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31 dezembro 2013
29 dezembro 2013
28 dezembro 2013
As cidades são polos de produtividade, afirma Scheinkman
Scheinkman: “As cidades que crescem mais têm economia diversificada e melhor educação”
O brasileiro José Alexandre Scheinkman é um dos economistas mais respeitados do mundo. Por 26 anos foi professor de economia na Universidade de Chicago. Depois ficou 13 anos na Universidade de Princeton e, neste ano, foi para a Universidade Colúmbia.
Em entrevista a
EXAME, Scheinkman falou sobre a importância das cidades para promover
inovação e aumentar a produtividade de um país, tema pouco estudado no
Brasil.
1) EXAME - Por que as grandes cidades são mais produtivas?
José Alexandre Scheinkman - Cidades são máquinas de
aumento de produtividade, produção de conhecimento e circulação de
informação. Elas concentram indústrias e serviços inovadores em áreas
como software, biotecnologia e finanças. As cidades são polos de
produtividade.
Nos Estados Unidos, as regiões metropolitanas de Nova York, Los
Angeles, Boston e São Francisco respondem por 45% do total de inovações
do país. A produtividade de um trabalhador americano é 4% maior em uma
cidade 50% mais densamente povoada.
2) EXAME - Por que isso ocorre?
José Alexandre Scheinkman - Cidades maiores concentram
um grande número de pessoas, que ficam mais próximas umas das outras.
Há mais relação entre elas. Isso permite uma troca maior de conhecimento
e o aprendizado de melhores processos.
3) EXAME - Não é pela presença de melhores escolas?
José Alexandre Scheinkman - De fato, nas cidades, as
pessoas têm mais oportunidades de especialização. E a educação é uma
etapa fundamental. Dito isso, vale ressaltar que há um enorme ganho de
produtividade quando um trabalhador chega ao mercado de trabalho e
interage com seus colegas. Importa muito o que você aprende no trabalho.
4) EXAME - Por que algumas cidades crescem e são mais produtivas do que outras?
José Alexandre Scheinkman - As cidades mais produtivas
têm economia diversificada e boa educação. Nova York e Detroit ilustram
bem isso. Nova York, que tem uma economia mais diversificada e é um
polo educacional, continua crescendo. Já Detroit, que acabou de pedir
falência, tem baixa escolaridade para os padrões americanos e é
dependente do setor automotivo.
5) EXAME - A produtividade brasileira é baixa porque nossas grandes cidades são caóticas?
José Alexandre Scheinkman - Para uma cidade ser
bem-sucedida, ela precisa atrair trabalhadores muito qualificados,
aqueles que podem escolher onde vão morar. Por que as empresas querem
estar em Nova York? Para atrair bons profissionais que querem viver lá.
Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro competem nesse mercado mundial. E
precisam cumprir certos atributos.
6) EXAME - Quais são eles?
José Alexandre Scheinkman - Segurança, transporte,
boas escolas, entretenimento e grande oferta de bens culturais são
fundamentais. Em segurança, transporte e escolas, o Estado tem papel
importante e, no caso brasileiro, o setor público não tem atuado bem.
7) EXAME - No Brasil, o agronegócio teve um imenso ganho de
produtividade nas últimas décadas. O campo pode ser tão produtivo quanto
as áreas urbanas?
José Alexandre Scheinkman - O fato de cidades grandes e
densas serem mais eficientes não significa que outros setores não
aumentem a produtividade. Os fatores que levaram ao ganho de
produtividade do agronegócio são os mesmos que promoveram o avanço das
metrópoles: pesquisa científica, adoção de novas tecnologias e
integração à economia mundial.
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DAVID
27 dezembro 2013
Urbanização chinesa chegará a 60% em 2018, diz relatório
Índice de urbanização da
China deve chegar a 60% até 2018 REUTERS/Aly
Song
O índice de urbanização da China deve chegar a 60% até 2018, segundo
relatório de uma importante entidade governamental de estudos.
A previsão
antecipa em dois anos a expectativa oficial anterior, potencialmente trazendo
benefícios econômicos para a segunda maior economia mundial.
A população urbana da China disparou nas últimas três décadas, e desde 2012,
pela primeira vez, mais de metade dos chineses vive em cidades.
No relatório de
autoria da Academia Chinesa de Ciências Sociais, citado nesta sexta-feira (27)
pela agência de notícias oficial Xinhua, consta que 54% dos chineses atualmente
moram em cidades.
Os líderes chineses estimulam esse movimento para aumentar a produção
econômica e estimular o crescimento, que em 2012 registrou seu menor índice em
13 anos, a 7,8 por cento.
Mas as autoridades também enfrentam o desafio de regulamentar uma das maiores
migrações da história humana, com elevados custos financeiros e políticos sendo
necessários para facilitar a vida dos 25 milhões de chineses que trocam
anualmente o campo pelas cidades.
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DAVID
Homem bêbado entra no vagão feminino do metrô e faz xixi na porta
Uma passageira do metrô flagrou uma cena de abuso e falta de bom senso de
outro passageiro, segundo ela.
Um homem aparentemente bêbado entrou no vagão
exclusivo para uso de mulheres e começou a provocar crianças, mulheres e idosas.
Em determinado momento o homem levantou e fez xixi na porta do vagão em
movimento.
O homem disse que era policial federal e mostrou uma carteira de identidade
para uma das passageiras. Segundo a passageira, ele não fez a menor cerimônia
após urinar dentro do vagão. Em seguida ele sentou e na estação seguinte desceu
e foi embora como se nada tivesse acontecido.
O vagão feminino foi criado no metrô de Brasília este ano, mas segundo as
passageiras pouco mudou.
Falta de segurança e de respeito viraram rotina na vida
de quem precisa do transporte.
O Metrô informou que o carro exclusivo para mulheres e pessoas com
deficiência foi implementado por força da Lei Distrital 4848/2012.
No entanto.
não há punição prevista na norma, mas os funcionários do Metrô-DF atuam no
sentido de orientar os usuários para a importância de respeitar o direito das
mulheres e dos deficientes.
Avisos sonoros e informações nas telas nos monitores instalados nas estações
e nos trens, são divulgados sistematicamente com informações sobre as normas de
uso do carro exclusivo e os acessos ao primeiro carro estão sinalizados.
O Metrô-DF informou ainda que atua pontualmente em casos específicos.
A
respeito do passageiro que urinou no vagão, o Metrô informou que a reclamação
não foi recebida oficialmente, mas a companhia irá analisar o caso.
Após urinar na porta do
vagão, homem voltou e sentou no assento destinado a passageiros preferenciais
Reprodução TV Record
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DAVID
Limitador de velocidade poderá ser equipamento obrigatório em veículos
A proposta está pronta para ser incluída na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa No final de novembro, Giovana Dias de Souza Alves, de 19 anos, morreu após tirar uma foto dirigindo a 170 km/h, no km 315 da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, quando voltava do trabalho em Praia Grande (SP) para sua casa em Itanhaém, no mesmo estado.
O caso da jovem foi lembrado pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) ao apresentar relatório pela aprovação do projeto de lei do Senado (PLS) 235/2003, que propõe incluir limitador de velocidade entre os equipamentos obrigatórios dos veículos.
A proposta está pronta para ser incluída na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde receberá decisão terminativa.
Segundo Inácio Arruda, o episódio ocorrido com Giovana Alves é mais um exemplo das repetidas tragédias que poderiam ser evitadas por um dispositivo limitador de velocidade.
