31 março 2011

Governo recebe projetos para transporte público

O objetivo é que empresas ou consórcios avaliem a viabilidade técnica, ambiental, econômica e jurídica dos sistemas BRT e do VLT


A Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) recebeu, ontem, oito projetos de transporte público entre Salvador e Lauro de Freitas, na Região Metropolitana. As propostas são chamadas de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI).

O objetivo é que empresas ou consórcios avaliem a viabilidade técnica, ambiental, econômica e jurídica dos sistemas Bus Rapid Transit (BRT) e do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). A Sedur não informou quais empresas apresentaram as propostas, porque ainda será avaliado se elas cumpriram os requisitos técnicos - entre eles, a integração com o metrô.

Construção da primeira fase do metro em Curitiba requer R$ 2,25 bilhões

Recurso foi solicitado ao governo federal via PAC da Mobilidade Urbana.
Projeto prevê trajeto de 14,2 quilômetros.


A implantação da primeira fase do metro em Curitiba foi avaliada, segundo o projeto protocolado, na segunda-feira (28), pela prefeitura da capital no Ministério das Cidades em R$ 2,25 bilhões. O recurso pode vir do governo federal via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. Esta primeira fase foi denominada de Linha Azul e contempla 14,2 quilômetros que vão percorrer 13 estações. A resposta do governo federal deve sair 12 de junho

O PAC da Mobilidade vai disponibilizar R$ 18 bilhões, sendo R$ 6 a fundo perdido e R$ 12 em financiamentos, para projetos para área de transporte coletivo. Curitiba intrega o grupo “MOB 1”, formado por capitais de regiões metropolitanas com mais de três milhões de habitantes. Além da capital paranaense, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza e Salvador também estão na disputada por parte desta verba disponibilizada pelo governo federal. O prazo para inscrição de projetos termina 3 de abril.

As obras da primeira fase do metro de Curitiba, segundo o projeto, vão da estação do CIC-Sul, próximo a Ceasa, a Rua das Flores, no centro da cidade. O projeto completo custará, segundo a prefeitura, R$ 3,25 bilhões. Serão 21 estações que ligarão a cidade de Norte a Sul. O metro terá capacidade para 1.450 passageiros.

Europeus sonham com título de transporte único

Três quartos dos cidadãos da União Europeia afirmaram que considerariam utilizar mais frequentemente os transportes públicos caso pudessem adquirir um único título de transporte válido para todos os modos de transporte.

A conclusão, que não deixa de surpreender e revela a importância da utilização de um único título de transporte no dia-a-dia, é de um inquérito do Eurobarómetro, realizado em 27 Estados-membros da União Europeia.

De acordo com o Menos Um Carro, o Eurobarómetro inquiriu também os cidadãos que diariamente utilizam o automóvel no seu trajecto casa-trabalho sobre o que os faria mudar para os transportes públicos.

Assim, quase dois terços (65%) afirmou que o faria se fosse mais fácil mudar de um modo de transporte para outro, e 52% apontou que, se tivesse mais e melhores informações sobre os horários, passaria a combinar o veículo privado com outros modos de transporte.

Finalmente, há ainda quem passará a utilizar os transportes públicos caso as estações e paragens sejam mais atraentes (47%), e se for possível comprar bilhetes online (38%).

Ainda de acordo com o inquérito, a maioria dos europeus mostra-se disposta a fazer concessões sobre o preço e características das suas viaturas, para reduzir as emissões poluentes.

Os resultados deste inquérito vêm impulsionar enormemente os esforços da UE para tornar os transportes mais sustentáveis. Revelam que as pessoas estão conscientes do que está em jogo e estão dispostas a contribuírem para reduzirem o seu impacto no ambiente”, explicou o vice-presidente da Comissão para os transportes, Siim Kallas.

Segundo Kallas, há várias “iniciativas inteligentes” para melhorar a mobilidade sustentável, como os “regimes de tarifação ao quilómetro percorrido” e os títulos de “transporte único válido para todos os modos de transporte”.

Sistema de transporte terá controle da Prefeitura e da população

Foto: Arquivo Portal Amazônia
MANAUS - A Prefeitura Municipal de Manaus deve publicar nesta segunda-feira (28), o edital para a implantação do Sistema Integrado de Gestão Inteligente em Transporte (Sigit). O objetivo desta ferramenta de controle é modernizar e fiscalizar o sistema de transporte coletivo.

Com o Sigit o usuário do transporte público poderá obter informações de mobilidade e os trabalhadores do sistema terão a garantia de um sistema eficiente e seus direitos trabalhaistas assegurados. Este sistema será implantado somente quando 100% da nova frota prometida estiver em circulação, em meados de junho deste ano.

Novidade e Controle
O sistema de controle será uma maneira de a Prefeitura participar de tudo o que tange o transporte público, uma vez  que atualmente quem faz este controle são os empresários do próprio dos coletivos. Outra novidade anunciada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) é a implentação de equipamentos como Global Positioning System (GPS) e quatro câmeras de vídeo em cada coletivo.

Os equipamentos poderão ajudar o Centro de Controle a monitorar as atividades dos coletivos, tempo de percurso, quilometragem percorrida, velocidade, cumprimento do horário e a quantidade de ônibus em circulação.

Com a moderinização o titular da SMTU garantiu que o usuário poderá via internet de casa, escritório ou celular saber os horários dos coletivos em tempo real, em que momento ele passa em cada parada, saber da distância e do tempo que ele levará daquela determinada parada até o destino final.

Outro controle previsto com a nova frota é o controle e a distribuição da receita somente pelo que cada empresa efetivamente transportou, evitando o caixa dois, bem como a sonegação de impostos por parte dos empresários.

Linha do metrô da Capital será incluída no PAC, garante secretário de Mobilidade Urbana

Encarregado de analisar os projetos de transporte coletivo que serão contemplados com recursos do PAC, o secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Luiz Carlos Bueno, garante que a linha 2 do metrô de Porto Alegre será bancada pelo programa federal.

O projeto, cujo trajeto sofreu alterações, foi credenciado junto ao Ministério das Cidades na segunda-feira. Gaúcho de Pelotas, Bueno acredita que as obras na Capital sairão do papel neste ano. Confira a entrevista.

Zero Hora — É viável dar início às obras do metrô ainda em 2011?Luiz Carlos Bueno — Se não tivermos problemas com o projeto, é possível iniciar a obra ainda neste ano. Afinal, já temos identificado qual é o trajeto da linha, temos claro que a obra vai ser tocada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) e sabemos a origem dos recursos.

ZH — Apesar dos cortes no orçamento da União, estão garantidos os recursos destinados ao PAC da Mobilidade Urbana?Bueno — Foi garantido que os investimentos do PAC não seriam afetados. A intenção do Planalto é priorizar as obras do programa, principalmente, aquelas que irão melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas.

ZH — Porto Alegre disputa com outras cidades a inclusão de seu projeto de metrô no PAC. É possível garantir que a cidade será contemplada com a verba federal?Bueno — Já podemos afirmar que Porto Alegre será incluída no PAC da Mobilidade Urbana.

ZH — Como funcionará essa PPP do metrô? O governo pretende abrir concorrência internacional?
Bueno —
Pretendemos ter essas definições em breve.

ZH – Qual é a previsão do governo para a conclusão das obras?
Bueno —
Em razão de se tratar de uma intervenção subterrânea, talvez surjam eventuais problemas técnicos ou externos. A previsão inicial é concluir a obra em quatro anos.

ZH — A União vai bancar a operação do metrô?
Bueno —
A receita deve cobrir o custeio. Neste padrão, não haveria a necessidade de subsídio tarifário do poder público.

Tempo de viagem entre Norte e Centro cairá pela metade
Quem utilizar o metrô de Porto Alegre levará em média 30 minutos entre a estação que ficará na Avenida Assis Brasil, nas proximidades da sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) da Fiergs até o fim do traçado de cerca de 15km na Esquina Democrática, no Centro.

Segundo a Empresa Pública de Transporte Coletivo (EPTC), a linha de ônibus Santo Agostinho, que mais se assemelha ao futuro meio de transporte da Capital, leva cerca de uma hora nos horários de pico. Neste horário, a velocidade média dos coletivos nos corredores é de 16 km/h. Já o metrô se manterá em 35 km/h.

Em vídeo, veja como será o trajeto do metro

Em coletiva de imprensa na segunda-feira, o prefeito José Fortunati afirmou que a expectativa do executivo municipal é que o metrô de Porto Alegre comece a fazer suas primeiras viagens apenas em 2017.

Avaliada em R$ 2,4 bilhões, a construção deve começar a ser executada no segundo semestre de 2012 e levar de quatro a cinco anos para ser concluída.

Segundo a Prefeitura, o metrô beneficiará 300 mil passageiros por dia.


http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3256210.xml

Transportes no Rio terão R$ 30 bi de investimentos até 2016

O secretário de estado de Transportes, Julio Lopes, anunciou, na segunda-feira, que até os Jogos Olímpicos de 2016, serão investidos R$ 30 bilhões no desenvolvimento do transporte público do Estado do Rio de janeiro. A meta foi apresentada durante o debate "Cidades Sustentáveis e Sistemas Inteligentes de Transportes", organizado pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Rio.
 
Para o deputado Luiz Paulo (PSDB), que presidiu o encontro, o investimento garantirá um legado positivo para a cidade.
"Acho que há abandono no transporte hidroviário e também na questão da logística de carros, mas o transporte é um quesito fundamental de hoje e de amanhã. Se esses investimentos ocorrerem, certamente vão ser um legado", analisou o parlamentar.
 
