07 novembro 2012

Apenas 1% dos paulistanos quer pedágio urbano, aponta Datafolha


Nada de pedágio urbano ou mais rodízio. A verdadeira solução para o trânsito de São Paulo é aumentar a rede e melhorar a qualidade do metrô e do ônibus.

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Quem diz não são especialistas em trânsito, transporte urbano e urbanismo. A análise é dos próprios paulistanos, consultados na semana passada pelo Datafolha.

A pesquisa apresentou sete possíveis soluções para o trânsito e pediu para o morador apresentar suas alternativas preferidas em primeiro, segundo e terceiro lugares.

Construir mais linhas de metrô é a solução preferida por 33% dos entrevistados, 22% apontaram a construção de novos corredores exclusivos para ônibus, 17% falaram que a saída é melhorar a qualidade dos ônibus, enquanto 14% apostam na ampliação das frotas.

Ampliar o rodízio para dois dias por semana foi a alternativa colocada em primeiro lugar por 7% dos entrevistados.

O pedágio urbano nas principais vias e a cobrança de pedágio no centro tiveram, cada um, apenas 1% de citações em primeiro lugar.

SOLUÇÕES

Quando pode apontar três soluções para o trânsito, 72% preferem o metrô e 65% falam em mais corredores.

Na gestão Gilberto Kassab (PSD) a prefeitura voltou a investir no metrô --repassou R$ 1 bilhão para novas linhas, o suficiente para menos de 5 km--, mas paralisou a política de construção de corredores --concluiu apenas a primeira etapa do Expresso Tiradentes, o antigo Fura-Fila, do parque Dom Pedro ao Sacomã e Vila Prudente.

No fim de seu mandato, Kassab abriu uma licitação para 68 km de corredores, que só ficarão prontos na gestão do prefeito eleito Fernando Haddad (PT) --ele prometeu 150 km no total.

EXPECTATIVA

O eleitor tem uma expectativa positiva sobre a gestão Haddad: 62% acreditam que ele fará um governo ótimo ou bom e apenas 8% apostam que será ruim ou péssimo.

O fator que mais influenciou o eleitor na hora de escolher o candidato foi a situação da cidade (50% disseram que teve muita influência), mais até do que as propostas dos candidatos (47%).

O julgamento do Mensalão teve muita influência para 32% dos eleitores, mas 51% disseram que isso teve nenhuma influência.

 O apoio de outros políticos não influenciou em nada para 75%.

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