Ele afirma que, apesar de existir fiscalização eletrônica nas vias urbanas, condutores insistem em imprimir velocidades “absolutamente incompatíveis com a própria segurança e com a de terceiros”.
“Nas estradas, a situação configura-se ainda pior, pois a fiscalização é esparsa e a percepção de perigo é menor.
A própria possibilidade de desenvolver velocidades muito elevadas é motivo, muitas vezes, de competição e exibicionismo”, argumenta o senador.
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DAVID
Passageiros respeitam lei do fone de ouvido
Usuários
não estavam utilizando aparelhos sonoros dentro do transporte público nesta
quinta-feira
No segundo dia útil de vigência da lei que proíbe o uso de aparelhos
sonoros dentro dos ônibus, trens e do Metrô, os passageiros procuravam nesta
quinta utilizar fones de ouvido como determina a nova legislação.
O DIÁRIO visitou os terminais de ônibus e do Metrô no Butantã, na Zona
Oeste, e não encontrou ninguém infringindo a lei, que prevê até a utilização de
força policial para garantir o sossego de quem viaja no transporte
público.
A estudante Nathalia Moreira, de 18 anos, era uma das que comemorava a nova
regra. “Sempre usei o fone e acho um absurdo as pessoas que impõem a música de
baixa qualidade para todo mundo”, disse.
A mesma opinião tem o professor de alemão José Carlos Moreira, 52. “Tem
gente que só tem o momento da viagem para dar uma descansada e fica o vizinho do
lado com a música no máximo volume. Isso é um desrespeito”, afirmou.
Mari Célia Santos, 41, disse que tudo é uma questão de educação e não
deveria existir uma lei específica para isso. “Cada um deve saber o seu limite”,
avalia.
Mas de acordo com a estudante Tatiana Euzébio, 18, nem todo mundo sabe que
o seu direito termina quando começa o do próximo. “Sempre usei o fone para não
ter de ouvir a música do vizinho”, afirmou.
A nova lei não especifica a quem caberá a fiscalização. Apenas indica que o
Executivo a regulamentará no prazo de 90 dias. Segundo a SPTrans, em 2013
ocorreram 308 reclamações referentes à utilização de aparelhos sonoros nos
ônibus.
Metrô faz campanha de conscientização há um ano
Um ano depois de adotar a Campanha da Cidadania, com orientação para o uso
de fones de ouvido para música em celulares, o Metrô não tem um balanço para
saber se a medida deu resultados. Tanto a CPTM quanto o Metrô informaram ter
agentes de segurança que circulam nos trens e nas plataformas orientados a
abordar os usuários que descumprirem as normas.
As empresas também emitem avisos por meio do sistema de som nas estações e
nas composições. Sobre a nova lei municipal, sancionada pelo prefeito Fernando
Haddad (PT), o Metrô emitiu nota dizendo que vai aguardar a regulamentação da
mesma. “No momento, são realizadas campanhas de conscientização para que os
usuários utilizem fone de ouvido e respeitem o bom convívio com os demais
passageiros”, afirmou a companhia.
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Dois rapazes viajaram no teto do trem de Moscou a São Petersburgo
Não foi especificado se os jovens
precisaram de assistência médica, sendo que na altura a temperatura na região
central da Rússia esteva negativa.
Sapsan é um trem de alta velocidade que
percorre 700 km de Moscou a São Petersburgo em 3 horas e 45 minutos.
A
velocidade média de Sapsan é de 200 km/h; às vezes o trem atinge até 250
km/h.
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Novas estações devem elevar para 8 mi usuários de metrô e trem em SP
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes,
afirma que em 2014 em média 8 milhões de passageiros por dia devem usar o metrô
e trens da CPTM, com a inauguração de novas estações. Ele comenta sobre a
restrição de carros na capital e as denúncias de carte.
A implantação de corredores de ônibus pela prefeitura de São Paulo
trouxe mais passageiros para o metrô?
Não sabemos a origem dos passageiros, se são de ônibus ou de carro, mas de
setembro a outubro, nós crescemos. Em novembro tivemos a CPTM (Companhia
Paulista de Trens Metropolitanos) batendo recorde, chegando a 3 milhões de
passageiros por dia.
E o metrô encostou em 4,9 milhões.
A soma dos dois era de
7,2 milhões e encostou em 8 milhões de passageiros, com média de 7,7 milhões por
dia.
Em 2014, a média ficará nos 8 milhões e em 2015, com as novas linhas, deve
passar a 9,3 milhões. Em 2011, era de 5,9 milhões passageiros/dia.
O senhor vê necessidade de restrição dos carros na
capital?
Um pouco naturalmente isso vai acontecendo.
Os preços vão ficando absurdos
para estacionar.
Muitas pessoas já fazem cálculos que é mais barato deixar o
carro em casa.
Se estiver em horário de pico e não conseguir pegar metrô ou
ônibus, pega um táxi.
Fora do horário de pico dá sim para pegar metrô ou ônibus
na hora em que precisar.
Já há mudança de comportamento nesse estilo. Existe
tendência mundial de retomada de transporte não-motorizado, seja caminhadas a
pé, seja bicicletas.
Nesses processos de denúncias relacionadas ao metrô, Siemens e Alstom
podem ser declaradas inidôneas. Isso pode prejudicar obras?
Não temo isso. E se forem declaradas inidôneas é por justa razão.
É
importante destroçar, destruir esses carteis.
Sob todos os aspectos são um mal
tremendo.
Tem que tomar providências, mas não é fácil, por isso o Cade está aí
há tantos anos e não conseguiu até hoje provar.
No segundo momento, queremos
nosso dinheiro de volta, caso seja comprovado o cartel.
E nesse momento,
estaremos processando essas empresas e declarando-as inidôneas em decorrência,
mas existem outros fornecedores surgindo no mundo.
A ViaQuatro pede indenização pela demora na entrada de operação da
Linha 4-Amarela. O Estado terá que indenizar a companhia em cerca de R$ 100
milhões?
[A Linha 4-Amarela] deveria ter começado com seis estações e começou com
duas.
Ao começar com duas, fez investimento para seis e só tinha receita para
duas.
Existe pleito, mas a fase dois não depende disso. É algo em torno de R$ 87
milhões, mas como tem correções do período que ocorreu pode chegar a esse valor
[R$ 100 milhões].
Na linha atual, estamos trabalhando diferente. Só vamos
considerar a fase dois iniciada, quando entregar Vila Sônia. Tudo que acontecer
antes é decorrência de antecipação de operação e será acordado entre as partes.
Não haverá o problema do faseamento.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,novas-estacoes-devem-elevar-para-8-mi-usuarios-de-metro-e-trem-em-sp,1111309,0.htm
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26 dezembro 2013
REPENSANDO AS CIDADES
REVISTA CNT TRANSPORTE ATUAL
Nº 218 - NOV/2013
http://issuu.com/transporteatual/docs/revista_cnt_218_final/43?e=0
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DAVID
Transporte está em processo de adaptação para atender pessoas com deficiência
Cada modal tem seus prazos fixados em normas, conforme suas
particularidades.
O próximo ano é a data limite para que o transporte coletivo rodoviário
brasileiro esteja totalmente preparado para receber e deslocar pessoas com
qualquer deficiência ou mobilidade reduzida. A determinação foi dada pelo
Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 (que regulamenta outras duas leis),
art, 38 § 3º, que estabeleceu o prazo máximo de 120 meses (a contar da data de
publicação da norma) a completa adaptação dos veículos. Os demais meios de
transporte possuem prazos diferentes conforme as suas particularidades e a
necessária adequação.