Segundo o secretário, a região Metropolitana é o principal foco desses investimentos, que pretendem garantir 234 novos veículos para os passageiros da SuperVia e do Metrô. "Sem dúvida a vida do cidadão do Rio de janeiro, principalmente na área metropolitana, vai mudar completamente pela perspectiva da mobilidade.
 
Os corredores de BRT da prefeitura serão integrados aos investimentos que o estado está fazendo. Essa logística vai, de fato, dar uma vida muito melhor ao cidadão carioca, ao usuário da SuperVia, ao usuário do Metrô e ao usuário do sistema coletivo de transporte", disse Julio Lopes.
 
A Região Metropolitana conta hoje com 11,28 milhões de habitantes e 19 milhões de viagens por dia, o que representa 75% do volume de passageiros de todo o Estado. O grande desafio para o Governo será preparar o Rio de Janeiro para os mega eventos internacionais que estão por vir, como os Jogos Militares, este ano, a Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíada, em 2016.
 
Secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio, Carlos Roberto Osório acredita que uma das grandes armas para ajudar nesse desafio é o novo Centro de Operações Rio, que reúne 30 órgãos interligados em um painel de alta definição.
 
"O Centro de Operações Rio tem três grandes objetivos. O primeiro é operar a cidade no seu dia a dia, fazendo com que ela seja mais funcional e eficiente para o seu cidadão. O segundo objetivo é administrar a cidade em momentos de crise ou emergência, centralizando as informações e podendo atender as emergências com mais eficiência e rapidez. O terceiro grande objetivo é operar a cidade em grandes eventos que ela tem que organizar, como os eventos regulares, Carnaval e Ano Novo, ou mega eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos", explicou Osório.
 
Também presente no debate, o presidente da SuperVia, Carlos José da Cunha, disse que em 2011 vão chegar 30 novos trens vindos da China. Até 2016 serão mais 90 composições. "Estamos fazendo, ainda, a reforma de três grandes oficinas, a modernização de mais 84 veículos e a reforma do sistema de sinalização", disse Carlos José.
 
Já em benefício dos passageiros do Metrô, foi destacada a compra de 114 novos carros, a criação da Linha Quatro, que levará o usuário da Zona Sul à Barra da Tijuca, as novas estações da Cidade Nova e Uruguai e a reforma de outras estações e do centro de controle. Para o setor rodoviário, o grande destaque ficou por conta do novo sistema BRT, que proporciona uma pista exclusiva para os ônibus de alguns pontos da cidade. "Essa é a melhor solução para o Rio e para os Jogos Olímpicos. É uma grande oportunidade para a introdução de novas tecnologias no sistema de ônibus urbanos", comentou Julio Lopes.
 
Também participaram do evento o deputado Paulo Ramos (PDT), o presidente da Fetranspor, Lelis Teixeira, o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet, Ilan Goldman, e o diretor do Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio, Alberto Bloise. O professor Paulo Cezar Ribeiro, da Coppe/UFRJ, e Lia Lombardi, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, também participaram da série de debates.

http://esportes.terra.com.br/noticias/0,,OI5034120-EI14532,00-Transportes+no+Rio+terao+R+bi+de+investimentos+ate.html

Transporte coletivo gratuito em Ourique

Ourique vai dispor de um serviço de transporte coletivo gratuito, a ser prestado pela autarquia e pela junta de freguesia, destinado a melhorar a mobilidade dentro da zona urbana da vila e a ligação entre as aldeias e os lugares e montes do município.

O serviço vai "dar resposta a uma necessidade da população e preencher uma lacuna" da freguesia de Ourique, que "não dispõe de um serviço de transporte público regular", porque "não há procura para garantir a viabilidade económica", disse à agência Lusa o presidente do município, Pedro do Carmo.

Por outro lado, uma "parcela significativa" da população da freguesia, com cerca de três mil habitantes, é composta por idosos que não dispõem de transporte próprio; já os que vivem fora da vila têm "dificuldades em deslocar-se à sede de concelho".

O serviço vai ser prestado semanalmente - pelo menos, numa fase inicial - por um mini-autocarro, de 27 lugares, e uma carrinha, de nove lugares, que vão percorrer toda a freguesia de Ourique em circuitos regulares, com horários fixos.

A frequência do serviço será depois "adaptada em função da procura e das necessidades da população". Os circuitos serão sinalizados através de paragens e divulgados à população através de panfletos informativos, explicou Pedro do Carmo, referindo que a carrinha será equipada com uma cadeira elevatória para "garantir o acesso a todos", incluindo pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

O projeto "Transporte Colectivo na Freguesia de Ourique" representa um investimento de quase 207 mil euros - 70% do montante é assegurado por fundos comunitários e a verba restante é da responsabilidade da Câmara e da junta de freguesia.

http://www.boasnoticias.pt/index.aspx?p=MenuDetail&MenuId=6020&ParentId=31

Prefeitos se reúnem no Piratini para discutir mobilidade urbana

Em Novo Hamburgo, a idéia é apresentar os projetos de integração de terminais com o metrô e as novas linhas de transportes urbanos.

Mobilidade urbana e projetos estruturantes para a região Metropolitana foram os temas de debate entre prefeitos e Governo do Estado na tarde de segunda-feira, dia 28.

O prefeito de Novo Hamburgo Tarcísio Zimmermann e demais lideranças da região reuniram-se no Palácio Piratini, em Porto Alegre, com o secretário-geral do Governo Estilac Xavier. O objetivo foi de iniciar trabalhos que contemplem a integração de transportes coletivos urbanos e a construção de novos terminais rodoviários. O encontro partiu de uma iniciativa de Zimmermann e prevê a busca de recursos do PAC da Mobilidade que contemplem esta temática.

Conforme o prefeito hamburguense, é necessário pensar em projetos que beneficiem o máximo de pessoas no Rio Grande do Sul, pensando sempre nas questões mais problemáticas da atualidade. Em Novo Hamburgo, a idéia é apresentar os projetos de integração de terminais com o metrô e as novas linhas de transportes urbanos.

“Temos que ter um bom levantamento das necessidades para que o Estado possa articular os recursos no governo federal”, descreve o prefeito. O PAC da Mobilidade destinará até R$ 2,4 bilhões para o RS. Parte dos recursos também deverão ser para a ampliação do metrô em Porto Alegre.

Além de Xavier, também estiveram na reunião os secretários estaduais João Motta (Planejamento, Gestão e Participação Cidadã), Luiz Carlos Busato (Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano) e Marcelo Daneris (Conselho de Desenvolvimento Econômico), os deputados Ronaldo Zülke (federal) e Luis Lauermann (estadual), e os prefeitos de Gravataí, São Leopoldo, Esteio e Sapucaia do Sul.

http://novohamburgo.org/site/noticias/pelo-estado/2011/03/29/prefeitos-se-reunem-no-piratini-para-discutir-mobilidade-urbana/

Negócios gerados pela Copa de 2014 vão beneficiar empresas de turismo e construção civil no Rio


http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/negocios-gerados-pela-copa-de-2014-vao-beneficiar-empresas-de-turismo-e-construcao-civil-no-rio-20110329.html
Um estudo realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) aponta a existência de 448 atividades, em quatro setores da economia, que podem ser explorados por pequenas e microempresas até a Copa de 2014 - durante e depois do evento. O Rio de Janeiro, em especial, pode se beneficiar nos setores ligados ao turismo, construção civil e telecomunicações, afirma Luiz Barreto, presidente nacional do Sebrae.

Os números fazem parte de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (29), no Rio de Janeiro, e feita para identificar oportunidades de negócio nas 12 cidades-sede da Copa.

- Ao longo dos próximos anos, a gente vai ver um efeito positivo nos pequenos negócios. As microempresas não só vão aproveitar a chance para melhorar sua capacidade técnica como também se organizarão para se beneficiar do legado que as obras de infraestrutura vão proporcionar em todos os segmentos da economia, com destaque para turismo, tecnologia da informação, construção civil e telecomunicações.

Segundo Barreto, a capital fluminense vai ver um crescimento expressivo no setor turístico, por razões naturais, e também por conta do calendário da cidade, já que em 2011 vai receber os Jogos Militares, em 2012 a conferência Rio + 20, em 2013 a Copa das Confederações, em 2014 a Copa do Mundo, em 2015 a comemoração dos 450 anos da fundação da cidade e a realização da Copa América no Brasil e, por fim, em 2016 a Olimpíada.

- O legado, do ponto de vista da pequena empresa, começa desde já, não podemos esperar até 2014 se os pequenos negócios podem usufruir desde já, com atividades complementares às grandes construções. Há oportunidades em todos os segmentos e os microempresários têm que aproveitar esse momento. A fase que estamos vivendo aqui tem intervenção governamental, por meio das obras da Transcarioca, do T5 (ligação entre o aeroporto Tom Jobim “Galeão” para a Barra da Tijuca, a extensão do metrô, as obras de mobilidade, a reforma do Maracanã, os hotéis que estão sendo reformados e ampliados, além da intervenção da zona portuária que já gera um conjunto de oportunidades para as microempresas.

Segundo o mapeamento, há 98 atividades ligadas ao turismo que podem crescer substancialmente e que vão potencializar o fluxo turístico no Brasil. Só no ano da Copa, o país espera receber quase 8 milhões de visitantes, dos quais 600 mil apenas no Mundial. O número de brasileiros que vai viajar internamente durante o evento vai chegar a 3 milhões.

Se levados em consideração a produção associada ao turismo, os eventos esportivos - e em especial a Copa do Mundo – podem beneficiar 117 atividades, entre elas as ligadas à economia criativa, gastronomia e a atividades artísticas, com destaque para agenciamento de viagens, serviços alimentícios, alojamentos, atrações noturnas, esportivas e transportes.

