Economista do Labtrans, José Georges Chraim, explica aos presentes como será realizada esta etapa do estudo
Até o final
desta semana aproximadamente 200 pesquisadores deverão estar nas
estradas e ônibus da região para ouvir a opinião dos moradores de Rio
Grande, Capão do Leão e Pelotas, sobre a implantação de um trem regional
de passageiros entre estes municípios.
O foco da pesquisa não é apenas
definir o perfil do usuário do transporte coletivo nessas regiões, mas
também extrair a demanda projetada que o trem regional irá atender,
informa o economista José Georges Chraim, do Labtrans.
A metodologia elaborada
prevê a aplicação do questionário de 18 perguntas tanto para os
passageiros dos ônibus que utilizam as linhas intermunicipais e a linha
Rio Grande-Cassino, como aos motoristas que trafegam diariamente pelas
rodovias entre as três cidades a serem atendidas pelo trem.
Ao todo
serão 15 pontos de coleta de informações espalhados desde o centro de
Capão do Leão até a praia do Cassino.
A pesquisa que ainda inclui a
contagem de veículos nos trechos deverá ser concluída em quatro dias.
“O resultado
obtido irá servir para embasar o estudo de viabilidade econômica do trem
regional de passageiros, que irá definir se é economicamente
interessante implantar o trem nessa região e como o governo poderá fazer
isso”, explicou Chraim.
Ainda segundo ele, a tabulação dos
dados da pesquisa deve ser concluída até dezembro e o relatório final do
estudo de viabilidade será encaminhado ao Ministério dos Transportes
até março.
“Passo a passo,
estamos avançando para concretizar esta importante alternativa de
transporte para a região e já nos primeiros meses de 2013 tenho certeza
de que poderemos começar a trabalhar para efetivar a implantação do trem
regional de passageiros”, projeta o deputado federal Fernando Marroni (PT-RS), coordenador do Comitê Executivo de Mobilização do Trem Regional.
Participaram da reunião,
realizada em Pelotas, representantes das prefeituras dos três
municípios, do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (Daer),
Metroplan e do Laboratório de Transportes e Logística da Universidade
Federal de Santa Catarina (Labtrans/UFSC).