Com essa obrigação, as empresas do setor rodoviário estão se movimentando para cumprir as especificações estabelecidas. Segundo o diretor técnico da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), André Dantas, os ônibus estão praticamente todos acessíveis já neste momento e os poucos que não estiverem certamente estarão até o próximo ano. “Na média, pode-se dizer que a frota está totalmente adaptada”, assegura.
Isso porque, segundo ele, a Portaria nº 260, de 12 de julho de 2007, havia estabelecido que todos os novos ônibus já deveriam sair, a partir de 1º de março de 2009, das concessionárias para as ruas, completamente acessíveis. E, como a média da frota brasileira, conforme dados da Associação, é de 4,3 anos, a renovação será praticamente total no país até o fim deste ano. “Está muito avançado. Existe uma conscientização de grande parte da classe empresarial de que não há outro caminho se não cumprir aquilo que está determinado pela lei”, complementa o diretor da NTU.
Sobre a dificuldade alegada por pessoas com deficiência de que os elevadores nos ônibus adaptados não funcionam, Dantas enumera alguns fatores. A começar pela própria qualidade das vias urbanas, com os buracos e solavancos, além de quebra-molas, que, como ele diz, prejudicam e muito o desempenho do equipamento. Soma-se a isso a ausência de acomodação nas paradas de ônibus para descer o elevador.
Dantas ressalta que não basta o transporte estar acessível, é preciso que as cidades também estejam preparadas para as pessoas com deficiência. Muitos cadeirantes, por exemplo, não utilizam o transporte público coletivo porque as calçadas ou as paradas de ônibus não lhes permitem o deslocamento. “É preciso tratar o sistema como um todo”, defende. “As coisas só vão funcionar se todos os elementos estiverem operando bem. Se for fiscalizar o veículo, tem que fiscalizar também a calçada, o ponto de ônibus”, afirma.
Veículos sobre trilhos
Assim como o sistema rodoviário, o transporte coletivo metroferroviário e ferroviário também tem o prazo até 2 de dezembro de 2014 para estar totalmente acessível, também em relação à frota e à infraestrutura de serviços (Decreto nº 5.296, art. 42). Segundo a gerente executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Roberta Marchesi, o setor metroferroviário (trens urbanos e metropolitanos) também caminha bem na adaptação de seus espaços, mas merece atenção em relação às suas particularidades.
A gerente da ANPTrilhos ressalta que é preciso trabalhar a acessibilidade em diferentes áreas do setor. Na edificação, por exemplo, é preciso rever a estação de passageiros e o acesso à venda de bilhetes. Há, naturalmente, que trabalhar a adaptação no próprio veículo e para o veículo. Há, ainda, a acessibilidade entre a edificação e o veículo, que, no caso do setor metroferroviário, são as plataformas de passageiros. Além disso, há o serviço de informação, que deverá permitir a comunicação com todas as pessoas, por exemplo, avisos de chegada e saída dos trens. Isso inclui de sinais luminosos a pisos táteis. É preciso rever também as informações sobre o serviço, como mapa de informação e mapa das linhas.
No entanto, o setor metroferroviário tem, inicialmente, uma grande diferença, que é a durabilidade dos seus bens. No caso dos ônibus, por exemplo, eles podem chegar a uma durabilidade de até 10 anos. Então, durante esse intervalo, a frota é renovada dentro de uma condição nova de acessibilidade, de informação e tecnologia. No setor metroferroviário, os trens têm uma vida média de 50 anos. “Não é tão mais fácil para o nosso setor se adaptar a essas regras. Isso requer um investimento muito grande por conta do ciclo de vida dos equipamentos que é muito longo”, explica Marchesi. Ela acrescenta que, para adaptar uma plataforma de passageiros, seria como que necessário derrubá-la e construir outra. “São adaptações que não são muito simples, mas os operadores estão fazendo e se adaptando dentro de todas as possibilidades”, avisa.
Outro problema que o setor enfrenta para alcançar a acessibilidade, segundo Marchesi, são as áreas tombadas, onde a realização de obras precisa seguir normas específicas. “Precisamos de especialistas para saber se pode mexer naquele bem, se não pode. Isso gera uma dificuldade enorme para você trabalhar, especialmente quando você tem estações antigas, que não podem ser mexidas e pedem autorização especial”, argumenta. Um ponto positivo, segundo Marchesi, são as plataformas de passageiros, que já são niveladas com os trens. “Isso já facilita naturalmente o embarque e desembarque de todo tipo de mobilidade”, afirma. Entretanto, o problema surge na troca da tecnologia, quando o trem, de 50 anos, construído para aquela plataforma, é substituído por um mais novo. Há a necessidade, então, de se fazer a adaptação para que qualquer pessoa transite sem o menor problema.
Apesar dos obstáculos, a gerente vê a legislação como positiva para a população. Para Marchesi, ela promove um ganho de qualidade da própria prestação de serviço porque nem sempre uma pessoa que tem algum tipo de deficiência vai ser a única usuária da instalação. Ela também será útil, por exemplo, a uma gestante e a um idoso. E, segundo ela, há casos avançados em acessibilidade no Brasil, como no Rio de Janeiro e em São Paulo. Ela cita também a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb), que tem desenvolvido bem as adaptações. Outros sistemas estão começando, segundo ela, porque a variedade é grande e a capacidade de investimento também varia. “Mas o setor, como um todo, está caminhando e buscando atender a essas normas dentro do possível e dentro dos prazos estabelecidos”, garante.
A ANPTrilhos representa oito operadoras mais o sistema da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que é operadora de cinco sistemas em cinco capitais do país.
Aquaviário
De acordo com o Decreto nº 5.296, art. 41, ficou estabelecido que, até dezembro de 2012, todas as embarcações passíveis de adaptação deveriam estar ajustadas e, a partir de setembro de 2011, todas as embarcações deveriam ser fabricadas acessíveis. No entanto, segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), responsável por apontar quais as alterações que as embarcações devem sofrer para garantir acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nem todas as embarcações, sejam elas novas ou adaptadas, permitem plena acessibilidade, tendo em vista existirem condicionantes técnicos e estruturais das embarcações.
Segundo informações constantes do site do Inmetro, o transporte coletivo aquaviário no Brasil abrange tanto embarcações que navegam em mar aberto como em águas do interior e está sujeito a variações climáticas e marés em um país cuja dimensão territorial é, praticamente, continental. Há um grande número de rios e lagos navegáveis e uma extensa faixa litorânea, embora, em algumas regiões, ainda seja pouco utilizado, em outras, como a Região Norte, é amplamente utilizado e constitui-se no principal, senão o único, veículo de transporte de muitas populações ribeirinhas.
Pesquisa realizada pelo Instituto evidencia grande diversidade de tipos de embarcações e terminais, o que reflete diferentes realidades socioeconômicas do país. Em sua grande maioria, tanto os terminais quanto as embarcações foram concebidas sem levar em consideração aspectos de acessibilidade. Vários tipos e portes de embarcações existentes não poderão inclusive sofrer adaptações visando à acessibilidade, porém as embarcações de maior porte serão contempladas e sofrerão as devidas adaptações. Uma das constatações é que aproximadamente 70% da frota de embarcações estão concentradas nas regiões Norte e Nordeste, com grande informalidade no transporte, com muitas construções artesanais e terminais totalmente improvisados.