Construção civil
O setor que aparece com mais atividades promissoras é o da construção civil, com 128 atividades podendo se beneficiar dos negócios gerados para à Copa do Mundo, principalmente no período pré-eventos esportivos. O Rio de Janeiro também vai se beneficiar dessa fase, já que dezenas de obras serão realizadas para adequar a cidade não apenas para a Copa do Mundo mas também para aos Jogos Olímpicos.

O setor absorverá cerca de R$ 22,8 bilhões dos R$ 33 bilhões a serem investidos pelo poder público e iniciativa privada em infraestrutura, turismo e consumo, segundo dados do Ministério do Esporte.

O mapeamento também identificou os setores em que atualmente as pequenas empresas têm maior atuação, dando escala entre zero e um. Nesse sentido, destacam-se o comércio varejista de vidros (0,96), comércio atacadista de madeira e produtos derivados (0,88) e fabricação de estruturas de madeira e de artigos de carpintaria para construção (0.79).

Segundo o Sebrae, essas demandas podem surgir do poder público, em obras como estruturação de estádios e centros de mídia. Também tendem a vir da iniciativa privada, pelas necessidades das empresas e consumidores finais por soluções de tecnologia da informação, como transmissão de dados e desenvolvimento de softwares e serviços.

De acordo com o levantamento, 99% das empresas brasileiras são pequenas ou micro. Para divulgar o estudo a esse público, o Sebrae irá investir R$ 80 milhões para promover seminários, encontros empresariais e cursos de capacitação nas 12 cidades-sede da Copa de 2014 nos próximos três anos. O Rio será a primeira cidade a receber essas atividades, em maio.

Para potencializar todas as oportunidades, as pequenas empresas precisam investir em conhecimento específico e atender a requisitos eliminatórios e classificatórios apontados pelo mapeamento. Os requisitos eliminatórios são aqueles, geralmente, de caráter obrigatório, como certidões negativas de débitos tributários federais, estaduais e municipais, CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), inscrição municipal e alvará de funcionamento.

Bilhete Único Intermunicipal não terá reajuste no Rio

O Bilhete Único Intermunicipal, lançado no ano passado pelo governo do estado do Rio, continuará custando ao usuário R$ 4,40, mesmo com o reajuste das passagens dos meios de transporte.

A informação é do governador Sérgio Cabral, anunciada na manhã desta terça-feira, momentos antes de assinar o convênio com a Prefeitura de Duque de Caxias, em solenidade na Câmara de Vereadores do município da Baixada Fluminense, para ajudar no custeio do Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo.

Segundo o governador, o Estado investiu no ano passado R$ 218 milhões para subsidiar o bilhete único e este ano o gasto será de R$ 275 milhões, por causa do reajuste das tarifas de meios de transporte.
"Este ano, mesmo tendo havido reajuste das passagens, não repassaremos para o cidadão, mantendo os R$ 4,40. Investimos este valor para dar mobilidade e ajudar as pessoas a arranjarem ou manterem o emprego, ponderou Cabral.

Um ano e quase dois meses da implantação do Bilhete Único Intermunicipal, o Governo do Estado já contabiliza mais de 2 milhões de pessoas habilitadas ao serviço. Já foram realizadas 280 milhões de viagens entre os 20 municípios da Região Metropolitana do Rio. Segundo estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado em novembro de 2010, o programa representa uma economia média individual de R$ 2,62 por dia com transporte.

http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=44548

Mapa de oportunidades para micro

Rio - O Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) divulgou ontem um estudo nacional revelando 448 oportunidades de negócios que podem ser abocanhadas pelas micro e pequenas empresas do país, antes, durante e depois da Copa do Mundo de 2014. No caso do Rio Grande do Norte, os setores de turismo, construção civil, fruticultura e indústria – com a produção de bonés, por exemplo – foram apontados como potenciais alvos para o setor, mas não necessariamente os únicos.  “O estado precisa ver quais são suas vocações e as empresas precisam se capacitar para aproveitar as oportunidades que surgirem”, disse o gerente da unidade de serviços do Sebrae,  a qual o projeto está vinculado, Vinícius Lages.
O “mapa de oportunidades para os pequenos negócios” foi desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas. O estudo começou no ano passado e foi dividido em duas etapas. Na primeira, que teve os resultados divulgados ontem, foram contemplados os setores de construção civil, turismo, tecnologia da informação e produção associada ao turismo, que engloba segmentos, atividades e serviços que agregam valor aos produtos turísticos, como artesanato, manifestações culturais, gastronomia e atividades artísticas e esportivas.  Outros cinco setores – comércio varejista, serviços em geral, vestuário, madeira e móveis e agronegócios - também terão oportunidades identificadas no mapeamento. Além de mostrar onde estão as oportunidades, o trabalho identifica os requisitos que os empresários têm de preencher para disputar mercado.

“Independentemente da Copa, o mercado exige melhoria da produtividade, inovação e qualidade em produtos e serviços. É isso o que as micro e pequenas empresas têm que incorporar ao dia a dia delas”, diz Lages. Mas esses não são os únicos pré-requisitos que as empresas precisarão cumprir para morder uma fatia dos negócios. De acordo com o estudo, estar com a documentação em ordem – o que inclui ter contrato social, CNPJ e emitir nota fiscal, por exemplo – ter práticas de gestão bem definidas e apostar em ações ligadas à sustentabilidade também devem fazer a diferença.

As oportunidades de negócios surgem já na fase de pré-evento. “As oportunidades começam desde já, nas obras que estão acontecendo nas cidades-sede. Isso inclui intervenções em aeroportos, portos, rodovias, em equipamentos turísticos e esportivos (como estádios, por exemplo”, disse o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barreto.

Nos setores de infraestrutura, mobilidade urbana e serviços, englobados no estudo, as micro e pequenas empresas devem ter mais potencial de se sobressair , de acordo com ele, como fornecedoras de produtos e serviços, terceirizadas ou subcontratadas. Para capacitar esses empreendedores, o Sebrae tem quase R$ 80 milhões disponíveis. Os recursos deverão ser empregados em cursos, feiras, rodadas de negócios e seminários – o primeiro será realizado em maio no Rio de Janeiro. O segundo, no Rio Grande do Norte, mas a data ainda não foi divulgada.

O Sebrae estima que os pequenos negócios representem hoje algo em torno de 20% do Produto Interno Bruto do País e que dos R$ 150 bilhões  que espera-se que a Copa do Mundo movimente na economia brasileira, até 2014, também 20%, pelo menos, estejam vinculados aos pequenos negócios.  “O legado que esperamos é ter negócios mais fortes, com mais possibilidades de crescimento e competitividade”, acrescentou Barreto. Ele também estimou que as oportunidades para os pequenos negócios estejam relacionadas mais ao fornecimento de produtos e serviços ao mercado privado, do que ao governo.

Construção vai receber R$ 22,8 bilhões

Rio  - A Copa do Mundo de 2014 criará 128 grandes oportunidades para as pequenas empresas do setor da construção civil, principalmente no período pré-evento. A informação consta no ‘Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede’, levantamento inédito do Sebrae encomendado à Fundação Getúlio Vargas (FGV). A construção civil é um dos nove setores da economia em que o Sebrae trabalha para identificar oportunidades de negócios e capacitar pequenas empresas. O setor absorverá a maior parte (R$ 22,8 bilhões) dos R$ 33 bilhões a serem investidos pelo poder público e iniciativa privada em infraestrutura, turismo e consumo, segundo dados do Ministério do Esporte.

As 128 oportunidades mais promissoras para as pequenas empresas da construção civil nas 12 cidades-sede surgem na condição de fornecedores ou prestadores de serviços para as grandes empresas. São atividades como consultoria, prestação de serviços, fornecimento de matéria-prima, insumos e equipamentos, representantes comerciais e agentes do comércio de eletrodomésticos, móveis e artigos de uso doméstico, comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção.

“O Sebrae quer transformar o desafio desse trabalho no seu legado. A ideia é aproveitar a oportunidade da Copa para aumentar o nível de competitividade e promover o desenvolvimento das pequenas empresas. Este grande evento é um elemento motivador para a criação, melhoria e internacionalização de novos produtos e serviços”, destaca o gerente de Serviços do Sebrae, Vinícius Lages.

O mapeamento demonstra que quando se trata do fornecimento de insumos relacionado ao comércio atacadista, a oportunidade surge por meio da complementação de materiais que, pela ausência de previsibilidade do demandante ou por urgência, são comprados em empresas, normalmente locais e de menor porte. Além disso, as chances de atuação dos empreendimentos locais relacionadas ao comércio ou à indústria no fornecimento de materiais frágeis (como vidro) serão expressivas, pois o transporte por longas distâncias é muito caro e difícil.

Copa vai potencializar turismo no NE

Ao todo, nove setores estão tendo oportunidades de negócios mapeadas pelo Sebrae. Entre eles, o de construção civil é o que oferece o maior campo de atuação para as micro e pequenas empresas, com 128 oportunidades mapeadas. No caso do turismo, segundo setor com mais oportunidades, as chances de prosperar são enxergadas para todas as cidades, embora se multipliquem em sedes com potencial já desenvolvido no setor, disse Luiz Barreto, presidente do Sebrae Nacional, durante entrevista coletiva. E o Nordeste, segundo ele, é uma das regiões em que as empresas mais deverão lucrar com negócios no ramo. “Mas não estamos falando em só ganhar dinheiro no momento do evento, mas em projetar uma vida empresarial com musculatura suficiente para o negócio ser mais competitivo e continuar disputando mercado após o evento”, completou ele.

