Denunciam sabotagens contra o sistema do Metro de Caracas

Caracas, 1 jun (Prensa Latina) O presidente do Metro de Caracas, Haiman Troudi, denunciou hoje a realização de sabotagens a este sistema de transporte, com o objetivo de provocar atrasos e contratempos aos usuários. Em declarações ao canal Venezuelana de Televisão, o servidor público afirmou que durante os últimos dois ou três meses se registrou um crescimento exponencial de falhas induzidas por agentes externos ao Metro capitalino, o mais importante sistema de transporte público do país. Assinalou, entre essas ações, a quebra de 152 vidros das janelas dos vagões registradas durante os primeiros cinco meses do ano, um aumento considerável dos 13 de janeiro a 39 de maio. Quando isso ocorre, é imprescindível manter o trem parado até evacuar-se todos os passageiros do vagão afetado para fechá-lo e continuar a viagem, mas ao final do percurso é necessário extrair o trem do serviço para seu reparo. Também aumentaram nesse período as obstruções ao fechamento normal das portas como consequência de objetos colocados intencionalmente. Quando uma porta não fecha por qualquer razão, as restantes também não fecham e não se pode esquecer que ao todo, o trem dispõe de 27 portas de cada lado, que precisam ser revisadas, uma por uma, quando ocorrem estas situações, precisou Troudi. Ainda mais grave que as situações anteriores, segundo o presidente do Sistema do Metro, é a abertura intencional de portas com o trem em movimento, ação da qual se registraram cinco ocorrências neste ano. Quem estão por trás desses fatos sabem onde atacar e quais são os pontos vulneráveis do sistema, afirmou Troudi. Mencionou como supostos responsáveis pessoas que trabalharam no Metro e que foram despedidas depois de fracassarem as tentativas de paralisar o Metro de Caracas como complemento ao paro petroleiro de 2002-2003 contra o governo do presidente Hugo Chávez. Essas ações, por outra parte, de nenhuma maneira justificam as falhas que ocasionalmente ocorrem neste sistema de transporte, que foi concebido para transportar 700 mil pessoas por dia e atualmente é utilizado por mais de dois milhões, sustentou. Nesse sentido recordou que há cerca de dois anos enfrentaram muitas dificuldades pela chegada do fim da vida útil de numerosos componentes do sistema, unido a descuidos na manutenção, mas assegurou que hoje essa situação está superada e os problemas são mínimos. http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=512546&Itemid=1