Segundo o presidente da Seção de Transporte Aquaviário, Ferroviário e Aéreo da CNT, Meton Soares Júnior, há uma diferença bastante grande entre as embarcações e, portanto, na acessibilidade delas. Com relação ao transporte marítimo, realizado normalmente por navios internacionais na costa litorânea brasileira, há adequação para passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida, com elevadores e o que for necessário. Já com relação ao transporte hidroviário, presente, em maior parte, na região Amazônica, a acessibilidade é incipiente ou inexistente. “Estamos ainda muito aquém das nossas necessidades de fazer um transporte adequado. As embarcações ainda são muito rudimentares.”, explica Meton Soares.
No entanto, para o superintendente de Navegação Interior da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokasrki, vem ocorrendo um significativo avanço no setor em relação à acessibilidade. Sob a responsabilidade fiscalizatória da Agência estão as embarcações que prestam serviços de transporte interestadual de passageiros. “As estruturas de todo o sistema vêm sendo adaptadas, ainda que de forma gradual”, afirma. Segundo Tokasrki, os regramentos e as definições técnicas recepcionados pelas normas e Resolução, tanto da Antaq quanto dos órgãos que fiscalizam, que tratam de acessibilidade, já surtem efeito nas alterações físicas dos locais de embarque e desembarque de passageiros, bem como nas novas embarcações, promovendo direta e indiretamente melhoria na prestação dos serviços de transportes aquaviários.
Entretanto, ele alerta: “é preciso reforçar a necessidade de um engajamento maior dos estados e dos municípios uma vez que a esfera de atuação da Antaq atinge apenas uma parcela desses serviços. Por isso mesmo, ela tem buscado apresentar estudos e dados que incentivem os diversos segmentos e a iniciativa privada a investir em hidrovias, terminais e melhoria da prestação de serviços de transportes aquaviários”. Segundo Tokasrki, o serviço adequado, de forma ampla, incluída a acessibilidade a 100% da população, é uma das metas previstas no planejamento estratégico da Agência para a prestação de serviços de transporte aquaviário.
Um exemplo positivo de acessibilidade no setor aquaviário é a concessionária CCR Barcas, localizada em Niterói (RJ). Segundo a assessoria de comunicação da empresa, todas as embarcações contam com assentos identificados e exclusivos para pessoas com deficiência. Além disso, as tripulações das embarcações são treinadas para auxiliar o embarque de qualquer passageiro. A reforma e ampliação da Estação Praça Arariboia, em Niterói, inclui a criação de espaço para acessibilidade, que vai proporcionar conforto e segurança a quem possui qualquer tipo de deficiência. A empresa alega que projetos de melhorias para as outras estações estão em fase de conclusão e contemplam investimentos na área de acessibilidade.
A CCR Barcas transporta diariamente cerca de 106 mil pessoas , que usam as barcas e os catamarãs nas seis linhas oferecidas pela concessionária, quatro delas ligando a Praça XV, centro do Rio de Janeiro, a outras localidades. No total, são cinco estações e três locais de atracação em diferentes pontos do estado. A frota de 21 embarcações é composta de 12 catamarãs e nove barcas tradicionais.
Aéreo
Em julho deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou a Resolução nº 280 , que estabelece as novas regras sobre o acesso ao transporte aéreo de Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAE) e ampliou o prazo previsto no Decreto nº 5.296/2004, art. 44, que era de até 36 meses a contar da data da publicação. As mudanças que permitirão a acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida devem entrar em vigor logo no início do próximo ano.
O objetivo da norma, segundo a Anac, é melhorar a qualidade do atendimento prestado aos passageiros com necessidade de assistência especial para que possam desfrutar de oportunidades de viagem compatíveis às dos outros cidadãos, além de superar as barreiras físicas existentes e aperfeiçoar o fluxo de informações entre usuários e prestadores de serviços.
Uma das principais mudanças, como consta no site da Agência, é a transferência das companhias aéreas para o operador aeroportuário a responsabilidade pelo fornecimento de mecanismos adequados para o embarque ou desembarque de pessoas com deficiência – equipamentos de ascenso ou descenso ou por rampa, quando necessários, como é o caso dos passageiros que necessitem de macas ou cadeiras de rodas. Pela nova norma, portanto, o aeroporto tem que prover o equipamento, mas a realização do embarque e do desembarque continua responsabilidade das companhias aéreas, que podem utilizar os equipamentos disponíveis no aeroporto ou equipamentos próprios.
A Resolução acaba com a limitação da quantidade de pessoas com deficiência por voo. Nos casos de passageiros que não possam realizar sozinhos os procedimentos para abandono de aeronave em caso de emergência, a empresa poderá providenciar acompanhante ou autorizar o acompanhante indicado pelo passageiro, que pagará valor igual ou inferior a 20% do valor do bilhete do acompanhado. Para ampliar os espaços, a resolução determina que o operador aéreo amplie de 10% para 50% o número de assentos de corredor com braços móveis em aeronaves com 30 assentos ou mais. Esses assentos especiais (com braços móveis) estarão localizados na dianteira e na traseira da aeronave, o mais próximo possível das saídas.
Além disso, o cão-guia, acompanhado de pessoas com deficiência visual, deve ser transportado gratuitamente no chão da cabine da aeronave, em local adjacente ao de seu dono e sob seu controle, desde que equipado com arreio e que não obstrua o corredor da aeronave. O operador aéreo deve transportar, também gratuitamente, até uma peça relativa à ajuda técnica de locomoção, como cadeira de rodas e muletas. No caso de extravio ou avaria de peças de ajuda técnica ou de equipamentos médicos, o operador aéreo deverá providenciar, no desembarque, a substituição imediata por item equivalente. A Anac também estabelece que as empresas e o operador aeroportuário mantenham funcionário responsável por acessibilidade preparado para dar soluções tempestivas a situações que se apresentarem caso a caso.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) publicou em seu site informações importantes para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A Associação, que representa cinco das principais empresas aéreas – TAM, GOL, Trip, Azul e Avianca –, orienta indivíduos nessas condições a informar à companhia aérea suas limitações com antecedência de 48 horas antes do embarque.
No check-in, há filas especiais para pessoas com deficiência e, no embarque, telefones adaptados, informações em Libras - que é a língua brasileira de sinais para deficientes auditivos - e em braile, para deficientes visuais, de acordo com informações divulgadas no site da Abear.
Com essa obrigação, as empresas do setor rodoviário estão se movimentando para cumprir as especificações estabelecidas. Segundo o diretor técnico da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), André Dantas, os ônibus estão praticamente todos acessíveis já neste momento e os poucos que não estiverem certamente estarão até o próximo ano. “Na média, pode-se dizer que a frota está totalmente adaptada”, assegura.
Isso porque, segundo ele, a Portaria nº 260, de 12 de julho de 2007, havia estabelecido que todos os novos ônibus já deveriam sair, a partir de 1º de março de 2009, das concessionárias para as ruas, completamente acessíveis. E, como a média da frota brasileira, conforme dados da Associação, é de 4,3 anos, a renovação será praticamente total no país até o fim deste ano. “Está muito avançado. Existe uma conscientização de grande parte da classe empresarial de que não há outro caminho se não cumprir aquilo que está determinado pela lei”, complementa o diretor da NTU.
Sobre a dificuldade alegada por pessoas com deficiência de que os elevadores nos ônibus adaptados não funcionam, Dantas enumera alguns fatores. A começar pela própria qualidade das vias urbanas, com os buracos e solavancos, além de quebra-molas, que, como ele diz, prejudicam e muito o desempenho do equipamento. Soma-se a isso a ausência de acomodação nas paradas de ônibus para descer o elevador.
