11 outubro 2012

Especialista inglês fiscaliza transportes do Rio para as Olimpíadas

A área de transportes é um dos principais desafios para as Olimpíadas do Rio, em 2016. 

E um especialista que trabalhou nos Jogos de Londres veio ver de perto o que está sendo feito no setor.

Planejamento e informação são os itens mais importantes da preparação de uma cidade olímpica para a vitória na prova dos transportes.

O conselho é de quem acaba de subir ao pódio. 

Um engenheiro representa a autoridade pública de transportes de Londres no maior evento do setor no Brasil, que começou, nesta quarta-feira (3), no Riocentro.

Ele contou ao RJTV que os deslocamentos em carros foram evitados. 

O maior investimento foi nos trens rápidos sobre trilhos, que suportaram o aumento de passageiros de até 70%. 

Só no metrô, 4 milhões de pessoas viajaram em apenas um dia.

O inglês elogiou o ar refrigerado quando fez uma viagem nesta quarta-feira (3) de BRT. 

Achou as estações modernas, organizadas. E afirmou que o desafio do nosso principal meio de transporte para os locais de competições será percorrer grandes distâncias.

O BRT será o único transporte público para o Parque Olímpico. 

As instalações são construídas no terreno do Autódromo, a 38 quilômetros do Centro do cidade.

Em Londres, o acesso foi mais fácil. Além do trem leve sobre trilhos, havia linhas de ônibus e metrô até o principal local de competição, que ficava a 13 quilômetros do centro.

No Rio, o BRT, o metrô e a rede ferroviária devem receber investimentos de quatro bilhões de reais.

 E o sistema pode funcionar melhor com informação. 

O especialista inglês contou que todas as empresas de transporte público enviaram dados para uma central, que orientou quem estava no trânsito. Voluntários também ajudaram.

Arquivo INFOTRANSP