O estudo divulgado ontem também mostra que a Copa 2014 será uma excelente oportunidade para empresários e empreendedores de setores e segmentos não relacionados diretamente com a realização dos jogos, isso quer dizer, para o setor de produção associada, como o artesanato, por exemplo. O levantamento também aponta os desafios a serem enfrentados para melhorar a qualidade do turismo brasileiro e dos serviços oferecidos aos turistas e torcedores da Copa. “Esse processo será referência para o processo de aceleração da qualidade e da inovação dos produtos e serviços das pequenas empresas, antes , durante e depois da Copa”, ressaltou Vinícius Lages, gerente de Serviços do Sebrae. Ele acrescentou que os nove setores contemplados no estudo não serão necessariamente alvos de ações em todas as cidades sede. Caberá aos Sebraes locais definirem quais são os focos.

Investimentos em obras podem chegar a R$ 1 bilhão

Andrielle Mendes - Repórter

A quantia investida em obras de mobilidade urbana em Natal com vistas a Copa de 2014 pode chegar a R$1 bilhão. A prefeita de Natal, Micarla de Sousa, viaja a Brasília na próxima terça-feira para apresentar novos projetos, entre eles os de urbanização de Tirol, Petrópolis e San Vale. Juntos, eles somam R$ 250 milhões e vão atender áreas que ficaram de fora dos projetos já incluídos no PAC, do governo federal. Alguns deles já foram pré-selecionados numa fase anterior, mas acabaram reprovados. A equipe técnica da prefeita já conseguiu aprovar R$ 800 milhões em obras. O anúncio foi feito ontem durante encontro com empresários no Hotel-Escola Senac Barreira Roxa realizado pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac.

Para complementar a contrapartida municipal e garantir a realização das obras, Micarla visita o escritório nacional do BNDS na próxima semana. A Prefeitura deveria dar R$ 30 milhões como contrapartida, mas só tem R$ 15 milhões, dinheiro que, segundo a gestora, “está guardado nos cofres”. O banco tem uma linha de crédito especial e pode financiar os R$ 15 milhões restantes. Micarla acredita que as pendências no Sistema de Administração Financeira (Siafi), do Governo Federal, não inviabilizarão o financiamento das obras nem a obtenção do crédito especial. “Não seria justo que as pendências da gestão anterior inviabilizassem os projetos da atual”, afirmou, referindo-se à algumas pendências herdadas da gestão municipal passada. A prefeita de Natal aproveitou o encontro para fazer um balanço de sua gestão e afirmou que mais dinheiro investido em mobilidade significa mais obras e mais empregos diretos.

A cidade-sede não ganha só em geração de emprego e renda, mas em visibilidade, infraestrutura e capacitação de recursos humanos. Oportunidade que, segundo a prefeita, não pode ser desperdiçada nem prejudicada por prováveis atrasos no cronograma. Em Natal, as obras devem começar em junho, prazo máximo concedido pela Fifa.

Quanto ao provável atraso, Micarla preferiu dizer que “uma obra tem todo um processo legal para acontecer. Nós, como várias cidades-sede, estamos no processo legal. As obras podem começar até junho. Não vamos atropelar este prazo legal”. Embora nenhuma obra ainda tenha iniciado, ela voltou a dizer que Natal cumprirá todos os prazos e não perderá o mundial. “As obras têm que estar prontas, até porque tem data”. A intenção do encontro era detalhar as ações desenvolvidas na capital com vistas à Copa de 2014. No entanto, a prefeita falou mais sobre o que pretende fazer e menos do que já foi feito.

Fecomércio tem planos para formar 70 mil profissionais

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio, Marcelo Queiroz, Natal precisa de infraestrutura, acessibilidade e mão de obra qualificada para a Copa. Até 2014, o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac deve investir R$ 39 milhões em capacitação profissional. Sete mil natalenses já se inscreveram nos cursos gratuitos voltados ao mundial até o momento.

A expectativa, segundo Marcelo, é aumentar este número em dez vezes nos próximos três anos. Na avaliação dele, todos os segmentos precisam passar por capacitação.  Entram nesta lista, vendedores, garçons, camareiras, taxistas - profissionais que lidam diretamente com visitantes estrangeiros.

Os profissionais qualificados já estão empregados. Encontrar mão de obra qualificada e disponível está cada vez mais difícil em Natal e no restante do país. O nível de empregabilidade no Brasil nunca esteve tão alto, segundo o presidente do sistema Fecomércio. A saída é qualificar quem já está empregado e capacitar quem ainda não entrou no mercado de trabalho.

Em todo o Brasil, o mundial deverá gerar 3,6 milhões de empregos diretos até 2014 - mais de 1 milhão por ano. Além disso, durante o mundial, 200 mil pessoas devem visitar cada cidade-sede, gerando oportunidades de negócios para quase todos os setores, desde o vendedor de picolé até o dono de um hotel cinco estrelas. Para distribuir melhor a renda, o Município precisa qualificar toda a mão de obra, explica Marcelo.

http://tribunadonorte.com.br/noticia/mapa-de-oportunidades-para-micro/177026

Silval vai contra todos e confirma BRT como “compromisso com a Fifa”


Os defensores do sistema Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, como o transporte de massa para garantir a mobilidade urbana de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014, podem  parar de sonhar. O governador Silval Barbosa confirmou que a “matriz de responsabilidade do Governo de Mato Grosso com a Fifa” prevê  a implantação do BRT, o chamado ônibus articulado.  O anúncio foi feito durante assinatura de convênio para recuperação de pavimentação, operação tapa-buracos, limpeza de córregos, bocas de lobo, entre outras ações, no valor de R$ 40 milhões.

Silval foi taxativo: “O que foi assinado com a Fifa é a construção de dois eixos de BRT: o primeiro é entre o trevo do Tijucal e a Avenida do CPA e o segundo que vai do Comando da Polícia Militar, no  CPA,  até o Aeroporto Marechal Rondon. “Os convênios – ele lembrou – já estão assinados e os recursos assegurados junto a Caixa Econômica Federal e os projetos de execução da obra já foram entregues”.

O governador resumiu a prosa: “Assim que a CEF aprovar, os editais irão à praça e a obra terá início” – disse, confirmando que a possibilidade de substituir o BRT, considerado um projeto antigo, de 1995, por algo mais moderno e duradouro, que é o VLT e o “monotrilho”, seja algo improvável e que a decisão já está tomada.

Há  um mês, Silval recebeu um grupo de três empresas interessadas no desenvolvimento do projeto do VLT. Chegou a autorizar os estudos. Posteriormente, um grupo empresarial português, cujo nome não foi revelado em função do processo de fusão para a formação de um consórcio internacional realizou visita técnica nos trechos programados  e com base nos dados para implantação do BRT chegou a atestar a viabilidade do VLT.

Porém, de acordo com o deputado José Riva (PP), presidente da Assembléia Legislativa, os técnicos não conseguiram concluir os estudos e deixaram a Capital queixando-se de supostas ameaças. Riva cobrou do governador uma definição. Na segunda-feira, na solenidade que garantiu verbas para Cuiabá acabar com a “buraqueira” que tomou conta das ruas e avenidas, Silval deu a resposta.

A proposta da implantação do BRT contraria não apenas a classe política, mas também empresários e a população em geral, que vêem no VLT a possibilidade de Cuiabá avançar ao modernismo. Estudos mostraram que o BRT deixou há muito tempo de ser solução para o problema da mobilidade urbana. Em Cuiabá, o BRT ainda vai consumir do contribuinte algo em torno de meio bilhão em forma de financiamento junto a Caixa Econômica Federal. Entre o moderno e o velho, Silval optou pelo menos viável.

Na solenidade do dinheiro para Cuiabá, entre sorrisos, Silval Barbosa frisou que as obras da Copa do Mundo seguem o calendário projetado e que não há atrasos. Ele lembra que a capital saiu na frente com a construção da Arena. Aliás, entre as sedes da Copa do Mundo 2014, Cuiabá é a única que está rigorosamente dentro dos prazos estabelecidos em no caso da Arena Pantanal. O compromisso assinado com o consórcio que ganhou a construção da Arena Pantanal de entregar em dezembro de 2012.

“Nós não temos nenhum compromisso em realizar a Copa das Confederações – no entanto, todos já dão como certo que nós vamos realizar a Copa das Confederações. Se a empresa entregar a obra nós vamos nos candidatar, mas o compromisso é com a Copa do Mundo”, ressaltou o governador.

As obras do entorno da Arena, acesso, estacionamento etc., são quase uma consequência da própria Arena e deverão ficar prontas junto, em dezembro de 2012. Quanto aos Centros de Oficiais de Treinamentos (COT), o de Várzea Grande já está com o projeto pronto e os projetos dos demais deverão ficar prontos até meados de abril.

Em relação ao Fan Park, governador Silval Barbosa disse que falta um pouco de atenção para observar que está tudo andando dentro cronograma. Fan Park de Cuiabá será construído na área onde hoje está situado o Parque de Exposição 'Senador Jonas Pinheiro', um espaço privilegiado. A Acrimat, destacou Silval Barbosa, há 16 anos queria mudar de endereço mas sem sucesso.

Bilhete Único Intermunicipal não terá reajuste

Tarifa será mantida em R$ 4,40, apesar do aumento das passagens

Rio - O Bilhete Único Intermunicipal, lançado no ano passado pelo Governo do Estado, continuará custando ao usuário o valor de R$ 4,40, mesmo com o reajuste das passagens. Segundo o governador Sérgio Cabral, o Estado investiu no ano passado R$ 218 milhões para subsidiar o bilhete único e este ano o gasto será de R$ 275 milhões.

"Este ano, mesmo tendo havido reajuste das passagens, não repassaremos para o cidadão, mantendo os R$ 4,40. Investimos este valor para dar mobilidade e ajudar as pessoas a arranjarem ou manterem o emprego porque não tem mais o problema do custo alto de transporte. Por isso, o nível de desemprego na Região Metropolitana bateu recorde em novembro do ano passado, o menor do Brasil. Uma taxa menor que 5%", disse Cabral.