Dantas ressalta que não basta o transporte estar acessível, é preciso que as cidades também estejam preparadas para as pessoas com deficiência. Muitos cadeirantes, por exemplo, não utilizam o transporte público coletivo porque as calçadas ou as paradas de ônibus não lhes permitem o deslocamento. “É preciso tratar o sistema como um todo”, defende. “As coisas só vão funcionar se todos os elementos estiverem operando bem. Se for fiscalizar o veículo, tem que fiscalizar também a calçada, o ponto de ônibus”, afirma.
Veículos sobre trilhos
Assim como o sistema rodoviário, o transporte coletivo metroferroviário e ferroviário também tem o prazo até 2 de dezembro de 2014 para estar totalmente acessível, também em relação à frota e à infraestrutura de serviços (Decreto nº 5.296, art. 42). Segundo a gerente executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Roberta Marchesi, o setor metroferroviário (trens urbanos e metropolitanos) também caminha bem na adaptação de seus espaços, mas merece atenção em relação às suas particularidades.
A gerente da ANPTrilhos ressalta que é preciso trabalhar a acessibilidade em diferentes áreas do setor. Na edificação, por exemplo, é preciso rever a estação de passageiros e o acesso à venda de bilhetes. Há, naturalmente, que trabalhar a adaptação no próprio veículo e para o veículo. Há, ainda, a acessibilidade entre a edificação e o veículo, que, no caso do setor metroferroviário, são as plataformas de passageiros. Além disso, há o serviço de informação, que deverá permitir a comunicação com todas as pessoas, por exemplo, avisos de chegada e saída dos trens. Isso inclui de sinais luminosos a pisos táteis. É preciso rever também as informações sobre o serviço, como mapa de informação e mapa das linhas.
No entanto, o setor metroferroviário tem, inicialmente, uma grande diferença, que é a durabilidade dos seus bens. No caso dos ônibus, por exemplo, eles podem chegar a uma durabilidade de até 10 anos. Então, durante esse intervalo, a frota é renovada dentro de uma condição nova de acessibilidade, de informação e tecnologia. No setor metroferroviário, os trens têm uma vida média de 50 anos. “Não é tão mais fácil para o nosso setor se adaptar a essas regras. Isso requer um investimento muito grande por conta do ciclo de vida dos equipamentos que é muito longo”, explica Marchesi. Ela acrescenta que, para adaptar uma plataforma de passageiros, seria como que necessário derrubá-la e construir outra. “São adaptações que não são muito simples, mas os operadores estão fazendo e se adaptando dentro de todas as possibilidades”, avisa.
Outro problema que o setor enfrenta para alcançar a acessibilidade, segundo Marchesi, são as áreas tombadas, onde a realização de obras precisa seguir normas específicas. “Precisamos de especialistas para saber se pode mexer naquele bem, se não pode. Isso gera uma dificuldade enorme para você trabalhar, especialmente quando você tem estações antigas, que não podem ser mexidas e pedem autorização especial”, argumenta. Um ponto positivo, segundo Marchesi, são as plataformas de passageiros, que já são niveladas com os trens. “Isso já facilita naturalmente o embarque e desembarque de todo tipo de mobilidade”, afirma. Entretanto, o problema surge na troca da tecnologia, quando o trem, de 50 anos, construído para aquela plataforma, é substituído por um mais novo. Há a necessidade, então, de se fazer a adaptação para que qualquer pessoa transite sem o menor problema.
Apesar dos obstáculos, a gerente vê a legislação como positiva para a população. Para Marchesi, ela promove um ganho de qualidade da própria prestação de serviço porque nem sempre uma pessoa que tem algum tipo de deficiência vai ser a única usuária da instalação. Ela também será útil, por exemplo, a uma gestante e a um idoso. E, segundo ela, há casos avançados em acessibilidade no Brasil, como no Rio de Janeiro e em São Paulo. Ela cita também a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb), que tem desenvolvido bem as adaptações. Outros sistemas estão começando, segundo ela, porque a variedade é grande e a capacidade de investimento também varia. “Mas o setor, como um todo, está caminhando e buscando atender a essas normas dentro do possível e dentro dos prazos estabelecidos”, garante.
A ANPTrilhos representa oito operadoras mais o sistema da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que é operadora de cinco sistemas em cinco capitais do país.
Aquaviário
De acordo com o Decreto nº 5.296, art. 41, ficou estabelecido que, até dezembro de 2012, todas as embarcações passíveis de adaptação deveriam estar ajustadas e, a partir de setembro de 2011, todas as embarcações deveriam ser fabricadas acessíveis. No entanto, segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), responsável por apontar quais as alterações que as embarcações devem sofrer para garantir acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, nem todas as embarcações, sejam elas novas ou adaptadas, permitem plena acessibilidade, tendo em vista existirem condicionantes técnicos e estruturais das embarcações.
Segundo informações constantes do site do Inmetro, o transporte coletivo aquaviário no Brasil abrange tanto embarcações que navegam em mar aberto como em águas do interior e está sujeito a variações climáticas e marés em um país cuja dimensão territorial é, praticamente, continental. Há um grande número de rios e lagos navegáveis e uma extensa faixa litorânea, embora, em algumas regiões, ainda seja pouco utilizado, em outras, como a Região Norte, é amplamente utilizado e constitui-se no principal, senão o único, veículo de transporte de muitas populações ribeirinhas.
Pesquisa realizada pelo Instituto evidencia grande diversidade de tipos de embarcações e terminais, o que reflete diferentes realidades socioeconômicas do país. Em sua grande maioria, tanto os terminais quanto as embarcações foram concebidas sem levar em consideração aspectos de acessibilidade. Vários tipos e portes de embarcações existentes não poderão inclusive sofrer adaptações visando à acessibilidade, porém as embarcações de maior porte serão contempladas e sofrerão as devidas adaptações. Uma das constatações é que aproximadamente 70% da frota de embarcações estão concentradas nas regiões Norte e Nordeste, com grande informalidade no transporte, com muitas construções artesanais e terminais totalmente improvisados.
Segundo o presidente da Seção de Transporte Aquaviário, Ferroviário e Aéreo da CNT, Meton Soares Júnior, há uma diferença bastante grande entre as embarcações e, portanto, na acessibilidade delas. Com relação ao transporte marítimo, realizado normalmente por navios internacionais na costa litorânea brasileira, há adequação para passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida, com elevadores e o que for necessário. Já com relação ao transporte hidroviário, presente, em maior parte, na região Amazônica, a acessibilidade é incipiente ou inexistente. “Estamos ainda muito aquém das nossas necessidades de fazer um transporte adequado. As embarcações ainda são muito rudimentares.”, explica Meton Soares.
No entanto, para o superintendente de Navegação Interior da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokasrki, vem ocorrendo um significativo avanço no setor em relação à acessibilidade. Sob a responsabilidade fiscalizatória da Agência estão as embarcações que prestam serviços de transporte interestadual de passageiros. “As estruturas de todo o sistema vêm sendo adaptadas, ainda que de forma gradual”, afirma. Segundo Tokasrki, os regramentos e as definições técnicas recepcionados pelas normas e Resolução, tanto da Antaq quanto dos órgãos que fiscalizam, que tratam de acessibilidade, já surtem efeito nas alterações físicas dos locais de embarque e desembarque de passageiros, bem como nas novas embarcações, promovendo direta e indiretamente melhoria na prestação dos serviços de transportes aquaviários.
