Metroviários do Cairo fizeram uma greve de cinco horas nesta quarta-feira,
que paralisou o sempre congestionado trânsito na capital do Egito e levou à
queda do presidente da Companhia do Metrô, Ali Hussein.
Com apenas duas linhas
e 69 quilômetros, o Metrô do Cairo é apenas um dos dois em operação na África e
no Mundo Árabe.
Os trabalhadores também entraram em greve contra as condições
insalubres de trabalho, manutenção inadequada e pediram que a empresa pague o
seguro saúde.
O Metrô do Cairo transporta quatro milhões de pessoas por dia e a cidade tem
18 milhões de habitantes.
Com o metrô paralisado, os cairotas tiveram que
recorrer ao precário sistema de ônibus e vans para ir ao trabalho.
Passageiros
furiosos tentaram invadir algumas estações e tiveram que ser reprimidos pela
polícia.
O Ministério dos Transportes atendeu aos grevistas e demitiu Hussein,
acusado de corrupção.