

O novo título mensal, que combina transporte e estacionamento, deverá ser carregado no cartão Lisboa Viva. Numa primeira fase são dez os parques de estacionamento (sete municipais e três privados), com um total de mais de cinco mil lugares, que vão integrar o sistema. A expectativa de Nunes da Silva é que no futuro essa oferta seja ampliada para mais de 11 mil lugares, em duas dezenas de parques espalhados pela cidade.

Em Maio do ano passado, por ocasião da visita papal, foi feita uma primeira experiência de oferecer um tarifário que integrava a Carris, o Metropolitano e operadores de parques de estacionamento: durante dois dias foi possível viajar de metro e de autocarro e estacionar por cinco euros diários. O vereador da Mobilidade admite que a adesão foi fraca - "só 400 pessoas" usaram o sistema -, mas diz que graças a essa iniciativa "um milagre aconteceu".

Nunes da Silva, que já antes criticara a "resistência" da Carris em aceitar reduzir os seus preços para que o tarifário do park&ride fosse atractivo, admite que para chegar ao valor dos 49 euros foi preciso "mover algumas cabeças mais empedernidas". E mesmo assim, lamenta o vereador, "o milagre ainda não foi total" porque, ao contrário do que desejava, não vai haver títulos combinados de estacionamento e utilização de transportes públicos para um ou meio-dia.

O Metropolitano de Lisboa já disponibiliza, desde Outubro de 2008, um passe que permite viajar na sua rede urbana e estacionar no parque Alvalade XXI, da Emparque. Este título custa 37 euros por mês e no último ano registou uma média mensal de 127 utilizadores. Numa resposta escrita a questões do PÚBLICO, a empresa diz que está "satisfeita" com estes números, "mas continua a trabalhar no sentido de aumentar significativamente a adesão".

http://www.publico.pt/Local/estacionar-o-carro-e-usar-o-metro-e-a-carris-vai-custar-49-euros-por-mes-em-lisboa_1482481

Governo reduzirá exigências para projeto do TAV

Faltando pouco mais de um mês para a entrega dos envelopes para a licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV), o governo estuda flexibilizar exigências do edital para atrair mais empresas interessadas no negócio.

Uma delas é o patrimônio líquido mínimo exigido das participantes. Hoje, para cada 1% de fatia em um consórcio, o consorciado precisa ter um patrimônio mínimo de R$ 100 milhões.

Após conversas com investidores, a avaliação do governo é de que a regra atual inviabiliza a participação de empresas menores. "Isso vai criar facilidade em atrair mais empresas de pequeno porte para reforçar os grupos atuais", contou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, com exclusividade ao Brasil Econômico.

A previsão atual é que três grupos façam ofertas no leilão: um liderado pelos coreanos da Hyundai, outro por um pool de construtoras de grande porte como Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão e Andrade e Gutierrez, e outro pela Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), formado por construtoras menores.

A mudança na regra não deverá atrair a formação de novos grupos, mas sim acrescentar participantes aos consórcios. "Os que estão aí são os que vão estar na disputa e não vejo espaço para novidades", diz Figueiredo.

AlteraçõesOutra mudança possível é na escolha das companhias que serão as receptoras de tecnologia. Segundo o diretor, o formato previsto no edital é "draconiano". Segundo a regra atual, o governo escolherá a empresa receptora, ou "agente local", sem que ela tenha espaço para sugerir formatos: "É uma construção ao longo dos próximos seis anos. As empresas precisam de flexibilidade para dizer o que funciona ou não", avalia.

Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a ANTT estuda outras alterações pontuais no projeto. Mas Figueiredo garante que não haverá mudanças nas previsões de demanda ou no modelo financeiro.

RiscoUma das dificuldades dos consórcios é atrair as fornecedoras de peças e equipamentos de forma que elas também assumam o risco do negócio. Segundo representantes dos grupos interessados, elas querem apenas fornecer conhecimento e equipamentos para os grupos vitoriosos. Entre as que hesitam, estão a francesa Alstom e a alemã Siemens, relatam fontes inteiradas das negociações.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Alstom disse apenas que está interessada no trem-bala e que tem uma equipe no Brasil "totalmente dedicada a analisar o edital". Segundo executivos do mercado, ela já teria conversado com consórcios distintos. Procurada, a Siemens disse apenas estar interessada em "fornecer sua tecnologia e experiência acumuladas com inúmeros projetos em alta velocidade".

Figueiredo confirma a tendência: "Isso é verdade. Tirando o grupo coreano, que se coloca como investidor, as estrangeiras detentoras de tecnologia estão mais na linha de serem fornecedores que investidores".

Um dos argumentos usados para convencê-las é que a tecnologia que constará da proposta vencedora será a mesma utilizada em futuras expansões do trajeto do trem posteriormente.

"Se elas acharem que não vale a pena, abrem mão do mercado Brasil. Na medida em que compreenderem isso, pode ser que a situação seja revertida", completa Figueiredo.

http://www.railbuss.com.br/noticias/123049052015a.html

Minicom fecha acordo com Eletrobras, Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul

O secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Nelson Fujimoto, informou, sem dar detalhes, que o governo já concluiu as negociações para o uso das redes de fibra óptica de Eletrobras, Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul, no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga. O acordo em si ainda não foi assinado, porque depende da resolução de algumas questões burocráticas com a Aneel. Com isso, o governo fecha a negociação para uso da rede das elétricas e agora se concentra em chegar a um bom termo com a Petrobrás. O secretário participou do Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, organizado pela revista TELETIME e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicação (CCom/UnB) que aconteceu na última quinta-feira, 24.

O primeiro estado a contar com serviços de banda larga prestado por meio da Telebrás deverá ser o Distrito Federal. Segundo Fujimoto, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), procurou o ministro Paulo Bernardo manifestando interesse em disponibilizar a banda larga em uma série de cidades satélites que contam com oferta deficiente do serviço. A expectativa do secretário é que a Telebrás, que já licitou boa parte dos equipamentos para iluminar as fibras das elétricas, começe a operar nos próximos meses.

O Ministério das Comunicações também pretende chegar a um acordo com as agências reguladoras do setor elétrico (Aneel), de transporte (ANTT) e petróleo (ANP) para que as obras de infraestrutura sejam contruídas levando em consideração a instalação de dutos para redes ópticas. Fugimoto explica que o custo da obra fica apenas 1% maior, sendo que se a fibra for lançada com a obra já pronta esse custo aumenta para 10%. “No edital da obra do TAV (Trem de Alta Velocidade, que ligará o Rio de Janeiro a Campinas) está a construção de dutos para suportar a fibra óptica”, exemplifica ele.

O objetivo do governo é que esse acordo saia antes dos 100 primeiro dias da presidenta Dilma Rousseff no poder. O governo articula com essas agências uma flexibilização da regra de modicidade tarifária, que hoje restringe o interesse de outros setores em obter receitas acessórias com serviços de telecomunicações. No caso do setor elétrico, esse assunto já vem sendo discutido e com o lançamento do PNBL, que está fortemente ancorado na rede das elétricas, cria-se um ambiente para rever essa regra.

http://www.teletime.com.br/25/02/2011/minicom-fecha-acordo-com-eletrobras-furnas-chesf-eletronorte-e-eletrosul/tt/215671/news.aspx

Divinópolis pode ter um centro de educação em ferrovias

A intenção de Divinópolis ter um centro que viabilize a educação ferroviária foi discutida com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento e com o diretor Presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Marcelo Spinelli.

Quem tratou do assunto foi o deputado federal Jaiminho Martins (PR/MG) que entregou ao ministro um protocolo de Intenções entre o Ministério dos Transportes, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG, a Associação Nacional de Transportadores Ferroviários – ANTF, e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SENAT / CNT - Confederação Nacional do Transporte, para a implantação do centro avançado de estudos e pesquisas do setor ferroviário.

De acordo com Jaiminho Martins, a intenção é transformar Divinópolis num pólo tecnológico e acadêmico. “Nossa expectativa é de que o transporte sobre trilho possa resolver o grande problema que nós temos hoje que é o problema da mobilidade, tanto a mobilidade urbana como a mobilidade entre os principais centros do país.

Acho que vale a pena citar também que o Projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) vem acompanhado de um projeto de absorção de tecnologia e nesse sentido estivemos com o ministro dos Transportes no sentido de que o Campus do Cefet de Divinópolis, em Minas Gerais, possa se transformar nesse Centro de Excelência em Educação Ferroviária, produzindo profissionais: técnicos, engenheiros e pós-graduados, para fazer essa absorção dessa tecnologia em parceira com os principais países que hoje detém o trem de alta velocidade, China, Coréia, França e demais países”, enfatizou.