Entretanto, ele alerta: “é preciso reforçar a necessidade de um engajamento maior dos estados e dos municípios uma vez que a esfera de atuação da Antaq atinge apenas uma parcela desses serviços. Por isso mesmo, ela tem buscado apresentar estudos e dados que incentivem os diversos segmentos e a iniciativa privada a investir em hidrovias, terminais e melhoria da prestação de serviços de transportes aquaviários”. Segundo Tokasrki, o serviço adequado, de forma ampla, incluída a acessibilidade a 100% da população, é uma das metas previstas no planejamento estratégico da Agência para a prestação de serviços de transporte aquaviário.
Um exemplo positivo de acessibilidade no setor aquaviário é a concessionária CCR Barcas, localizada em Niterói (RJ). Segundo a assessoria de comunicação da empresa, todas as embarcações contam com assentos identificados e exclusivos para pessoas com deficiência. Além disso, as tripulações das embarcações são treinadas para auxiliar o embarque de qualquer passageiro. A reforma e ampliação da Estação Praça Arariboia, em Niterói, inclui a criação de espaço para acessibilidade, que vai proporcionar conforto e segurança a quem possui qualquer tipo de deficiência. A empresa alega que projetos de melhorias para as outras estações estão em fase de conclusão e contemplam investimentos na área de acessibilidade.
A CCR Barcas transporta diariamente cerca de 106 mil pessoas , que usam as barcas e os catamarãs nas seis linhas oferecidas pela concessionária, quatro delas ligando a Praça XV, centro do Rio de Janeiro, a outras localidades. No total, são cinco estações e três locais de atracação em diferentes pontos do estado. A frota de 21 embarcações é composta de 12 catamarãs e nove barcas tradicionais.
Aéreo
Em julho deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou a Resolução nº 280 , que estabelece as novas regras sobre o acesso ao transporte aéreo de Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAE) e ampliou o prazo previsto no Decreto nº 5.296/2004, art. 44, que era de até 36 meses a contar da data da publicação. As mudanças que permitirão a acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida devem entrar em vigor logo no início do próximo ano.
O objetivo da norma, segundo a Anac, é melhorar a qualidade do atendimento prestado aos passageiros com necessidade de assistência especial para que possam desfrutar de oportunidades de viagem compatíveis às dos outros cidadãos, além de superar as barreiras físicas existentes e aperfeiçoar o fluxo de informações entre usuários e prestadores de serviços.
Uma das principais mudanças, como consta no site da Agência, é a transferência das companhias aéreas para o operador aeroportuário a responsabilidade pelo fornecimento de mecanismos adequados para o embarque ou desembarque de pessoas com deficiência – equipamentos de ascenso ou descenso ou por rampa, quando necessários, como é o caso dos passageiros que necessitem de macas ou cadeiras de rodas. Pela nova norma, portanto, o aeroporto tem que prover o equipamento, mas a realização do embarque e do desembarque continua responsabilidade das companhias aéreas, que podem utilizar os equipamentos disponíveis no aeroporto ou equipamentos próprios.
A Resolução acaba com a limitação da quantidade de pessoas com deficiência por voo. Nos casos de passageiros que não possam realizar sozinhos os procedimentos para abandono de aeronave em caso de emergência, a empresa poderá providenciar acompanhante ou autorizar o acompanhante indicado pelo passageiro, que pagará valor igual ou inferior a 20% do valor do bilhete do acompanhado. Para ampliar os espaços, a resolução determina que o operador aéreo amplie de 10% para 50% o número de assentos de corredor com braços móveis em aeronaves com 30 assentos ou mais. Esses assentos especiais (com braços móveis) estarão localizados na dianteira e na traseira da aeronave, o mais próximo possível das saídas.
Além disso, o cão-guia, acompanhado de pessoas com deficiência visual, deve ser transportado gratuitamente no chão da cabine da aeronave, em local adjacente ao de seu dono e sob seu controle, desde que equipado com arreio e que não obstrua o corredor da aeronave. O operador aéreo deve transportar, também gratuitamente, até uma peça relativa à ajuda técnica de locomoção, como cadeira de rodas e muletas. No caso de extravio ou avaria de peças de ajuda técnica ou de equipamentos médicos, o operador aéreo deverá providenciar, no desembarque, a substituição imediata por item equivalente. A Anac também estabelece que as empresas e o operador aeroportuário mantenham funcionário responsável por acessibilidade preparado para dar soluções tempestivas a situações que se apresentarem caso a caso.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) publicou em seu site informações importantes para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. A Associação, que representa cinco das principais empresas aéreas – TAM, GOL, Trip, Azul e Avianca –, orienta indivíduos nessas condições a informar à companhia aérea suas limitações com antecedência de 48 horas antes do embarque.
No check-in, há filas especiais para pessoas com deficiência e, no embarque, telefones adaptados, informações em Libras - que é a língua brasileira de sinais para deficientes auditivos - e em braile, para deficientes visuais, de acordo com informações divulgadas no site da Abear.
Leia aqui todas as
matérias da série Acessibilidade
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DAVID
25 dezembro 2013
24 dezembro 2013
Haddad sanciona lei que proíbe aparelho sonoro em ônibus
Ônibus em São Paulo: proibição foi adotada para garantir a "preservação
do conforto acústico dos usuários" e o "combate à poluição sonora" no
interior dos veículos
O prefeito Fernando Haddad
(PT) publicou nesta terça-feira, 24, no Diário Oficial da Cidade, um
decreto proibindo qualquer tipo de aparelho sonoro sem o uso de fones de
ouvido no interior dos ônibus
da cidade de São Paulo. A restrição também se aplica aos celulares, que
são usados por alguns passageiros como tocadores de músicas durante as
viagens. Caso a pessoa se recuse a desligar o equipamento, a medida
autoriza a convocação da polícia.
De acordo com a lei, de número 15.937, a proibição foi adotada para
garantir a "preservação do conforto acústico dos usuários" e o "combate à
poluição sonora" no interior dos veículos, administrados pela São Paulo
Transporte (SPTrans).
O texto diz ainda que a regra passa a ser aplicada, além dos coletivos,
em "todos os tipos de veículos sobre trilhos", apesar de o Metrô e a
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) serem de
responsabilidade do governo do Estado.
Aprovada na Câmara Municipal em novembro, a lei, cujo projeto é de
autoria da vereadora Sandra Tadeu (DEM), institui que, se o infrator não
desligar o aparelho, ele "será convidado a se retirar do veículo". Se
isso não ocorrer, "será solicitada a intervenção policial". A lei tem 90
dias para ser regulamentada pelo poder executivo.
Multa
Haddad vetou o artigo 4º do projeto de lei, que autorizava o poder
público a multar em R$ 5 mil o infrator. Em caso de reincidência, o
valor da multa seria dobrado.
Uma placa terá que ser afixada dentro de cada ônibus indicando a
proibição e as penalidades caso o passageiro se recuse a desligar o
equipamento. Essa comunicação também informará o número de telefone da
SPTrans (156).
Em junho de 1965, a Câmara de São Paulo já havia promulgado uma lei que
proibia o uso de aparelhos sonoros no interior dos coletivos, "salvo
mediante auditivo pessoal para os aparelhos de rádio". Essa lei já
permite a intervenção policial nos casos em que os passageiros se
recusarem a desligar os equipamentos.
Um projeto semelhante ao aprovado por Haddad foi criado no ano passado
em Campinas, no interior do Estado. Ele também prevê que a polícia seja
acionada em caso de descumprimento das regras.