Um ano e quase dois meses após a implantação do Bilhete Único Intermunicipal, o Governo do Estado já contabiliza mais de 2 milhões de pessoas habilitadas ao serviço. Já foram realizadas 280 milhões de viagens entre os 20 municípios da Região Metropolitana do Rio. Segundo estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado em novembro de 2010, o programa representa uma economia média individual de R$ 2,62 por dia com transporte.

"Juntando a ajuda do Bilhete Único com o programa Renda Melhor, que iremos lançar em maio, para ajudar com um auxílio médio mensal de R$ 80,00 por família cadastrada no Bolsa Família, o Governo está dando reforço considerável na renda das famílias de mais baixa renda do estado", afirmou Cabral.

Obras de mobilidade urbana serão licitadas em maio


As principais obras de mobilidade urbana que preparam Cuiabá e Várzea Grande para a Copa 2014 serão licitadas no início de maio. O presidente da Agecopa, Yênes Magalhães, confirmou hoje que as propostas das empresas interessadas na execução das trincheiras, viadutos, duplicações de vias e outras intervenções a cargo do DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Tranportes) serão conhecidas no próximo dia 10 de maio.
 
O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30). A concorrência pública nº 104/2011 tem como objeto a contratação de empresas para execução de serviços necessários às obras de melhoramento para adequação de capacidade e segurança nas rodovias BRs 163, 364 e 070, que cortam Cuiabá e Várzea Grande através das avenidas Fernando Correa, Miguel Sutil e da FEB. A abertura das propostas acontece às 9h30 do dia 10/05, em Brasília.
 
"Este é mais um passo importante que Mato Grosso está dando no sentido de agilizar as obras de mobilidade urbana que vão melhorar a vida de toda a população", comemorou Yênes Magalhães. Ele lembrou que Cuiabá é uma das cidades-sede mais adiantadas não só na construção da Arena mas também em relação aos procedimentos necessários para as obras de mobilidade, já tendo assegurado recursos e assinado contratos com a Caixa Ecônomica Federal (para os corredores BRT) e BNDES (Arena e entorno).
 
Yênes Magalhães disse que a concretização do entendimento com o governo federal só foi possível graças ao empenho do governador Silval Barbosa e do ex-governador Blairo Maggi. Silval Barbosa esteve com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, no dia 8 de fevereiro último, ocasião em que o ministro autorizou a liberação dos recursos para as obras a serem realizadas pelo DNIT.
O ex-governador Blairo Maggi iniciou os procedimentos em 2010, antes de deixar o cargo, contando com o apoio imprescindível das entidades do agronegócio, como Ampa, Aprosoja e Acrimat, que doaram os projetos destas grandes intervenções. “"Graças ao apoio das entidades, foi possível protocolar os projetos no ministério dos Transportes em março de 2010", ressaltou Yênes.
 
Para a obras de melhoramento na Travessia Urbana serão realizadas 23 intervenções, entre viadutos, trincheiras, alargamento de pistas, adequação de capacidade e segurança e melhoria das vias, a serem realizadas nas avenidas Miguel Sutil e Fernando Corrêa, em Cuiabá, e Avenida da FEB em Várzea Grande.
 
A licitação lançada hoje pelo DNIT está dividida em cinco lotes, com valor total de R$ 357.075.205,44. O prazo para a execução das obras varia entre 480 e 720 dias.

Financiamento com BID pode ser concretizado em 2011

Novo Hamburgo - O financiamento entre a Prefeitura de Novo Hamburgo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) poderá ser concretizado ainda este ano. O assunto foi tema de uma reunião envolvendo o prefeito Tarcísio Zimmermann e a consultora do BID, Márcia Casseb, em Brasília, nesta quarta-feira (30). A negociação entre as duas organizações prevê o investimento de US$ 22 milhões em Novo Hamburgo, em um projeto que abrange a revitalização do bairro histórico de Hamburgo Velho, a conclusão da Avenida Alcântara e a estruturação de parte da Vila Iguaçu até a Avenida dos Municípios. "Foi uma boa reunião e ajustamos todos os cronogramas e firmamos o compromisso de trabalhar e garantir o financiamento ainda em 2011", informou Tarcísio. Segundo o chefe do Executivo, ainda são necessárias algumas etapas, mas o processo se encaminha para seu desfecho.

Ainda em Brasília, Tarcísio e os deputados Luis Lauermann (estadual) e Ronaldo Zülke (federal), participaram de uma audiência com o secretário executivo da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Cláudio Vignatti. Na pauta, os representantes trataram da liberação de recursos de emendas parlamentares de obras e investimentos já executados, mas que ainda não foram repassados à Administrações da região.

Mobilidade urbana e obras do metrô

Aproveitando o dia na Capital Federal, Tarcísio e os prefeitos de São Leopoldo, Ary Vanazzi, Gravataí, Rita Sanco, e Sapucaia do Sul, Vilmar Ballin, reuniram-se com o secretário executivo do PAC, Maurício Muniz, para tratar da vinculação de recursos para obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana. "Em Novo Hamburgo vamos tentar recursos para fazer o corredor de ônibus de Canudos até o Centro, uma obra estimada em R$ 30 milhões", descreveu Tarcísio.

A ideia do grupo é buscar investimentos da ordem de R$ 800 milhões para projetos de transportes urbanos de toda a região, contemplando terminais de integração entre ônibus e metrô. Para isto, o governo do Estado deverá ter um papel de protagonista na questão de estruturação de um plano para as cidades da grande Porto Alegre. Completando a agenda, Tarcísio também reiterou os pedidos de obras complementares ao projeto de ampliação do Trensurb até Novo Hamburgo.

O objetivo é acrescentar o alargamento do Arroio Luiz Rau e a estação do bairro Industrial nos trabalhos que já estão em andamento. Para dar continuidade a este assunto, será agendada uma nova reunião juntamente com o Ministério do Planejamento e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) para ver as reais possibilidades desta reivindicação.

30 março 2011

Governo estuda criar 16 linhas regionais de trens de passageiro

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Setor ferroviário receberá recursos de até R$ 60 bi; Paraíba será beneficiada

De 2011 a 2014, o setor ferroviário receberá R$ 60 bilhões de investimentos. Do total, R$ 16,5 bilhões serão recursos das concessionárias das ferrovias. Também há estimativa do investimento público direto de R$ 14 bilhões por parte da empresa Valec, controlada pelo Ministério dos Transportes. No projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), o capital aplicado em quatro anos será de R$ 29,6 bilhões, dos quais da metade (R$ 18 bilhões) será bancado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas o custo total do TAV pode chegar a R$ 34 bilhões.

O total de investimento no setor ferroviário em quatro anos faz parte do estudo "Visão do Desenvolvimento", publicado pelo BNDES em fevereiro. Do total de R$ 16,5 bilhões, a ser aplicado pelas concessionárias das ferrovias em quatro anos, a fatia de R$ 7 bilhões também é proveniente do BNDES. O restante é de recursos privados ou de outros empréstimos. As concessionárias podem fazer captação no mercado externo, emitir debêntures para os investidores nacionais ou acessar o mercado de capitais.

"O momento é de renascimento para o setor ferroviário, sobre o qual nem se ouvida falar nas décadas de 80 e 90", diz o diretor- executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, Rodrigo Vilaça.

Nos últimos três anos, os investimentos privados na recuperação e manutenção das linhas ferroviárias se manteve em cerca de R$ 3 bilhões ao ano. O mesmo patamar deverá ser mantido em 2011. "É um volume significativo, se considerado que os projetos (análise, construção e operação) levam de cinco a dez anos", afirma.

A Caixa Econômica Federal (CEF) tem investido na expansão da malha ferroviária por meio do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), criado em 2007. No ano passado, o volume de aplicados com esses recursos somou R$ 300 milhões. O fundo investe em debêntures emitidas pelas companhias do setor ferroviário. Segundo dados da CEF, a remuneração do cotista do FI-FGTS, desde o início das atividades do fundo (julho de 2008) até o fim de 2010, acumulou 19,66% de rentabilidade contra 6,84% do FGTS.

Cabe ao BNDES atuar de forma expressiva nos recursos liberados para modernização e aumento de capacidade do sistema ferroviário existente. Os projetos selecionados pelo banco público podem incluir construção de novas vias permanentes, compras de locomotivas e vagões, soluções para redução do gargalos logísticos ferroviário (acesso a portos, eliminação de viadutos, construção de passarelas em áreas urbanas, entre outros).

Com custo financeiro da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), de 6% ao ano, os empréstimos do BNDES ao setor ferroviário são acrescidos da taxa de risco calculada na operação, que pode variar de 0,46% a 3,57% ao ano, mais a taxa básica de juro de 0,9% ao ano. Quando o financiamento está atrelado a projetos para redução de gargalos logísticos ferroviários e a investimentos feitos nas regiões Norte e Nordeste, não há taxa de juro no empréstimo concedido.

"Em 2010, o impulso para a retomada da produção no setor ferroviário veio com o Programa de Sustentação do Investimento (BNDES-PSI). As condições atrativas do empréstimo permitiram que as concessionárias aumentassem o pedido de vagões e locomotivas", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate.

De julho de 2009 a junho de 2010, a taxa de juro para compra de vagões e locomotivas era de 4,5% ao ano. De julho de 2010 a março de 2011, a taxa estava em 5,5% ao ano. Com a prorrogação do PSI até dezembro de 2011, a taxa está em 8,7% ao ano. Segundo o BNDES, as contratações realizadas no âmbito do programa PSI, entre julho de 2009 e dezembro de 2010, somaram R$ 2,8 bilhões.