Ainda de acordo com o parlamentar, ficou agendado para o próximo dia 15 de março, em Divinópolis, em local a ser confirmado e divulgado, uma reunião para o avanço das negociações do centro de excelência. Participarão da reunião, diretores da ANTF, Cefet-MG, Governo Federal e entidades de classe ligadas ao transporte.

http://www.noh.com.br/?pg=noticias_corpo_default&codigo=9618

Ferrovias registram resultados positivos em 2010

 

Balanço divulgado ontem pela ANTF confirma crescimento nos investimentos, na movimentação de cargas e de empregos nas ferrovias

Brasil vai investir R$ 3,3 tri até 2014

Petróleo e energia vão contribuir com R$ 500 bilhões, aponta estudo do BNDES


O binômio petróleo e energia elétrica vai puxar o crescimento do País com investimentos que somam mais de meio trilhão de reais nos próximos quatro anos.

A conta foi feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao atualizar seu mapeamento de investimentos que aponta uma inversão total de R$ 3,3 trilhões na economia entre 2011 e 2014.

A cifra foi projetada a partir de informações sobre projetos em perspectiva na indústria, construção civil e infraestrutura em 15 setores, que representam metade do investimento total na economia.

Essa soma alcançou R$ 1,6 trilhão, 62% a mais do que o investido entre 2006 e 2009.

O dado também representa o dobro do que o banco havia detectado em levantamento anterior para indústria e infraestrutura para o período 2010-2013.

A cadeia de petróleo e gás chamou a atenção ao saltar dos R$ 295 bilhões do levantamento anterior para R$ 378 bilhões no quadriênio iniciado este ano. Na comparação com os R$ 205 bilhões que investiu entre 2006 e 2009, a exploração de petróleo e gás puxará o crescimento industrial com um aumento de 84% nas inversões até 2014.

O levantamento do BNDES abrange os planos da Petrobrás e do setor privado, considerando apenas uma fração de R$ 45 bilhões das inversões esperadas para o pré-sal. "Petróleo e gás continuarão sendo o motor da indústria, não há dúvidas. O grande desafio é trazer esse investimento para dentro da estrutura econômica do País. A produção cresceu muito rápido e em pouco tempo e a capacidade da indústria nacional de aproveitar ainda foi aquém", diz Ernani Torres, superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico (APE) do BNDES.

Por outro lado, o investimento da indústria extrativa mineral e da siderurgia deve desacelerar. Com a alta recente das commodities que levaram ao lucro recorde da Vale em 2010 e estimularam grandes investimentos, a base de comparação para os projetos das mineradoras ficou alta. Elas devem aplicar R$ 62 bilhões nos próximos quatro anos, mesmo patamar de 2006-2009.

Já a siderurgia deve elevar os projetos em 17% nessa comparação, somando R$ 33 bilhões entre 2011 e 2014, mas o número mostra um recuo em relação ao levantamento anterior do BNDES. O banco havia apontado R$ 44 bilhões em inversões do setor entre 2010 e 2013. "A crise bateu muito forte na siderurgia e ainda há muita incerteza. O aumento da demanda interna reduz primeiro a fatia da exportação para depois resultar em aumento da produção", diz Torres.

Belo Monte. Na infraestrutura, o vetor continuará nos projetos de geração de energia elétrica, como o das hidrelétricas em construção na Região Norte. Segundo o BNDES, só a usina de Belo Monte, que aguarda licença para ser instalada no Pará, responderá por 10% dos R$ 139 bilhões que o setor elétrico receberá até 2014, 33,6% a mais do que o aplicado entre 2006 e 2009.

Esse montante inclui ainda R$ 9,6 bilhões da usina nuclear Angra 3 e os R$ 8,9 bilhões esperados para a energia eólica com os leilões recentes. No levantamento 2010-2013, os projetos em perspectiva para energia elétrica não alcançavam R$ 100 bilhões.

Com a desaceleração dos investimentos em telecomunicações, a logística assumiu o segundo lugar no ranking do investimento em infraestrutura. O setor experimentará alta de 134,5% até 2014, comparado com o investido entre 2006 e 2009.

O maior destaque é o crescimento de 260% nos investimentos em portos, que somarão R$ 18 bilhões em quatro anos. Nas ferrovias, os gastos de R$ 16,5 bilhões de concessionárias, os R$ 14,3 bilhões de planos de expansão da malha, e parte do trem-bala Rio-SP-Campinas indicaram R$ 60,4 bilhões em investimentos até 2014, alta de 200%.

"A magnitude dos investimentos em logística não é tão grande, mas o crescimento é animador", afirmou Fernando Puga, chefe de departamento da APE, que assina o estudo com Gilberto Borça Jr., gerente do setor de pesquisa do BNDES.

25 fevereiro 2011

Porto e metrô expandidos

Enquanto cobrava dos secretários estaduais maior celeridade na conclusão e um calendário de inauguração das obras no Ceará, o governador Cid Gomes anunciou ontem, durante reunião de avaliação do Monitoramento de Ações e Projetos prioritários (Mapp), que irá investir R$ 420 milhões, em novas obras de ampliações do Porto do Pecém. Em paralelo, disse que negocia com o governo Federal, a inclusão no PAC 2, de R$ 1,3 bilhão para o Cinturão das Águas, e no PAC da Mobilidade Urbana, outros R$ 3 bilhões, para instalação da linha leste do Metrô de Fortaleza.

Conforme detalhou o secretário estadual de Infraestrutura, Adail Fontenele, R$ 200 milhões estão previstos para serem aplicados na construção de uma segunda ponte, de 1.600 metros no Porto, enquanto outros R$ 140 milhões serão destinados à ampliação em 250 metros do paredão, o que irá permitir a instalação de um novo pier para atracação de mais um navio. Outros R$ 80 milhões serão aplicados na pavimentação da ponte já existente, no Complexo Portuário do Pecém.

Com o alargamento do quebra mar, explicou o secretário, a nova área será destinada ao fluxo de placas de aço. "O governador autorizou fazer a licitação", anunciou Fontenele, cuja pasta ocupou a manhã inteira de exposições de projetos e obras na reunião do Mapp, ontem. Segundo ele, o projeto é do consórcio RAM-Planave, o mesmo que fez o do Terminal de Múltiplo uso (Tmut). "Esperamos gastar este ano, com os processos de licitação e com o EIA-Rima (estudos e relatórios de impactos ambientais), porque precisamos está com isso pronto em 2013", sinalizou o secretário.

Tatuzão
Para a linha leste do Metrofor, que terá 12 quilômetros de extensão, ligando o Centro de Fortaleza ao Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Edson Queiroz, Cid Gomes disse que pleiteia, no PAC da Mobilidade Urbana, R$ 3,033 bilhões. Conforme explicou, a nova linha será totalmente subterrânea às avenidas Santos Dumont, Sebastião de Abreu e Washington Soares.

"A nova linha terá 12 estações, partindo da Chico da Silva (no centro), passando pela Catedral, Colégio Militar, Ceart, Nunes Valente, Leonardo Mota, Otávio Lobo (no Oásis), Cidade 2000, Centro Bárbara de Alencar (Palácio Iracema), Centro de Eventos e Fórum Clóvis Beviláqua", enumerou, uma a uma, o governador.

Demonstrando entusiasmo com o projeto, Cid disse que a obra será realizada por uma máquina especial, denominada Shield, que corta o subsolo como um "tatuzão", sem gerar prejuízos na superfície e que permite deixar os túneis prontos. Ele ressaltou que, como o PAC da Mobilidade só prevê R$ 2,4 bilhões para o Ceará, ele pretende dividir o empreendimento em dos blocos: o de obras, estimado nesse valor, será feito com recursos públicos, enquanto os trens, e os sistemas eletroeletrônicos, de energia, ventilação seriam executados e financiados por meio de uma Parceria Público Privada (PPP).

Cinturão das águas
Já para o Cinturão das Águas, projeto que prevê a interligação futura de bacias e do Rio São Francisco aos demais reservatórios hídricos no Estado, ele disse que pleiteando R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 600 milhões à primeira fase. "A ideia é abastecer 92% da população do Ceará com água", prevê Cid.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=939595

Comércio ilegal lidera denúncias feitas por SMS ao Metrô de SP

O serviço de denúncia por mensagem SMS, disponibilizado pelo Metrô de São Paulo, completa um mês em vigor amanhã (26). Nesse período, o comércio irregular dentro das estações e trens foi o principal motivo de reclamações dos usuários pelo novo sistema.

Segundo dados do Metrô, esse tipo de reclamação representou 37% das denúncias, seguida pelas denúncias de pedintes atuando nos trens e metrôs (19%).

O projeto tem recebido, em média, 100 denúncias por dia, de acordo com o Metrô. O contato pode ser feito por mensagem SMS ao número 0/xx/11/7333-2252. A mensagem enviada via celular é recebida diretamente pela central de monitoramento.