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DAVID
Que tal trocar lixo reciclável por desconto na conta de luz?
Lixo: concessionárias de energia de ao menos oito estados trocam resíduos sólidos por descontos na conta de luz
Poucas pessoas recusariam um desconto na hora de pagar as
contas do mês. E em alguns estados brasileiros, isso está se tornando
realidade quando o assunto é conta de luz. As concessionárias de energia de oito unidades da federação - São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul e do Norte - já adotam programas que dão desconto na tarifa em troca de material reciclável.
No Rio Grande do Sul, 32 contas de participantes foram zeradas, segundo a AES Sul. Iniciada em março deste ano, o projeto teve investimento de R$ 2,1 milhões da companhia.
Para descobrir quais cidades possuem
o benefício, basta acessar o site da concessionária responsável pela
área, onde as informações dos programas são detalhadas.
O projeto funciona da seguinte forma: o material recolhido pelo
cliente é pesado e precificado conforme a tabela praticada pelo mercado
de reciclagem.
O quiilo da lata de alumínio custa R$ 1,70, da garrafa PET R$ 1, do
papel branco sai por R$ 0,48, do plástico por R$ 0,25, do papelão R$
0,18 e o quilo de papel de jornal ou revista custa R$ 0,10.
A soma é registrada em um terminal eletrônico, que envia a informação para a distribuidora de energia. O cliente, por sua vez, ganha um cartão com as suas informações e o desconto já vem na próxima fatura.
Para participar, no entanto, é preciso fazer um cadastro na
concessionária levando uma conta de luz com documento de identificação
em um dos postos de pesagem.
Dentre os objetivos da campanha estão o foco no desenvolvimento sustentável, com a diminuição da emissão, do desperdício e do despejo incorreto de resíduos na área de concessão da distribuidora, além de seu manejo adequado.
Há ainda a economia de energia elétrica,
pois a reciclagem evita o maior consumo de energia para a fabricação de
novos produtos. Os cálculos são de que para cada três toneladas de
resíduos recolhidos, o consumo mensal de cada unidade da federação caia
cerca de 9,5 MW/h.
Os resultados de cada estado
Na região Sudeste o programa vem fazendo sucesso em São Paulo. Sob administração da AES Eletropaulo, ele começou em maio de 2013 e tem como nome “Recicle Mais, Pague Menos”.
O desafio é arrecadar, até o final do ano, 200 toneladas de
papel, plástico e vidro. A pedra no sapato, no entanto, é que os postos
de coleta precisam de pontos adequados para receber containers de seis
metros de comprimento e dois de altura.
O Light
Recicla, no Rio de Janeiro, também vem crescendo. Ele existe desde
agosto de 2011 e até setembro deste ano já contabilizou 5.309 clientes
cadastrados, 2 mil toneladas de material reciclável, além de arrecadar
6.865 litros de óleo vegetal.
Um ponto importante do Light Recicla: o consumidor pode tanto usufruir
do desconto na sua conta como doar o bônus para projetos sociais.
Outro plano de sucesso é o do Ceará, que foi colocado em prática em fevereiro de 2007 pela Coelce
com o nome Ecoelce. Até o meio do ano a companhia já havia concedido R$
749 mil em créditos nas contas de energia, o que representa pagamentos
feitos com aproximadamente 6 mil toneladas de resíduos recicláveis.
O sucesso foi tanto que, além de servir de inspiração para outras concessionárias da região Nordeste, como Pernambuco, em 2008 o Ecoelce foi um dos 10 vencedores do World Business and Development Awards, entregue pela ONU às empresas que mais contribuíram para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Já em 2011 surgiu o Ecocemar, projeto desenvolvido pela Companhia
Energética do Maranhão. Desde o começo da iniciativa já foram coletados
mais de 3 mil toneladas de resíduos e 14.733 clientes foram
beneficiados.
A Bahia e o Rio Grande do Norte também fazem parte desta ação de reciclagem. Mas neles ela é implementada de forma diferente, com postos móveis.
Os dois estados optaram por fazer o serviço através de caminhões que
visitam algumas cidades onde são recolhidos os matérias recicláveis.
Assim, o consumidor deve apresentar no caminhão do programa a conta de
energia do mês, um documento de identificação pessoal e o material
reciclável a ser doado.
http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/que-tal-trocar-lixo-reciclavel-por-desconto-na-conta-de-luz
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DAVID
22 dezembro 2013
Andando de bicicleta
Está cada vez mais difícil andar de carro no trânsito da cidade. E o nosso transporte público deixa muito a desejar.
Uma solução pode ser usar a bicicleta, apesar da falta de ciclovias na cidade. Mas estes aplicativos podem ajudar aos amantes da bike a terem um passeio mais tranquilo
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DAVID
Start-up cria máquina que troca moedas por cupons
A falta de moedas é um problema grave para o comércio brasileiro. Por elas estarem fora de circulação, jogadas no fundo da bolsa ou guardadas na gaveta, é comum o valor das compras ser arredondado ou o consumidor receber balas e chicletes “para completar” o troco.
Com foco nessa questão, foi fundada em 2012 a CataMoeda, start-up que desenvolve máquinas que trocam moedas em cupons de compras.
- O consumidor pega as moedinhas, leva para o mercado parceiro e faz um depósito na máquina.
Ele recebe um cupom para usar em compras, com ganhos entre 2% e 5%, ou pode doar para uma instituição beneficente. É um estímulo para a circulação de moedas - explica Victor Levy, fundador e diretor executivo da CataMoeda.
As primeiras máquinas foram instaladas há cerca de três meses em quatro estabelecimentos da rede Condor, no Paraná, mas os planos de expansão incluem testes no grupo Pão de Açúcar, em São Paulo; GBarbosa, na Bahia; e Angeloni, em Santa Catarina.
Segundo Levy, todas as lojas que receberam a CataMoeda deixaram de ser “importadoras” para serem fornecedoras de moedas.
Em uma loja da rede Condor, a máquina recebe em média cerca de 4 mil moedas em depósitos diários. Ao todo, 300 mil moedas que estavam perdidas em algum canto voltaram a circular.
A máquina parece um fliperama, com um recipiente em formato circular para as moedas serem depositadas.
Ela tem capacidade de contabilizar 90 moedas por minuto, com separador automático em compartimentos de acordo com o valor.
O sistema é preparado para aceitar apenas moedas nacionais, descartando possíveis tentativas de fraude.
O hardware foi desenvolvido pela própria CataMoeda. Levy conta que o projeto inicial era encomendar a máquina em algum fabricante, mas após pesquisas no mercado, não encontrou uma solução satisfatória.
- A tecnologia é nossa. Temos quatro patentes sobre a máquina - disse Levy.
A monetização da CataMoeda é pelo aluguel da máquina, mas a ideia é expandir os serviços oferecidos, como depósito bancário e venda de crédito fragmentado para celular, com ganhos em percentual por transação.
A empresa recebeu quatro rodadas de investimentos anjo e recentemente conquistou aporte de R$ 1,8 milhão de um fundo de investimentos.
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DAVID
20 dezembro 2013
Dispositivo em desenvolvimento fixa na janela e promete reduzir barulho e dar isolamento acústico
O Sono também possibilita o usuário filtrar os sons que ele
deseja ouvir
Peça reduz e filtra
ruídos
O equipamento, além de cancelar o ruído externo de um ambiente, isola os 'barulhos' que você preferir ouvir. Ou seja, o morador de um apartamento que fica em frente a um parque, por exemplo, pode configurar a peça para eliminar o barulho de carros, mas, ao mesmo tempo, pode manter o canto de passarinhos para ouvir sons que são agradáveis.