Em 2010, as fontes de financiamento da MRS Logística (eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Minas Gerais) vieram do BNDES e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), somando R$ 445,9 milhões, além de recursos captados por meio da emissão de debêntures no Brasil (R$ 300 milhões). A expectativa é de que essas fontes de recursos continuem sendo acessadas nos próximos anos.

"Utilizamos as linhas do BNDES para financiar locomotivas, vagões e projetos de expansão ou que reduzam gargalos na ferrovia. Trata-se de uma fonte de financiamento bastante atrativa em termos de prazo e preço", informa a MRS Logística.

Os recursos investidos pela Transnordestina Logística (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas) são de fontes nacionais nos últimos quatro anos. Do total de financiamentos, R$ 2,67 bilhões são oriundos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), outros R$ 225 milhões do BNDES e R$ 180 milhões, do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Houve ainda R$ 823 milhões do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) e de R$ 164 milhões, oriundos da empresa pública Valec. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aportou R$ 1,35 bilhão. Desse total, R$ 675 milhões foram emprestados do BNDES.

Entre 1997 e 2010, a América Latina Logística (ALL) investiu mais de R$ 6,7 bilhões no Brasil (regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e na Argentina. Os recursos vieram de fontes diversificadas: mercado de dívidas, debêntures, linhas do BNDES e acesso ao mercado de capitais. A ALL também busca formas alternativas de viabilizar seu crescimento, por meio de parcerias com outras empresas que aplicam capital próprio em alguns dos projetos

Alckmin quer PPP para estender metrô a Taboão

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), informou nesta segunda-feira que a administração estadual pretende ampliar a Linha 4 - Amarela da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) até a cidade de Taboão da Serra. De acordo com o governador, a intenção é promover uma Parceria Público Privada (PPP) que estenda o traçado até o novo destino, partindo da futura Estação Vila Sônia. Em conversa com jornalistas, após evento na capital paulista, o governador, contudo, não deu garantias de que o trajeto estará pronto até 2014, último ano de seu mandato.

"Nós pretendemos ir com o metrô até Taboão da Serra. Então, pela primeira vez, ele sairá da capital paulista e irá para a Região Metropolitana de São Paulo", disse, após cerimônia de inauguração da Estação Butantã, da Linha 4 - Amarela. "Nós vamos receber propostas em 30 e 40 dias e, a partir disso, teremos um cronograma melhor", acrescentou. O governador prometeu concluir a segunda fase da Linha 4 - Amarela, que inclui cinco estações, até o final de seu mandato. A segunda fase inclui as Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.
Se o governador cumprir o compromisso que assumiu vai ajudar a resolver um dos maiores problemas cidade: a falta de transporte público de qualidade interligado a outras regiões da capital paulista. Atualmente, quem mora em Taboão da Serra e trabalha ou precisa ir até São Paulo sofre com os constantes congestionamentos, os ônibus lotados e os horários irregulares de saída dos mesmos.

A expectativa da gestão estadual é de que a primeira fase da Linha 4 seja finalizada no segundo semestre deste ano, com a inauguração das Estações República e Luz. A promessa é de que até maio seja entregue a Estação Pinheiros, que ligará a Linha 4 - Amarela à Linha 9 - Esmeralda, da CPTM. O governador informou ainda que em maio deve ser feita a pré-qualificação do projeto de construção da Linha 6 - Laranja, cujo início das obras está previsto para 2013. O plano inicial é de que ela se estenda de Vila Clarice até Anália Franco, passando por Freguesia do Ó, Água Branca, Perdizes e Mooca.

Linha 5 do metrô

O governador disse também que amanhã tem início a abertura dos envelopes das empresas para a construção da Linha 5 - Lilás, cujos lotes de 3 a 8 foram alvo de suspeita de fraude no processo licitatório. A partir de então, de acordo com Alckmin, os consórcios vencedores terão uma semana para se manifestarem e, num prazo de 20 dias, o Metrô irá decidir se abre uma nova licitação para o projeto.

"Quanto mais você integra, mais você facilita a vida das pessoas, porque as pessoas vão poder utilizar trem, metrô, vão ficar mais perto de casa, vão deixar o automóvel. O esforço agora é ampliar mais rapidamente para poder atender a população com mais conforto, com mais horários e atenter mais regiões de São Paulo", afirmou o governador Alckmin.
Primeira PPP do País

A ViaQuatro, integrante do Grupo CCR, é a concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela, o primeiro contrato de Parceria Público-Privada (PPP) assinado no País. A empresa está investindo US$ 450 milhões no empreendimento, com a aquisição de sistemas operacionais, equipamentos e trens.

São 14 trens (84 carros) para a primeira fase do projeto e até 15 (90 carros) para a segunda fase. Ao longo dos 30 anos de operação, a ViaQuatro investirá mais de US$ 2 bilhões na linha. Na primeira fase, o custo da Linha 4-Amarela será de R$ 3,8 bilhões, incluindo a parcela do setor privado.

VLT entra definitivamente em circulação a partir do dia 10

 
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) confirmou para o dia 10 de abril o início da operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A direção da companhia estabeleceu que o VLT circulará em horários pré-determinados, até o dia 30 do próximo mês, sem nenhum custo para o usuário. A iniciativa visa criar o ambiente de confiabilidade e de conforto para a população que utiliza diariamente o meio de transporte ferroviário de passageiros.

A partir de amanhã (30), a CBTU inicia os testes e ensaios finais para que o novo meio de transporte entre definitivamente em operação. A primeira viagem está marcada para as 8h30, quando técnicos da CBTU e da empresa Bom Sinal, fabricante do primeiro VLT no Brasil, irão proceder os testes de aceleração e frenagem, além de aferir a estabilidade do equipamento.

Os testes, que acontecem durante mais uma semana (a partir desta quarta-feira), servirão para avaliar a instalação de equipamentos eletrônicos e aferir a eficácia de todos os procedimentos operacionais. Esses procedimentos serão realizados diariamente no trecho compreendido entre as estações Central de Maceió e Utinga, correspondendo a toda área em operação da CBTU e, tão logo seja liberado o trecho, a empresa realizará a viagem experimental.

No final do ano passado, o VLT já havia realizado seu primeiro teste, num percurso entre a Estação Central e a de Bebedouro. A previsão é de que, até dezembro deste ano, todas as oito composições estejam funcionando. Cada uma delas terá três carros, com capacidade para transportar 562 passageiros.

De acordo com o superintendente da CBTU, Elionaldo Magalhães, o projeto do VLT custou R$ 171 milhões, dos quais R$ 71 milhões vieram de emendas ao orçamento da União, por meio do então deputado federal e hoje senador Benedito de Lira, e R$ 100 milhões da CBTU. No começo, segundo Elionaldo, o preço da passagem será o mesmo cobrado atualmente para as viagens de trem, mas será ajustada até uma média de 80% do valor da passagem de ônibus.

Para a instalação do VLT, cerca de 160 comerciantes que estavam instalados ao longo dos trilhos da ferrovia que corta a região do Mercado, na chamada Feira do Passarinho, foram removidos pela Prefeitura de Maceió. 



Proposta mais cara levou lotes da Linha 5 do Metrô-SP

Empresas que ofereceram valores maiores acabaram vencendo lotes da licitação do prolongamento da Linha

5 - Lilás, da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Essa foi a constatação da abertura dos envelopes com propostas que não haviam sido divulgadas, ocorrida ontem por determinação da Justiça. O projeto está parado desde outubro de 2010, após a divulgação de que os vencedores do processo já eram conhecidos antes da abertura dos lances.



O edital da licitação previa que uma empresa ou consórcio de empresas poderia vencer apenas um dos oito lotes em disputa. Isso significa que o ganhador do lote 1, por exemplo, não teria as propostas para os demais trechos abertas. A obra de prolongamento do ramal estava prevista entre o Largo Treze e a Chácara Klabin, com custo estimado de cerca de R$ 4 bilhões.


Essa cláusula do edital já havia sido motivo de questionamento pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e também de ações civis públicas. O TCE chegou a embargar a licitação em 2009, antes de liberá-la um mês depois. Segundo o órgão, o modelo abria brechas para que propostas mais caras - de construtoras que ainda não haviam ganho nenhum lote - acabassem levando os últimos a serem disputados, uma vez que possíveis ofertas menores não seriam conhecidas.


A abertura dos envelopes ontem mostrou que essa situação realmente ocorreu. No lote 2, por exemplo, a menor proposta foi do Consórcio Constran/Construcap: R$ 315 milhões. Esse envelope, entretanto, nem chegou a ser aberto, pois as construtoras já haviam ganho o primeiro lote. O vencedor acabou sendo o consórcio Galvão/Serveng, com uma proposta de R$ 386 milhões - 18% maior. Os advogados do primeiro consórcio não quiseram se pronunciar e a reportagem não conseguiu contato com o segundo.


Situações semelhantes foram registradas nos lotes 6 e 8. Apenas na soma desses três lotes, a diferença entre a menor proposta e a oferta vencedora foi de R$ 151 milhões. O valor já é maior do que o estimado na ação que corre na Justiça (R$ 146 milhões).


Consequências


A reportagem apurou que o governo acredita que a divulgação das outras propostas é benéfica para esclarecimentos dos fatos e os valores menores seriam indícios de que não houve conluio entre empresas - hipótese levantada pela gestão anterior. Essa é a mesma posição de alguns advogados das construtoras que foram ouvidos pela reportagem.


A gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que herdou o problema, informou anteontem que em 20 dias também concluirá as investigações do próprio Metrô sobre o ocorrido, podendo manter a licitação ou anulá-la. A companhia informou em nota que vai analisar todas as informações obtidas na sessão, bem como todos os demais elementos recolhidos no processo em que avalia a invalidação ou não dos contratos. "O Metrô não pode, sob pena de anular o processo de invalidação, antecipar qualquer juízo de valor sobre os elementos de prova colhidos no referido processo."

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,proposta-mais-cara-levou-lotes-da-linha-5-do-metro-sp,699339,0.htm

Aumento da passagem de ônibus em São Paulo desenterra projeto de Tarifa Zero

Lembrando plano de 1990, especialistas afirmam que se o transporte fosse inteiramente subsidiado, a economia da cidade seria aquecida
O aumento da tarifa de ônibus de 2,70 para 3,00 – 11% – em São Paulo, desde o dia 5 de janeiro, gerou insatisfação entre paulistanos. Jovens da cidade reivindicam pela redução imediata da tarifa com manifestações que tiveram inicio no dia 17 de janeiro. A exigência perpassa questões como o maior subsídio às empresas de ônibus e a possibilidade de Tarifa Zero. “Se o transporte fosse inteiramente subsidiado, o sistema econômico da cidade não entraria em colapso”, diz Klara Kaiser, professora de Planejamento da FAU-USP.

Estudantes da FFLCH param ônibus para negociar passe livre até local de manifestação (foto: Mariana Queen)
Estudantes da FFLCH param ônibus para negociar passe livre até local de manifestação (foto: Mariana Queen)
Tarifa Zero
A proposta da chamada Tarifa Zero ocorreu em 1990, durante a gestão de Luiza Erundina (1989-1992) na prefeitura de São Paulo. “A ideia era fazer no transporte o mesmo que se faz com outros serviços: pagar indiretamente e não no momento em que se usa”, conta Lúcio Gregori, ex-secretário de transporte da gestão Erundina e idealizador da medida. Uma reforma tributária e um Fundo Municipal de Transporte seriam os pilares responsáveis por garantir o financiamento das viagens gratuitas. Segundo Gregori, a prefeitura não tinha verba para subsidiar totalmente o transporte na cidade. “Isso justificava a necessidade da criação do Fundo, que seria alimentado por taxas cobradas de empresas em geral”, explica. Na época, a Câmara votou contra o projeto.

Lembrando da ideia dos anos 90, Klara Kaiser afirma que o total subsídio da tarifa movimentaria outros setores da economia na cidade. “O fato da população viajar mais (para trabalho, lazer, estudo) significaria um aumento para a economia”. Seguindo o raciocínio, a antiga prefeita da cidade, Marta Suplicy, diz que a atual gestão precisa atrair mais usuários para o transporte coletivo da cidade. “Só isso garantirá uma maior arrecadação sem a necessidade de reajustes exorbitantes”, afirma.
Expectativas
Apesar das expectativas com relação à Tarifa Zero, especialistas ressalvam que o subsídio não é tudo. Para eles, de graça ou não, nenhuma oferta de ônibus evitaria o colapso do sistema de transporte público, caso não ocorra o aumento maciço de investimentos para trens e metrôs – os chamados transportes de massa. Tácito da Silveira, mestre em Planejamento pela FAU e professor de Planejamento Urbano da Unip, afirma que São Paulo tem hoje a rede de metrô que era prevista para 1986. Segundo o professor, a integração entre ônibus e metrôs pode ser vista como parte de um subsídio positivo. “Mas, mesmo assim, superlotou o sistema de transporte subterrâneo. É preciso considerar que novas propostas vistas como melhorias, por vezes, geram sufocos”, completa.
Subsídio, reajuste e renda
Atualmente, com o aumento da tarifa, a prefeitura prevê um subsídio mensal de R$ 743 milhões para as empresas de ônibus. São R$ 83 milhões a mais do que o valor de 2010 (660 milhões). As estimativas se baseiam nos dados da planilha orçamentária da prefeitura. Entretanto, vereadores do PT na Câmara Municipal alegaram contradições nesses valores.

A análise da planilha orçamentária de 2011 elaborada por eles mostra que, considerando os números da prefeitura, o valor do subsídio mensal seria, na realidade, R$ 410 milhões – R$ 333 a menos do que o orçado. Para os que reclamam, o subsídio maior do que o necessário afirma a exorbitância do valor das passagens. Outro contraste analisado na planilha é o valor do diesel em 2011: R$1,85, segundo a prefeitura, frente a R$ 1,70 pelo que informa a Petrobrás. “A estimativa é de que se na planilha da prefeitura o litro diesel custasse R$ 1,70, ao invés de R$1,85, a tarifa de ônibus estaria R$ 0,10 centavos mais barata do que o preço do reajuste”, afirma o vereador do PT, Antônio Donato.

Hoje, o gasto com transporte de um paulistano que faz duas viagens de ônibus por dia na cidade, desconsiderando os estudantes, é de R$ 180 mensais – equivalente a 21% da maior faixa do salário mínimo do estado de São Paulo (R$ 640).

http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2011/03/aumento-passagem-de-onibus-em-sao-paulo-desenterra-projeto-de-tarifa-zero/

Frota de carros no ABC paulista cresce 9 vezes mais que população

 
A nova “cidade de carros” geraria uma estagnação no trânsito semelhante a São Paulo A nova “cidade de carros” geraria uma estagnação no trânsito semelhante a São Paulo

Do Metro

A frota de veículos do ABC avançou mais que o aumento da população nos últimos dez anos. De 2000 a 2010, ganhamos 194.413 habitantes, ante 580.112 novos veículos. Os dados são do Censo 2010 e do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

O número de carros cresceu nove vezes mais. Enquanto a população aumentou 8% (2.354.722 em 2000 e 2.549.135 em 2010), a frota se elevou em 75% (772.609 e 1.352.721).

São Caetano deve passar nos próximos sete anos por uma situação inédita no país. Se continuar com o ritmo de crescimento populacional e de frota que tem hoje, o número de carros ultrapassará o de habitantes. De 2000 a 2010, a população da cidade cresceu em média 0,58% ao ano, enquanto os veículos, 4,36%. Com as taxas, teríamos, em 2018, 155.530 veículos e 154.400 pessoas.

Para o especialista em trânsito e professor de Engenharia Civil do Centro Universitário da FEI, Creso Peixoto, a nova “cidade de carros” geraria uma estagnação no trânsito. “O Poder Público terá que tomar uma ação antes que isso aconteça”, disse. As alternativas, de acordo com o professor, passariam desde investimento em transporte público rápido e de qualidade a pedágio urbano para quem quiser acessar o trânsito. O professor acredita, porém, que a frota deve se estabilizar. “As pessoas perceberão que o carro não é mais vantajoso. Ninguém vai querer ficar horas parado numa avenida”.

A alternativa ao carro para os moradores de São Caetano pode começar a ser construída em maio do próximo ano. Este é o prazo dado pelo governo do Estado para início da construção do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) que ligará São Bernardo e São Caetano à estação Tamanduateí do Metrô.

Empresa aérea vende passagens em estações do Metrô de SP

Procon lançou cartilha para orientar o consumidor.
Passageiros podem visitar os stands nas linhas Itaquera, Luz e Sé


Hoje em dia é cada vez mais comum encontrar passagens aéreas com preços baratos e vantajosos, o que tem atraído pessoas que nunca viajaram de avião por causa do alto custo. Pensando nisso, uma empresa aérea resolveu montar postos de atendimento em três estações de Metrô da capital: Itaquera, Luz e Sé, das 9h às 19h.

De cada dez pessoas que compram a passagem no quiosque na estação Sé do metrô, três nunca voaram de avião. Os atendentes estão treinados para tirar as dúvidas dos passageiros de primeira viagem e evitam palavras como “check-in” ou “overbooking”.

Pela estação passam 700 mil pessoas por dia. Para os passageiros, as lojas do Metrô têm outro atrativo: promoções especiais. Quem compra passagem de ida, por exemplo, paga apenas R$ 10 no bilhete de volta.
Os bilhetes com tarifas promocionais possuem regras diferentes dos convencionais. Por isso, o Procon lançou uma cartilha com orientações para aproveitar promoções sem dor de cabeça:

- Confira se é possível mudar de data e destino
- Quais as condições para cancelamento e reembolso
- Fique atento ao número de dias que você pode ficar no local, ou seja, o prazo mínimo e máximo de permanência
- Sempre cheque a data de validade do bilhete

Todas as informações devem estar escritas no bilhete. Se a passagem for adquirida por telefone ou internet, o consumidor tem prazo de sete dias para se arrepender da compra e cancelar.

Outras dicas

O Procon orienta que o consumidor deve anotar o nome do atendente e o código de reserva. Ao retirar o bilhete, observe se a data, a hora, a validade, o local de embarque e o número de voo, estão corretos. Também é necessário verificar a reserva do lugar e confirmar o embarque e os horários de apresentação para o check-in.

Caso haja atraso de voo, o consumidor tem prioridade no próximo embarque da companhia aérea com o mesmo destino ou ser direcionado para outra companhia, sem custo. Também tem direito de receber de volta a quantia paga, ou ainda hospedar-se em hotel por conta da empresa.

Malas, sacolas, pacotes ou bolsas de mão devem ser identificadas, dentro e fora, com etiquetas que contenham nome, endereço completo e telefone. Equipamentos eletrônicos devem ser declarados no posto da Receita Federal localizado dentro do aeroporto. Caso a bagagem seja extraviada, registre imediatamente a ocorrência no balcão da companhia ou nas seções de Aviação Civil da Anac.