O metrô pede ainda que junto a denúncia, sejam informadas as características do infrator, a linha em que se encontra, o número do carro do Metrô, em qual sentido está o trem e a próxima estação.

Além da denúncia via SMS, o metrô ressalta que o usuário também tem à disposição o telefone 0800-7707722, da Central de Atendimento ao Usuário. O atendimento acontece todos os dias das 5h30 às 23h30. As denúncias recebidas neste canal também serão encaminhadas à área de segurança.

http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=3051

Imagens mostram viagem entre futuras estações da Linha 4 do Metrô

Caminho entre estações Pinheiros e Butantã passa sob o Rio Pinheiros.


Operações devem começar em julho, segundo o governo de SP.


As estações Pinheiros e Butantã da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo ainda não estão abertas para o público, mas estão quase prontas. A equipe de reportagem do SPTV viajou entre as estações, em um trajeto que passa sob o Rio Pinheiros.

Atualmente, apenas as estações Paulista e Faria Lima funcionam, em fase de testes, das 8h às 15h. Quando tudo estiver pronto, a linha vai ter 11 estações ao longo de quase 13 km. Vai ligar a região da Luz, no Centro da cidade, à Vila Sônia, na Zona Sul, passando por baixo das avenidas Ipiranga, Consolação, Rebouças e Francisco Morato. As operações no Butantã e em Pinheiros devem começar em julho, segundo cronograma do governo.

Na Butantã, as paredes pintadas são bem diferentes do cinza que predomina em outras estações. Todas as paradas da Linha Amarela vão funcionar com as portas-plataforma. Com isso, o metrô vai funcionar com mais rapidez e segurança, porque não existe o risco de algum objeto ou uma pessoa cair nos trilhos. Para isso dar certo, as portas da plataforma e do trem precisam funcionar em perfeita sincronia.
Do lado de dentro, os vagões têm ligação entre si. Com o trem vazio, é possível acompanhar o movimento do veículo serpenteando pelos túneis. O novo Metrô não tem condutor e funciona com uma tecnologia que permite diminuir o intervalo entre os trens nas estações.

“A ausência de operador não implica em nenhuma perda de qualidade nem de segurança. Ao contrário, dá mais estabilidade e segurança para o sistema”, disse o presidente do Metrô, Sérvio Avelleda.
Após passar debaixo do Rio Pinheiros, o metrô chega à estação Pinheiros. “A engenharia, com todas as sondagens, elaborou os cálculos para a passagem sob o rio. Essa passagem foi feita com toda a segurança, com todo monitoramento”, acrescentou o presidente do Metrô.

Foi nessa estação que em 12 de janeiro de 2007 um deslizamento de terra abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro e 30 de profundidade. Sete pessoas morreram soterradas. Segundo a empresa, a segurança na região agora é garantida.

Quando estiver totalmente pronta, a estação deve receber 140 mil pessoas todos os dias. Lá, as escadas rolantes são inteligentes: quando não tem ninguém, elas param para economizar energia. Nos horários de pico, ela acelera. A estação Pinheiros tem 36 metros de profundidade, o equivalente a um prédio de 12 andares.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/02/imagens-mostram-viagem-entre-futuras-estacoes-da-linha-4-do-metro.html

Metrô SP agora prevê linha 6 só para 2017

Brasilândia e Freguesia do Ó, na zona norte, Perdizes e Pompeia, na zona oeste, ainda terão que esperar seis anos para utilizar a prometida linha 6-laranja do metrô.

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) revelou ontem uma programação "realista" para esse projeto sair do papel: as obras devem começar em 2013 e a primeira etapa só deve ser concluída em 2017.

A linha 6 foi anunciada com alarde em março de 2008. O governo José Serra (PSDB) estimava que as obras começariam em 2010 e terminariam de 2012 a 2013.

Após atrasos na contratação de projetos, a última previsão divulgada pela gestão passada era que tudo ficaria pronto até 2014, ano da Copa.

Ao assumir a pasta dos Transportes Metropolitanos do governo Alckmin, Jurandir Fernandes admitiu que esse prazo não seria possível --mas não fixava datas. Segundo ele, não se trata de falta de empenho, mas de uma visão "com muita clareza" sobre uma proposta que ainda não tem projetos concluídos nem licitação pronta.


Folha Online

http://www.railbuss.com.br/noticias/123057056015a.html

Metrô do RJ faz votação on-line para escolher as cores dos novos carros


Ação com internautas termina nesta sexta-feira (25) em blog da empresa.
Trens também contarão com ar-condicionado 33% mais forte.


O Metrô Rio divulgou através de seu blog que os usuários poderão escolher as cores do interior dos novos trens que chegarão direto da China para aumentar a frota atual. Pela internet será escolhida a decoração interna dos carros.

A votação, iniciada na segunda-feira (21), possui três opções de cores e ficará disponível até esta sexta-feira (25).

O Metrô Rio fez um investimento de R$ 320 milhões nos 114 novos carros, que serão fabricados pela Changchun Railway Vahicles (CHC), na China. Além do aumento da frota, a principal melhoria dos novos carros é o ar condicionado, que terá capacidade de refrigeração 33% maior do que a atual. Os novos aparelhos contam com uma potência de 214 mil BTUs, equivalente a 40 aparelhos de ar condicionado ligados dentro do carro.

Usuários da linha podem escolher a cor do interior dos novos carros. (Foto: Reprodução/blog.metrorio.com.br)
Usuários do Metrô Rio podem escolher a cor do interior dos novos carros em votação pela internet.
(Foto: Reprodução/blog.metrorio.com.br)
 
Outra novidade é uma sanfona que irá interligar todos os carros, permitindo que o cliente troque de carro durante a viagem. O design também mudará um pouco. A posição e o número de bancos serão alterados, facilitando a circulação interna.

A concessionária também vai padronizar os trens das Linhas 1 e 2: todos os 49 trens terão seis carros.

Os usuários podem fazer a escolha a combinação de cores votando neste link.

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/02/metro-do-rj-faz-votacao-line-para-escolher-cores-dos-novos-carros.html

24 fevereiro 2011

Governo e Prefeitura discutem melhorias para a mobilidade na capital

Em reunião nessa quarta-feira (23), o governador Eduardo Campos e o prefeito do Recife, João da Costa discutiram sobre a mobilidade na capital nos próximos anos. Eles anunciaram a construção do anel viário, a revitalização do terminal de Joana Bezerra e o de Santa Luzia . A obra será uma parceria dos dois governos e terá recursos federais de 2,4 bilhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.

A reunião aconteceu no prédio da Secretaria de Planejamento e Gestão, na Rua da Aurora e durou mais de quatro horas. Foram debatidos 41 pontos entre ações e obras que já começaram. Como uma das cidades que receberão jogos da Copa do Mundo, em 2014, Recife ainda apresenta deficiências na infra-estrutura. Uma das mais críticas é a mobilidade.

"Discutimos aqui como avançar e melhorar nessas parcerias para que tanto o Estado e a prefeitura possa prestar um bom serviço à população", disse João da Costa em nota. "Quer dizer, nós, do Estado, temos sempre procurado trabalhar articulado com os municípios e, em particular, com a nossa capital", disse Eduardo Campos após o encontro.

Os dois conheceram projetos e discutiram temas de saneamento, abastecimento de água, Pacto pela Vida e educação.

Pelo Governo do Estado participaram do encontro os secretários Tadeu Alencar (Casa Civil), Alexandre Rebêlo (Planejamento e Gestão), Danilo Cabral (Cidades), Anderson Gomes (Educação), Renato Thièbaut (Gabinete do Governador) e Antônio Carlos Maranhão (Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo). Também presentes Roberto Tavares (Compesa), Pedro Mendes (Porto do Recife) e Manoel Marinho (Grande Recife Consórcio Metropolitano de Transportes).

CAF conclui expansão de fábrica no final de março

A CAF vai concluir no final de março a ampliação de sua fábrica em Hortolândia (SP). A unidade passará de 42 mil metros quadrados para 54 mil metros quadrados. A estrutura abrigará a unidade de fabricação de equipamentos de tração (inversores e conversores) e um armazém para equipamentos.

No final de 2010, a CAF concluiu a entrega dos 17 trens para o Metrô de São Paulo, que serão utilizados nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, e venceu a licitação para fornecer 15 trens para o Metrô de Recife.

