A empresa responsável pela realização da Olimpíada verde em Londres concluiu o primeiro estudo sobre a quantidade de gases de efeito estufa gerada durante a Copa do Mundo de 2014.
A primeira sede contemplada com a pesquisa foi Minas Gerais, justamente uma das cidades que possui as obras mais adiantadas em relação ao estádio; no caso, o Mineirão.
De acordo com a pesquisa, a Copa das Confederações e do Mundo, em 2013 e 2014, respectivamente, serão responsáveis por lançar 804.396 mil toneladas de gases na atmosfera.
O número é correspondente a 25% do total emitido anualmente na capital mineira.
Segundo a empresa, 76% deste total serão provenientes de transporte aéreo, hospedagem e alimentação dos turistas que assistirem aos jogos no Mineirão.
"Esse estudo foi realizado em Minas porque o Estado apresentava já tinha pesquisas consolidadas sobre pegada de carbono, que serviram de apoio para esse relatório com ambições nacionais", afirmou Judith Sykes, da consultoria Useful Simple Projects,responsável pelos Jogos Olímpicos de Londres.
O estudo servirá para antecipar soluções com o objetivo de reduzir este número após o período das competições. "Nosso objetivo é agir ainda na fase de preparação dos eventos e também proporcionar aprendizagens e legados, aumentando a capacidade dos organizadores e atores locais para promoção de uma Copa do Mundo de baixo carbono", garantiu o gerente do projeto Copa Sustentável da Secopa-MG, Vinícius Lott.
O documento divulgado nesta sexta-feira acabou elaborado pelo governo mineiro, via Secopa, Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), e a prefeitura de Belo Horizonte.
O financiamento pela pesquisa veio da embaixada da Grã-Bretanha no País.