Isso é o que promete o conceito criado pelo designer industrial austríaco Rudolf Stefanich - conforme informa matéria publicada no site www.extremetech.com.
O produto tem tecnologia que promete anular a vibração da janela, causada pelo som externo. O teste do protótipo proporcionou, com sucesso, o cancelamento de ruído com sinal de áudio de 12 decibéis.
:: Assista ao vídeo e entenda como esse produto funciona ::
http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,dispositivo-em-desenvolvimento-fixa-na-janela-e-promete-reduzir-barulho-e-dar-isolamento-acustico,3716,0.htm
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DAVID
Lâmpadas de LED acopladas com a roda reproduzem animações em bicicletas
nShare2
Usuário pode reproduzir próprias criações
ou desenhos feitos por artistas
Um passeio a noite de bicicleta pode ficar mais interessante com um sistema
criado por uma empresa norte-americana.
O Monkey Light Pro reproduz imagens e
animações nas rodas da bicicleta. O projeto arrecadou US$ 220.293 (R$
512.577,75) de 626 apoiadores no site de financiamento coletivo Kickstarter.
O produto também está em pré-venda
no site da
empresa e a entrega está prevista para março de
2014. Para compras fora dos Estados Unidos, uma unidade custa US$ 975 (R$
2.268,63).
O usuário pode reproduzir suas próprias criações ou escolher entre as
artes da empresa - mais de dez artistas criaram artes especialmente para o
sistema.
As imagens são transferidas para o sistema via conexão Bluetooth.
O Monkey Light Pro é formado por quatro barras de lâmpadas de LED, que são
ligadas em conjunto com a roda.
O sistema é a prova d´água e a bateria dura de
três a oito horas com brilho máximo ou até 48 horas com luminosidade
reduzida.
VÍDEO:
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DAVID
Sistema BRT: aprovado projeto que altera legislação - POA
Na noite desta quinta-feira (19/12), foi
aprovado pelo plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre projeto
de lei do Executivo que alterar a Lei nº 703, de 28 de setembro de 2012, a
qual “estabelece as diretrizes para a implementação da infraestrutura necessária
à realização da Copa do Mundo de 2014, implantação do Sistema ‘Bus Rapid
Transit’ (BRT) e do Metrô de Porto Alegre”.
Como justificativa para a modificação, a prefeitura alegou que a referida
lei prevê a alienação de índices construtivos como instrumento de incentivo
urbanístico a essas finalidades. “Entretanto, no final do artigo 14, consta que
o prazo decadencial será contado da formalização da alienação, respeitada a
legislação vigente à época da compra ou da utilização.
Ao estabelecer tal
diretriz, especialmente no que diz respeito a qual época deve ser levada em
consideração, gerou regra de instabilidade jurídica, pois possibilita a opção
pela legislação julgada mais pertinente no uso efetivo dos índices construtivos
adquiridos, fazendo com que a Lei Complementar em comento não seja explícita em
suas disposições, gerando dúvidas, as quais merecem ser sanadas por meio da nova
redação do artigo 14”, afirma o prefeito José Fortunati na explicação da
proposta.
“Além dessa imprecisão, passível de suscitar dúvidas jurídicas, a
possibilidade de aplicação da legislação da época da compra ou da utilização
cria expectativa de direito e retira do poder público o controle efetivo da
dinâmica da cidade por meio de planejamento, gestão e monitoramento da
densificação, dentro do espírito estabelecido pela própria Lei Complementar”,
complementa o prefeito.
Sendo assim, o Executivo propõe uma nova redação ao artigo 14 da Lei
Complementar nº 703, de 2012. Caso seja aprovado o projeto, o novo texto do
artigo 14 ficará assim: “O prazo decadencial para a utilização do potencial
construtivo alienável e não alienável é de 10 (dez) anos, contados da
formalização da alienação, respeitada a legislação vigente à época da
utilização.”
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DAVID
E para terminar 2013...
Estamos nos aproximando do final de 2013, as lojas já estão cheias de
pessoas e promoções, as árvores já estão enfeitando casa e
estabelecimentos comerciais de toda espécie e as luzinhas dão um
colorido todo especial às varandas e janelas de todos os bairros.
Com o fim do ano, no entanto, também vêm à tona as dúvidas sobre o que
fazer neste período: ficar com a família ou continuar o ritmo de
estudos.
Sempre digo em minhas colunas que ficar com a família
não é perda de tempo, mas ganho em qualidade de vida, portanto, nas
festas, aproveite os momentos com aqueles que ama.
Lembre-se de
dar todo aquele carinho e atenção que você tem deixado de dar em virtude
do tempo de estudo. E, claro, Natal e Ano Novo são apenas dois dias no
mês.
Você, concurseiro, pode criar um ritmo de estudo especial
para o período que leve em conta festas, visitas de parentes e amigos.
A ideia que proponho é que você enfrente as tentações do final do ano
com outras tentações, ou seja, enfrente o fogo com fogo.
O desafio é
provar que sabe aproveitar a época sem deixar de cuidar bem de si mesmo e
do seu futuro, por exemplo:
a) Caia na tentação do "egoísmo",
de cuidar bem de si mesmo. Cuidado para não se ferir, para que nem a
bebida nem a comida, nem os exageros passem da conta e façam mal a você.
b) Caia na tentação da "ambição", de melhorar de vida: faça uma divisão
melhor do seu tempo de modo a aproveitar um pouco dos seus dias no ano
que vem. Almeje um bom emprego, estabilidade financeira etc.
c) Caia na tentação do "orgulho" de não ficar devendo nada a ninguém. Não gaste mais do que tem. Não faça dívidas.
d) Caia na tentação da "ganância": queira um pouco de tudo o que a vida
pode oferecer. Para tanto, faça um negócio consigo mesmo, um "trato".
Do tempo e do dinheiro que gastaria esse ano com festas e carnaval, use
metade para "plantar" festas e carnavais muito mais prósperos e
tranquilos daqui a um, dois ou três anos.
Ao visitar parentes e
amigos, faço algumas recomendações de filmes que podem deixar esse
encontro ainda mais especial e, claro, útil para sua vida e daqueles que
ama. São filmes atuais ou mais antigos, para ver ou rever sempre e que
acrescentam muito:
- Se você quer uma verdadeira lição de vida e perseverança: "A procura da felicidade", com Will Smith;
- Se deseja descobrir o valor de um sonho: "Homens de honra";
- Para conhecer seus aliados: "Desafiando Gigantes";
- Para os mais guerreiros e lutadores, "300" e a série "Rocky", em especial o primeiro e o último;
- Para os que desejam uma viagem ao interior: "O Náufrago"; com a dica de "continue respirando", porque a gente nunca sabe o que a maré vai trazer amanhã;
- Se o casamento (namoro ou outros relacionamentos amorosos) não estão indo bem: "Prova de Fogo";
- Se você é daqueles que só quer saber de estudar ou de sucesso e mais nada... "Duas Vidas", com Bruce Willis, e "Um homem de família", com Nicolas Cage.
E para terminar esse nosso bate papo, o último de 2013, afirmo que
confio naqueles que imaginam uma forma e sujam as mãos, forçam a mente e
suam o corpo para dar vida ao pensamento e aos desejos.
Portanto,
arregace suas mangas e construa um futuro melhor para você e seus
amados.
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