Juntamente com Alstom e Siemens, a CAF concorre ao Prêmio Revista Ferroviária 2011, na categoria Melhor Indústria de Equipamentos de Passageiros. “O Prêmio Revista Ferroviária é, hoje, indiscutivelmente, o mais relevante para o setor ferroviário nacional, sobretudo neste momento em que a sociedade brasileira se conscientiza da inegável importância deste modo de transporte para o desenvolvimento do País. Para a CAF Brasil, que tanto se empenha para contribuir com o renascimento da atividade, é sem dúvida uma honra e um orgulho estar entre os escolhidos como Melhor Indústria de Equipamentos de Passageiros.


http://www.railbuss.com.br/noticias/123000052015a.html

Passageiros de transporte coletivo sofrem com calor no Rio de Janeiro


Com o verão batendo nos 40 graus no Rio de Janeiro, quem depende de transporte público sofre ainda mais. A maioria dos ônibus e trens não tem ar condicionado. O calor durante as viagens fica insuportável.

Há duas semanas não chove no Rio. O ar seco aumenta, e muito, a sensação térmica de calor. Se andar pelas ruas não é fácil, imagina pra quem é obrigado a usar o transporte público.

Na plataforma de embarque, o termômetro já registrava 32ºC. Dentro do vagão, as reclamações não demoraram. Em alguns minutos a temperatura deu um salto de três graus.

Na cidade do Rio, apenas 15% da frota cerca de 1.300 ônibus têm ar condicionado. Calor para os passageiros, mais ainda para motoristas. O motor aumenta a temperatura.

Transporte sobre trilhos pode ser realidade


Utilizar a linha férrea da região como uma forma de transporte coletivo. Este é o projeto do grupo de estudos da Câmara Temática VLT Integração Sobre Trilhos.

O geógrafo Fábio Luiz Pereira, membro da Câmara Temática, explica que o projeto surgiu em 2004, através do Pró-Jaraguá - grupo de profissionais liberais, em conjunto com a Aejas – Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Jaraguá do Sul. “Para buscar uma alternativa na reutilização da malha ferroviária”, explana.

Fábio explica que, na ocasião, o grupo começou a se reunir para encontrar alternativas. Assim, surgiram três propostas: BRT (ônibus ferroviário), criação de uma avenida para veículos leves ou VLT (Veículo Leve Sobre trilhos). “Dentre as três opções, a que o grupo achou mais viável foi o VLT”, comenta.
Primeiramente, a proposta está sendo difundida para a sociedade, poder público e privado. O projeto já foi apresentado para a Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul e Guaramirim. “A ideia foi bem aceita”, lembra Fábio. Serão realizadas ainda audiências públicas para discussão do assunto junto à população.

O geógrafo esclarece que, somente a partir de uma possível aprovação, é que será elaborado um projeto mais detalhado e técnico. “Através do PAC 2, de mobilidade urbana, ou através da iniciativa privada. Ou seja, empresas que sintam interesse em explorar o transporte coletivo de massa”, informa.

Como a concretização do plano depende de recurso federal, Pereira afirma que é difícil informar uma data para a concretização do plano. Mas adianta um possível cronograma: Terminar o projeto este ano, apresentá-lo ano em 2012, para então, buscar os recursos.

A população mostra interesse na proposta. Marinalda dos Santos Mendes, 40 anos, diz que usaria o transporte sobre trilhos. “Acho uma boa ideia. Haverá menos congestionamento na rua e os trilhos seriam utilizados novamente”, fala. Já Helena dos Passos, 56 anos, diz que é uma forma de melhorar o transporte público. “Os ônibus estão super lotados ultimamente”, ressalta.

O VLT já é utilizado na região do Cariri, que liga a cidade de Joazeiro do Norte a Crato, no Ceará. No dia 24 de março, o grupo de estudos, junto com uma equipe técnica de Jaraguá e alguns membros das câmeras de vereadores dos dois municípios, vai àquela região para conferir a operação do sistema e conhecer a empresa que fabrica este tipo de veículo.

Como funciona o VLT?
Vai funcionar como se fosse um trem, ou um metrô de superfície.

Quem administrará este transporte?
A ideia é que o VLT seja trabalhado em conjunto com a empresa que tenha a concessão do transporte de ônibus na região, no período da implantação.

Quais as vantagens do VLT?
Além da diminuição do congestionamento, o transporte é muito confortável e com ar condicionado. Poderá transportar de 190 a 760 passageiros por viagem. Há a estimativa de que, com a operação do novo transporte, serão 30 mil veículos a menos em circulação diária na região. Será ainda uma forma de resgate histórico, já que todos os municípios da região cresceram em função da ferrovia.

http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=41049

A 1ª viagem de metrô nas Estações Butantã e Pinheiros, palco da cratera

A Estação Pinheiros do Metrô virou manchete em 12 de janeiro de 2007. Uma grande cratera soterrou o canteiro de obras, engoliu veículos e matou sete pessoas, na maior tragédia da história do metrô paulistano.

Após quatro anos, o cenário é bem diferente. O imenso buraco hoje se transformou em prédio de vidros e aço, preenchido com escadas rolantes. Tem traços modernos, lembrando uma arena futurista. Tudo à espera de passageiros, que surgirão em maio.


A reportagem do Estado foi a primeira a realizar uma viagem pela Linha 4-Amarela, passando pela estação. Foram 5,3 quilômetros entre a Paulista (já em operação) e a Butantã, que deve ser inaugurada um mês antes da Estação Pinheiros.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos planeja que as duas estações estejam em funcionamento e integradas com a Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até junho. "Primeiramente será a Butantã; 30 dias depois, a Pinheiros", diz o secretário Jurandir Fernandes. A ligação com a CPTM será feita duas semanas mais tarde.

O trajeto entre as Estações Faria Lima e Pinheiros é feito em exato 1 minuto e 5 segundos. Ao chegar à Pinheiros, os passageiros estarão a cerca de 36 metros da superfície e por isso vão precisar subir três níveis de escadas rolantes - são 16 no total e de cima lembram as engrenagens do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin.

Pinheiros também é a primeira estação do ramal que tem a luz do sol penetrando desde a abóbada até os trilhos, o que faz o chão ficar sempre brilhante. O visual futurista se acentua à noite, quando luzes azuis colorem as paredes de vidro. Nada lembra a tragédia de 2007. É uma estação dois em um, com entrada para o metrô e para a estação homônima da CPTM - da Linha 9-Esmeralda.

Uma das falhas é que as novas estações não estão ainda adaptadas à legislação estadual e não têm banheiros. O presidente da ViaQuatro (que administra a linha), Luís Valença, afirma que o projeto original não previa banheiros, mas agora serão feitas obras para adaptar as estações. Questionado se há receio de a Pinheiros ser chamada de "estação da cratera", ele diz que pretende reverter isso com trabalho. "Vamos tentar fazer com que o bom serviço faça as pessoas esquecerem dessa tragédia."
Shopping.

 A arquitetura da Estação Butantã lembra a de um shopping center. Sua estrutura retangular fica coberta por placas de aço escovado. Vai receber 35 mil passageiros por dia e terá ao lado um terminal de ônibus com três plataformas.

Antes das duas inaugurações, o ViaQuatro vai mudar as placas indicativas nas plataformas das estações. Pelo projeto original, elas apontam sentido para Vila Sônia e Luz. Os avisos receberão os nomes Butantã e Paulista, respectivamente. A Luz inicia operação até dezembro; a Vila Sônia, só em 2014. 
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110220/not_imp681929,0.php

Alckmin entrega novos ônibus para Corredor Metropolitano ABD

O secretário dos Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes e o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP, Joaquim Lopes, entregam nesta segunda (21/02) 26 ônibus novos que circularão nas 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara). Ao todo, os novos veículos beneficiarão diariamente cerca 100 mil passageiros de várias cidades da região metropolitana.

O evento contará com a presença do Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, que visitará as instalações da empresa Metra, em São Bernardo do Campo. A Metra é a concessionária responsável por operar e manter o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara e Diadema-São Paulo).

Os veículos, adquiridos pela Concessionária Metra, operadora do Corredor, têm maior capacidade de transporte e oferecerão aos usuários mais conforto, segurança e acessibilidade. São 11 ônibus articulados de 18 metros com capacidade para transportar 116 passageiros e mais 15 do tipo Padron, de 15 metros de comprimento, cujo carregamento pode chegar até 99 usuários.

A inclusão desses ônibus no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) beneficiará também o meio ambiente, pois eles são equipados com motor eletrônico Euro 3, cuja emissão de gases é menor.

Diferenciais

Com os novos ônibus, os passageiros terão mais conforto nas viagens, pois os veículos possuem ar condicionado, bancos estofados, suspensão a ar, caixa de câmbio automática e  três eixos que evitam solavancos durante a operação, além do sistema de “ajoelhamento” e piso baixo central  que facilitam o embarque e desembarque nas paradas, principalmente para usuários com dificuldade de locomoção.

Os usuários com necessidades especiais contam com rampas de acesso para cadeirante, área reservada para cadeira de rodas com cinto de segurança, presilhas e botão especial para a solicitação de desembarque. Há também botão específico às pessoas com deficiência visual para pedido de parada e espaço para cão guia. Os bancos reservados têm revestimento de cor diferenciada (amarela) e comunicação visual, conforme previsto em lei.

