As estações de metrô nas duas maiores cidades do país estão passando por uma
transformação.
Os passageiros do metrô vão poder comprar quase tudo: remédio,
livro, revistas, roupas, calçados, telefones, vai ser um mini shopping com
várias lojas.
Até as grandes redes vão ter vez nas estações. Tudo para atender a
necessidade de consumo de quem vai e vem do trabalho. Hoje as compras já podem
ser feitas no metrô de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Fazer compras sem sair do metrô. As 650 mil pessoas que passam todos os dias,
nas estações do Rio de Janeiro, encontram um comércio bem variado. “Sempre que
possível eu compro aqui, têm umas lojinhas muito boas, muito agradáveis e preços
bons, facilita”, diz uma mulher.
O metrô do Rio chegou a contratar profissionais especializados para preparar
os espaços. E atender as necessidades dos ‘clientes passageiros’. “Às vezes uma
coisa que ele iria sair do transporte dele, passar em algum lugar para depois ir
para casa, ele consiga de repente estar fazendo nas estações. Como consertar uma
roupa, comprar uma torta ou comprar um presente rápido”, afirma Eliza Santos,
gerente de marketing comercial do Metrô Rio.
Em São
Paulo, Gislaine vai à farmácia enquanto o metrô não chega. E não é só com
remédio que ela gasta na estação. “Café, roupa, bolacha, doce.
Você passa, vê,
gosta e compra”, afirma à analista.
“Na correria do paulistano, ou de quem mora em qualquer outra metrópole,
enfrenta hoje, acho muito válido ter acesso aqui a farmácias, sandálias, livros.
Acho realmente muito bom, facilita bastante a vida de todo mundo”, diz Marcio
Souza, estudante.
“Sempre que possível eu compro aqui, têm umas lojinhas muito boas, muito
agradáveis e preços bons, facilita”, diz uma mulher.
Por dia passam pelas catracas 4,2 milhões de pessoas. E foi pensando nesses
potenciais consumidores que o metrô pretende fazer de cada estação uma espécie
de minishopping.
Quer trazer para cá algumas grandes redes de lojas.
Já estão em
processo de licitação empresas de perfumes e cosméticos, roupas, calçados e até
uma especializada em vestidos de noiva.
“São produtos que já foram testados no metrô, que nós sabemos que tem
aceitação grande do nosso público, dos nossos usuários, e que são interessantes
para o mercado de uma forma geral”, explica Aluizio Gibson, gerente de negócios
da Companhia Metropolitana/SP.
É um bom negócio para o metrô, que fatura com o aluguel das lojas. Mais
espaço para o comércio, e agora, no subsolo.