Trem passa por estação: obras da segunda fase do metrô de Quito deverão ter investimentos de US$ 1,5 bilhão
Quatro consórcios
formados por empresas brasileiras, espanholas, italianas, coreanas e
equatorianas disputam a licitação das obras da segunda fase do metrô de
Quito, com um investimento de US$ 1,5 bilhão.
Os consórcios estão formados pelas empresas Asociación
Ansaldo-Impregilo e Herdoiza Crespo; Acciona e Odebrecht; Dragados,
Constructora OAS e Hyundai Construction; Obrascon Huarte Lain S.A. e
Ingenieros Civiles Asociados S.A.
As obras da segunda fase do metrô incluem a construção de
estacionamento e oficinas de manutenção, túnel de acesso ao
estacionamento, túnel de linha de 22 quilômetros, 13 estações, locais
especiais, além da provisão e montagem de equipamentos e instalações,
composto por 11 subprojetos, informou hoje a empresa Metrô de Quito.
Na atualidade se trabalha na primeira fase, financiada com recursos próprios, que inclui a construção de duas estações e cujos trabalhos estão 47% concluídos.
Segundo o Metrô de Quito, a segunda fase conta com financiamento de quatro organismos de crédito multilaterais que pela primeira vez se uniram para um projeto de infraestruturas.
O Banco
Europeu de Investimentos (BEI) fornece US$ 259 milhões; a Corporação
Andina de Fomento (CAF) outros US$ 250 milhões; e o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) US$ 200 milhões, assim como o Banco
Internacional de Reconstrução e Fomento (BIRF).
O governo equatoriano, por sua parte, destinará recursos
próprios de cerca de US$ 40 milhões e a prefeitura de Quito o restante
dos recursos, procedentes da titularização dos direitos que possui na
operação do aeroporto de Quito e de fundos orçamentários.
Os quatro consórcios citados superaram a fase de pré-qualificação e
agora deverão formular suas propostas técnicas e econômicas até 20 de
fevereiro de 2014.
Em uma licitação posterior será leiloado o material móvel,
que compreende 18 trens de seis vagões com capacidade para transportar
1.500 pessoas
cada um e que funcionarão com energia limpa procedente de grandes
projetos hidrelétricos impulsionados pelo governo, disse o gerente do
Metrô de Quito, Édgar Jácome.