O letreiro do itinerário é eletrônico e tem iluminação interna e externa em LED que propicia aumento de luminosidade e melhor visualização pelos passageiros. Os veículos são equipados com câmeras proporcionando ao motorista melhor visibilidade  da movimentação dos passageiros no acesso e saída do ônibus.


Corredor Metropolitano ABD

O Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) é um sistema de média capacidade, totalmente exclusivo para a circulação de ônibus, que liga o bairro de São Mateus, no extremo leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona sul, atravessando quatro municípios do ABCD: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.

Possui 33 km onde estão distribuídos 110 pontos de parada e oito Terminais Metropolitanos que permitem a integração com outros sistemas de transporte: linhas municipais, trens da CPTM no Terminal Santo André e Metrô no Terminal Jabaquara.

São 13 linhas de ônibus operadas por uma frota de cerca de 230 trólebus e ônibus a diesel. No Corredor Metropolitano ABD são transportados cerca de 250 mil passageiros/dia. 

Esse sistema conta, ainda, com a nova extensão de 12 km, que liga  Diadema - São Paulo (Morumbi), e propicia integração com os trens da CPTM e futuramente com a Linha 5 Lilás do Metrô.


PROGRAMA PRELIMINAR DO EVENTO

10:45   – Recepção aos convidados na Plataforma A do Terminal Metropolitano da EMTU – JABAQUARA.

11:00   – Recepção ao Sr. Governador pelo Secretário dos Transportes Metropolitanos e embarque das autoridades e convidados nos ônibus novos com destino ao CECOM em São Bernardo do Campo, Rua Joaquim Casimiro, 290 – Bairro Planalto.

11:30   – Chegada ao CECOM (garagem da Metra) e deslocamento interno em ônibus até o ponto de desembarque.

11:35   – Apresentação do projeto “Cobrança Desembarcada” da METRA, para a modernização no Corredor ABD.

11:45   – Descerramento de fita inaugural, simbolizando a entrega dos 26 novos ônibus.

11:50   – Atendimento à imprensa.

12:00   – Encerramento

http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/274094/alckmin-entrega-novos-onibus-para-corredor-metropolitano-abd/

Trens chineses transportam número recorde de passageiros em um único dia

Os trens da China transportaram 7,13 milhões de passageiros no sábado (19), estabelecendo um novo recorde para um único dia, informou o Ministério das Ferrovias.

A cifra representa um aumento anual de 16%, indicou o ministério.
 
Os trens chineses estão enfrentando uma nova temporada de grande movimento depois da celebração da Festa das Lanternas (o 15º dia do primeiro mês do calendário lunar chinês), considerada o final simbólico do período festival.
 
Este ano, a Festa da Primavera, ou Ano Novo Lunar chinês, foi celebrada em 3 de fevereiro.
A temporada de maior movimento nos meios de transporte por causa da Festa da Primavera, ou "Chunyun" em chinês, dura 40 dias e é dividida em duas partes: 15 dias antes e 25 dias depois do festival.

http://portuguese.cri.cn/561/2011/02/21/1s132193.htm

Bancos deverão instalar divisórias em seus caixas para evitar assaltos

O estado de Mato Grosso acaba de se integrar a uma corrente que cresce no país contra as ações criminosas que afetam diretamente os clientes de bancos nas já famigeradas “saidinhas” das agências. O vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR), apresentou projeto de lei obrigando-os a instalar divisórias entre seus caixas e o espaço reservado aos clientes que aguardam atendimento, proporcionando maior privacidade às operações financeiras.

As divisórias deverão ter altura mínima de um metro e oitenta centímetros, e serem confeccionadas em material opaco que impeça a visibilidade. Ainda de acordo com o projeto, os estabelecimentos deverão adaptar suas agências no prazo de 60 dias, a partir da publicação da lei, e o não cumprimento da medida poderá provocar a suspensão do alvará de funcionamento da infratora.

A “saidinha de banco” se caracteriza pela ação inicial de um “olheiro”. De maneira discreta, ele observa as pessoas que estão na fila de determinada agência bancária para identificar as que fazem saques e que tenham algum tipo de vulnerabilidade. Feita a identificação da vítima, ela é seguida por um ou mais marginais – com o auxílio de armas – até algum ponto onde o roubo seja praticado com o mínimo risco para eles.

“Enquanto fornecedores de serviços, os estabelecimentos bancários devem arcar com a segurança dos seus usuários consumidores sob pena de responsabilizações civil e criminal pelos prejuízos causados ou permitidos a estes últimos. É o que diz o Artigo 14, da Lei 8.078/1990 – o Código de Defesa do Consumidor”, disse Wagner Ramos.

Em Mato Grosso a iniciativa da medida foi da Câmara de Vereadores de Tangará da Serra que teve projeto idêntico sancionado pela prefeitura do município. Na Assembleia, o próximo passo será estender a medida aos caixas eletrônicos em funcionamento dentro e fora das agências bancárias


Americana leva multa de US$ 650 por perder jiboia no metrô de Boston

A norte-americana Melissa Moorhouse foi multada em US$ 650 por ter perdido sua jiboia de estimação em uma estação de metrô de Boston, nos EUA. A multa foi aplicada para cobrir os custos com higienização e limpeza, segundo reportagem da emissora de TV "KPLC".

A cobra chamada "Penélope" ficou cerca de um mês dentro do metrô. Melissa Moorhouse tinha perdido a jiboia no dia 6 de janeiro enquanto viajava de trem entre as estações Broadway e Andrew. O réptil foi capturado apenas no dia 3 de fevereiro após ser visto por um usuário.

Veículo leve sobre trilhos terá aporte de R$ 3 bi

São Paulo - O veículo leve sobre trilhos (VLT) que ligará São Paulo a três cidades da região do Grande ABC - São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo - está orçado em R$ 3 bilhões. Os detalhes técnicos do futuro corredor sobre trilhos foram tema discutido por representantes da Prefeitura de Santo André, Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Metrô durante uma reunião nesta quarta-feira. Cálculos iniciais dão conta que só a ligação ABC-Guarulhos atenderia 450 mil pessoas por dia, em um entorno que abrange cerca de 1,8 milhões de habitantes.
 
A princípio a ligação teria 30 quilômetros de extensão, partindo da região de Bom Sucesso/Cumbica, em Guarulhos, passando por bairros da Zona Leste de São Paulo, integrando com a estação Itaquera - local que deverá abrigar o futuro estádio do Corinthians, que provavelmente sediará a Copa de 2014, além de um shopping center e uma unidade do Poupatempo. A partir daí, o traçado prevê atingir as regiões de Sapopemba, do Oratório, até chegar em Santo André.


Enquanto isto, na cidade do Rio de Janeiro, uma boa notícia para os moradores de Santa Teresa: a Secretaria Estadual de Transportes retoma nesta 5ª feira a circulação integral do ramal Dois Irmãos do Bonde. A recuperação do ramal, danificado pelas últimas chuvas, beneficiará mais de 500 pessoas diariamente, as quais moram e trabalham naquela região do bairro e em seu todo seu entorno.

http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=363327

23 fevereiro 2011

Metrô de Curitiba pode criar 2,1 mil empregos diretos

Se for viabilizada financeiramente, a construção dos 22 quilômetros da Linha Azul do metrô de Curitiba, entre os bairros Pinheirinho (Sul) e Santa Cândida (Norte), injetaria R$ 55,4 milhões na economia da região metropolitana da capital, com a criação de 2,1 mil empregos diretos, durante os dois anos de obras. A informação faz parte do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), discutidos desde o início de dezembro de 2010 na Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba para a obtenção do licenciamento ambiental prévio.

“Admitindo-se a estimativa de serem gerados aproximadamente 2.100 postos de trabalho, levando em conta o período de execução (24 meses,) multiplicado por uma faixa salarial média em torno de R$ 1.100,00, chega-se a um total de R$ 55,4 milhões, recurso que beneficiaria trabalhadores, suas famílias, a economia local e regional”, diz o documento.

A licença depende de uma audiência pública marcada para o dia 15 de março e pode facilitar a negociação junto ao governo federal para incluir o custo de R$ 2,25 bilhões do trecho sul – 14,2 quilômetros entre a estação CIC-Sul, perto da Ceasa, e a Rua das Flores, no centro da cidade –, no Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, lançado na quarta-feira passada. A ministra do Planejamento, Mirian Belchior, disse na oportunidade que os projetos de Curitiba e de Porto Alegre são os mais adiantados. Um total de R$ 18 bilhões (R$ 12 bilhões em financiamentos e R$ 6 bilhões a fundo perdido) será liberado pela União; 24 cidades estão na disputa. Para a segunda fase, de aproximadamente 8 km, não há previsão.