Empresa garante que tarifa do BRT não passará de R$ 1 em Cuiabá

 
A empresa Auto Sueco do Brasil, concessionária da Volvo em Mato Grosso, apresentou as vantagens do sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit) em café da manhã nesta quarta-feira (30), no Hotel Holiday. Os maiores benefícios do BRT são o custo da passagem, que deve variar entre R$ 0,70 e R$ 1, e a rapidez do transporte.

“Os trabalhadores vão ganhar até uma hora por dia com o BRT”, destacou Ayrton Amaral, responsável pelos projetos BRT da Volvo.

A empresa garante que o custo da tarifa será muito mais em conta do que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), meio de transporte tido como mais viável pelo presidente da AL, José Riva (PP).

Apesar do BRT ser defendido pelos diretores da Agência Executora dos Projetos da Copa (Agecopa), nenhum membro da entidade compareceu ao evento. O único a prestigiar o lançamento foi o deputado estadual Luiz Marinho (DEM), um dos integrantes da Comissão de Acompanhamento das Obras da Copa, da Assembleia Legislativa.

Em discurso, o parlamentar diz considerar o BRT mais próximo da realidade do Estado do que outros modelos de transporte coletivo, como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Por enquanto, a empresa não apresentou proposta de preço aos empresários do setor, que deverão aderir ao novo modelo e adquirir os veículos. “Hoje, queremos mostrar o conceito de um modelo desenvolvido por brasileiros e expandido para outros países”, afirmou o diretor executivo da Auto Sueco em Mato Grosso, Paulo Cunha.

Sobre o VLT, o diretor executivo avalia ser mais cômodo mudar de um sistema convencional para um personalizado do que para um conceito completamente diferente, no caso o sistema de trilhos. Argumenta ainda que o investimento em um BRT é 10 vezes menor que o de um metrô e de três a cinco vezes menor que o de um VLT.

O veículo tem capacidade para 180 passageiros e são movidos 100% a biodiesel e, por isso, o custo é mais barato, como explicou os representantes da empresa. Possui 2,6 metros de largura e 2,10 metros de altura interna.

A indefinição do governo hoje é em relação às vantagens dos dois modelos de transporte coletivo (BRT e VLT), visando desafogar o trânsito de Cuiabá e Várzea Grande para sediar os jogos da Copa. É de responsabilidade do Estado a construção de corredores exclusivos para ônibus, no caso do BRT, e de trilhos para o VLT.


Os estados com o trânsito mais violento do Brasil

http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/os-estados-com-o-transito-mais-violento-do-brasil

28 março 2011

Pânico da "tarifa cara" com VLT não resiste breve pesquisa de preço

Com piso baixo e movido a energia elétrica, o VLT tem capacidade de transporte de mais de 400 passageiros por veículo

O argumento mais ruidoso apresentado até o momento pelos diretores da Agência Executora da Copa do Mundo no Pantanal, a Agecopa, contra o Veículo Leve de Transporte, o VLT como transporte de massa em mobilidade urbana de Cuiabá, não sustenta a uma breve pesquisa. A questão da inviabilidade do sistema por conta do preço da passagem aos usuários padece ao se observar que em qualquer das cidades  onde há projetos e instalações de Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, nacional ou estrangeiro, o custo estimado da tarifa  não superou o do ônibus convencional. Com um detalhe: a cidade e população passaram a contar com o círculo virtuoso da sustentabilidade.

A presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo de Mato Grosso  (ASSUT-MT), Marleide Oliveira Carvalho, explica que o preço da passagem deve ser acessível para todos. “Não tem nada a ver com o preço de custo do transporte, e sim depende da aplicação das políticas sociais nos três níveis de Governo, atendendo a definições da Constituição e Lei Orgânica de Cuiabá" – observa. 

Marleide aponta que a previsão da Agecopa de R$ 18,00, ou outra tarifa neste patamar, atribuída à implantação do VLT “é, portanto, incorreta”.

Um dos elementos usados pela Agecopa para "vender" a idéia de que o VLT seja inviável para a população se baseia na quantidade de passageiros transportados nos corredores entre Cuiabá e Várzea Grande e do Coxipó até a região central da cidade. Não se levou em conta dois aspectos: primeiro, a capacidade maior de transporte do VLT, de 400 passageiros por veículos; segundo, a incorporação de novos usuários ao sistema, que abominam a idéia de subir em um ônibus, atualmente.

Em Brasília, no Distrito Federal, segundo a Companhia do Metropolitano do DF, a planilha projeta para o sistema VLT uma tarifa compatível com o atual custo de passagem de metrô e ônibus convencional naquela localidade, na faixa de  R$ 3,00. Os passageiros poderão ainda integrar passagens de ônibus e metrô.

Em Maceió, nas Alagoas, a planilha registra valor de R$ 1,00 para passageiros do VLT.  E para o próximo aumento de preço a projeção estimada define que a tarifa ficará 75% mais barata que o valor de passagem do ônibus convencional. Para complementar no Cariri, VLT nacional, a passagem inteira é R$ 1,00 e meia R$ 0,50.

Mas, o pânico instalado pelas informações distorcidas sobre o preço da tarifa para o VLT surtiram efeitos. Ao conhecer os dois modelos, avaliar os pros e contras,aA estudante e usuária de ônibus coletivo Andressa Martins, 23 anos não tem dúvidas em apontar o VLT como a melhor opção, mas, em seguida, questiona as notícias de aumento da passagem, “queria seria péssimo para todos nós”.

A estudante atribui ao transporte coletivo da capital “baixa qualidade e ineficiência”. Ela relata que as pessoas “vão para o trabalho e escola, e voltam para casa em desconforto total e até constrangimentos por causa da superlotação”. E completa que a melhor opção é mesmo comprar carro e moto.  “Não há, de jeito nenhum, qualquer possibilidade de um morador de Cuiabá preferir sair de ônibus a se locomover de carro ou moto. E isso, com certeza, piora mais ainda o trânsito, que já não é fácil”.


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http://www.24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=363425

Linha 2 do Metrô paulistano chega à superlotação

Abertura das Estações Vila Prudente, Sacomã e Tamanduateí ampliou fluxo; os 3 ramais principais têm mais de 6 pessoas por m²


Enquanto a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) inaugura hoje a Estação Butantã da Linha 4-Amarela em um prédio moderno, amplo, que lembra um shopping, passageiros da Linha 2-Verde têm cada vez menos conforto e se espremem nos trens. A linha que serve a Avenida Paulista já tem 6,5 passageiros de pé por metro quadrado em horário de pico, superando o nível máximo de desconforto adotado internacionalmente, de 6.

Paulo Pinto/AE
Paulo Pinto/AE
 
Pico da tarde. Insatisfação do usuário aumenta
 
Trata-se da última entre as três mais movimentadas linhas metroviárias da cidade a superar esse limite, considerando ainda a 1-Azul e a 3-Vermelha. Esta, a pior, já apresenta em alguns momentos uma demanda superior a 10 passageiros por metro quadrado.

O novo nível de desconforto da Linha 2-Verde foi confirmado pelo Metrô ao Estado na última semana e retrata uma piora influenciada pela inauguração no ano passado das Estações Vila Prudente, Sacomã e Tamanduateí. Além de atender esses bairros, elas facilitaram o acesso ao sistema de pessoas vindas do ABC de trem ou ônibus.

Em 2009, antes das novas estações, eram 4,9 passageiros por metro, o que significava um certo conforto para os usuários e fazia da linha uma exceção. Em 2010, após a inauguração das estações, esse índice subiu 25%, para 5,9. No dia 19 de março, o horário de funcionamento da Vila Prudente foi estendido. Era das 8h às 17h e agora vai das 4h40 às 21h, pegando integralmente os horários de pico da manhã e da tarde.

A expectativa agora fica por conta da influência que as novas estações da Linha 4-Amarela poderão trazer para a linha 2-Verde, uma vez que elas se encontram na Avenida Paulista e permitem baldeação. Milhares de usuários novos podem ser jogados na linha.

Segundo a companhia, não é possível falar que a 2-Verde ficará sobrecarregada porque a nova demanda terá sentido oposto à atual. De manhã, por exemplo, quando o pico se concentra no sentido Vila Madalena, os usuários vindos da Linha 4-Amarela trafegarão sobretudo no sentido Vila Prudente.

Explosão. O número total de usuários desde a ampliação do horário de funcionamento das Estações Tamanduateí e Vila Prudente mostra como esses ramais têm influenciado a Linha 2-Verde. No início de março eram 519 mil por dia. Já na última semana foram 543 mil. O número contrasta com os 416,4 mil de um dia típico de março de 2009.

O reflexo disso aparece nas estações, com usuários aglomerando-se em diversas estações da linha. Na Brigadeiro, por exemplo, é perceptível o aumento no número de pessoas esperando passar até três composições para conseguir entrar no rush.

"Parece que estamos brincando de estátua. Como paramos, ficamos, sem ter nenhum apoio além do vizinho", afirma a comerciante Jane Marques, de 33 anos. Ela faz o trajeto diariamente entre as Estações Itaquera e Trianon Masp, e opina que a Linha 2-Verde "está ficando como as outras".

Insatisfação. A opinião é retratada também em pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos, que mostra queda na satisfação dos usuários da linha entre 2009 e 2010. Caiu de 88% para 84%. Entre os usuários da linha 1-Azul, ficou estável, em 85%.

Para Carlos Alberto Bandeira Guimarães, professor da Unicamp na área de transportes, 6 passageiros por metro quadrado é uma medida padrão que já significa pessoas se esbarrando, mas de uma forma suportável. Acima disso, e especialmente quando a taxa passa de 7, existe uma necessidade premente de melhora do serviço, seja por meio de investimentos em novas linhas de metrô, seja por meio da diminuição no intervalo entre as composições.


http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110328/not_imp698141,0.php

Arquivo INFOTRANSP