Especulação imobiliáriaO estudo sugere que a prefeitura de Curitiba tente barrar a especulação imobiliária que a implantação do metrô pode levar para os 20 bairros diretamente afetados pelo novo modal de transporte. A indicação para isso é cobrar impostos progressivos dessas áreas. “Avaliar a possibilidade de aplicação da cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) progressivo no tempo, conforme possibilitado pelo Plano Diretor Municipal em vigor (2004), a fim de evitar a especulação imobiliária ligada ao investimento público na obra do metrô. Esta medida está corroborada nos termos do Plano Diretor de Curitiba, uma vez que esses eixos são objeto de desenvolvimento prioritário”, afirma o EIA-Rima.

Segundo o urbanista especialista em questão fundiária da organização não governamental Instituto Polis, Kazuo Nakano, com o IPTU progressivo a prefeitura poderia cobrar de imposto no máximo 15% do valor venal dos imóveis subutilizados, fazendo aumentos ano a ano pelo período de até oito anos. “Mas ele não funciona sozinho. Você tem que definir os imóveis que se enquandram nos critérios de ociosidade”, alerta Nakano.

Já o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná (Creci), Daniel Fuzetto, diz que na prática o IPTU progressivo talvez não seja efetivo. “Quem comprar um imóvel não vai ficar muito tempo com a área. A prefeitura teria de subir [o IPTU] gradativamente. Até lá, os compradores já construíram alguma coisa no local”, acredita Fuzetto.

Porém o urbanista do Instituto Polis diz que a valorização do imóvel irá refletir-se no valor normal do IPTU, com o reajuste do valor venal, fazendo retornar para a prefeitura parte do investimento feito na obra do metrô. Mas, novamente, ele alerta para que os ajustes sejam rigorosos. “Parte dessa valorização deve retornar ao Poder Público, para retornar em benefícios à coletividade e compensar os impactos negativos do metrô, até porque o metrô não trará somente valorização imobiliária”, afirma Nakano.

Outra possibilidade cogitada pelo EIA-Rima para evitar que somente uma pequena parcela da população seja beneficiada economicamente é dar preferência de financiamento imobiliário para pessoas de classes de renda mais baixa ao longo do traçado. “Outra medida mitigadora importante é o estabelecimento de uma parceria entre prefeitura e Caixa Econômica Federal, para oferta de financiamentos preferenciais a faixas de renda inferiores, buscando reduzir o estoque privado de terras e para uma ocupação heterogênea de renda”. Mas, para isso, o estudo alerta que “é necessário estudo prévio que defina um número mínimo de unidades habitacionais com área construtiva reduzida e, também, facilidades de financiamento no entorno imediato de cada estação planejada (raio de 800 m).”

Histórico - As discussões se arrastam há 4 anos:Abril 2007 – O Ministério das Cidades aprova o pré-projeto do metrô e sugere que a obra seja incluída nas despesas do Plano Plurianual (PPA) de 2008/2011.

Julho 2007 – A prefeitura lança a licitação para a elaboração do projeto básico de engenharia.

Setembro 2007 – Nenhuma empresa se habilita na licitação. Um novo edital é lançado em dezembro.

Janeiro 2008 – Dois consórcios e uma empresa se habilitam para elaborar os projetos iniciais.

Fevereiro 2008 – Só o consórcio NovoModal e a empresa Ecossistema continuam na dispu­ta. O consórcio SEP é eliminado.

Abril 2008 – As propostas técnicas do NovoModal e da Ecossistema são aprovados. O consórcio SEP contesta na Justiça.

Maio 2008 – Curitiba fica fora do plano de mobilidade para a Copa de 2014.

Março 2009 – A prefeitura assina os contratos com a Esteio e Ecossistema.

Maio 2009 – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, diz ter dúvidas sobre a conclusão do metrô até a Copa de 2014.

Julho 2009 – O Novo Modal começa a coletar amostras de solo para o estudo prévio.

Agosto 2009 – A Ecossistema começa os trabalhos para a elaboração do Estudo de Im­­pacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima).

Outubro 2009 – A prefeitura divide o projeto em duas fases: uma de 14 km e outra de 8 km.

Dezembro 2009 – Após reunião entre Paulo Bernardo e Beto Richa, fica definido que o metrô de Curitiba está fora do Plano de Aceleração do Crescimento da Copa.

http://www.railbuss.com.br/noticias/123007056015a.html

Municípios: Governo federal vai investir R$ 18 bi

Presidente Dilma Rousseff afirmou que a prioridade são investimentos que vão ter maior impacto social

Em discurso para cerca de 200 representantes dos Estados e municípios, durante a primeira reunião do Programa de Aceleração do Crescimento 2 -PAC 2 de Mobilidade social e urbana, no Palácio do Planalto, na semana passada, a presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo federal dispõe de R$ 18 bilhões para serem aplicados nas cidades com mais de 700 mil habitantes, até 2014.

Na cerimônia, que a imprensa não teve acesso, Dilma falou sobre os critérios que serão usados pelo governo federal para a liberação dos recursos, lembrando que os recursos não são suficientes para atender a todos e que a prioridade são "investimentos que vão ter maior impacto social". "Posto que a gente não tem todo o dinheiro que seria interessante que nós tivéssemos - nós temos 18 bilhões - nós vamos dar prioridade para uma coisa: vamos priorizar a população que habita nas grandes cidades, por conta da concentração", disse a presidente, ressaltando que o governo quer dar atenção especial para o transporte coletivo de massa.

Dilma aproveitou para avisar que o governo "não fará intervenções isoladas". De acordo com a presidente "se for possível, quanto mais a obra tiver a ver com um maior conjunto populacional, melhor é a obra". E emendou: "esse vai ser um critério. Por isso, a gente não privilegia pavimentação isolada".

O parâmetro inicial para distribuição de recursos, conforme explicou a presidente Dilma é que, para cidades acima de três milhões de habitantes, a ideia é alocar um valor em torno de R$ 2,4 bilhões. Para cidades entre um e três milhões de habitantes o valor será da ordem de R$ 430 milhões e de 700 mil habitantes a um milhão, o valor será em torno de R$ 280 milhões. "Esta é apenas uma referência de valor. O município é que faz a proposta", insistiu a presidente, salientando que esta é a primeira seleção que começará a ser feita.

METRÔ - Questionada sobre a construção de metrôs em algumas cidades menores Dilma desabafou: "eu vou destacar para os senhores que nós não iremos fazer metrô em regiões que não sejam densamente povoadas". Em seguida, Dilma explicou que "não é que os municípios menores não mereçam metrô, todo mundo merece e pode ter seu metrô. O que nós não temos é dinheiro suficiente para fazer metrô para todo mundo. Então, como é uma obra das mais caras, para se ter metrô tem de ter concentração populacional elevada. Primeiro, para beneficiar a população e, segundo, porque problema urbano seriíssimo no Brasil existe em algumas grandes cidades".

Subestação para metrô quase pronta

A subestação que vai energizar a Estação Rachel de Queiroz, onde serão realizados os testes dinâmicos do Metrô de Fortaleza, já está sendo finalizada. No total, será abastecido um trecho de 2,8 quilômetros, entre as estações Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú) e Rachel de Queiroz (Pajuçara). A expectativa é que a experiência com os veículos seja realizada ainda neste semestre.

A estação de eletricidade vai receber energia da Coelce (Companhia Energética do Ceará) e transformar 60 mil volts em corrente alternada em três mil volts em corrente contínua, dando suporte à rede aérea na qual os trens estarão conectados.

Os testes serão realizados nos dois primeiros vagões que chegaram da Itália ainda no ano passado. Atualmente, eles passam por testes estáticos no Centro de Manutenção, em Pacatuba. No total, serão 20 trens, que formarão 10 composições de 80 metros, cada.

Bilhete unitário do Metrô Rio sobe para R$ 3,10 no dia 2 de abril

Valor foi aprovado pelo Conselho Diretor da Agetransp.
Reajuste foi baseado no IGPM acumulado em um ano.

 
O Conselho Diretor da Agetransp aprovou, na terça-feira (22), o reajuste anual na tarifa do metrô. A partir do dia 2 de abril, o bilhete unitário vai custar R$ 3,10. Se mantidos os preços em outras capitais, o Metrô Rio passará a ser o mais caro do Brasil.

O índice do reajuste foi determinado pelo IGPM acumulado no período de janeiro de 2010 a janeiro de 2011, que foi de 11,5%. Em 2010, a tarifa não foi reajustada e manteve o valor cobrado em 2009, de R$ 2,80.
 

Metro de Lisboa lança concurso para reparar elevadores e escadas rolantes

 
O Metropolitano de Lisboa abriu um concurso público para contratar serviços de reparação de escadas rolantes e elevadores, segundo anúncio publicado hoje em Diário da República.

O metro propõe adquirir «serviços de reparação de escadas mecânicas, tapetes Rolantes e elevadores (Acessos Mecânicos)» para a sua rede.

No anúncio não foi fixado preço base, mas o critério de adjudicação é o «mais baixo preço».
O prazo de execução são 70 dias a contar da celebração do contrato e as propostas podem ser apresentadas até dia 07 de Março.

No passado dia 08, a Assembleia Municipal de Lisboa recomendou à câmara, por unanimidade, que intervenha «uma vez mais junto da administração» do metro para que sejam resolvidas as «sistemáticas» avarias das escadas rolantes e elevadores.

A recomendação, apresentada pelo PCP, referia que a ocorrência de avarias e o seu prolongamento durante «vários meses», em várias estações do metro, «sem que haja uma intervenção rápida e eficaz», é «deveras estranho, se não mesmo escandaloso».

O documento lembra que diariamente circulam no metro centenas de milhares de cidadãos, entre eles pessoas com mobilidade reduzida, idosos, acompanhantes de crianças e grávidas.

Prefeitura de Santo André discute detalhes sobre VLT ABC-Guarulhos

Encontro com representantes da Secretaria de Transportes Metropolitanos, da CPTM e do Metrô serviu para avançar com projeto do corredor sobre trilhos


Representantes da Prefeitura de Santo André se reuniram com técnicos da Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô para discutir detalhes técnicos do futuro corredor sobre trilhos que ligará o ABC, a partir de Santo André, à cidade de Guarulhos, em São Paulo.
Em fase de finalização do projeto funcional, a princípio a ligação teria 30 quilômetros de extensão, partindo da região de Bom Sucesso/Cumbica, em Guarulhos, passando por bairros da Zona Leste de São Paulo, integrando com a estação Itaquera - região que abriga um shopping, unidade do Poupatempo e o futuro estádio do Corinthians, que provavelmente sediará a Copa de 2014. A partir daí o traçado seguiria pela região de Sapopemba, do Oratório, até chegar em Santo André.
Um dos possíveis modelos para ser utilizado na ligação ABC-Guarulhos é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), espécie de metrô de média capacidade. “Nosso trabalho é técnico. Definiremos o que nos compete para contribuir com o processo deste trabalho”, diz Frederico Muraro Filho, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Santo André.
O trajeto em solo andreense prevê cinco paradas, sendo que a última seria na Estação Pirelli. Nesse ponto estima-se uma média de 32 mil passageiros circulando por dia, interligando a linha férrea e o Expresso Guarará, o qual será adicionado ao projeto mais sete quilômetros de corredor até o terminal da Vila Luzita. Cálculos iniciais dão conta que a ligação ABC-Guarulhos atenderia 450 mil pessoas por dia, em um entorno que abrange cerca de 1,8 milhão de habitantes.

O projeto está sendo concebido em parceria com todas as instituições envolvidas, levando em conta uma linha de desenvolvimento urbanístico e de potencialização econômica das regiões pelas quais o VLT passará. Os estudos, em fase final, devem evoluir para um projeto básico a ser oficializado ainda no primeiro semestre, como o que ocorreu com o outro projeto de VLT. Este prevê 20 quilômetros de linha a partir de São Paulo (Estação do Tamanduateí), passando pelas divisas da capital paulista com os municípios de São Caetano, Santo André e São Bernardo, tendo parte de seu traçado passando pela marginal do Córrego dos Meninos.

Orçado em R$ 3 bilhões, este VLT ligará São Paulo às cidades de São Caetano, Santo André e São Bernardo

Revestimento cerâmico integra projeto do metrô de São Paulo


Durabilidade, facilidade de manutenção, limpeza, fácil reposição e variedade de cores são destaques


Com requisitos técnicos bastante rigorosos para revestimentos, os projetos recentes de estações do Metrô de São Paulo receberam quase 35 mil m2 de pastilhas cerâmicas. Só a Linha 4 Amarela, quando concluída, terá quase 15 mil m2 de revestimento de pastilhas da Cerâmica Atlas, cujo projeto é do arquiteto Marc Duwe, que participa também da reconstrução do Estádio Fonte Nova, em Salvador, que receberá os jogos da Copa 2014.

“As pastilhas cerâmicas foram especificadas para acabamento do metrô de São Paulo por fazerem parte do grupo de materiais que passaram pelo crivo de qualidade, apresentando também vasta gama de cores e dimensões. Além das características técnicas, os benefícios estéticos das pastilhas cerâmicas são evidentes, garantindo um efeito interessante ao conjunto das estações, tanto para o revestimento de pilares redondos e retangulares, e também para as faixas coloridas no acabamento geral de cada estação”, comenta o arquiteto.

Nesses espaços públicos, materiais de revestimento sofrem grande desgaste em função do tráfego intenso e, eventualmente, por uso indevido e vandalismos, por isso devem atender a normas e especificações técnicas que assegurem a durabilidade do produto. Para escolha do material são realizadas pesquisas e avaliação da qualidade.

Com base nos resultados, são feitas recomendações sobre o uso de materiais como revestimentos cerâmicos. Tal recomendação se dá por meio da emissão de documentos técnicos como as Diretrizes para Projetos Básicos e Executivos de acabamento de arquitetura, que compõem o processo de contratação de projetos.

Nesses documentos estão formuladas premissas gerais, entre elas a de que os materiais de acabamento devem garantir a interação harmoniosa entre seus elementos nos diversos ambientes das edificações, conferindo-lhes durabilidade, segurança, facilidade de manutenção e limpeza, além de apresentarem equivalência e fácil reposição.

Considerando que estações de Metrô tornam-se marcos referenciais na composição da paisagem urbana, também é premissa de projeto que as estações apresentem soluções arquitetônicas esteticamente bem resolvidas e inovadoras, sendo possível o uso de cores intensas nos revestimentos de paredes para permitir fácil identificação pelos usuários.

Os responsáveis pela especificação dos materiais para uso efetivo nas estações, incluindo-se fabricantes, tipos e cores, são os arquitetos das empresas projetistas, que prestam serviços para as construtoras responsáveis pelas obras e aquisição de materiais; são inúmeros os profissionais e escritórios privados envolvidos nas recentes especificações para as novas estações de Metrô.

Os materiais cerâmicos têm sido utilizados em obras de grande porte, sendo aplicados em revestimentos de paredes e empenas externas e internas, paredes de plataformas e de salas operacionais, como sanitários, vestiários e copas. 

A Linha Amarela do metrô deverá ligar a Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista, ao centro, com 11 estações –das quais duas já estão em operação, Paulista e Pinheiros.


Pastilhas cerâmicas na estação Faria Lima do metrô de São Paulo 
 
 
 

22 fevereiro 2011

NCE faz projeto para truques do Metrô SP

O NCE (Núcleo de Cálculos Especiais) foi contratado pela MPE para desenvolver o projeto de modernização dos truques dos trens Cobrasma da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, que estão sendo reformados e modernizados pelo consórcio MTTrens, composto por MPE, T´Trans e Temoinsa. O Núcleo está fazendo o cálculo detalhado de toda a estrutura dos truques dos trens, simulando o comportamento estrutural pelo Método dos Elementos Finitos.  O cálculo é necessário devido às modificações nas caixas dos carros de passageiros, como a instalação de equipamentos de ar condicionado, e também levando em consideração a demanda atual de passageiros.

A empresa também fez o estudo dos truques dos trens Mafersa da Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, que a Bombardier está reformando, juntamente com a Tejofran e Temoinsa. O NCE faz trabalhos de simulação nas áreas ferroviária, automotiva, aeronáutica e mecânica em geral.  São desenvolvidos programas de simulação virtual que permitem prever os possíveis problemas que um produto terá antes de ser fabricado, evitando milhares de testes reais, reduzindo custos e aprimorando projetos com alto desempenho, durabilidade e segurança.

http://www.railbuss.com.br/noticias/123005056015a.html

Usuários escolherão cores de novos trens do metrô Rio

Desde ontem, 21/02, os usuários do Metrô Rio podem escolher, via internet, as cores no interior dos 19 novos trens, com 114 carros, que vão circular na Linha 2. Os trens estão sendo fabricados na China pelo valor de R$ 320 milhões.

As opções de cores são vermelho, amarelo e verde. Para votar em uma das três opções oferecidas, os clientes deverão acessar o blog da concessionária http://blog.metrorio.com.br até sexta-feira, 25/2.


Cor predominante verde


Predominante vermelho

Os novos trens terão bancos longitudinais (um do lado do outro), aumentando o espaço de circulação dentro dos carros, além de mais barras e alças que servirão de apoio para os passageiros, durante as viagens. O sistema de ar-condicionado será 33% mais potente do que o atual, já que a maior parte da linha é na superfície.

http://www.railbuss.com.br/noticias/123010056015a.html

Projetos para trens de passageiros somam R$ 85 bi

O visual futurista e imponente do trem-bala tem ofuscado um movimento que, com bem menos barulho, começa a ganhar força por todo o país. Depois de ter sido abandonado há mais de 40 anos, o transporte ferroviário de passageiros volta à cena, impulsionado, em boa parte, pelos projetos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Levantamento feito pelo Valor sobre as iniciativas em fase de estudo ou já em andamento no país em torno desse tipo de transporte, englobando desde linhas de metrô, trens regionais e interestaduais, até monotrilhos e os chamados veículos leves sobre trilhos (VLTs), um tipo de bonde mais moderno, muito usado em várias cidades europeias, mostra que o setor vai movimentar R$ 85 bilhões nos próximos cinco anos. Os dados foram apurados com órgãos do governo, agências reguladoras e associações do setor.

Na semana passada, o Ministério dos Transportes reuniu em Brasília um grupo de empresários e representantes do setor para discutir o assunto. O governo já está em poder de uma lista de lista de obras prioritárias, que prevê a criação de 14 trens regionais (tráfego feito dentro de um único Estado), espalhados pelo país. Não se trata de trens com vocação turística. São percursos regulares, com saídas diárias. Essa relação - resultado de um pente-fino feito Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 64 trechos potenciais - é formada pela reativação de partes de estradas de ferro que não foram concedidas à iniciativa privada na década de 90 e que se encontram abandonadas.

Entre os projetos estão linhas como a de Campinas a Araraquara (São Paulo); Pelotas a Rio Grande (Rio Grande do Sul); Recife a Caruaru (Pernambuco); e Santa Cruz a Mangaratiba (Rio Janeiro). Juntas, essas linhas somam 1,3 mil quilômetros de malha, o que não é pouca coisa. Hoje, se um passageiro quiser chegar a seu destino no país por meio de uma malha ferroviária regular, terá à disposição restritos 930 km de malha, extensão que já contabiliza todas as linhas de metrô e trens regionais em operação no país.Os trechos entre Bento Gonçalves e Caxias do Sul (RS) e Londrina e Maringá (PR) já estão em fase avançada de estudos de viabilidade econômica, diz Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

A expectativa é que mais projetos sejam viabilizados ainda neste ano. Além dos trens regionais de passageiros, há uma lista de mais 15 projetos de VLTs no forno. O VLT é um equipamento com características de metrô, mas de média velocidade e com capacidade reduzida. Enquanto uma linha de metrô carrega, em média, 60 mil passageiros por hora/sentido, um VLT, normalmente formado por dois vagões transporta cerca de 30 mil no mesmo período.

Hoje o único VLT em operação no país circula nos trilhos de Cariri, município próximo a Fortaleza. Os pedidos desses bondinhos já fechados em todo o país, no entanto, já chegam a 140 carros, um pacote que custará cerca de R$ 500 milhões. Há encomendas de Recife, Maceió, Sobral, Macaé, Arapiraca e Brasília.

Para os trajetos mais curtos, Estados e municípios têm apostado nos monotrilhos. De acordo com dados da Abifer, atualmente há 378 carros já encomendados para esses projetos, o que vai movimentar R$ 1,44 bilhão só em equipamentos.

Hoje usam diariamente o transporte ferroviário no país cerca de 7,7 milhões de passageiros. A capital paulista é, de longe, o maior mercado, cuja capacidade, como já é conhecido, está acima do limite há muito tempo. Somadas as malhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do metrô, circulam por São Paulo seis milhões de passageiros por dia. Trata-se de uma das malhas de metrô mais densas do mundo. Basta destacar que os 70 km atuais do metrô de São Paulo carregam 3,7 milhões de pessoas por dia, enquanto o metrô de Londres, que tem 413 km de malha, transporta diariamente 3,5 milhões de passageiros.

No Rio de Janeiro as linhas de ferro são usadas por aproximadamente 1,2 milhão de passageiros diariamente. Cerca de 130 mil trafegam por metrô em Brasília e outras 370 mil pessoas circulam por outras cidades do país.

Indutores da maior parte dos novos projetos, os jogos da Copa do Mundo e as Olimpíadas já colocaram na pauta do Paraná a construção de uma linha de metrô em Curitiba. Em São Paulo, a meta é que os 230 km atuais de malha - somando 160 km da CPTM - cheguem a 420 km até 2014.

No Orçamento da União previsto para a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) foram reservador R$ 9 bilhões para iniciativas associadas ao setor de passageiros. A retomada dos investimentos no setor já resultou, inclusive, na fundação de uma nova associação. Acaba de ser criada em Brasília a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). Rodrigo Vilaça, atual diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) vai acumular o cargo de diretor-financeiro da instituição. O papel da associação, diz Vilaça, será o de levar à gestão pública federal e estadual a necessidade de dar espaço para a entrada da iniciativa privada. Vamos atuar junto à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e aos metrôs estaduais para que dividam as operações por meio de concessão, comenta. É a melhor alternativa para disseminar rapidamente o acesso das pessoas a esse transporte.

http://www.railbuss.com.br/noticias/122959052015a.html

Projeto do trem de passageiros atrai interesse de investidores

 

O pontapé inicial para a implantação de uma linha de trens de passageiros entre os municípios de Rio Grande e Pelotas pode estar mais próximo. A notícia ganha corpo com o anúncio de uma reunião no Ministério dos Transportes, em Brasília, para discutir o assunto.

Um dos sócios do Grupo Engevix, o engenheiro Gérson Almada, em reunião com o deputado federal gaúcho Fernando Marroni (PT-RS), na última segunda-feira, confirmou o interesse do grupo em investir no projeto.

A partir do interesse da Engevix em investir na proposta que beneficiará a região, Marroni e o diretor-presidente da Empresa Trens Urbanos S.A (Trensurb), Marco Arildo Cunha, deverão reunir-se com o ministro Alfredo Nascimento.

A proposta é que o encontro com o Ministro dos Transportes, Alfredo Cunha, seja realizado até o final desta semana. O objetivo é solicitar a liberação dos recursos necessários para a realização do estudo de viabilidade técnica da implantação do trem urbano entre as duas cidades.

O grupo Engevix é responsável pela construção de oito cascos para plataformas de petróleo no dique seco em Rio Grande, que representarão um investimento total de R$ 3,5 bilhões.

De acordo com Marroni, a Trensurb já tem em andamento estudos referentes ao trem regional da Serra e do trem urbano entre Londrina e Maringá (PR) e já deveria ser feito o mesmo levantamento no trecho Pelotas-Rio Grande. No entanto, os recursos para esta etapa acabaram não sendo liberados e é isso que pretendem buscar junto ao Ministério dos Transportes.

"O trem urbano tem tudo para ser o transporte mais seguro, rápido e barato para a população que diariamente se desloca nessa metrópole bipolar de Pelotas e Rio Grande", argumenta o deputado.

Conforme avaliação do diretor da Trensurb dentre os três trechos analisados, Pelotas-Rio Grande é o que apresenta maior viabilidade de ser executado devido o aglomerado populacional das duas cidades.

A densidade populacional aliada ao intenso trânsito de pessoas entre as duas cidades e os pesados investimentos feitos no Polo Naval do Rio Grande são os principais trunfos de Marroni e Cunha para convencer o ministro Nascimento a liberar a verba para a realização do estudo

Especialistas apontam 10 razões para construção do metrô da Capital

A reunião a ser realizada nesta quarta-feira em Brasília entre líderes políticos gaúchos e os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e das Cidades, Mario Negromonte, será decisiva para definir os rumos do metrô porto-alegrense.

Conforme especialistas entrevistados por ZH, durante o encontro não deverão faltar razões para pleitear o investimento federal nesse sistema de transporte, em parceria com os governos municipal e estadual e a iniciativa privada. Estimada em cerca de R$ 2,3 bilhões e com 15 quilômetros de extensão, a nova linha de trem seria capaz de desafogar vias saturadas da Capital localizadas no eixo Centro-Farrapos-Assis Brasil e apresentar uma nova saída para os engarrafamentos.

Para o professor de Trânsito e Transportes da Unisinos João Hermes Junqueira, os benefícios à população seriam superiores a eventuais desvantagens como o alto custo de implantação ou os transtornos durante o período de obras.

— Quando a demanda de passageiros é muito elevada, o metrô é a única alternativa para oferecer qualidade aos usuários — diz Junqueira.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3210606.xml


Confira as 10 principais razões para Porto Alegre adotar o metrô:
http://zerohora.clicrbs.com.br/pdf/10353136.pdf

Arquivo INFOTRANSP